Em causa o Operário - Caldas para a Taça de Portugal: Demissões na Associação de futebol de Ponta Delgada
O presidente da direcção, contactado pelo nosso jornal, começou por não confirmar, nem desmentir, mas, a seguir, justificou que os vice-presidentes João Pedro Costa, José Ponte e Ricardo Sampaio “estão a ponderar demitirem-se, uma vez que estão em causa razões particulares e de saúde”.
Auditon Moniz admitiu estar a “analisar a situação”, mas nunca referiu que a causa relaciona-se com o erro do Gabinete Técnico da Associação em ter indicado ao Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol o dia 23 de Agosto como a data do jogo da Taça Amizade entre o Santiago e o Operário, quando aquela partida foi a 18 do mesmo mês.
O Conselho de Disciplina acabou por dar razão ao Operário, alegando que a Taça Amizade era uma prova oficial da AFPD e que, por isso, o guarda-redes João Botelho pôde cumprir naquela partida 1 dos 3 jogos de castigo com que fora punido pela expulsão no desafio final do campeonato da época passada.
O Caldas recorreu para o Conselho de Justiça, alegando que no jogo que disputou na Lagoa, perdendo por 3-1 e ficando fora da Taça de Portugal à 2.ª eliminatória, João Botelho alinhou irregularmente.
É neste processo que a AFPD descobre o erro inicial e indica de imediato tratar-se de um lapso de datas, até porque João Botelho foi inscrito pelo Operário a 22 de Agosto, 4 dias depois da realização do encontro.
Os dirigentes não gostaram deste erro e acharam por bem demitirem-se.
Auditon Moniz, que há cerca de um ano viu o vice-presidente José Araújo Lopes deixar o elenco a que preside, está a encetar contactos para recompor o quadro de cinco elementos.
Nesse sentido, um dos nomes falados é o de Roberto Câmara, antigo presidente do Capelense. Auditon Moniz adianta tratar-se de “uma pessoa de grande mérito e que conheço bem, por quem tenho grande estima e admiração e, caso venha integrar esta direcção, é, sem dúvida alguma, uma mais-valia ”.
Virando as agulhas para o já estafado “caso” João Botelho, dando o Conselho de Justiça da FPF razão ao Caldas, face aos novos dados, o presidente da AFPD reconheceu o erro e adiantou não estar “desiludido”, porque “houve apenas uma troca de datas, em que quando houve o jogo o atleta não estava inscrito e, perante isto, temos de reconhecer o erro”, para logo acrescentar que “mantenho a confiança no nosso Gabinete Técnico”, reitera.
Auditon Moniz salvaguardou que, como presidente da direcção, “o erro também foi meu e tenho de reconhecer as responsabilidades”.
O processo baixou de novo ao Conselho de Disciplina, que elaborará um novo acórdão, onde, para além da derrota por 3-0, o Operário arrisca a ser multado até 2500 euros e João Botelho a ser suspenso entre 1 e 3 meses.
O site do Caldas divulgou no fim-de-semana uma nota, que a seguir transcrevemos:
“O Conselho de Justiça da FPF, por acordão proferido em 13-11-2012, anulou a decisão recorrida do Conselho de Disciplina que tinha excluído o Caldas SC da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal.
Contudo o CJ em vez de proferir decisão que substitua a anterior, ordenou a baixa do processo à 1.ª instância (CD) para que seja o Conselho de Disciplina a proferir nova decisão tendo em conta que a própria Associação de Futebol de Ponta Delgada já admitiu, na pendência do recurso, que ocorreu um lapso do seu gabinete técnico responsável pela marcação de jogos (o jogo Santiago vs Operário afinal não foi a 23.08.2012 mas sim a 18.08.2012) pelo que entende agora a própria AFPD que o atleta João Botelho não cumpriu qualquer jogo organizado pela AFPD, uma vez que só foi inscrito a 22.08.2012.
Pelo que tudo aponta para que, definitivamente, o CSC possa marcar presença na 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, ficando agora, apenas, a aguardar nova decisão do Conselho de Disciplina”.
Nota: Acho muito estranho este caso. O Conselho de Disciplina acabou por dar razão ao Operário, a seguir, o conselho de justiça anula esta decisão. Que bela justiça temos em Portugal, contradizem-se nas suas decisões...
Medina
O presidente da direcção, contactado pelo nosso jornal, começou por não confirmar, nem desmentir, mas, a seguir, justificou que os vice-presidentes João Pedro Costa, José Ponte e Ricardo Sampaio “estão a ponderar demitirem-se, uma vez que estão em causa razões particulares e de saúde”.
Auditon Moniz admitiu estar a “analisar a situação”, mas nunca referiu que a causa relaciona-se com o erro do Gabinete Técnico da Associação em ter indicado ao Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol o dia 23 de Agosto como a data do jogo da Taça Amizade entre o Santiago e o Operário, quando aquela partida foi a 18 do mesmo mês.
O Conselho de Disciplina acabou por dar razão ao Operário, alegando que a Taça Amizade era uma prova oficial da AFPD e que, por isso, o guarda-redes João Botelho pôde cumprir naquela partida 1 dos 3 jogos de castigo com que fora punido pela expulsão no desafio final do campeonato da época passada.
O Caldas recorreu para o Conselho de Justiça, alegando que no jogo que disputou na Lagoa, perdendo por 3-1 e ficando fora da Taça de Portugal à 2.ª eliminatória, João Botelho alinhou irregularmente.
É neste processo que a AFPD descobre o erro inicial e indica de imediato tratar-se de um lapso de datas, até porque João Botelho foi inscrito pelo Operário a 22 de Agosto, 4 dias depois da realização do encontro.
Os dirigentes não gostaram deste erro e acharam por bem demitirem-se.
Auditon Moniz, que há cerca de um ano viu o vice-presidente José Araújo Lopes deixar o elenco a que preside, está a encetar contactos para recompor o quadro de cinco elementos.
Nesse sentido, um dos nomes falados é o de Roberto Câmara, antigo presidente do Capelense. Auditon Moniz adianta tratar-se de “uma pessoa de grande mérito e que conheço bem, por quem tenho grande estima e admiração e, caso venha integrar esta direcção, é, sem dúvida alguma, uma mais-valia ”.
Virando as agulhas para o já estafado “caso” João Botelho, dando o Conselho de Justiça da FPF razão ao Caldas, face aos novos dados, o presidente da AFPD reconheceu o erro e adiantou não estar “desiludido”, porque “houve apenas uma troca de datas, em que quando houve o jogo o atleta não estava inscrito e, perante isto, temos de reconhecer o erro”, para logo acrescentar que “mantenho a confiança no nosso Gabinete Técnico”, reitera.
Auditon Moniz salvaguardou que, como presidente da direcção, “o erro também foi meu e tenho de reconhecer as responsabilidades”.
O processo baixou de novo ao Conselho de Disciplina, que elaborará um novo acórdão, onde, para além da derrota por 3-0, o Operário arrisca a ser multado até 2500 euros e João Botelho a ser suspenso entre 1 e 3 meses.
O site do Caldas divulgou no fim-de-semana uma nota, que a seguir transcrevemos:
“O Conselho de Justiça da FPF, por acordão proferido em 13-11-2012, anulou a decisão recorrida do Conselho de Disciplina que tinha excluído o Caldas SC da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal.
Contudo o CJ em vez de proferir decisão que substitua a anterior, ordenou a baixa do processo à 1.ª instância (CD) para que seja o Conselho de Disciplina a proferir nova decisão tendo em conta que a própria Associação de Futebol de Ponta Delgada já admitiu, na pendência do recurso, que ocorreu um lapso do seu gabinete técnico responsável pela marcação de jogos (o jogo Santiago vs Operário afinal não foi a 23.08.2012 mas sim a 18.08.2012) pelo que entende agora a própria AFPD que o atleta João Botelho não cumpriu qualquer jogo organizado pela AFPD, uma vez que só foi inscrito a 22.08.2012.
Pelo que tudo aponta para que, definitivamente, o CSC possa marcar presença na 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, ficando agora, apenas, a aguardar nova decisão do Conselho de Disciplina”.
Nota: Acho muito estranho este caso. O Conselho de Disciplina acabou por dar razão ao Operário, a seguir, o conselho de justiça anula esta decisão. Que bela justiça temos em Portugal, contradizem-se nas suas decisões...
Medina
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