segunda-feira, setembro 27, 2010

ALGUEM APOSTOU QUE IA ESTAR COMO EU....BARRIGAS IGUAIS (HIhihihi).


Mas alguem de bom senso acredita que vou perder esta aposta? Acreditem que vai ser um jantar de arromba...até vai meter vinho do Valverde( Hihihihihih)

A PARTIDA QUE ME FIZERAM....HOMENAGEM.




Parte II


  Depois de organizarmos tudo como deve ser, partimos do aeroporto rumo as Lajes.  Fomos em três carrinhas e em dois carros particulares e ficamos acomodados na Escola Secundaria, onde estava à nossa espera o incansável Pedro. Arrumadas as malas nas salas, fomos almoçar ao restaurante Lagoa, onde estava o meu amigo Tomas, agora dono daquele espaço. Após um bom repasto e recebermos o programa do torneio, saímos para dar um passeio pela Vila.
  Quero-vos dizer que ficaram bem instalados e com uma localização magnifica, com o mar a 200 metros. Alguns neste espaço de tempo, foram dar um mergulho nas águas da Maré. Como fizeram sempre ate voltarem para S.Miguel.
  Chegou a hora mais aguardada por mim, onde a emoção tomou conta dos meus pensamentos. Fiz uma retrospectiva de toda a minha vida desportiva, naquele curto espaço de tempo. Estava no lugar certo e com as pessoas que mais desejava estar. Mas faltava algo para que tudo se complementa-se...meu Pai. Era a pessoa que mais queria estar naquele momento, porque foi sempre o meu apoio ao longo da vida, como iria ser...não sei, mas concerteza que ia ser um momento memorável para nos dois.
  Estou a falar do primeiro jogo do torneio, entre o Lajense e o Santa Clara. Jogo com um significado enorme para mim, porque foi do lajense que parti para o Santa Clara, no ano de 1983.
   Na altura tinha ficado combinado que iria dar só o pontapé de saída, porque tinha feito uma cirurgia à pouco tempo e estava ainda com os pontos no corpo e como era lógico não ia fazer algo que depois me prejudicasse. Mas como o vicio é tanto e o momento era tão especial , nem me lembrei de nada e joguei para ai uns 10 a 15 minutos ( Não joguei nada de jeito) mas pronto fiz o meu dever...
  Quero salientar que não estava para jogar, nem para me equipar por nenhuma equipa, por respeito a ambas, mas como pediram para o fazê-lo pelo Santa Clara, não poderia recusar, depois do esforço que fizeram para estarem comigo.
  Estando nas devidas condições, iria jogar uma parte por cada equipa, mas o destino  não me ajudou a fazer aquilo que mais desejava. Lembro que o meu amigo Osvaldo veio me convidar para jogar pelo Lajense no segundo jogo do torneio, mas como já expliquei, não estava em condicões.
  Em relação ao jogo em si, julgo que foi muito bem jogado, com jogadas de bom recorte técnico, feitas por excelentes jogadores de ambas as equipas e o resultado não podia ser melhor do que foi...um empate.
  No segundo jogo da noite o Piedade venceu o Desportivo Velense por 4-2, onde estavam jogadores do meu tempo, entre os quais o Duarte, o Rui e o meu grande amigo Domenique do Velense.
  Naturalmente que durante a noite estivemos a conviver e a colocar as conversas em dia, como era logico e, ao mesmo tempo aproveitar a festa e os concertos musicais, dados pelas bandas locais que foram espectaculares, mesmo com  o tempo um pouco agreste.


Medina

sábado, setembro 18, 2010

A PARTIDA QUE ME FIZERAM....HOMENAGEM.

  PARTE 1

 Regressado a Ponta Delgada, depois de umas ferias bem passadas na minha terra natal, chegou ao momento de escrever algo sobre a homenagem que me fizeram. Ela foi  realizada pela Câmara Municipal das Lajes do Pico, durante a semana dos baleeiros, para ficarmos bem esclarecidos sobre quem a realizou!
   Antes de começar a debitar palavras, quero agradecer do fundo do meu coração ao presidente e ao vereador da Câmara Municipal, Roberto Silva e Mário Tome, como também ao Prof.Pedro, da empresa municipal e a  todas as outras pessoas envolvidas e presentes nesta singela festa, mas muito marcante para mim.Sei que foi o reconhecimento de alguma coisa que fiz em prol do desporto, como também sei que foi mais pela pessoa humilde que sou.
   Nas ferias do ano passado, e nos tais treinos dos veteranos do Lajense, o meu amigo Pedro, numa conversa amena sugeriu a possibilidade de o Santa Clara vir ao Pico na semana dos baleeiros, mas que ficaria sempre dependente das eleições  que se iriam realizar. Trocamos numero de telemóveis e fiquei aguardar por novidades.
   Num belo dia e após alguns contactos entre nós,  recebo uma chamada do Pedro a confirmar que a nossa ida estava garantida e que gostaria de saber da nossa disponibilidade. Na altura já tinha dado conhecimento aos meus colegas do Santa Clara que anuíram a esta ideia, mas como tudo, tinha que os informar destes dados novos. Logo de imediato, contactei-os, para saber a possibilidade da nossa ida ao Pico, na data proposta pelo Pedro. Quero-vos dizer que foi logo aceite, mas, como era natural teríamos que fazer uma reunião para acertar os pormenores da viagem. Naturalmente que fui a ponte nestas conversações, mas longe de mim pensava no que me estavam a preparar.
  Infelizmente por motivos de saúde, estive ausente da região e mesmo longe estive sempre em contacto com ambas as partes para que a nossa ida fosse uma realidade. Chegou a uma altura que pensei que a minha presença não ia ser possível, porque, como atrás mencionei estava em Lisboa, num outro jogo da vida e, estava a ver que não conseguia estar nas Lajes na semana dos baleeiros.
  Entretanto, na segunda feira, dia 23 de Agosto, estando eu ainda em Ponta Delgada, porque regressei de Lisboa no dia 20 de Agosto, fui a um treino dos iniciados do Santa Clara ( Onde também faço parte da equipa técnica), e onde estava presente o jornalista Acácio Mateus, que me chamou para fazer-me uma entrevista para a RDP Açores, e onde me falou da Homenagem que se ia realizar. Fui apanhado de surpresa, mas falei como já soubesse de tudo, mas não sabia. Foi um momento complicado para mim, mas penso que me sai bem?
  Cheguei ao Pico na quarta feira de Lurdes, mas devia ter vindo um dia antes...perdi o avião. Após a minha
chegada ás Lajes, entrei em contacto com o Pedro, conforme o combinado. No meio da nossa conversa, sugeri que iria ao aeroporto esperar pelo Santa Clara, porque ficava muito bem da minha parte que o fizesse. Acreditem que ao ver os meus amigos saírem do avião as lágrimas vieram-me aos olhos, por motivos que não vale a pena mencionar aqui.

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Medina

quinta-feira, setembro 16, 2010

AS INSTITUIÇÕES LAJENSES.

  Foi com bastante agrado que constatei que a Filarmónica Liberdade Lajense, é dirigida por uma direcção,  composta na sua maioria por gente jovem, com ideias e projectos novos, o que poderá trazer outra mais valia a esta instituição com quase 150 anos da sua existência.
  Como pouca gente sabe, fui em tempos tocador desta banda, mas porque o meu  vicio era o futebol tive que optar por este, como muita pena minha.
   Independentemente de quem esteja à frente e qual seja a sua cor politica, julgo que deveriam ser muito acarinhados e apoiados neste mandato.
   O futuro das nossas instituições, quer desportivas quer culturais, estão nos jovens e, se esta tiver sucesso, como espero, concerteza que muitos mais irão aparecer e o futuro esta garantido.
  Porque não querendo fugir para outra temática que não a desportiva, peguei neste exemplo para falar novamente do lajense. Por aquilo que presenciei e falei com as pessoas, existe uma grande vontade de colocar o Lajense novamente na serie Açores.
  Penso que nunca houve uma conjectura politica como agora para que isso aconteça, mas como tudo, é necessário mais pessoas para que este projecto tenha sucesso.
  Um clube de futebol precisa de estar bem estruturado e organizado de forma a conseguir os seus objectivos, numa forma gradual e sustentada, mas para que isso aconteça, precisa como é logico das pessoas.
  Por aquilo que sei, o clube vive muito da boa vontade de 3 ou 4 , o que à partida o vai condicionar, porque, o cansaço e a saturação vai ser um grande handicap. 
  Julgo que este processo deveria ser liderado pela Câmara Municipal, reunindo com as pessoas e fazendo ver que sem elas nada poderá ser feito. Tem a palavra as pessoas das Lajes....




Medina

quarta-feira, setembro 01, 2010

Lajense e Santa Clara homenageiam Medina

Notícias / Desporto


Lajense e Santa Clara homenageiam Medina

Publicado: 2010-08-25 17:46:44
Actualizado: 2010-08-25 17:46:44

Por: RTP Açores



Foto: Acácio Mateus

Medina é homenageado aos 47 anos por dois clubes que representou enquanto sénior

Lajense e Santa Clara homenageiam Medina

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Ponta-de-lança é distinguido pelos dois clubes por ocasião das festas de Nossa Senhora de Lurdes. Jogo entre os veteranos traz à memória tempos de saudade.



O futebol nos Açores criou ao longo dos tempos jogadores que se evidenciaram nos clubes das suas terras de origem e muitos deles ultrapassaram interna e externamente as barreiras da insularidade. José Medina, natural da ilha do Pico, é um desses exemplos.



Cresceu para o futebol no Madalena, emblema onde fez toda a formação e cumpriu uma época nos seniores ainda com idade júnior. Depois, aos 18 anos, emigrou por um período de seis meses para a América onde manteve a prática desportiva no União Faialense e no LASA. Regressou posteriormente à ilha montanha onde jogou época e meia no Lajense.



As suas qualidades já despertavam a cobiça dos emblemas de referência em São Miguel e com a sua vinda para trabalhar na Electricidade dos Açores o Santa Clara ganhou a corrida à contratação do ponta-de-lança que na carreira marcou mais de duzentos golos.



José Medina representou os encarnados de Ponta Delgada durante sete temporadas e em São Miguel também jogou pelo Operário, União Micaelense, Vasco da Gama e Marítimo. Uma década de actividade no futebol sénior antes de pendurar as botas aos 27 anos.



E são precisamente os clubes que mais tempo representou enquanto sénior que o vão homenagear nesta quinta-feira, dia 26, por ocasião das festas de Nossa Senhora de Lurdes, inseridas na Semana do Baleeiro, na ilha do Pico. Os veteranos do Lajense e do Santa Clara vão realizar um jogo particular com início marcado para as 20.30 horas, no campo das Lajes.



Uma homenagem que orgulha José Medina. «Só se fazem homenagens em prol de alguém que fez algo. Não é que tenha feito algo do outro mundo mas considero que será uma forma de reconhecerem o meu passado desportivo porque passados tantos anos mais ninguém conseguiu fazer o que eu fiz», disse.



A cerimónia carrega um forte simbolismo e traz para a actualidade memórias de tempos idos. «Vivi e ainda vivo muito o futebol. Quando era jovem perdi muita coisa por causa do futebol e hoje, vinte anos depois de ter deixado de jogar, continuo a sentir saudades do treino, do jogo, dos ambientes, das amizades, de tudo…», referiu.



Com um passado rico em termos desportivos, José Medina não esquece a «subida à II divisão B», considerando-a como um «momento marcante». Jaime Graça era o treinador e no plantel pontificavam jogadores como Albano, José João, José Manuel, Lúcio Salsa, Barata, Pessanha e Eduíno.



Uma vez ligado ao futebol, para sempre ligado ao desporto-rei e nem o afastamento de dois o fez cair no esquecimento. O regresso à modalidade aconteceu num momento que recorda com um brilho nos olhos. «Estava a construir a minha casa e tinha ido a uma loja de ferragens comprar materiais. Estava lá o Miguel Ferreira que me propôs treinar os infantis do União Micaelense. Não recusei. Depois disso ainda trabalhei nas selecções jovens da Associação de Futebol de Ponta Delgada antes de regressar ao Santa Clara».



Mas enganam-se aqueles que pensam que Medina é um treinador da formação. «Ambiciono ir mais além, quem sabe um dia treinar uma equipa sénior e reunir muitos dos jogadores que ajudei a formar. Ainda hoje vejo com agrado que atletas como o Clemente, o Pacheco e o Fonseca me cumprimentam com entusiasmo. É sinal de que terei sido importante para eles», observou.



Acácio Mateus