Passivos que transitam de época para época e que vão aumentando,
empréstimos bancários renegociados e sem solução há vista, património
desportivo alienado por dívidas, salários em atraso para com treinadores
e jogadores, assim vai o futebol português e claro está o açoriano não foge há regra…
Cenários que só desprestigiam o desporto Rei e contamina claramente a verdade desportiva.
Há muito tempo foi dado o alerta para colocar um travão nesta perigosa política de gestão em
instituições desportivas, no entanto de nada serviu o soar das sirenes, ninguém se precaveu e
eis que nos deparamos com uma realidade de estrangulamento e sufoco para muitos dos nossos
clubes.
Não vale a pena agora procurar culpados,creio que o tempo o fará, mas é claramente
interessante estar de fora e observar o tradicional jogo do empurra, que só reflecte o mau
dirigismo que há no desporto, em concreto no futebol e os regulamentos que continuam a ser
de treta da nossa Federação, Liga e Associações.
Também admira-me não haver sequer uma voz governativa a falar do assunto.
Agora e em desespero de causa surge o apelo para reunir as tropas, os até então esquecidos
da “velha-guarda” (ex-atletas, ex-colaboradores e ex-patrocinadores), são relembrados e chamados
para voltarem a dar o seu contributo que durante largo tempo fora pura e simplesmente
esquecido pelas gerações de dirigentes das últimas duas décadas, que em pleno tempo de “vacas
gordas” limitaram-se a esbanjar de forma pouco coerente e em muitos casos até de forma
nefasta, os chorudos apoios que eram concedidos sobretudo os vindos do Estado. No entanto
não creio que muitos dos que colaboraram arduamente com estas colectividades em tempos
passados queiram agora apanhar o “comboio” que parece claramente ter descarrilado, não se
sabendo ao certo quais as consequências que advirão de uma política desportiva pouco sensata,
muito esbanjadora e evidentemente de resultados catastróficos e irreparáveis a nível financeiro
para algumas das colectividades desportivas dos Açores.
Que irónico ouvir agora muitos destes dirigentes falarem que chegou a hora de virar agulhas
para o futebol formação, pura hipocrisia, para um problema que foi criado nitidamente
por má gestão financeira, despesismo excessivoe desnecessário, envoltos em soberba e
autoritarismo.
Por: Humberto
Rosa
empréstimos bancários renegociados e sem solução há vista, património
desportivo alienado por dívidas, salários em atraso para com treinadores
e jogadores, assim vai o futebol português e claro está o açoriano não foge há regra…
Cenários que só desprestigiam o desporto Rei e contamina claramente a verdade desportiva.
Há muito tempo foi dado o alerta para colocar um travão nesta perigosa política de gestão em
instituições desportivas, no entanto de nada serviu o soar das sirenes, ninguém se precaveu e
eis que nos deparamos com uma realidade de estrangulamento e sufoco para muitos dos nossos
clubes.
Não vale a pena agora procurar culpados,creio que o tempo o fará, mas é claramente
interessante estar de fora e observar o tradicional jogo do empurra, que só reflecte o mau
dirigismo que há no desporto, em concreto no futebol e os regulamentos que continuam a ser
de treta da nossa Federação, Liga e Associações.
Também admira-me não haver sequer uma voz governativa a falar do assunto.
Agora e em desespero de causa surge o apelo para reunir as tropas, os até então esquecidos
da “velha-guarda” (ex-atletas, ex-colaboradores e ex-patrocinadores), são relembrados e chamados
para voltarem a dar o seu contributo que durante largo tempo fora pura e simplesmente
esquecido pelas gerações de dirigentes das últimas duas décadas, que em pleno tempo de “vacas
gordas” limitaram-se a esbanjar de forma pouco coerente e em muitos casos até de forma
nefasta, os chorudos apoios que eram concedidos sobretudo os vindos do Estado. No entanto
não creio que muitos dos que colaboraram arduamente com estas colectividades em tempos
passados queiram agora apanhar o “comboio” que parece claramente ter descarrilado, não se
sabendo ao certo quais as consequências que advirão de uma política desportiva pouco sensata,
muito esbanjadora e evidentemente de resultados catastróficos e irreparáveis a nível financeiro
para algumas das colectividades desportivas dos Açores.
Que irónico ouvir agora muitos destes dirigentes falarem que chegou a hora de virar agulhas
para o futebol formação, pura hipocrisia, para um problema que foi criado nitidamente
por má gestão financeira, despesismo excessivoe desnecessário, envoltos em soberba e
autoritarismo.
Por: Humberto
Rosa
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