sexta-feira, setembro 30, 2011

Clube mais antigo dos Açores tem plantel exclusivamente com jogadores locais

O mais antigo clube de futebol dos Açores, o Fayal Sport Club (FSC), com sede na Horta, possui um plantel exclusivamente formado por jogadores locais, numa aposta na “prata da casa” que pode ser exemplo para alguns clubes nacionais.

Num momento em que algumas equipas entram em campo quase sem jogadores portugueses, o Fayal Sport Clube, que regressou esta época à 3.ª divisão nacional, Série Açores, tem um plantel em que apenas dois jogadores não são naturais do Faial, mas residem e estão inscritos como atletas desta ilha.

Celestino Lourenço, presidente do FSC, disse à Lusa que a direção decidiu apostar na “prata da casa”, dando primazia à formação dos atletas e à recuperação financeira do clube, fundado há 102 anos, a 2 de fevereiro de 1909.

“A nossa prioridade foi recuperar o património do clube e apostar na formação, mas sem esquecer a equipa sénior, que tinha um plantel de qualidade e que nos permitiu subir à Série Açores”, afirmou, salientando que “99 por cento” do plantel para esta época é composto por jogadores naturais da ilha.

As exceções são dois jogadores, um do Pico e outro de S. Miguel, que, embora não tenham nascido no Faial, residem na ilha e estão inscritos como atletas locais.

Celestino Lourenço acredita que estão reunidas as condições para que o Fayal Sport Clube faça uma “boa prestação” na Série Açores, “dando o seu melhor, sem hipotecar o futuro do clube”.

Esta opção pela “prata da casa” é também partilhada pelo treinador, Eugénio Botelho, antigo jogador do clube, para quem não existe outra forma de estar na 3.ª divisão sem ser através de uma aposta nos atletas que vêm dos escalões de formação.

“Penso que é muito melhor e muito mais fácil trabalharmos os jogadores dos escalões de formação, formarmos bons jogadores, formarmos homens, para quando chegarem à idade de seniores serem jogadores competitivos, cultos, capazes de jogar na Série Açores e, quem sabe, noutros voos mais acima”, frisou Eugénio Botelho.

Neste início de época, o maior problema do FSC é não poder jogar no seu estádio porque o campo de futebol não cumpre as dimensões mínimas exigidas aos clubes que militam nas divisões nacionais.

Enquanto não começam as obras de substituição do relvado sintético, os ‘Verdes da Alagoa’, como são popularmente conhecidos, têm que viajar de barco para a vizinha ilha do Pico, onde jogam em ‘casa’ emprestada, já que no Faial não há nenhum campo de futebol que cumpra os requisitos mínimos.

“Qualquer equipa joga metade dos jogos em casa, num campo onde treina durante a semana, com os seus sócios, mas nós jogamos fora desse ambiente, o que tem desvantagens em relação aos nossos adversários”, admitiu o treinador.

Neste domingo, na segunda jornada da Série Açores, o FSC estará no Pico para receber o Prainha, curiosamente um clube que partilha com a equipa do Faial o campo emprestado pelo Vitória Futebol Clube.


P.S. A série Açores de futebol foi formada com o intuito de valorizar e potenciar o jogador açoriano. Acontece, que a ambição irresponsável dos seus dirigentes, tornou-a numa feira de vaidades.
Não se pensou no futuro, mas sim no presente, tornando os clubes ingovernáveis, com orçamentos desmedidos para as suas possibilidades e com perspectivas futuras muito negras para a sua sobrevivencia.
Houve muitas alertas, mas ninguém fez caso, porque pensavam que os espertos eram eles.
Dentro deste autentico suicida, ainda existe clubes que pensam no futuro e na sua existência e, acima de tudo, no jogador da terra.
Quero louvar o trabalho realizado pelo Sport Angrense, que ao longo dos anos tem uma filosofia "sui generis", não dando um passo em falso e mesmo a jogar numa II divisão nacional B, não mudou o seu pensar e mantém como lema, a constituição do seu plantel 100 % por jogadores Açorianos!
Neste caso, o Fayal Sport Clube, também vai pela mesma politica, que concerteza lhe dará muitos frutos no futuro.

Medina

sexta-feira, setembro 16, 2011

Madalena reforça grupo de trabalho



Sexta, 16 Setembro 2011 08:30 Escrito por Diário Insular inShare0O Madalena compôs um pouco mais o plantel com três contratações que oferecem mais soluções ao treinador, João Pereira. A direção, presidida por Nogueira de Castro, chegou a acordo com o médio Orlando, contratado ao vizinho Boavista de São Mateus.

Para além desta aquisição, o emblema da ilha montanha renovou os vínculos contratuais com o defesa-central Gilson e com o médio João Batista, dois jogadores experientes que são autênticas mais-valias num plantel carente de soluções.

Entretanto, o Madalena solicitou o adiamento do desafio da segunda jornada do Campeonato Nacional da Segunda Divisão - Zona Centro, em virtude de não haver lugares disponíveis no voo que transportaria a comitiva para o continente no fim de semana que se avizinha. O Coimbrões já concordou com a alteração e a Federação Portuguesa de Futebol deverá calendarizar a partida para o dia cinco de outubro.

P.S.
Aquando da minha estadia no Pico, tive a felicidade de ver "in loco" um jogo do F.C.Madalena, que já representei em tempos e, que me deixou gratas recordações!
Tinha uma certa curiosidade, depois de reformulado o plantel por questões óbvias( ordem financeira), de avaliar este plantel para a difícil participação na zona norte da II divisão B.
O meu amigo António Manuel, teve o cuidado de me explicar tudo o que aconteceu na composição deste plantel, as dificuldades que tiveram por parte da Câmara Municipal e os objectivos traçados para esta nova temporada.
Muito sinceramente, não gostei daquilo que eu vi. Achei uma equipa muito fragilizada para  esta competição, com muitas lacunas nos diversos sectores e se não fosse reforçada ( em qualidade ) ia ter imensas dificuldades.
Felizmente foi reforçada com três jogadores de boa valia, que vão dar muita qualidade a este plantel.

Medina


terça-feira, setembro 13, 2011

Governo corta 3% no apoio ao desporto

Os apoios do Governo Regional à atividade desportiva para a temporada 2011/12 vão sofrer uma redução de 3% em relação à campanha anterior, segundo resolução do Conselho de Governo, publicada na passada sexta-feira em Jornal Oficial.


Assim, de acordo com a resolução n.º 102/2011, os valores base unitários para a atual época desportiva cifram-se nos 48,5 euros para atividade de treino e competição dos escalões de formação, valor que era de 50 euros em 2010/11, 75 euros para apoios complementares (70 a época transata), 388 euros para prémios de classificação, subida de divisão e manutenção, contra os 400 anteriores, e 1746 euros para o apoio à utilização de atletas formados nos Açores, valor que se cifrava nos 1800 euros.

Quanto ao número de elementos das comitivas oficiais abrangidos por apoios governamentais, estes cifram-se, para as competições regionais, nos cinco para o ténis de mesa, 11 para o basquetebol, 12 para o hóquei em patins, 13 para o voleibol e futsal, 15 para o andebol e 18 para o futebol de 11.

Para as provas nacionais, as comitivas das equipas de andebol terão um limite de 16 elementos no último escalão, 17 no intermediário e 18 na Primeira Divisão. O basquetebol 12, 13 e 14 elementos, respetivamente. No que concerne ao futebol, 19 na Série Açores e 21 na Segunda Divisão Nacional. O hóquei em patins contempla 13, 14 e 15 pessoas, respetivamente. O futsal 14, 15 e 16 nos três diferentes escalões, o mesmo sucedendo no voleibol. No ténis de mesa cinco elementos no último e intermédio e seis no escalão máximo.

Os números agora dados a conhecer representam a redução de um elemento em todas as modalidades e escalões com exceção do ténis de mesa que apenas sofre cortes no escalão superior.

A resolução específica ainda que para as participações nacionais sem regularidade anual de deslocações e do último nível competitivo, o número de elementos das comitivas oficiais é igual ao do regional e nas modalidades só com dois níveis competitivos e com regularidade anual de deslocações o número de elementos das comitivas oficiais é o correspondente ao do último nível e do superior.

O documento determina igualmente o número máximo de equipas a serem apoiadas por divisão ou nível competitivo de regularidade anual de deslocações, sendo que nos níveis superiores de competição amadora de cada modalidade o Governo Regional continuará a apoiar todas as equipas da Região.

Nos níveis intermédios serão apoiados apenas dois clubes em cada uma das modalidades e, no último nível, uma no andebol, basquetebol, hóquei em patins e ténis de mesa e todas as equipas integrantes da Série Açores de futebol, futsal e voleibol, tanto no género masculino como feminino.

Excecionalmente para o hóquei em patins, dada a descida de uma equipa do nível competitivo intermédio para o inferior, e para o ténis de mesa feminino, dada a descida de uma equipa do nível competitivo superior para o inferior, estas equipas não serão consideradas para efeitos da limitação.


P.S. Vai ser preciso alguma imaginação dos dirigentes para colmatar este corte! Julgo, que está na altura dos clubes repensarem as suas politicas desportivas e não irem alem das suas capacidades. Existe clubes que vão passar por muitas dificuldades, porque as suas estruturas não suportam os tais orçamentos agoniantes.


Medina

Homenagem ao Marinho " Massagista"!

Realizou-se no passado dia 10 de Setembro, uma homenagem ao nosso amigo Marinho " Massagista", pelo escalão de Juniores C, do Clube Operário Desportivo.

Fui convidado para estar presente, pelo meu amigo Pedro, dirigente deste clube, mas por me encontrar em gozo de ferias na minha terra natal, foi-me impossível estar presente.

Sendo assim, queria associar-me a esta homenagem e agradecer ás pessoas por se terem lembrado de mim e, acima de tudo, de não se  esquecerem de uma pessoa espectacular, sempre prestável e,  amigo do seu amigo, como foi e é o meu amigo Marinho!!

Medina