Um dos factores que condicionou imenso o futebol praticado pelas equipas, foi o forte vento que se fez sentir, juntamente com chuva forte. Quero salientar, todo o empano dos atletas das duas equipas que, nunca baixaram os braços e lutaram sempre pelo melhor resultado. Com o vento contra, a minha equipa tentou por a bola no chão e num futebol mais ligado e apoiado (É o que se deve fazer nestes casos), tentou chegar à baliza do adversário, algumas vezes conseguimos criar perigo, e abrir o marcador, mas devido a má pontaria e ao valor do guarda-redes, não o conseguimos. Pelo contrário o nosso adversário aproveitou o vento forte para nos surpreender com remates de longe, e se não fosse a atenção do nosso guarda-redes, poderíamos ter sofrido. Na segunda parte foi diferente, mais emoção, mais oportunidades e outra qualidade de jogo praticado por ambas as equipas. A meio da segunda parte, inauguramos o marcador pelo Russel Sousa, mas pouco depois e, num livre muito longe da nossa baliza, o Vitória, fez o empate. O jogo entrou depois numa fase de muita movimentação, com as equipas a procurarem os três pontos, mas por uma ou outra razão, não houve alteração do marcador. Nesta fase tivemos algumas oportunidades, com jogadores isolados diante do guarda-redes, mas não conseguiram fazer o golo que nos daria a vitória. Uma palavra de apreço para todos os intervenientes neste jogo, pelo esforço despendido perante umas condições muita adversas para a pratica do futebol. Arbitragem excelente.
Resultado final: C.D.Santa Clara - 1 Vitória Pico da Pedra - 1
Medina
segunda-feira, março 29, 2010
domingo, março 28, 2010
Jogo com o Lajense na semana dos Baleeiros em 1983
Entrega da faixa de campeão dos açores do Inatel, pelo Sr. Prof. Urbano Bettencourt.
Estão na foto, Jorge Marroco, Fuzeta, Reis, António José, Medina, Prof. Urbano, Costa Pedro, Xalim, Anibal, José Maria e António Jorge.
Jogo com o Santa Clara, na Semana dos Baleeiros em 1982.
Em cima, da esquerda para a direita: João Manuel, Arnaldo, Roberto, Quaresma, João da Ponte, Osvaldo, José Fernandes e Clarêncio.
Pela mesma ordem: Rui, Paulo Alves, Medina, João Alemão, Paulo Dionisio, Daniel ( Ratão), Germano e Fernando.
terça-feira, março 23, 2010
Os "Melhores" treinadores de futebol deveriam estar a treinar os mais jovens?
Esta é uma questão que, com alguma frequência, se coloca quando abordamos o treino com jovens.
Será necessariamente difícil de esclarecer, qual o conceito de "melhor treinador", para treinar crianças e jovens. serão estes treinadores os mais populares ou os mais reconhecidos? Ou aqueles que ganharam os últimos campeonatos nacionais da 1ª divisão de seniores?
Treinar jovens não é o mesmo que treinar adultos. Para treinar jovens, é necessário ter motivação, e ser capaz de estabelecer uma relação com os jovens, e conhecer os métodos e os meios mais adequados para o seu desenvolvimento.
Será que o treinador dos seniores teria motivação, empenho e paciência para treinar os Infantis? Será que alcançaria os êxitos desejados com os mais jovens? Será que os clubes estariam dispostos a pagar mensalmente ao treinador dos Infantis, aquilo que ele aufere como treinador dos seniores?
Fazendo uma análise comparativa entre o ensino do futebol e a formação académica do cidadão comum, poderemos questionar: os professores catedráticos que leccionam nas universidades, é que deveriam estar a dar aulas nas escolas do ensino básico?
Deveremos ser realistas e evitar situações desajustadas, que só viriam perturbar o desenvolvimento do Futebol Infanto-Juvenil.
Os educadores/treinadores dos escalões de formação, terão de ser pessoas qualificadas, habilitadas a treinar jovens, com conhecimentos sobre as suas características e os métodos mais adequados para o seu desenvolvimento, que gostem e saibam lidar com os jovens, é que sejam devidamente reconhecidos e recompensados pelo dsempenho das suas funções.
Porém a realidade do Futebol Português, é que não são reconhecidos as capacidades dos treinadores que trabalham nos escalões de formação, por mais competentes que estes sejam, originando que se não passarem para o Futebol profissional, nunca irão ser reconhecidos do ponto de vista profissional, social e económico.
Para Rui Caçador (1998), qualquer treinador de seniores, ganha mais como prémio de jogo, do que o vencimento do melhor treinador da formação, o que leva a que actualmente, todo o treinador que treina os Juniores, esteja a pensar em ir treinar os escalões Seniores.
Rui Pacheco
Ensino do Futebol
Será necessariamente difícil de esclarecer, qual o conceito de "melhor treinador", para treinar crianças e jovens. serão estes treinadores os mais populares ou os mais reconhecidos? Ou aqueles que ganharam os últimos campeonatos nacionais da 1ª divisão de seniores?
Treinar jovens não é o mesmo que treinar adultos. Para treinar jovens, é necessário ter motivação, e ser capaz de estabelecer uma relação com os jovens, e conhecer os métodos e os meios mais adequados para o seu desenvolvimento.
Será que o treinador dos seniores teria motivação, empenho e paciência para treinar os Infantis? Será que alcançaria os êxitos desejados com os mais jovens? Será que os clubes estariam dispostos a pagar mensalmente ao treinador dos Infantis, aquilo que ele aufere como treinador dos seniores?
Fazendo uma análise comparativa entre o ensino do futebol e a formação académica do cidadão comum, poderemos questionar: os professores catedráticos que leccionam nas universidades, é que deveriam estar a dar aulas nas escolas do ensino básico?
Deveremos ser realistas e evitar situações desajustadas, que só viriam perturbar o desenvolvimento do Futebol Infanto-Juvenil.
Os educadores/treinadores dos escalões de formação, terão de ser pessoas qualificadas, habilitadas a treinar jovens, com conhecimentos sobre as suas características e os métodos mais adequados para o seu desenvolvimento, que gostem e saibam lidar com os jovens, é que sejam devidamente reconhecidos e recompensados pelo dsempenho das suas funções.
Porém a realidade do Futebol Português, é que não são reconhecidos as capacidades dos treinadores que trabalham nos escalões de formação, por mais competentes que estes sejam, originando que se não passarem para o Futebol profissional, nunca irão ser reconhecidos do ponto de vista profissional, social e económico.
Para Rui Caçador (1998), qualquer treinador de seniores, ganha mais como prémio de jogo, do que o vencimento do melhor treinador da formação, o que leva a que actualmente, todo o treinador que treina os Juniores, esteja a pensar em ir treinar os escalões Seniores.
Rui Pacheco
Ensino do Futebol
sábado, março 20, 2010
Vitória tirada a ferros...
Sábado, manhã espectacular para a pratica de futebol, sem chuva, sem vento e sem frio.... Jogo entre dois rivais da mesma cidade, que se apresentaram com um objectivo muito comun, não perder o jogo. As equipas na fase inicial entraram, um pouco receosas, estudando-se e procurando a melhor forma de chegar à baliza do adversário. Quero salientar, que este jogo teve duas etapas distintas. uma primeira parte onde a minha equipa mandou e se não fosse a excelente exibição do guarda redes do U.Micaelense e alguma displicênçia dos meus avançados, tinhamos ido para o intervalo com um resultado muito vantajoso. Na segunda parte foi diferente, o União subiu mais no terreno, as transiçoes ofensivas estavam a sair melhor e como era natural, ficamos com menos espaço para explorarmos o nosso futebol. Na minha oponião e contra a corrente do jogo, o nosso adversãrio adiantou-se no mercador. Senti que a minha equipa por uns momentos ficou "atordoada", não esperando que tivesse acontecido uma coisa destas, depois de tudo o que fizémos.Mas no futebol, existe uma máxima, quem não marca acaba por sofrer... Passado pouco tempo, e pelo Russel Sousa, fizémos o empate, o que veio dar mais justiça ao resultado. Apartir daqui e depois da expulsão do meu jogador, que ao ser ultrapassado, tocou num adversário, que ia isolar-se para nossa baliza, num esforço tremendo e com uma vontade enorme em dar a volta ao resultado, partimos para cima do adversário e mesmo em cima da hora, fizemos o 1-2 pelo Miguel Botelho. Resultado muito justo, por tudo aquilo que fizemos, mas reconheço que a sorte que não tivemos no jogo anterior, depois de tudo o que nos aconteçeu, esteve connosco. Boa arbitragem, ficando uma duvida no lançe da expulsão. Quero realçar o FAIR PLAY que as equipas tiveram durante todo o jogo.
quinta-feira, março 18, 2010
Qual tipo de educador/treinador de futebol ideal para os jovens?
Será o indivíduo que, simultaneamento, possua experiência como praticante desportivo e tenha uma formação própria que o habilite a treinar jovens futebolistas.
Deverá ser um educador que, possua sólidos conhecimentos de Futebol, que goste de trabalhar e que consiga estabelecer uma boa relação com os jovens; que seja conhecedor das suas diferentes fases de desenvolvimento e que conheça os meios e os métodos mais adequados para o desenvolvimento integral dos jovens.
O treinador é uma " Figura Central" de um vasto e complexo sistema de relações e de influências que compõe a actividade desportiva.
O educador/treinador, atravês de tudo aquilo que faz, educa e forma seres humanos, e constitui um modelo para todos aqueles com quem trabalha no dia a dia. As suas influências exercem-se directamente sobre os jovens futebolistas e indirectamente sobre aqueles que o rodeiam, treinadores-adjuntos, médicos, enfermeiros, dirigentes, pais e espectadores.
Para Barata (1999), o treinador deve constituir um bom exemplo e um bom modelo para o praticante desportivo, fundamentalmente junto das crianças e jovens, na medida que estes se encontram na fase de formação da sua personalidade e de aquisição de valores e referências determinantes para a sua vida futura. Por isso o treinador deve ter consciência do impacto que as suas opções e prioridades provocam nas crianças e nos jovens que treina, já que os jovens são facilmente influenciàveis e diariamente são confrontados com novas experiências e situações.
O educador/treinador, por aquilo que é e pelo que faz, exerce uma forte influência e modela o comportamento dos seus joagdores, sendo a sua acção por vezes mais forte que a dos seus prórios pais.
Na nossa actividade como educador/treinador de jovens, temos por hábito, inquirir os jovens sobre o seu desenvolvimento escolar. Um dos jovens informou-nos que havido tirado quatro negativas e faltando à verdade ao pai, disse-lhe que havido tirado apenas uma. Mais tarde, o pai do jovem apercebendo-se da verdade dos factos, dirigiu-se a nós com um ar muito triste, dizendo-nos que tratava tão bem e fazia tanto pelo seu filho, que não entendia porque é que o filho tinha mais respeito pelo treinador do que pelo seu prório pai.
Ainda sobre as influência dos treinadores, achamos particularmente interessante a ideia transmitida por Woods (1985, citado por Barata, 1998), acerca da influência do treinador sobre uma equipa de jovens, referindo que o treinador é uma das mais potentes referências para a identificação de um jovem. Ele simboliza a força, a capacidade competitiva e a independência que os jovens procuram desesperadamente atingir.
Refere ainda o mesmo autor que o treinador deveria ser avaliado e pago, não pelas vitórias ou derrotas alcançadas pelas suas equipas, mas em termos de ser humano que ele ajudou a construir.
Rui Pacheco
O ensino do futebol 7
Deverá ser um educador que, possua sólidos conhecimentos de Futebol, que goste de trabalhar e que consiga estabelecer uma boa relação com os jovens; que seja conhecedor das suas diferentes fases de desenvolvimento e que conheça os meios e os métodos mais adequados para o desenvolvimento integral dos jovens.
O treinador é uma " Figura Central" de um vasto e complexo sistema de relações e de influências que compõe a actividade desportiva.
O educador/treinador, atravês de tudo aquilo que faz, educa e forma seres humanos, e constitui um modelo para todos aqueles com quem trabalha no dia a dia. As suas influências exercem-se directamente sobre os jovens futebolistas e indirectamente sobre aqueles que o rodeiam, treinadores-adjuntos, médicos, enfermeiros, dirigentes, pais e espectadores.
Para Barata (1999), o treinador deve constituir um bom exemplo e um bom modelo para o praticante desportivo, fundamentalmente junto das crianças e jovens, na medida que estes se encontram na fase de formação da sua personalidade e de aquisição de valores e referências determinantes para a sua vida futura. Por isso o treinador deve ter consciência do impacto que as suas opções e prioridades provocam nas crianças e nos jovens que treina, já que os jovens são facilmente influenciàveis e diariamente são confrontados com novas experiências e situações.
O educador/treinador, por aquilo que é e pelo que faz, exerce uma forte influência e modela o comportamento dos seus joagdores, sendo a sua acção por vezes mais forte que a dos seus prórios pais.
Na nossa actividade como educador/treinador de jovens, temos por hábito, inquirir os jovens sobre o seu desenvolvimento escolar. Um dos jovens informou-nos que havido tirado quatro negativas e faltando à verdade ao pai, disse-lhe que havido tirado apenas uma. Mais tarde, o pai do jovem apercebendo-se da verdade dos factos, dirigiu-se a nós com um ar muito triste, dizendo-nos que tratava tão bem e fazia tanto pelo seu filho, que não entendia porque é que o filho tinha mais respeito pelo treinador do que pelo seu prório pai.
Ainda sobre as influência dos treinadores, achamos particularmente interessante a ideia transmitida por Woods (1985, citado por Barata, 1998), acerca da influência do treinador sobre uma equipa de jovens, referindo que o treinador é uma das mais potentes referências para a identificação de um jovem. Ele simboliza a força, a capacidade competitiva e a independência que os jovens procuram desesperadamente atingir.
Refere ainda o mesmo autor que o treinador deveria ser avaliado e pago, não pelas vitórias ou derrotas alcançadas pelas suas equipas, mas em termos de ser humano que ele ajudou a construir.
Rui Pacheco
O ensino do futebol 7
segunda-feira, março 15, 2010
Resultado Injusto.
Debaixo de muita chuva mas com o piso em boas condições, disputamos o nosso primeiro jogo da 3ª fase. Jogo muito equilibrado em que a derrota da minha equipa por 3-0, foi muito injusta. Praticamente na primeira parte não houve oportunidades de golo, porque ambas as equipas tiveram muito respeito uma pela outra. A minha equipa procurou jogar no erro do adversário, não dando espaço, defendendo atrás da linha de bola, para não sermos surpreendidos e aproveitar bem o nosso contra ataque. Quando tudo indicava que a primeira parte não haveria golos, num remate de longe mas defensável, o Operário adiantou-se no marcador. Na segunda parte tudo foi diferente, numa demonstração da nossa valia, pegamos no jogo e partimos à procura da vitória. Mas a sorte não quis nada connosco. Tivemos boas oportunidades de alterar o marcador, inclusive, com uma bola na barra, que fazia 1-1 e ai as coisas iam ser muito diferentes. Mas no futebol existe uma máxima, quem não marca sofre e em duas falhas defensivas o adversário dilatou o placar. Quero salientar que foi um excelente jogo de futebol e que o resultado não espelha o que se passou dentro das quatro linhas. Os meus jogadores estão de parabéns pelo tudo o que fizeram em alterar o resumo dos acontecimentos, mas existe jogos onde o factor sorte é determinante. Quero felicitar o nosso adversário pela vitória neste jogo. Arbitragem excelente
sexta-feira, março 12, 2010
Vai começar a luta....
Tem inicio neste sábado , a 3ª fase do campeonato de São Miguel, do escalão de Infantis. As 4 equipas apuradas, Santa Clara, Operário, União Micaelense e Pico da Pedra, vão partir para esta prova em igualdade de circunstancia, podendo qualquer uma delas, conseguir a pretensão de ser o campeão. Julgo, que vai ser uma prova muito equilibrada, com jogos muito disputados, e com resultados imprevisíveis.
O Santa Clara, vai ter a visita do Operário, equipa que defrontou no passado sábado. Jogo muito complicado para ambas as equipas, onde a emoção e o equilíbrio, será uma constante. No outro jogo, o U.Micaelense recebe o Pico Pedra, e pelo valor de ambas as equipas, será provavelmente muito idêntico ao primeiro.
O Santa Clara, vai ter a visita do Operário, equipa que defrontou no passado sábado. Jogo muito complicado para ambas as equipas, onde a emoção e o equilíbrio, será uma constante. No outro jogo, o U.Micaelense recebe o Pico Pedra, e pelo valor de ambas as equipas, será provavelmente muito idêntico ao primeiro.
quinta-feira, março 11, 2010
Artur Xavier disse................
Ao saber, através do "Lepratecoma", que o Medina - Para mim será sempre o José Manuel - tinha um blogue, não resisti e vim dar uma vista de olhos. Comecei por ver as muitas fotografias que o J.M. colocou à nossa disposição. Fiquei emocionado. Ao ver a adega de S. Mateus, recordei-me do querido amigo João Cabo-do-Mar. Depois, até, lá está o local onde, em Agosto passado, me "lesionei"...
Peço desculpa por estar a afastar-me do tema central do blogue, mas que se há-de fazer!? Em termos de futebol, não passo de mais um treinador de bancada. Todos sabem que, enquanto jogador, fui um "pobre". Ainda assim, fui titular da briosa (A nossa, claro!), durante algumas épocas. Não me lembro de ter estreado umas botas novas. O dinheiro era pouco e tinha-mos de nos contentar com o que ia ficando dos craques. Apesar de tudo, não fazia-mos pior figura que os de agora. Pelo contrário. Lutáva-mos sempre pelo título. Enfim, outros tempos...
Na passagem do 2º aniversário da inauguração do Municipal das Lajes do Pico, recordo dois Homens que deram ao Lajense tudo aquilo que tinham para dar. Estou a falar dos Senhores António Urbano e Leonildo Machado. E porque para bom entendedor, meia palavra basta, porque espera o Município para dar ao seu e nosso estádio um nome condigno?
Um abraço ao meu amigo José Manuel e espero não ter maçado os teus leitores, com todo este meu divagar.
10 de Março de 2010 21:55
P.S. Tomei a liberdade em colocar este "comentário" na primeira pagina, porque, para além de ser de um amigo meu, também tocou em alguns assuntos importantes.
Peço desculpa por estar a afastar-me do tema central do blogue, mas que se há-de fazer!? Em termos de futebol, não passo de mais um treinador de bancada. Todos sabem que, enquanto jogador, fui um "pobre". Ainda assim, fui titular da briosa (A nossa, claro!), durante algumas épocas. Não me lembro de ter estreado umas botas novas. O dinheiro era pouco e tinha-mos de nos contentar com o que ia ficando dos craques. Apesar de tudo, não fazia-mos pior figura que os de agora. Pelo contrário. Lutáva-mos sempre pelo título. Enfim, outros tempos...
Na passagem do 2º aniversário da inauguração do Municipal das Lajes do Pico, recordo dois Homens que deram ao Lajense tudo aquilo que tinham para dar. Estou a falar dos Senhores António Urbano e Leonildo Machado. E porque para bom entendedor, meia palavra basta, porque espera o Município para dar ao seu e nosso estádio um nome condigno?
Um abraço ao meu amigo José Manuel e espero não ter maçado os teus leitores, com todo este meu divagar.
10 de Março de 2010 21:55
P.S. Tomei a liberdade em colocar este "comentário" na primeira pagina, porque, para além de ser de um amigo meu, também tocou em alguns assuntos importantes.
terça-feira, março 09, 2010
QUE PERFIL DEVERÁ TER O TREINADOR DE FUTEBOL DE JOVENS?
Formar Jovens futebolistas é uma actividade pedagógica aliciante e atractiva, que exige por parte de todos os que a dirigem, uma qualificação adequada e um elevado sentido de responsabilidade para com o praticante, o sistema desportivo e a sociedade.
A formação desportiva é um processo globalizante, que visa não só o desenvolvimento das capacidades específicas ( físicas, tácticas-técnicas e psíquicas) do futebol, como também a criação de hábitos desportivos, a melhoria da saúde, bem como a aquisição de um conjunto de valores, como a responsabilidade, a solidariedade e a cooperação, que contribuam para uma formação integral dos jovens
Uma recente investigação feita pela Federação Italiana de Futebol (1999), conclui, que dos 19.000 jovens que se iniciam na prática do Futebol, apenas um consegue vir a jogar na primeira divisão. Os restantes, acabam por vir a jogar nas restantes divisões ou deixam de jogar Futebol.
Poderemos então questionar:
Que tipo de formação deverá proporcionar o Futebol?
Uma formação específica dirigida apenas para os futebolistas de elite?
Ou uma formação globalizante que sirva, simultaneamente, os interesses do cidadão comum e a do futebolista do futuro?
Não nos restarão muitas dúvidas que teremos de optar por esta última via.
Sendo assim, não poderemos desperdiçar este motivante e poderoso meio educativo que constitui o Futebol, devotando a educação dos jovens a “carolas” que, embora com toda a boa vontade e entrega à causa, não possuem qualquer formação que lhes permita desempenhar esta tarefa com a competência que se impõe.
O educador/treinador de jovens, não poderá continuar a ser o ex-praticante ou o praticante em final de carreira, que sem formação específica é convidado para treinar os jovens, como recompensa pelos muitos anos de dedicação ao seu clube, e que se limita a aplicar a sua experiência de antigo atleta e a organizar e a dirigir sessões de treino.
“ As qualidades dos atletas e dos treinadores são muito diferentes” (Matveiv,1980).
O facto de termos jogado, não nos faz, por sí só sermos bons treinadores. É necessário possuir um conjunto de qualidades e de virtudes, que se vão adquirindo através do estudo e da experiência reflectida.
Para Ruiz (1998), será um bom treinador, quem tenha condições inatas para o ser, e o que em toda a vida esteja disposto a aprender e a aperfeiçoar-se, assim como fazem os grandes desportistas, pois treinar e fazer treinar é uma tarefa difícil e muito complexa.
O educador/treinador de jovens, também não deverá ser a pessoa que, apesar de ter formação específica no âmbito do Futebol, não tem qualquer experiência como ex-praticante e ou de prática-pedagógica com jovens futebolistas.
O facto de tirar um Curso de Treinadores de futebol, ou uma licenciatura em Educação Física e Desporto, em que se domina um conjunto de ideias e de conceitos, não permite, por sí só, ser bom treinador, já que faltam um conjunto de “vivências” da realidade do Futebol.
O educador/treinador, deverá então reunir um conjunto de competências nos domínios do:
• Saber
• Saber fazer
• Saber fazer com que outros façam.
Hà assim que criar no Futebol, a figura do educador/treinador estagiário ou assistente, para que os treinadores possam adquirir conhecimentos, e adquirir experiência da prática do ensino/aprendizagem do Futebol, junto de treinadores mais qualificados, para que posteriormente possam exercer as suas funções de educador/treinador junto dos jovens.
Autor: Rui Pacheco
O ensino do Futebol – Futebol 7
A formação desportiva é um processo globalizante, que visa não só o desenvolvimento das capacidades específicas ( físicas, tácticas-técnicas e psíquicas) do futebol, como também a criação de hábitos desportivos, a melhoria da saúde, bem como a aquisição de um conjunto de valores, como a responsabilidade, a solidariedade e a cooperação, que contribuam para uma formação integral dos jovens
Uma recente investigação feita pela Federação Italiana de Futebol (1999), conclui, que dos 19.000 jovens que se iniciam na prática do Futebol, apenas um consegue vir a jogar na primeira divisão. Os restantes, acabam por vir a jogar nas restantes divisões ou deixam de jogar Futebol.
Poderemos então questionar:
Que tipo de formação deverá proporcionar o Futebol?
Uma formação específica dirigida apenas para os futebolistas de elite?
Ou uma formação globalizante que sirva, simultaneamente, os interesses do cidadão comum e a do futebolista do futuro?
Não nos restarão muitas dúvidas que teremos de optar por esta última via.
Sendo assim, não poderemos desperdiçar este motivante e poderoso meio educativo que constitui o Futebol, devotando a educação dos jovens a “carolas” que, embora com toda a boa vontade e entrega à causa, não possuem qualquer formação que lhes permita desempenhar esta tarefa com a competência que se impõe.
O educador/treinador de jovens, não poderá continuar a ser o ex-praticante ou o praticante em final de carreira, que sem formação específica é convidado para treinar os jovens, como recompensa pelos muitos anos de dedicação ao seu clube, e que se limita a aplicar a sua experiência de antigo atleta e a organizar e a dirigir sessões de treino.
“ As qualidades dos atletas e dos treinadores são muito diferentes” (Matveiv,1980).
O facto de termos jogado, não nos faz, por sí só sermos bons treinadores. É necessário possuir um conjunto de qualidades e de virtudes, que se vão adquirindo através do estudo e da experiência reflectida.
Para Ruiz (1998), será um bom treinador, quem tenha condições inatas para o ser, e o que em toda a vida esteja disposto a aprender e a aperfeiçoar-se, assim como fazem os grandes desportistas, pois treinar e fazer treinar é uma tarefa difícil e muito complexa.
O educador/treinador de jovens, também não deverá ser a pessoa que, apesar de ter formação específica no âmbito do Futebol, não tem qualquer experiência como ex-praticante e ou de prática-pedagógica com jovens futebolistas.
O facto de tirar um Curso de Treinadores de futebol, ou uma licenciatura em Educação Física e Desporto, em que se domina um conjunto de ideias e de conceitos, não permite, por sí só, ser bom treinador, já que faltam um conjunto de “vivências” da realidade do Futebol.
O educador/treinador, deverá então reunir um conjunto de competências nos domínios do:
• Saber
• Saber fazer
• Saber fazer com que outros façam.
Hà assim que criar no Futebol, a figura do educador/treinador estagiário ou assistente, para que os treinadores possam adquirir conhecimentos, e adquirir experiência da prática do ensino/aprendizagem do Futebol, junto de treinadores mais qualificados, para que posteriormente possam exercer as suas funções de educador/treinador junto dos jovens.
Autor: Rui Pacheco
O ensino do Futebol – Futebol 7
domingo, março 07, 2010
Vitória saborosa.
Na minha antevisão, eu esperava um bom desafio, em virtude de ambas as equipas estarem já apuradas. Não me enganei! Entrámos muito fortes, dando a sensação que estavamos a ser dominados pelo adversário, mas puro engano. Em rápidos contra ataques, começamos a criar problemas ao reduto defensivo do Operário e num deles fizemos um zero, pelo João Marques, numa grande penalidade. A resposta do nosso opositor não demorou muito, mas mantendo uma coesão defensiva e muito concentrados, fomos contrariando a sua forma de jogar. Na altura que tinhamos o jogo controlado, ouve um aproveitamento de duas falhas defensivias para virar o resultado para 1-2. Por alguns momentos a minha equipa sentiu um pouco a injustiça do resultado, mas passado pouco tempo, João Marques, numa jogada indivudal fez o empate, antes do intervalo. Na segunda parte o Operário chegou aos 2-3, mas como a minha equipa nunca baixou os braços, e demonstrando que também temos muita qualidade, em duas grandes jogadas colectivas fizemos o 4-3, com golos do Rui Machado, e apartir dai o jogo ficou praticamente resolvido. Como era natural o nosso adversario, ainda tentou chegar ao empate, mas os meus míudos muito concentrados e com uma atitude de louvar não o deixaram. Resultado justo, mas reconheço que o Operário tem uma excelente equipa. Quero salientar a excelente prestação dos meus míudos. Arbitragem boa.
sábado, março 06, 2010
Processo de Detecção de Talentos.
Fazendo parte do Gabinete de Formação do Clube Desportivo Santa Clara, achei muito interessante este artigo, por isso, publiquei-o neste meu espaço. Nesta etapa é preciso termos muito cuidado, quer na avaliação, quer naquilo que se pretende, quer no grau de exigência. Estes três factores poderão ser a causa de perdemos alguns míudos, que poderiam ser no futuro excelentes jogadores.
Por Sandro Medeiros, treinador de futebol
A Palavra Talento transporta-nos de imediato para um patamar de excelência, e no futebol, talentos são crianças ou jovens geralmente em idades precoces, que identificadas por pessoas qualificadas são capazes de apresentar desempenho, qualidades e capacidades excepcionais.
Essas qualidades não devem ser exclusivamente de ordem técnica, apesar de muitas vezes se olhar para a habilidade, para o jeito com bola do jovem praticante, hoje em dia existem mais indicadores de desempenho a ter em conta. As qualidades físicas e psicológicas entram cada vez mais no processo de selecção e avaliação de talentos. Jorge Griffa, mítico Caçador de talentos Argentino diz mesmo que "a Técnica continua fundamental, mas agora ela é só um ponto de partida."
A selecção de talentos é por isso uma avaliação dos vários indicadores de desempenho do jovem praticante que nos permitem que se possa calcular a médio longo prazo se este irá atingir um patamar de excelência e de qualidade numa determinada função.
Cada vez detectados mais precocemente devido ao elevado numero de pessoas denominados Observadores, ou em alguns casos de uma forma mais depreciativa chamados de Olheiros que procuram de uma forma organizada o Talento.
Ligados na maioria das vezes a um clube ou a empresários, são pessoas por norma com um passado ligado ao futebol, e a sua procura pelos talentos muitas vezes contraria a ciência julgando apenas o jovem praticante pela sua qualidade e pela antevisão do que ela irá atingir enquanto rendimento potenciado.
Surgem aqui as mais diversas histórias dos mais notáveis Observadores como o já falado Jorge Griffa que contra tudo e todos contratou um rapaz gordinho e pouco coordenado que todos achavam não ter capacidades físicas e técnicas suficientes. Griffa ficou célebre por ter marcado posição neste caso com a célebre frase "Ninguém mete quatro golos por acaso!". O Talento desse jovem jogador e o tempo vieram dar razão a Griffa e à sua descoberta de seu nome Gabriel Omar Batistuta.
Assim como este caso muitos outros existem, de talentos descobertos precocemente ou já mais tarde, como o caso de Cafú que só ao fim de 9 treinos de Captação foi escolhido por um dos Observadores para entrar no São Paulo.
Estas redes de Observadores procuram de uma forma organizada e selectiva o Talento, e cada vez mais ele surge em idades precoces, surge na ausência do denominado "Futebol de rua" em Escolas de Futebol que proliferam cada vez mais e em maior numero, e nos clubes que de uma forma organizada competem, dando assim possibilidade a essas redes de Observação de poderem Observar e Avaliar os possíveis Talentos em competição e em diferentes momentos.
Apesar de toda a subjectividade que esta escolha pode ter, hoje em dia já é possível de uma forma mais cientifica prever certos indicadores como a altura em idade adulta ou a idade maturacional.
No entanto é através da qualidade do Observador que passa a principal decisão e é através dele que a primeira informação chega á Estrutura principal. Nos diversos campeonatos, nos treinos das suas equipas os Observadores têm a responsabilidade de avaliarem o Talento nos diversos indicadores de desempenho do jovem atleta para poderem efectuar um prognóstico com a capacidade do mesmo e preverem dessa forma até onde a qualidade do jovem praticante pode ir.
É essa capacidade que faz de homens como Bob Bishop responsável por detectar o Talento de George Best autênticas lendas num trabalho onde existe cada vez mais concorrência e menos lealdade na descoberta do Talento.
A descoberta do Talento nem sempre é feita em idades precoces e em alguns casos só mais tarde é reconhecido talento ao praticante, muitas vezes só depois de ser observado por alguém com capacidades superiores é que esse Talento é visível, e não são raros esses casos de jogadores que só atingiram um nível de excelência mais tarde. Eric Cantona foi um desses exemplos, um talento que apareceu tarde e que nos privou durante muito tempo da sua magia.
Pois o talento apesar de estar no praticante e ser muitas vezes considerado uma qualidade inata também é, e deve ser estimulado, para poder ainda mais sobressair. Estímulos correctos e que apresentem desafio, estímulos que façam o jogador crescer e evoluir ainda mais são necessários, estímulos que não limitem o crescimento do jogador em prol de um grupo ou de objectivos.
Este tem sido um dos grandes problemas para a cada vez maior massificação de jogadores de futebol bons tacticamente mas sem magia para levantarem espectadores dos estádios. O Talento existe, está lá mas não se pode revelar para não colocar em causa objectivos colectivos que determinam o sucesso ou insucesso de clubes/empresas.
Aos Talentosos poucas chances são dadas para porem em prática aquilo que sabem fazer melhor, pois os estímulos incorrectos acabam por reprimir o talento.
São obrigados a passar quando têm sucesso no drible, desgastam-se em tarefas defensivas quando são geniais nas ofensivas, são obrigados a passar a bola quando poderiam progredir no terreno espalhando magia em cada drible ao adversário. Rematam de mais perto pois de longe são obrigados a circular a bola em acções ofensivas insípidas.
Assiste-se constantemente ao treino táctico com rotinas de jogo que limitam o Talento, com rotinas onde a tomada de decisão está previamente estabelecida não deixando por isso margem de criatividade ao Talento.
É pois por isso cada vez mais difícil encontrar talento, ou potencializar talento, pois o treino e o modelo de jogo está a terminar com os nossos artistas, com os Talentos!
Por Sandro Medeiros, treinador de futebol
A Palavra Talento transporta-nos de imediato para um patamar de excelência, e no futebol, talentos são crianças ou jovens geralmente em idades precoces, que identificadas por pessoas qualificadas são capazes de apresentar desempenho, qualidades e capacidades excepcionais.
Essas qualidades não devem ser exclusivamente de ordem técnica, apesar de muitas vezes se olhar para a habilidade, para o jeito com bola do jovem praticante, hoje em dia existem mais indicadores de desempenho a ter em conta. As qualidades físicas e psicológicas entram cada vez mais no processo de selecção e avaliação de talentos. Jorge Griffa, mítico Caçador de talentos Argentino diz mesmo que "a Técnica continua fundamental, mas agora ela é só um ponto de partida."
A selecção de talentos é por isso uma avaliação dos vários indicadores de desempenho do jovem praticante que nos permitem que se possa calcular a médio longo prazo se este irá atingir um patamar de excelência e de qualidade numa determinada função.
Cada vez detectados mais precocemente devido ao elevado numero de pessoas denominados Observadores, ou em alguns casos de uma forma mais depreciativa chamados de Olheiros que procuram de uma forma organizada o Talento.
Ligados na maioria das vezes a um clube ou a empresários, são pessoas por norma com um passado ligado ao futebol, e a sua procura pelos talentos muitas vezes contraria a ciência julgando apenas o jovem praticante pela sua qualidade e pela antevisão do que ela irá atingir enquanto rendimento potenciado.
Surgem aqui as mais diversas histórias dos mais notáveis Observadores como o já falado Jorge Griffa que contra tudo e todos contratou um rapaz gordinho e pouco coordenado que todos achavam não ter capacidades físicas e técnicas suficientes. Griffa ficou célebre por ter marcado posição neste caso com a célebre frase "Ninguém mete quatro golos por acaso!". O Talento desse jovem jogador e o tempo vieram dar razão a Griffa e à sua descoberta de seu nome Gabriel Omar Batistuta.
Assim como este caso muitos outros existem, de talentos descobertos precocemente ou já mais tarde, como o caso de Cafú que só ao fim de 9 treinos de Captação foi escolhido por um dos Observadores para entrar no São Paulo.
Estas redes de Observadores procuram de uma forma organizada e selectiva o Talento, e cada vez mais ele surge em idades precoces, surge na ausência do denominado "Futebol de rua" em Escolas de Futebol que proliferam cada vez mais e em maior numero, e nos clubes que de uma forma organizada competem, dando assim possibilidade a essas redes de Observação de poderem Observar e Avaliar os possíveis Talentos em competição e em diferentes momentos.
Apesar de toda a subjectividade que esta escolha pode ter, hoje em dia já é possível de uma forma mais cientifica prever certos indicadores como a altura em idade adulta ou a idade maturacional.
No entanto é através da qualidade do Observador que passa a principal decisão e é através dele que a primeira informação chega á Estrutura principal. Nos diversos campeonatos, nos treinos das suas equipas os Observadores têm a responsabilidade de avaliarem o Talento nos diversos indicadores de desempenho do jovem atleta para poderem efectuar um prognóstico com a capacidade do mesmo e preverem dessa forma até onde a qualidade do jovem praticante pode ir.
É essa capacidade que faz de homens como Bob Bishop responsável por detectar o Talento de George Best autênticas lendas num trabalho onde existe cada vez mais concorrência e menos lealdade na descoberta do Talento.
A descoberta do Talento nem sempre é feita em idades precoces e em alguns casos só mais tarde é reconhecido talento ao praticante, muitas vezes só depois de ser observado por alguém com capacidades superiores é que esse Talento é visível, e não são raros esses casos de jogadores que só atingiram um nível de excelência mais tarde. Eric Cantona foi um desses exemplos, um talento que apareceu tarde e que nos privou durante muito tempo da sua magia.
Pois o talento apesar de estar no praticante e ser muitas vezes considerado uma qualidade inata também é, e deve ser estimulado, para poder ainda mais sobressair. Estímulos correctos e que apresentem desafio, estímulos que façam o jogador crescer e evoluir ainda mais são necessários, estímulos que não limitem o crescimento do jogador em prol de um grupo ou de objectivos.
Este tem sido um dos grandes problemas para a cada vez maior massificação de jogadores de futebol bons tacticamente mas sem magia para levantarem espectadores dos estádios. O Talento existe, está lá mas não se pode revelar para não colocar em causa objectivos colectivos que determinam o sucesso ou insucesso de clubes/empresas.
Aos Talentosos poucas chances são dadas para porem em prática aquilo que sabem fazer melhor, pois os estímulos incorrectos acabam por reprimir o talento.
São obrigados a passar quando têm sucesso no drible, desgastam-se em tarefas defensivas quando são geniais nas ofensivas, são obrigados a passar a bola quando poderiam progredir no terreno espalhando magia em cada drible ao adversário. Rematam de mais perto pois de longe são obrigados a circular a bola em acções ofensivas insípidas.
Assiste-se constantemente ao treino táctico com rotinas de jogo que limitam o Talento, com rotinas onde a tomada de decisão está previamente estabelecida não deixando por isso margem de criatividade ao Talento.
É pois por isso cada vez mais difícil encontrar talento, ou potencializar talento, pois o treino e o modelo de jogo está a terminar com os nossos artistas, com os Talentos!
sexta-feira, março 05, 2010
Recordar velhos tempos...
Esta foto faz-me recordar tempos passados no Lajense. Realmente jogamos pouco tempo juntos, mas deu para ser campeão Açoriano do Inatel, e não fomos campeões nacionais, porque para além de sermos roubados, estragamos tudo na passagem pela Terceira ahahahaha. Fomos 3 jogadores com características diferentes, mas completavam-se muito bem. Se foi a melhor linha avançada do Lajense? Não sei...mas melhor também não vi!!!!
quinta-feira, março 04, 2010
Ultimo jogo da 2ª fase.
No Próximo sábado ( 06.03.2010), pelas 11:00 horas, realiza-se no C.M. Jacôme Correia, o ultimo jogo da 2ª fase, entre o Clube Desportivo Santa Clara e o Clube Operário Desportivo. Bom jogo em perspectiva, em virtude das duas equipas estarem já a apuradas para o fase dos campeões, não havendo por isso, aquela necessidade ou obrigação de ganhar, o que por vezes, dificulta a boa prestação dos miúdos.
segunda-feira, março 01, 2010
Veteranos do Santa Clara.
De cima da esquerda para a direita: Marinho ( Massagista), Armando Fontes ( Treinador) Saúl Cabral ( Antigo treinador do CDSC), Pessanha, Cabralinho, José Manuel, Sr. Fernando Faria ( Membro da direcção da altura), Dr.Ricardo Viveiros ( Antigo Presidente da assembleia geral do CDSC), Guilherme Dias, Barata, Pacheco, Medina, Benjamim.
Pela mesma ordem: Mariano, Brito, Jorge Marroco, Luis Reis, Jacinto, José João, Eduino, António José, João Bettencourt e João Francisco.
Jogo realizado no Estádio de São Miguel, contra a selecção de Portugal, onde prontificavam jogadores como Bento, Manuel Fernades, Oliveira, Jaime Magalhães e outros. Este jogo foi realizado antes de uma digressão ao Canada e Estados Unidos em 1999 ou em 2000.
Pela mesma ordem: Mariano, Brito, Jorge Marroco, Luis Reis, Jacinto, José João, Eduino, António José, João Bettencourt e João Francisco.
Jogo realizado no Estádio de São Miguel, contra a selecção de Portugal, onde prontificavam jogadores como Bento, Manuel Fernades, Oliveira, Jaime Magalhães e outros. Este jogo foi realizado antes de uma digressão ao Canada e Estados Unidos em 1999 ou em 2000.
Época 2007/2008 - Escolas A do C.D.Santa Clara.
Em cima da esquerda para a direita: Gualberto Pina ( Dirigente), João Gomes, João Marques, João Pedro, Russel Sousa, Rodrigo Oliveira e Medina ( Treinador).
Em baixo, pela ,mesma ordem: João Medina, Rodrigo Cabral, Gonçalo Pina, Francisco Tavares e Pedro Resendes.
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