segunda-feira, outubro 14, 2013

Candelária sem treinador.


Clube arrisca expulsão da 1ª divisão

Candelária sem treinador
A 18 dias do arranque da época desportiva, a Federação de Patinagem de Portugal garantiu à Rádio Pico que o Candelária está sem treinador.O regulamento geral de hóquei em patins diz que um Clube precisa de ter um treinador, um seccionista e um determinado número de atletas no banco. Mas em relação ao treinador o mesmo regulamento prevê duas excepções: castigo e doença.Se porventura não se verificar nenhuma destas situações, a Federação é obrigada a avançar com uma participação para o Conselho de Disciplina, depois com a aplicação de uma falta de comparência e à terceira falta de comparência o Clube é excluído da 1ª divisão.A Rádio Pico tentou contactar a presidente do Candelária Sport Clube mas Brenda Jorge não atendeu as chamadas. Ao que conseguimos apurar, neste momento o Candelária está a ser treinado por Luís Garcia, um treinador de nível dois.

Toledos apresentou novo plantel


Equipa picoense tem mais de 100 atletas nos escalões de fomação

Toledos apresentou novo plantel
O Grupo Desportivo do Toledos apresentou ontem as equipas séniores de ténis de mesa.A equipa feminina é composta por oito atletas, Márcia Vieira, Izabela Silva, Andreia Toste, Renata Corredoura, Inês Rodrigues, Diana Garcia, Valentyna Chan e Ganiyate Olatunde.Integram a equipa masculina sete atletas, André Silva, ex-Sporting, Vasco Fialho, João Pereira, Luís Pereira, Ricardo Corredoura, Diogo Silva, Aruna Quadri.Segundo José Eduardo Pereira, presidente do Grupo Desportivo do Toledos, o objectivo da equipa feminina é a manutenção, uma vez que nenhuma atleta recebe qualquer tipo de vencimento. Já para a equipa masculina, o objectivo é defender os títulos arrecadados na época passada.Para este ano, a grande aposta do Toledos é nos escalões de formação onde o clube conta com mais de 100 atletas.No Sábado a equipa feminina do Toledos recebeu o Ponta do Pargo e venceu por 4-1. Em masculinos, o Toledos venceu o Ponta do Pargo pelo mesmo resultado.

Campeonato do Ribeirense vai ser feito com os pés no chão,


Equipa conta com 4 reforços portugueses para a próxima época

Campeonato do Ribeirense vai ser feito com os pés no chão
O Clube Desportivo Ribeirense apresentou este fim-de-semana o novo plantel para a próxima época. Este ano a equipa vai apostar nas atletas de formação e conta com quatro reforços portugueses - Ana Luísa Paiva (Leixões Sport Clube), Aline Rodigues (C. F. Os Belenenses), Bonémia Gomes (Múrcia de Espanha) e Tânia Oliveira (G. D. C. Geifães).Para João Tomé, presidente do Clube há quase 20 anos, com cortes de 90% nos prémios de classificação e com a redução das passagens, “o campeonato vai ser feito com os pés no chão”.Já para Paulo Barreto, técnico do Ribeirense pela 5ª temporada consecutiva, "a equipa que está a treinar desde o início de Setembro já é uma equipa vencedora".Para Mário Tomé, vereador da Câmara Municipal das Lajes do Pico, apesar de os tempos não estarem fáceis, "a autarquia vai ter a sensibilidade de continuar a apoiar o Ribeirense".No próximo fim-de-semana o Ribeirense recebe o Castelo da Maia no Pavilhão Gimnodesportivo da Escola da Ponta da Ilha na Piedade.

Teledesporto 13/10/2013.

http://rd3.videos.sapo.pt/play?file=http://rd3.videos.sapo.pt/q67jCip3ahCadH0CMu0m/mov/1
" type="application/x-shockwave-flash" allowFullScreen="true" width="400" height="350">

terça-feira, setembro 24, 2013

VII Regata de Botes Baleeiros - New Bedford

 
VII Regata de Botes Baleeiros
Dabney Cup, o coroar de uma grande iniciativa que veio para ficar


Texto: Augusto Pessoa • Entrevistas: Francisco Resendes • Fotos: Nick
Pessoa

A VII Regata de Botes Baleeiros foi a confirmação de que o homem sonha e a
obra aparece.
João Carlos Pinheiro, Victor Pinheiro e José Soares são os grandes obreiros
deste tremendo êxito que foi mais uma edição de uma competição, que embora
amigável, ninguém quer perder.
E foi o que se viveu de quinta-feira a domingo na baía de New Bedford.
Quer a remos, quer à vela, os botes baleeiros de linhas centenárias
deslizaram nas águas calmas da baía, contrastando com o mar crespado dos Açores,
num espetáculo deslumbrante que as experientes gentes dos mares sabem
proporcionar a quem de terra, ou no nosso caso de uma embarcação e como tal mais
próximo da ação vê o evoluir dos barcos e tripulações.
Na sua maioria são jovens de ambos os sexos com experiência adquirida em
águas tumultuosas, que se limitam a mostrar em águas mais calmas os ensinamen
tos colhidos.
Os Açores tem uma longa história em desportos nauticos, ou não estejam eles
rodeados por aquele mar que nos separa e que ao mesmo tempo nos une, como
aconteceu no passado fim de semana com a realização de mais uma regata e esta
de cunho internacional.
Um tanto ou quanto inesperado, mas de grande valor, foi a presença de José
Cesário, secretário de Estado das Comunidades, que condecorou João Carlos
Pinheiro, após o que se dirigiu aos presentes.
“Quero dizer-vos que não há desenvolvimento, se não conciliarmos a tradição
com a modernidade. Temos todos de dar as mãos, juntando os mais novos e os
mais idosos. Conciliar aquilo que é antigo, com aquilo que é novo. O nosso
país, todas as regiões, têm sempre algo extraordinário para dar a todo o
mundo. Não é por acaso que estamos a viver, um dos melhores anos turísticos da
nossa história. A todos os aqui presentes vai o nosso obrigado pela forma
como têm conseguido promover o país. Agradeço-vos a realização desta iniciativa
e pedir-vos para continuar. Venho aqui em meu nome, em nome da República,
do Presidente da República, distinguir um de vós e através dele toda a
comunidade. E esse é João Carlos Pinheiro”, disse José Cesário, enaltecendo o
trabalho, deste elemento comunitário.
E ao sabor das ondas, ventos e marés, a primeira edição das regatas,
aconteceu na cidade de New Bedford em 2004 e com entusiasmo, crescente atingiu-se
a sétima edição.
Mais um acontecimento que se vem registando anualmente, graças ao
Portuguese Times, que o faz entrar na história da comunidade, através da força
inigualável da foto e da imagem.
Acompanhamos o nascer da primeira regata, ainda a rampa de lançamento dos
botes à água não existia.
A entrada para o barco que facilitava a reportagem era com os pés na água.
Hoje tudo foi facilitado com a rampa existente no local.
Podem-se fazer coisas lindas em termos de regatas, mas se não se lhes der o
tratamento adequado, tudo não passa de uma iniciativa vulgar.
Mas João Carlos Pinheiro e Victor Pinheiro querem projetar a iniciativa al
ém New Bedford e é aqui que entra o Portuguese Times, com o seu longo
alcance. A foto inserida na longa reportagem vai mostrar como foi aos que não
estiveram presentes.
Entre a comitiva vinda dos Açores estava José Decq Mota, presidente da
direção do Clube Naval da Horta.

“Estamos a consagrar a importância cultural e social que tem a utilização
desportiva dos botes baleeiros”
— José Decq Mota

“Esta iniciativa é muito importante sob o ponto de vista desportivo, mas
principalmente do ponto de vista cultural. Eu venho a New Bedford coordenar a
delegação do Faial. A cidade da Horta é geminada irmã com a cidade de New
Bedford. Acho que é nossa obrigação incentivar este tipo de colaborações. Mas
além disso ao participar em regatas de botes baleeiros ou vir aqui andar no
Faial, no Pico ou no Bela Vista, nós estamos a consagrar a importância
cultural e social que tem a utilização desportiva dos botes baleeiros. A baleação
acabou. Os botes baleeiros açorianos são uma embarcação magnífica. Hoje
praticamos lá e cá uma modalidade desportiva que é o remo e vela em botes
baleeiros. Estamos a divulgar e a mostrar a magnificência dessa embarcação, mas
estamos também a trabalhar numa área que nos liga a todos, que nos liga em
termos culturais, em termos históricos... Sendo assim, é com grande gosto que
estou aqui na qualidade presidente do Clube Naval da Horta a coordenar as
duas tripulações, uma masculina, outra feminina, que vieram aqui para tomar
parte nestas regatas e onde estamos a ser recebidos e acarinhados de forma
irrepreensível e que deixa toda a comitiva maravilhada”, começou por dizer José
Decq Mota, que passou a referir a utilização do bote baleeiro.
“A utilização desportiva dos botes baleeiros podemos dizer que está em
alta. Realizamos várias regatas no Faial, Pico e outras ilhas. Essas regatas
atraem muita gente. Nós por exemplo na secção de botes baleeiros no Faial temos
8 botes e é coordenada pelo Clube Naval. Temos mais de 150 praticantes de
vela e remo. Estas regatas atraem uma assistência na ordem das centenas e por
vezes milhares de pessoas.
No Faial há 8 botes, no Pico há 22. Só aqui temos 30, ali ao pé em São
Jorge temos mais 3, na Graciosa e Terceira tem mais 3. Se bem que nem sempre
seja possível juntar todos estes barcos, conseguimos fazer com frequência de
regatas de 25 e 30 botes. O que na verdade é um grande espetáculo. Mas não é
só isto. É o conjunto enorme de pessoas de ambos os sexos, de todas as idades
e condições sócio-profissionais, que se junta a praticar esta atividade
desportiva e à volta desta embarcação magnífica”, prossegue o presidente do
Clube Naval da Horta, referindo-se à aderência da juventude a esta prática
desportiva.
“Temos muita gente jovem a aderir a esta modalidade desportiva. Temos o
exemplo das tripulações do Faial e Pico que aqui se deslocaram aos EUA. O
futuro está assegurado. O que temos de pensar seriamente é a manutenção material
desta prova. Os botes e as lanchas. A despesa é muito grande e nós temos de
arranjar dinâmicas, grupos e parcerias que assegurem que esta atividade
possa ter um futuro sólido não para mim, mas filhos e netos e gerações
vindouras”, concluiu José Decq Mota, um exemplo vivo do apoio a esta modalidade
desportiva.

“Isto ultrapassa a simples regata entre botes baleeiros e teima em manter
viva uma herança que foi de grande importância, quer para os Açores, quer
para a cidade de New Bedord”
— João Carlos Pinheiro
João Carlos Pinheiro é a ligação entre os homens e as mulheres que
constituem as tripulações dos botes baleeiros pelo Açores e os que aqui por New
Bedford se dedicam à mesma modalidade desportiva. Visivelmente satisfeito pelo
sucesso de mais esta iniciativa, aquele homem do mar começou por dizer à
reportagem do Portuguese Times e Portuguese Channel:
“Isto foi um sonho meu e de mais dois ou três amigos. Havia intercâmbios
entre equipas de futebol, ranchos folclóricos, entre bandas de música e porque
não entre botes baleeiros.
Criou-se o Azorean Maritime Heritage Society, com três botes. Fui portador
da ideia para o Faial e Pico, oscultando opiniões, para uma possível regata.
A ideia foi recebia de tal forma que já estamos na 7.ª edição e todas elas
recheadas de êxitos sucessivos. Isto ultrapassa a simples regata entre botes
baleeiros e teima em manter viva uma herança que foi de grande importância,
quer para os Açores, quer para a cidade de New Bedord geminada cidade irmã
com a cidade da Horta. Queremos preservar o passado histórico da caça à
baleia e ao mesmo o presente e o futuro através das regatas de botes baleeiros e
os passeios ao visionamento destes monstros marinhos.
A nossa intenção tem sido mostrar a nossa cultura marítima nos EUA.
Somos descendentes dos homens do mar. Por perigos e guerras esforçados,
descobriram o mundo. A relação do homem/mar mantém-se viva por estas paragens.
O resultado deste entusiasmo tem conseguido uma maior projeção dos Açores
em terras dos EUA e consequentemente a deslocação a São Miguel, Pico e Faial
de grupos de 40 e mais pessoas, graças à promoção que estas regatas têm
conseguido”, prossegue João Carlos Pinheiro, no Museu da Baleia, no dia anterior
ao início de uma regata que ficou memorável.
Mas aquele homem praticante da vela, não arreia o mastro.
“Em 2014 vamos ter o gosto de ver ancorado no porto de New Bedford o único
barco baleeiro que ainda existe e que foi aqui construído nos EUA. Por tal
motivo foram construídos 10 botes baleeiros americanos “Yankee Botes”, de
onde derivou o bote baleeiro açoriano”, prossegue João Carlos Pinheiro,
abrindo a vela à razão principal da entrevista.
“Pela primeira vez vamos ter na água uma regata de amizade entre
tripulações de ambos os países.
O “Yankee Bote” é mais pequeno tem menos um tripulante. O barço açoriano e
dado que a baleação era costeira, fizeram um barco mais comprido, com mais
um tripulante. É um barco mais veloz. Ambos os barcos vão estar frente a
frente nas águas de New Bedford”, disse o mentor da iniciativa, que vive o mar,
que vive a vela.

A ilha do Pico, tem uma forte representação comunitária por estas paragens.
Confraternizações, festas do Espírito Santo e o tipicismo das suas
rosquilhas e vindo de lá um equipa de remo e vela.
Nilton Goulart, remo e vela da equipa proveniente da ilha do Pico, afirmou:
“Em termos pessoais, além de ser uma satisfação, dado ser a primeira vez
nos EUA, é ótimo vir como membro de uma equipa de baleação, até porque ambos
os meus avós foram baleeiros. A cultura baleeira está muito presente na ilha
do Pico. Temos aqui uma experiência competitiva saudável entre o Pico o
Faial e equipas locais. Será um grande prazer receber a equipa de cá nos Açores,
dentro de dois anos”, começou por dizer Nilton Goulart, que nos deixa a par
de como se desenrola a vida do remador e do velejador.
“Devido às condições atmosféricas e à própria vida pessoal dos elementos
que constituem as equipas, durante o inverno a atividade é práticamente nula.
Dedicamos este tempo à manutenção, de forma a que os barcos estejam prontos
para a próxima época, que arranca em princípios de junho. O remo é treinado
diariamente e a vela uma vez por semana. Existe um espíritivo competitivo
muito grande nos Açores.
Há regatas que já tiveram mais de 30 botes. O bote baleeiro é já uma
bandeira ao nível turistico nos Açores”, concluiu Nilton Goulart.

Filipe Porteiro, diretor regional dos Assuntos do Mar, era mais uma
presença integrado na comitiva de visita a New Bedford. Com uma linguagem mais
institucional, vê a regata num prisma diferente, mas contributivo para o
sucesso.
“Temos a aproximação de duas sociedades muito próximas embora separadas
pelo mar e que esta regata dá a possibilidade de se aproximarem e partilharem o
que têm em comum”, afirmou Porteiro, para acrescentar:
“As regatas, que se têm feito no Faial e Pico é a imagem da importância
dessa modalidade desportiva, em que estão envolvidos entre 15 a 30 botes
baleeiros e quase todos com tripulaçã muito jovem. Eu acho que foi um reaprender
da nossa cultura foi o reaproveitar a informação e o conhecimento cultural
que existia. Foi uma mudança de utitlização que se deu a um bote que se
poderia ter perdido pela falta de uso, mas que depois foi reconvertido para
atividades marítimas ou turísticas e para a prática da vela.
Eu acho que a realidade comprova isso mesmo. Há um interesse genuino e
transversal das pessoas mais antigas que viveram a baleação e os mais jovens que
não viveram essa cultura mas que têm entranhado a cultura baleeira”,
salienta Filipe Porteiro, que sublinha o apoio à modalidade desportiva.
“Praticamente toda a recuperação da frota e a construção de novos botes
baleeiros teve o apoio da Direção Regional da Cultura e através da Comissão do
Património Baleeiro, que facilitou que estejamos a viver esta explosão
ligada à cultura da baleia”, concluiu Filipe Porteiro.

“A vela terá sempre um lugar importante no turismo açoriano”
Rui Amen, Turismo Açores
A grande aposta no turismo dos Açores baseia-se nos mais diversos temas e
nas mais diversas iniciativas. E pelos vistos as regatas também, são um meio
de promoção da Região nos EUA.
“Estas regatas tratam com ingredientes que são base de recursos turísticos
e estou a falar de legados históricos, culturais até conteúdos biológicos.
Isto é uma oportunidade que temos para vir para um país que tem um grande
potencial e promover os Açores como destino turístico”, começa por dizer Rui
Amen, para acrescentar em seguida:
“No momento atual, o turismo dos EUA ocupa um lugar cimeiro nos Açores.
Frutos diretos não será possível contabilizá-los, mas que eles existem é uma rea
lidade. O turismo náutico é uma das estrelas da companhia. Obviamente que a
vela seja na forma de regatas, botes, solitária, terá sempre um lugar
importante no turismo açoriano”, concluiu Rui Amen.

“Não se pode falar da baleação em New Bedford sem falar dos Açores”
Victor Pinheiro
Victor Pinheiro foi criado na crista da onda, no balanço do barco e agora
com tudo isto transformado na componente desportiva.
“Esta iniciativa tem sido um somar de êxitos, não só ao nível da
competição, remo e vela, como no aspeto da aproximação das pessoas, nos dois lados do
Atlântico.
São duas comunidades com um longo historial baleeiro, Açores e New Bedford.
Não se pode falar da baleação em New Bedford sem falar dos Açores. Os
baleeiros de New Bedford faziam longas paragens nos Açores. As maiores ondas de
imigração para New Bedford tiveram por base a baleação”, começa por dizer
Victor Pinheiro, que acrescenta:
“A regata é um motivo de aproximação ao nível de desporto e mesmo
universitário entre os Açores e os EUA”, salienta Victor Pinheiro, que deixa um
convite.
“Todos os jovens e menos jovens que se queiram juntar a nós na prática do
remo e da vela deverão contatar a Azorean Maritime Heritage Society. Temos
programado uma maior extensão deste entusiasmo ao nível das ilhas dos Açores e
a sua relação com a baleia. Não podemos limitar esta atividade ao Pico e ao
Faial, temos de ir também a São Jorge, Corvo e Flores... Nós aqui nos EUA
temos três botes e consequentemente três equipas de vela e remo. No relativo
aos Açores já quase todas as ilhas têm botes baleeiros, pelo que a sua
divulgação desportiva relacionada com a história está mais facilitada lá do que
cá”, disse Victor Pinheiro, que montou um programa, alvo dos melhores
elogios.
“Podemos dizer que o bote americano é o pai do bote açoriano. Os americanos
é que levaram os primeiros botes para os Açores.
As três gerações da família Dabney levaram os primeiros botes, de onde
teria origem a grande indústria que ali se criou, relacionada com a caça à
baleia.
O sistema de caça à baleia nos Açores era muito difererente da caça nos EUA.
Enquanto que o americano utilizava um barco grande de onde se iniciava a
caça, o açoriano servia-se do tradicional bote, partindo de terra. O mais
curioso e tratando-se de botes diferentes, vamos ver qual será o desenrolar da
regata no domingo”, dizia-nos Victor Pinheiro, na quinta-feira já com os
botes na água.
O nome Dabney dado à taça tem a ver com a relação daquela família de Boston
e da sua relação com a baleação, aquando da sua estadia por gerações nos
Açores”, concluiu Victor Pinheiro.

Jovem, simpática, cheia de energia, fazia parte da equipa do Faial. Isabel
Andrade era uma das muitas jovens que o bote baleeiro trouxe a New Bedford.
“Acho que é uma excelente iniciativa por parte da Azorean Maritime Heritage
Society. Já é a segunda vez que participo. Acho que é um intercâmbio de
culturas. Podemos fomentar amizades e outros níveis de desporto. Tudo isto é
muito interessante”, começou por dizer a jovem, que dividia o entusiasmo com a
restante equipa.
“Há cinco anos entrei para os botes com a intenção de fazer uma equipa de
vela feminina. Como não era possível, começamos no remo e fomos evoluindo.
Quando aqui viemos há três anos, só faziamos remo. Mas tinhamos dois elementos
do sexo masculino.
No regresso ao Faial formámos uma equipa de vela só feminina e é essa a
equipa que vai competir aqui nos EUA”, prosseguia a jovem que viria a vitória
sorrir.
“O entusiasmo é grande na adesão à equipa. O que temos são poucos botes, se
tivéssemos mais, teriamos pelo menos mais outra equipa feminina.
No Faial cada junta de freguesia tem um bote e é responsável pela sua
manutenção.
Isto é uma iniciativa muito benéfico para o arquipélago e abre as portas a
muita gente, que se não fossem as regatas, não conseguiriam vir aos EUA.
A baleação é nossa. Mas quando vimos a New Bedford é que percebemos que
tudo isto teve as suas origens nos EUA. Aqui tem-se uma ideia mais concreta do
uso da baleia.
Nos Açores a ideia é que a baleia era para tirar os dentes e fazer óleo.
Aqui percebemos através do museu que era isso e muito mais. Como por exemplo,
velas, iluminar”, prossegue a jovem no dia anterior às provas de remo e
vela.
“Nas ilhas do Faial e do Pico nota-se uma grande aderência por parte das
camadas jovens a esta modalidade desportiva”, concluiu Isabel Andrade.

“Hoje esta organização tem alicerces bem cimentados e enraizados”
José Soares
José Soares foi mais um elemento sempre associado a Victor Pinheiro. Muito
prestável, esteve sempre disposto a colaborar em termos de facilitar a
reportagem.
“Da nossa parte considero um balanço muito positivo. Quando se lançou a
ideia a finalidade era o intercâmbio entre os aqui residentes e os de lá. Os
antigos baleeiros vivem esta faceta da vida dos Açores como uma parte
importante da sua vida.
Esta iniciativa embora tendo por palco a cidade de New Bedford já
ultrapassou os EUA e como tal chega gente do Canadá, que não quer perder a
oportunidade de rever familiares que as regatas trouxeram aos EUA. Sabemos que é um
esforço grande da parte de quem nos visita dos Açores, mas estão satisfeitos
pela forma como são recebidos e tudo está a decorrer muito bem”, começou por
dizer José Soares, para acrescentar:
“Quem assitir ao desenrolar das regatas vai encontrar uma grande
percentagem de gente jovem inserida nesta modalidade. Ao princípio foi como que
aguentar a organização de pé. Hoje esta organização tem alicerces bem cimentados,
em enraizados. O entusiasmo é grande quer pelos Açores, quer aqui pelos EUA.
Temos gente jovem, responsável e capaz de manter a Azorean Maritime
Heritage Society, bem viva nos tempos futuros”, prossegue José Soares, referindo-se
à taça a atribuir este ano.
“A Taça Dabney veio abrilhantar ainda mais esta edição das regatas. Foi um
projeto muito interessante a construção dos três botes. Isso partiu da nossa
ideia. O bichinho da competição veio ao de cima e aí temos os botes
baleeiros açorianos e os botes baleeiros Yankee”, acrescentou José Soares, para
concluir em seguida:
“Para o ano 2014 não há regatas. Em 2016 as equipas de New Bedford vão aos
Açores. Em quatro anos regressam aos EUA”.

E os prémios vão para...
A VII Regata de Botes Baleeiros culminou no domingo com a cerimónia de
entrega de troféus, realizada no Museu da Baleia.
A Dabney Cup era a mais cobiçada, dado ser a primeira vez que era
atribuída.
José Gonçalves, “skipper” da equipa de vela do Faial, seria o felizardo a
levantar a Dabney Cup, perante a alegria de toda a representação daquela
ilha.
“Não encontro palavras que possa descrever o que sinto. Foi na verdade uma
experiência memorável. Receção à chegada, a amabilidade e disponabilidade
das pessoa.
Já me tinham falado sobre a forma como as regatas são aqui organizadas, mas
viver de perto, participar é algo que levo bem fundo comigo no regresso”,
disse o “skipper” vencedor de um troféu, com profundo sentimento histórico
para os Açores. Mas como não se tratava de principiantes, os lugares cimeiros
eram um esperança, que acabou por ser realidade.
“Esperava uma boa classificação. No primeiro dia tinha perdido para o Pico,
mas no domingo tudo teimou em correr bem e fomos nós do Faial a ganhar.
Mesmo assim levaram a melhor nas pernas anteriores, mas consegui vencer já na
última”, concluiu José Gonçalves.

Susana Salema, “skipper” da equipa do Faial feminina, estava radiante pelo
êxito da regata e ainda mais pelo facto de levar o troféu.
“Foi uma experiência maravilhosa. Tudo correu na perfeição. Tivemos
oportunidade de troca de impressões, quer com o Pico quer com as tripulações
locais. Esta última regata ainda mais curiosa se tornou ao reunir dois tipos
diferentes de botes. Nós desconheciamos o “Yankee Boat”, disse Susana Salema,
sob um enorme esqueleto de baleia, sob a área escolhida este ano para a
entrega dos troféus.
Mas o mar tem os seus segredos que as equipas têm de saber descobrir.
“A nivel de mar, aqui as condições, são excelentes. Temos é que nos
habituar a variações de ventos mais rápidas”, concluiu Susana Salema.

Igor Azevedo falou à nossa reportagem em nome da equipa do Pico.
“Traziamos como objetivo o Pico vencer a remos. Mas ao mesmo tempo tinhamos
consciência de ter uma boa equipa, para poder lutar pelos primeiros lugares
em vela.
Hoje voltamos a vencer em remos e arrancamos um terceiro lugar à vela. Foi
excelente”, disse Igor Azevedo.


VII Regata International de Botes Baleeiros
— Classificação —

Remo
Senhoras
1. Pico
2. Faial
3. New Bedford

Vela
Senhoras
1. Faial
2. Pico
3. New Bedford

Remos
Homens
1. Pico
2. Faial
3. New Bedford

Vela
Homens
1. Pico
2. Faial
3. New Bedford

Remos
Dabney Cup

1. Pico
2. Faial
3. New Bedford, Ma
4. Mystic, CT. 1
5. New Bedford
Museu da Baleia
6. Mystic, CT 2

Vela
Dabney Cup

1. Faial
2. New Bedford, Ma.
3. Pico
4. Mystic, CT 1

6. New Bedford (desclassificado)
6. Mystic, CT 2 (desclassificado)

quarta-feira, setembro 18, 2013

Teledesporto, 15 de setembro

http://rd3.videos.sapo.pt/play?file=http://rd3.videos.sapo.pt/JBRActAfOVEp4NI3qrBn/mov/1
" type="application/x-shockwave-flash" allowFullScreen="true" width="400" height="350">

E O BURRO SOU EU...


Em 1995 quando foi criada a série Açores de Futebol, eu já tinha uma experiência

de dirigente desportivo na 3ª divisão e na antiga 2ª divisão nacional há 12 anos. Entendi na altura que a melhor solução para o futebol dos Açores era seguir os passos das

Ilhas Faroe, do País de Gales ou da Escócia e criar uma Associação de Futebol que organizasse o futebol nos Açores e se fi liasse na UEFA e na FIFA. Este meu projecto não teve apoio das nossas Associações que optaram pela série Açores integrada no Campeonato Nacional da 3ª Divisão organizado pela F.P.F. .Paradoxalmente o Eng.ºVítor Vasques, então presidente da FPF e que fora convidado para a cimeira que

decidiu a criação da série Açores foi a única pessoa que deu uma opinião favorável dizendo que o meu projecto tinha pés para andar. Ao longo dos anos tenho defendido

sempre este projecto junto de outros dirigentes desportivos, de atletas, de treinadores, de jornalistas e de políticos e na generalidade ninguém concorda. Uns pensam que a

UEFA e a FIFA não aceitariam a nossa fi liação, outros dizem que o novo figurino não tem viabilidade financeira, outros porque os Açores não são politicamente independentes, outros acham que os Açores são uma região muito pequena e

outros simplesmente preferem a actual situação. A estas questões eu pergunto… E estas regiões atrás mencionadas, são independentes? Serão as Ilhas Faroe com cerca de

50 mil habitantes maiores que os Açores? Será que a actual situação com grandes custos e sem retorno nenhum é mais favorável? E muitasoutras questões haviam para levantar.

Em 24 e 25 de Março de 2006, o Clube Desportivo Santa Clara organizou o primeiro Congresso do Futebol Açoriano em Ponta Delgada, e eu levantei esta questão, tendo

a mesma despertado algum interesse por parte do Director Regional dos Desportos da altura que no fi nal do congresso falou comigo e com oDr. Luciano Melo (organizador do congresso) no sentido de ser criado um grupo de trabalho para estudar a questão, mas foi um assunto que não passou desta intenção. A experiência destes anos diznos

que cada vez que um clube dos Açores participava ou subia um nível nos campeonatos nacionais de futebol, as consequências futuras eram uma monstruosa crise fi nanceira

com os clubes a perderem todo o seu património e alguns a desaparecereme com consequências nefastas para muitos dirigentes. Os nossos atletas, alguns verdadeiros

talentos nas camadas jovens, quando atingem a idade sénior deixam de jogar por nunca serem opção nos clubes que participam nos campeonatos nacionais que preferem sempreos jogadores estrangeiros. Por outro lado, assistimos á grande evolução, por exemplo, do futebol nas Ilhas Faroe com os seus clubes a participarem nas provas

europeias com a sua selecção a jogar as fases de qualifi cação dos

campeonatos do mundo e da Europa (em ciclos de 2 anos fazem no

mínimo 15 jogos) e ainda recebem da UEFA e/ou da FIFA os prémios de participação no valor de alguns milhões de euros que podem aumentar se conseguirem pontos. Nós

por cá vamos gastando milhões sem qualquer tipo de retorno e com os

resultados que todos conhecemos Para aqueles que pensam que os Açores não podem fazer parte deste futebol ao mais alto nível, vejam a decisão do último congresso da

UEFA que decidiu admitir o rochedo de Gibraltar (tem um terço da superfície da nossa ilha do Corvo)e vejam se é possível compará-los

com os Açores. É mesmo caso para perguntar!...

 

E O BURRO SOU EU

Autor: Aires Ferreira

SANTA CLARA DEFRONTA BELENENSES NO ESTÁDIO DE SÃO MIGUEL.

O encontro entre Leixões e Vitória de Guimarães é um dos destaques desta eliminatória. A primeira com equipas da I Liga. Jogos da 1.ª mão marcados para 25 e 26 de Setembro.
Realizou-se esta terça-feira o sorteio da 2.ª Fase da Taça da Liga, a primeira eliminatória com a presença de equipas da I Liga. Nesta fase da prova entram os últimos seis classificados da temporada passada e as duas equipas que subiram de escalão, Belenenses e Arouca.
As oito restantes formações já passaram a 1.ª Fase, disputada entre equipas da II Liga. Destaque para o reencontro entre Leixões e Vitória de Guimarães, dois históricos que travam uma grande rivalidade.
Registo ainda para dois “derbies” regionais. Um no Minho, entre Moreirense e Gil Vicente. Outro em Aveiro, entre Beira-Mar e Arouca.
Destaque ainda para o encontro no Estádio de São Miguel, entre o Santa Clara, 11.º da II Liga e o Belenenses, último classificado da I Liga. Recorde-se que os “azuis” do Restelo têm muitos simpatizantes nos Açores.
A 2.ª Fase da Taça da Liga disputa-se a duas mãos, com os primeiros jogos agendados para 25 e 26 de Setembro. A 2.ª mão disputa-se nos dias 30 e 31 de Outubro.


Os meus dois clubes.......




Medina

Pedrada no Charco II


 

 
Vamos constando no futebol de formação que todas as épocas são marcadas por um grandenúmero de atletas que mudam de clube. Creio que importa analisar a frio o que está na origem deste pingpong de atletas. Uma parte, resulta por iniciativa dos encarregados deeducação que querem ver o filho no clube, que no plano teórico, seja o mais forte candidato a vencer asprovas onde irá participar, mesmo sabendo à priori que levando o filho para aquele clube, as possibilidades de o atleta jogar regularmente sejam diminutas. Outra causa paraeste ping-pong, resulta do mal-estar acumulado durante o decorrer da época entre alguns dos “visionários”encarregados de educação que vão discordando dos métodos e das opções do treinador e, de forma irreflectida e autoritária optam, independentemente da vontade do filho, por o levar para outro clube. Em muitos casos chegam ao extremo de o retirar da prática desportiva antes de terminada a época. Mas não se pense que este ping-pong resulta apenas destes actos inconsiderados de alguns encarregados de educação. Em muitas situações são os próprios treinadores que estão no futebol de formação tendo como único objectivo a busca de títulos, que vão tentando em pleno defeso convencer atletas e respectivos encarregados de educação de que estão a construir equipas que irão vencer tudo, nem que isso fosse o mais importante em processo de formação. Certo é que alguns atletas e encarregados de educação cedem aos intentos dos treinadores que autointitulam- se os treinadores da nova vaga/geração. Por fim uma palavra aos dirigentes de alguns clubes que vão pactuando com este tipo de “política” desportiva, o que se lamenta, aliás, o aceitar/corroborar com estes procedimentos não é mais do que em muitos casos gerar ódio a alguns clubes,noutros aumentar esse mesmo ódio, como tem ficado bem patente em alguns jogos no futebol de formação que terminam em verdadeiras batalhas campais.Impõe-se uma ruptura com o passado recente, urge convergir num único sentido, o da prática desportiva pela prática desportiva, onde clubes, dirigentes, encarregados de educação, treinadores e atletas tenham oseu antagonista como adversário e não como inimigo, tendo consciência que sem adversários não será possível competir, e que para evoluir competindo é necessário que os adversários tenham qualidade. Não é possível evoluir no plano desportivo se a “política” continuar a ser a de enfraquecer os adversários, retirando-lhes os atletas de valor.

 

Humberto Rosa

terça-feira, setembro 10, 2013

Esta noite nas Lajes do Pico

XII Gala do Desporto Açoriano

 

XII Gala do Desporto Açoriano
Decorre esta noite nas Lajes do Pico a XII Gala do Desporto Açoriano. A gala irá distinguir na categoria de Selecções Nacionais, Maria João Silva, atleta do Centro de Actividades Ocupacionais da Santa Casa da Madalena do Pico, que representou a selecção nacional no Campeonato do Mundo de Atletas com Síndrome de Down, onde se sagrou campeã e recordista mundial nas provas de 800 metros, 1.500 metros, marcha e 4x400 metros.Nos desportos individuais, na categoria de Resultados e Classificações Nacionais e Participações Internacionais será homenageada a patinadora Catarina Porto, do Clube Desportivo Ribeirense, que foi a primeira classificada no Campeonato Nacional de Estrada, no escalão de iniciados femininos.Nos desportivos colectivos, o Clube Desportivo Ribeirense arrecada dois troféus, um em voleibol e outro em corridas de patins, sendo também distinguidos o Candelária Sport Clube, na modalidade de hóquei em patins, a Casa do Povo da Madalena e o Grupo Desportivo Salão Recreativo dos Toledos, ambos com equipas na modalidade de ténis de mesa.A Gala do Desporto Açoriano visa homenagear e distinguir os agentes desportivos e as entidades do desporto escolar e do associativismo desportivo que se destacaram ao longo do ano anterior através dos resultados e classificações alcançados.

Teledesporto, 8 de Setembro.

http://rd3.videos.sapo.pt/play?file=http://rd3.videos.sapo.pt/KTPobhaC9bz1pUELOHSM/mov/1
" type="application/x-shockwave-flash" allowFullScreen="true" width="400" height="350">

quarta-feira, fevereiro 13, 2013

O Toledos conquistou ontem a Taça de Portugal .

O Toledos conquistou ontem a Taça de Portugal masculina de Ténis de Mesa, ao vencer a Casa do Povo de Oliveirinha por 3-0, na final realizada no Pavilhão Municipal de Santo Tirso.


Para chegar à final, o Toledos eliminou o Caselas, o São João da Madeira e o Sporting. É a segunda Taça de Portugal que o Toledos alcança. A primeira foi na época de 2010/2011.

José Eduardo Pereira, presidente do Clube, adiantou à Rádio Pico que a equipa foi com a expectativa de conquistar a taça, embora tivessem em mente as dificuldades, sobretudo frente ao Sporting.

A equipa do Toledos chega ao Aeroporto do Pico por volta das 17 horas onde se espera muita festa entre os adeptos daquela equipa.

P.S. Mais um grande feito do desporto Açoriano e Picoense.

Medina


Campo Municipal Jácome correia: Justa e reconhecida homenagem!




Num gesto nobre de reconhecimento a duas figuras de destaque/relevo no futebol açoriano, José Maria e Jacinto, duas ex-glórias do CD Santa Clara, decorreu na tarde de sábado no Municipal Marquês Jácome Correia um jogo de homenagem a ambos, organizado por veteranos e amigos dos homenageados, todos eles com forte ligação a outros tempos áureos do CD Santa Clara. Atletas veteranos, amigos, ex-directores do CD Santa Clara proporcionaram momentos de emoções fortes, onde os valores humanos da amizade, gratidão e fraternidade estiveram bem vincados não deixando ninguém indiferente.

Aqui ficam alguns dos nomes que estiveram presentes nesta justa homenagem: Medina, Geraldo, Jorge Marroco, José João, João Bettencourt, Nini, Luis Castanha, Carlos Medeiros, Carlos Viveiros (pé de cimento), Paulo Freitas (mama), Gil Rodrigues, Paiva, Paulo Andrade, José Manuel Raposo, João Vasco, Eduíno, Luís Reis, Zeferino, Barata, Pacheco, Armando Fontes, Eusébio, Pedrinho (Pedro Cordeiro), Eduardo Pastor, Emanuel Freitas, Paulo Eduíno, Mateus, Pára, Fernando Castanha, Mariano Raposo, Luís Cabral (Cabralinho), Fonseca, José Carlos Cabral, Pessanha, Nemésio, Almeida, Eng.º Primitivo Marques, Eng.º Dionísio Leite, Sr. Azevedo, Roberto Garcia, Paulino Pavão e António José Pacheco.

Neste acontecimento que na minha opinião deverá servir de exemplo a outros, os homenageados “saborearam” presencialmente tamanho gesto de amizade e reconhecimento, porque na verdade sempre me causou alguma angústia o reconhecimento a título póstumo.

Autor: Humberto Rosa

P.S. Homenagem bonita para dois grandes amigos. Concordo com o Humberto Rosa, as homenagens tem que ser feitas quando as pessoas estão entre nós.

Medina



terça-feira, janeiro 22, 2013

Medina foi homenageado: Santa Clara consagrado


Ambiente de festa no campo de Santo António, casa do Santa

Clara de alguns dos escalões de formação.

Tratava-se do jogo final do torneio de apuramento do campeão dos Açores, opondo o Santa Clara ao Desportivo Lajense. A tarde primaveril conduziu até àquele recinto muitas pessoas, entre as quais a maioria dos pais dos jogadores. Atletas que apresentaram-se com os cabelos pintados, com alguns com as caras também pintadas. Uma forma de comemorar os títulos da ilha de S. Miguel e dos Açores. Com as duas equipas perfiladas, o vereador da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Pedro Furtado, entregou a taça de campeão dos Açores de juniores ao “capitão” da equipa “encarnada”, enquanto o presidente da Associação de Futebol, Auditon Moniz, o presidente do Santa Clara, Mário Batista, o antigo jogador Medina e o jornalista José Silva, entregaram as medalhas aos jogadores e ao técnicos.

Medina, natural das Lajes do Pico e jogador do Desportivo Lajense, mas que durante muitos anos representou o Santa Clara, foi homenageado pelo Santa Clara. Deu mesmo o pontapé de saída simbólico, recebendo aplausos de todos os presentes.

O jogo foi ganho pela equipa de Ponta Delgada, por 3-0, com 1-0 ao intervalo. João Garcia, por duas vezes, e Miguel Rodrigues, de grande penalidade, foram os autores dos golos.

Ao fim de 6 jogos, o Santa Clara totalizou 10 pontos (3 vitórias e 1 empate), com 14-2 em golos, seguido do Angrense com 7 (2V1E1D), com 8-5 em golos e do Desportivo de Lajense, sem pontos (0V4D) e com 2-17 em golos.

Sorteio na sexta-feira


O sorteio da fase de apuramento das equipas que irão subir à I divisão de juniores, está marcado para as 15h00 de sexta-feira próxima.

Desconhece-se em qual das duas séries o Santa Clara irá ficar integrado. Estão apuradas as equipas do Chaves, Merelinense, Vizela (3.º melhor das cinco séries e qualificado por desistência do campeão da Madeira), Feirense, Trofense, Beira Mar, Anadia, Torreense, Mafra, Oeiras e Atlético.

Jornal Correio dos Açores



Teledesporto - 20/01/2013

Clubes desesperam pelas verbas públicas: Iminentes faltas de comparência


A falta de liquidez nas finanças regionais tem afectado quase toda as áreas que dependem de verbas do Governo, que directa ou indirectamente abrangem o quotidiano destas ilhas.

O desporto, como actividade não prioritária, é uma das que mais tem sofrido. Em silêncio... público. Nas conversas e nas reuniões é um tema em destaque.

Os significativos atrasos nas transferências das verbas já contratualizadas e a falta da assinatura dos contratos programa para este ano, levam os clubes açorianos a desesperarem. Principalmente os que estão nas provas nacionais e regionais.

Numa ronda por alguns dos clubes, todos foram unânimes em demonstrarem a sua preocupação. Mas ninguém ousou em dizê-lo publicamente.

“Não me admiro se a continuarem a não disponibilizar as verbas em atraso, possa haver um clube ou outro que dê falta de comparência num jogo a realizar noutra ilha”, disse um dos dirigentes contactados, que esperava esta semana ter recebido luz verde para ter acesso ao dinheiro, como circulou entre os clubes, as associações de modalidade e as empresas. “Mas o mesmo se passa com os clubes que estão nos campeonatos nacionais, já que tenho conhecimento de situações bem mais complicadas do que a nossa para terem crédito que permita às equipas viajar quinzenalmente até ao Continente”.

Há quem fale numa situação semelhante à da Madeira, cujos clubes sentiram dificuldades tremendas, ao ponto de alguns terem acabado por serem eliminados devido às faltas de comparência.

“Não é só a questão das dívidas para com as agências de viagens, para com a Sata, são também os adiamentos nos pagamentos a fornecedores de medicamentos, de produtos para as lavandarias e para quem nos presta assistência médica e para os postos de abastecimento de combustíveis”, disse um outro director, que comunga os problemas “de outros dirigentes, com quem tenho falado”.

CIMEIRAS ADIADAS

As habituais cimeiras com as associações desportivas, que começavam no mês de Janeiro, não se têm realizado. Há associações que pretenderam marcá-las quanto antes, mas sem sucesso. A Direcção Regional do Desporto tem estado em silêncio. Até ontem. Pelo menos já há uma indicação de que serão em Fevereiro. Diz-se que enquanto não houver a certeza de qual a percentagem na redução das verbas para o desporto, não haverá reuniões.

Pela mesma razão ainda não foram assinados os contratos programa com os clubes de cada ilha, elaborados pelos Serviços de Desporto locais, destinados à formação.

A expectativa sobre o valor dos cortes para este ano é grande. “Já ouvimos falar que será numa percentagem que põe em causa toda a actividade das associações desportivas, sendo quase certo o termo das competições regionais dos vários escalões”, adiantou-nos um dirigente de uma associação de modalidade de pavilhão.

Depois da redução de 10% em 2011, de 15% em 2012, fala-se que o valor percentual “será acentuado, mas estaremos atentos porque há rubricas que deveriam sofrer cortes mais significativos e que não irão tê-los comparativamente com as “escolinhas do desporto”, por exemplo, que tem sido a primeira abordagem das crianças às mais variadas modalidades”, rematou.

“Nós percebemos que haja cortes, que a actividade seja repensada, mas serão os responsáveis governamentais, mais as estruturas ligadas à área, a nos dizerem o que pretendem para o nosso desporto face ao panorama de crise acentuada”, disse o mesmo dirigente associativo, que não esquece “todas as intenções para o desporto do presidente, Vasco Cordeiro, mas, que, infelizmente, não serão concretizadas, porque afinal ou não estava por dentro da realidade, o que me surpreende atendendo ter feito parte da estrutura dos governos anteriores, ou porque acabou por ir na onda das promessas eleitorais cujos políticos sabem não serem possíveis de concretizar”.

P.S. É uma situação agoniante para os clubes. O desporto açoriano tem que ser repensado, porque gasta-se muito dinheiro sem o tê-lo...Eu sou apologista de termos equipas nos nacionais mas com equilíbrio, pelas minhas contas, qualquer dia existe mais nos campeonatos nacionais que nos regionais...Depois, os clubes habituaram-se mal, o governo é a santa casa da misericórdia, não pode ser!


Eu gostava de saber e, se alguém souber, quantos jogadores açorianos foram valorizados com este desporto de ricos???? Quantos clubes fecharam as portas???? Desporto de ricos e enganador, porque as pessoas pensam uma coisa e, depois, quando dão por si estão bem entaladas.


Por isso mesmo, devido ao contexto actual, tem que se repensado, estudando as melhores formas ou então caminhos a seguir nestes tempos muito difíceis que por ai chegam...


Medina


sexta-feira, janeiro 18, 2013

Este domingo na freguesia de São Mateus: XXIII Corrida dos Reis da ilha do Pico conta com 1250 participantes




Contagem decrescente para a realização da 23.ª edição da Corrida dos Reis da ilha do Pico, que vai percorrer algumas artérias da freguesia de São Mateus, Concelho da Madalena, na manhã deste domingo. A azáfama é uma constante nos habitantes da ilha montanha, mais precisamente em São Mateus, no ultimar dos preparativos para receber os muitos forasteiros, que vão participar na grande Corrida, que desde há muito uma referência no panorama Nacional e Internacional, das corridas de estrada.



Os participantes começam a chegar hoje à ilha Montanha, vindo de todos os lados e o regresso está agendado para segunda-feira.

Para além do evento desportivo de domingo, a organização oferece a todos os participantes, um programa sócio cultural durante os três dias de estadia na ilha, onde podem usufruir das belas paisagens naturais das ilhas do Pico e do Faial, bem como da famosa gastronomia da ilha e das actividades culturais e musicais tradicionais da região.

À partida estão inscritos 1250 participantes, sendo duzentos de fora da região e os restantes das várias ilhas do arquipélago e tem como convidados de honra na prova, os seguintes atletas que já foram homenageados: Fernando Mamede, Manuel Matias, Rosa Mota, Aurora Cunha, Fernanda Ribeiro, Dionísio Castro, Conceição Ferreira, Domingos Castro, Carlos Lopes, António Leitão, Manuela Machado, António Pinto, Susana Feitor, Ezequiel Canário, Vanessa Fernandes e Mário Silva.

Para o director de prova António Carlos Maciel “A Corrida dos Reis que teve o seu início em 1991 e realiza-se todos os anos no corrente mês, é sem dúvida uma grande festa de promoção desportiva e nomeadamente turística, pelas características próprias que a definem e é uma prova de Grau Nacional da Federação Portuguesa de Atletismo na Região Autónoma dos Açores”.

Esta prova, adianta Maciel “já tem uma dimensão nacional e internacional pela participação de atletas das várias ilhas dos Açores, Madeira, Continente e Estrangeiro, desde a Espanha, Bélgica, Quénia, Rússia, Ucrânia, França, Marrocos, Etiópia, Argentina, Polónia, Brasil e Estónia foram já os países que participaram com atletas de alto gabarito internacional”, regozija-se o conhecido dirigente picoense.

Segundo ainda António Maciel, este evento tem como objectivo “Promover desportivamente os Açores; criar o gosto pelo atletismo, proporcionando um número cada vez maior de atletas para a modalidade; possibilitar a competição das equipas e atletas dos Açores com outras do exterior; possibilitar ao público em geral a assistência ao um grande evento desportivo de qualidade elevada ao mais alto nível nacional e reforçar a actividade física e desportiva nas escolas.

Esta manifestação desportiva reveste-se de quatro aspectos muito importantes: Em primeiro lugar o incentivo à prática do atletismo que cada ano ganha novos estímulos, com a presença de grandes nomes do atletismo nacional e mundial.

Em segundo lugar o apelo à prática desportiva em que o desporto pode constituir uma via muito importante para ajudar à boa formação integral de cada um, das crianças e do cidadão futuro.

Em terceiro lugar a promoção regular da actividade física e desportiva dos adultos, contribuindo para a qualidade de vida e da saúde da população em geral.

Em quarto lugar uma grande jornada de cartaz turístico dos Açores e muito em particular da ilha do Pico onde tem o pico mais alto de Portugal”.

Para além dos participantes que vêm de fora dos Açores, existe a participação de atletas de São Miguel, Terceira, São Jorge e Faial, bem como da ilha do Pico com referência para a participação das escolas, onde a atleta olímpica Rosa Mota estará presente, acompanhada de um conjunto de atletas internacionais, que irão lutar para subir ao pódio na prova principal no próximo de domingo, onde se destacam nos masculinos, Sérgio Silva “Maratona”, Bruno Jesus e José Moreira “Benfica”, Ricardo Vale “Sporting”, Vítor Oliveira “Maia”, Jorge Pinto “Benaventense”, André Marques “Vale de Cambra”, Nuno Lopes “Seia”, entre outros e nos femininos Ercilia Machado “Sporting”, Susana Godinho “Benfica”, Andreia Santos “Joma”, Sara Carvalho e Joana Nunes Adercus, entre outras.

A prova realiza-se em São Mateus, com início do desfile pelas 09.30 horas, abrilhantado pela Filarmónicas União e Progresso Madalense, Lira de São Mateus, Lira das Sete Cidades, bem como da participação dos Reis Magos.

Depois da Cerimónia de Abertura haverá a caminhada para todos, seguindo as provas competitivas desde o desporto adaptado e culminando com a prova principal que terá o tiro de partida pelas 12h25.

Para além da presença da nossa embaixadora Rosa Mota, o convidado de honra será o atleta Paulo Guerra, onde é de realçar a sua carreira como atleta do Sporting e do Maratona, onde conquistou individualmente 5 campeonatos nacionais e 4 campeonatos europeus de corta mato, colectivamente 2 medalhas de ouro, 3 de prata e 3 de bronze, assim como 5 taças dos campeões europeus, competição que individualmente venceu 4 vezes.

Foi ainda Galardoado com a Medalha Olímpica Nobre Guedes em 1999.



Autor: João Patrício



sexta-feira, janeiro 11, 2013

Final da primeira volta da Segunda Liga: “Grande sarilho em que se meteram....”


Em Julho do ano passado o presidente do Desportivo das Aves disse que os clubes da II Liga estavam “metidos num grande sarilho”.

Armando Silva referia-se ao aumento do campeonato da II Liga de 16 para 22 clubes, numa época de fracos recursos das colectividades, sem patrocinadores e sem os apoios que a Liga havia definido no mandato de Fernando Gomes.

São 21 jogos em casa, contra 15 do passado recente; descem 3 equipas ao novo campeonato nacional - por troca com os vencedores de cada uma das zonas da actual II divisão -, sendo o esforço competitivo muito maior, devido aos jogos realizados a meio da semana.

Realmente é um grande sarilho, cujas consequências poderão trazer danos irreparáveis para alguns clubes e para algumas equipas.

As despesas são elevadas com o aumento de 12 jogos, repartidos, essencialmente, pelas organizações e pelas deslocações. Mais penalizados são os três clubes insulares. O Santa Clara tem um acréscimo no orçamento na ordem do 60 mil euros e o valor que recebeu não atingiu aquele montante. São mais 6 viagens e as receitas de bilheteira pouco aumentarão.



MAIS GENTE SÓ

NOS “GRANDES”



Cumprida que está a primeira volta do campeonato, a presença de seis equipas “B” dos principais clubes portugueses tem sido, como se esperava, atraente para quem as defronta, para as equipas visitadas e para... pouco público.

O número de espectadores não subiu como era expectável com as visitas de clubes como o Benfica, o Sporting, o F. C. Porto, o Sporting de Braga e o Guimarães.

Ao fim da 1.ª volta, o jogo de 4.ª feira, entre o Belenenses e o Sporting “B” (2-1), foi o que teve mais pessoas (1.858), ocupando o 11º lugar. Ou seja, até aquela posição têm tido mais público os jogos em casa das equipas “B”.

Entre os 20 jogos com maior assistência na 1.ª volta, somente o Portimonense-Benfica “B” surge na tabela (14.ª posição), com 1.812 espectadores.

Quatro daqueles clubes têm registado maior adesão aos seus jogos. O Guimarães já teve 22.540 espectadores no “Afonso Henriques”, seguido do Benfica com 18.006 na “Luz”, do Porto com 14.996 em Gaia, surgindo o Braga na 5.ª posição com 11.692 no seu campo. O Sporting, por estar a jogar em Rio Maior, dificultando a deslocação das pessoas, ocupa a 20.ª posição no “ranking” de espectadores, com 4.944 em 11 jogos. O Santa Clara está no 11.º lugar, com 8.430 pessoas contabilizadas nos torniquetes de entrada do estádio de S. Miguel, também em 11 jogos.

A presença das equipas “B” nesta divisão não acontece em todos os países. Apenas Espanha tem um modelo semelhante. Em França estas equipa militam na 4ª divisão e na Alemanha na 3ª divisão. Em Inglaterra, Holanda e Itália há campeonatos dirigidos apenas para as equipas “B”.

Em Portugal, devem todos (jogadores e treinadores incluídos) sentarem-se e fazerem um balanço se, se justifica continuar com este campeonato/maratona, apesar de haver um contrato para nos próximos 6 anos se manter este figurino.



PLANTÉIS FORA DA REALIDADE



Os parcos recursos impediram a maioria dos clubes de terem plantéis com o número de atletas apropriado para uma competição com 42 jogos. Claro que irão pagar caro, porque surgem lesões mais prolongadas e castigos mais frequentes. Quem fizer a melhor gestão será premiado tanto para a subida como para evitar a descida.

Num estudo feito por Manuel Marques, da equipa técnica do Desportivo das Aves, são necessários 28 jogadores (4 guarda-redes; 9 defesas, 8 médios e 7 avançados) para fazer face a uma prova com 42 jornadas.

À base de 23 futebolistas (incluindo 3 guarda-redes), os treinadores terão de juntar 5 juniores treinando diariamente com a equipa principal.

Para atingir o perfil ideal do jogador de II Liga, competindo numa prova com este número de jogos, é necessário que seja extremamente regular nos anos anteriores, mentalmente forte, com um registo de lesões musculares diminuto, com cadastro disciplinar regular e que tenha uma boa relação humana.



77 PONTOS PARA SUBIR



A média de pontos para subir de divisão deve rondar os 77 pontos e para não descer os 42 pontos. Esta média foi retirada do que conseguiram as equipas nos campeonatos de Espanha e de Itália com o mesmo número de clubes e durante seis épocas.

Contudo, em Espanha, houve temporadas em que foi necessário as equipas primeiro classificadas atingirem 81 pontos (08/09), 80 pontos (06/07) e 79 pontos (10/11), como noutras épocas com 71 (09/10) e 72 pontos (07/08) foi suficiente para terminar na primeira posição.

Por exemplo, para a evitar a descida em Espanha no campeonato da II Liga, houve épocas em que a primeira equipa acima dos lugares da despromoção teve de conquistar 50 pontos (09/10) e 49 pontos (07/08), como com 35 (08/09), 37 (05/06) e 38 pontos (10/11) chegaram para a permanência.

Já em Itália, em 2007/08 quem ficou em primeiro teve de somar 84 pontos, e para não descer foram precisos 48 pontos nas temporadas de 08/09 e 09/10, mas com 35 pontos “safaram-se” em 07/08.



“MARATONA” A REVER



A rever estará a “maratona” de jogos, incomportável com a realidade portuguesa.

Esta primeira edição da II Liga portuguesa começou a 12 de Agosto e termina a 19 de Maio. Oito das 42 jornadas são a meio da semana. Se contabilzarmos os jogos da Taça da Liga, o Santa Clara, por exemplo, fará 10 jogos às 4.ªs feiras.

Em Espanha, com o mesmo número de jornadas, o campeonato secundário começou a 19 de Agosto e termina a 9 de Junho, seguindo-se jogos do “play-off”. Na época passada o início foi a 26 de Agosto, com a conclusão da 1.ª fase a 16 de Junho.

Já a série “B” italiana tem um calendário parecido com o nosso. Esta temporada começou a 25 de Agosto e fica concluído a 18 de Maio, e na época anterior arrancou a 25 de Agosto e fechou a 26 de Maio. Seguiram-se os jogos do “play-off”.



Autor: José Azevedo