sexta-feira, janeiro 28, 2011

Mourinho descobriu que o treinador não é a coisa mais importante no Real Madrid




José Mourinho é o treinador com mais poder que o Real Madrid já teve em toda a sua história. Pelo seu currículo, pelo seu carácter e mediatismo, pela sua suculenta folha salarial e até pela Bola de Ouro com que a FIFA e a revista France Football decidiram recentemente que passasse também a premiar a função. Mas, como confidenciou ao P2 um jornalista espanhol que segue de perto a equipa madridista, não tem tanto poder como ele entende que seria razoável e necessário.


Mourinho manda no balneário, mas apenas isso. E tem sido, em boa parte, a tomada de consciência e os reflexos desta realidade que o têm deixado algo atormentado e que já o fazem dar sinais de que pode bater com a porta no final da época, depois de ainda há poucos meses ter assinado um contrato, até 2014, que o confirma como o técnico mais caro do mundo (dez milhões de euros livres de impostos).

Mourinho começou a perceber no que se estava a meter à custa de pequenos incidentes. Não muito significativos, mas que, acumulados, foram funcionando como alertas e indícios importantes, sinais até de algum sentimento anti-português. Como quando descobriu que o treinador do Real Madrid não tinha lugar na zona VIP de estacionamento automóvel. Ou quando decidiu que, nesse dia, não ia trabalhar ao volante do carro que recebeu de uma marca que tinha um contrato de patrocínio com o Real Madrid: ainda não tinha acabado de estacionar o seu poderoso Ferrari (uma prenda de Roman Abramovich) e já tinha surgido um qualquer funcionário a barafustar e a dar-lhe ordem para retirar a viatura, porque naquele local só podiam estacionar Audis. Dessa vez, Mourinho levou a sua avante, como voltou a levar quando estava a iniciar um treino na Cidade Desportiva Valdebebas e logo surgiu, apressado, um director de instalações a dar ordens para que fossem retirados os cones e a restante parafernália de treino porque, dizia, naquele dia a sessão tinha de decorrer noutro relvado que ele próprio havia determinado.

Mourinho nunca tinha vivido situações idênticas em dez anos de carreira, o que, conhecendo-se a sua personalidade, é bem capaz de lhe ter deixado os nervos em franja. E os seus adjuntos (todos portugueses, com excepção de Aitor Karanka) também ficaram surpreendidos quando perceberam que não tinham direito a receber um Audi, ao contrário do que aconteceu com todo o plantel. Silvino Louro, técnico de guarda-redes, teve ainda uma experiência a que não estava habituado: solicitou mais dois bilhetes para um jogo caseiro do Real Madrid e, no final do mês, o valor dos mesmos lá vinha descontado no recibo de vencimento.

Como uma multinacional

“O treinador não é a coisa mais importante no Real Madrid.” A frase do referido jornalista espanhol não representa nenhuma descortesia para Mourinho ou para qualquer um dos reputados treinadores que o antecederam. Significa antes que, “mais do que um clube, o Real é uma empresa”. E de razoável dimensão, como se percebe pelos 450 milhões de euros de orçamento, três vezes mais do que gastam todos os clubes da liga portuguesa. Os últimos números divulgados pelo próprio clube apontam para um encaixe de 150 milhões só em receitas de marketing, sendo que a bilheteira irá render esta época 140 milhões e os direitos televisivos 120 milhões.

Apesar de continuar a ser um clube em que o peso dos sócios é determinante, por – tal como o Barcelona e o Athletic de Bilbau – não ter aderido à transformação em sociedade anónima desportiva (SAD), a própria estrutura dirigente do Real Madrid acaba por fazer lembrar uma qualquer multinacional. E isso contribui para parte da impessoalidade que causa estranheza a Mourinho. O presidente Florentino Pérez, além dos vice-presidentes e vogais que formam a sua direcção, rodeou-se de um vasto conjunto de personalidades, várias delas antigos craques da bola que recebem bom dinheiro para ocuparem cargos numa complicada pirâmide de poderes. Há um director- geral da presidência (Manuel Redondo), um director- geral executivo (José Ángel Sánchez), um director de relações internacionais (Emílio Bultrageño), um director desportivo (Miguel Pardeza) e um assessor do presidente (Zinedine Zidane). Mas quem acaba por estar mais próximo e por influenciar de forma mais eficaz Florentino Pérez é Jorge Valdano, o argentino que já foi jogador e treinador do Real Madrid e que o tinha acompanhado na primeira passagem pela liderança do clube, num período (2000-06) em que os madridistas ficaram conhecidos por “galácticos”.

Valdano ocupa o cargo de director- geral e adjunto para o presidente, mas acaba por funcionar como a alma mater de Florentino no que se refere às opções puramente futebolísticas. Porque o presidente é um magnata da construção civil e um gestor de sucesso em várias empresas, mas não tenta ser, nem passa por ser, um especialista no que ao futebol diz respeito.

Mas foi Florentino que decidiu dispensar Manuel Pellegrini após o técnico chileno ter batido o recorde de pontos somados pelo Real Madrid, mas não ter conseguido melhor do que o segundo lugar na liga espanhola, atrás da máquina de jogar futebol que se chama Barcelona. E foi também o presidente que aceitou como bons os conselhos, entre outros, do empresário Jorge Mendes e do próprio Cristiano Ronaldo, quando optou por contratar José Mourinho. Contra o que parecia ser a vontade de Valdano, que, enquanto emérito cronista em vários jornais e comentador televisivo, sempre depreciou o futebol praticado pelas equipas lideradas pelo treinador português.

Acresce que a entourage dque rodeia o sempre muito desconfiado Mourinho passou a suspeitar de que boa parte das críticas publicadas nos jornais resultavam de algumas informações saídas do próprio clube. Aliás, não deixa de ser sintomática uma notícia publicada recentemente no jornal as, que dizia que o técnico português teria proibido Valdano de entrar no balneário, antes e após os jogos, e de acompanhar a equipa nas deslocações e nos treinos.

Antes, depois de um jogo com o Sevilha no Santiago Bernabéu, já Mourinho havia dito que a estrutura dirigente do Real Madrid não funcionava e que “ninguém defendia a equipa”, no que foi entendido como mais um ataque às arbitragens (algo que não cai bem num clube que se vê muito acima dessas minudências) e ao próprio Valdano. Mourinho pediu uma reunião com o presidente. Foi crucificado nos jornais, acusado de “ególatra infinito”, de ter “vocação absolutista” e de ter colocado Florentino numa “situação indelicada”. Sentindo-se confortável, Valdano aproveitou o facto de Mourinho não ter utilizado Benzema para deixar escapar um “havia um ‘nove’ no banco...”, logo após um empate em Almeria. E alguns jornais insistiram nas críticas a Mourinho por não dar oportunidades aos jovens da cantera, tese que se sabe ter em Valdano o maior defensor, ele que lançou o agora veterano Raul.

A declaração do argentino funcionou como um detonador final. Mourinho respondeu que já é demasiado “crescido para receber recados através dos jornais”, que não falava com Valdano e que reportava “directamente ao presidente e a José Ángel Sánchez”. Já depois de ter amenizado uma declaração em que Mourinho dava a entender que podia deixar o clube no final da época, o Real anunciou, na terça-feira, a contratação do avançado togolês Adebayor.

O peito às balas

Mourinho ganhou esta guerra, mas já depois de ter visto inflacionado o número de críticos na imprensa. “Mourinho convive há alguns dias com a sensação de que a liga espanhola lhe está a fugir por entre os dedos”, pode ler-se no El País. Santiago Segurola, o sempre respeitado adjunto do director da MARCAarcaARCA, também não lhe perdoou, escrevendo que “era uma questão de tempo – de muito pouco tempo –, até que Mourinho se revoltasse contra o clube”, atacando ainda a “intenção delirante” que o “Sspecial Oone” teve de “compaginar o trabalho de técnico português com o de seleccionador português” e a “irresistível vontade de utilizar o jornalismo como veículo das suas obsessões”.

Segurola sabe do que está a falar, porque, de facto, Mourinho teve problemas com quase todos os presidentes com quem lidou. No Benfica, aproveitou uma vitória contra o Sporting para forçar Manuel Vilarinho a renovar-lhe o contrato, no que foi entendido pelo líder benfiquista como uma inadmissível chantagem. No Chelsea, beneficiou durante algum tempo do “efeito guarda-chuva” provocado por Peter Kenyon, o experiente director desportivo que esteve na base da sua contratação e que, nos três primeiros anos, amenizou os choques com o instável Roman Abramovich. Mas, apesar de boa parte da imprensa britânica se mostrar embevecida com a gravata ligeiramente desapertada e o sobretudo de caxemira da Armani, a rotura foi inevitável, embora Mourinho e o multimilionário sejam hoje amigos. Com Massimo Moratti, assistiu-se a um processo idêntico em Itália. Quem atenuava os choques era o director do futebol Marco Branca, mas a cisão esteve iminente a meio do segundo ano à frente do Inter de Milão, antes da caminhada final para a vitória na Champions. E hoje Moratti já diz que “Mourinho é das pessoas mais sérias e respeitáveis do mundo do futebol”.

No FC Porto, a rotura só aconteceu pouco antes da vitória na Liga dos Campeões, em Gelsenkirchen. As relações chegaram a estar completamente estragadas com Pinto da Costa – mesmo que hoje estejam mais ou menos normalizadas ––, mas seria o próprio Mourinho a reconhecer, em Dezembro de 2009, em entrevista ao PÚBLICO: “Dois anos no FC Porto habituaram-me mal.”. Porque, explicou, sempre deu e dará “o peito às balas”, mas no Dragão tinha o conforto de ver aparecer sempre alguém a socorrê-lo “com um colete à prova de bala”.

Seja ou não verdade que Mourinho tem vindo nos últimos tempos a matutar na possibilidade de deixar Madrid em Junho, isso acaba por ter uma importância muito relativa. Porque, com ele, a realidade está sempre em mutação e nada é definitivo. A propósito das suas mudanças de humor, mantém-se actual a observação que um jornalista italiano fez ao PÚBLICO há menos de um ano: “Tudo isto é um jogo, um teatro em que ele coloca a máscara e a retira quando lhe dá jeito.”. Daí que não se estranhe ler no livro Mourinho – Anatomia de Um Vencedor, de Patrick Barclay, a declaração de Desmond Morris, conhecido pelos seus estudos sobre o comportamento animal e humano: “Se, por hipótese, fosse necessário escolher alguém para interpretar o papel dele num filme, teria de ser James Dean.” . Porque Mourinho é cismático e rebelde, mas também porque, “se ele fosse feio e baixo, o estilo dele não seria tão eficaz...”...



Regionais de Iniciados e Juniores




Realizou-se no passado sábado, 22 de Janeiro, dois jogos a contar para os regionais de formação em que estavam envolvidas equipas da associação da Horta.


No campo do Vale, Flamengos, os Iniciados do Angústias Atlético Clube receberam o representante de Angra de Heroísmo o Sport Clube Angrense. O resultado final foi de 0-1 para o Angrense, mas em relação ao jogo, foi muito equilibrado e poderia ter se registado um empate ou até mesmo a vitória dos alvi- negros, pois o golo dos vermelhos surge num lance de desconcentração da defesa do Atlético. Após a 3ª jornada, Angrense e Santa Clara tem 4 pontos e Atlético 0 pontos. Próximo sábado o Atlético recebe o Santa Clara.

No campo das Figueiras, ilha de São Miguel, o Desportivo Santa Clara recebeu o Desportivo do Salão para a primeira jornada do Regional de Juniores. Num jogo muito disputado fisicamente, o Santa Clara superiorizou-se por jogar em casa e possuir um grande ritmo de jogo. Por seu turno o Salão teve como maior adversário o facto de já não disputar um jogo desde o dia 4 de Dezembro e a falta de competitividade era evidente. No entanto atingiu-se o intervalo com um nulo muito por culpa de Miguel Leal, o guardião do Salão que efectuou uma excelente exibição e pela má actuação do árbitro que não viu uma mão do defesa encarnado a cortar uma bola que Décio se preparava para empurrar para o fundo da baliza. No segundo tempo, os vermelhos de Ponta Delgada voltaram a entrar forte e conseguem marcar aos sete minutos numa confusão na área do Salão, após um canto. No minuto seguinte, Celso Pereira lesiona-se e tem de ser substituído. Apenas três minutos depois, é Décio Fialho que também por lesão tem de abandonar o terreno de jogo. Contrariedades para os azuis que ainda conseguiram equilibrar a contenda e ver Rui Faria isolado e a rematar mal para as mãos do guardião contrário. No último minuto de jogo e na área do Salão, Miguel Leal sai aos pés de um avançado do Santa Clara e derruba-o. De pronto o árbitro assinala o castigo máximo que fixou o resultado final em 2-0.

No próximo sábado Praiense recebe o Santa Clara enquanto o Salão folga.





Na Ilha do Pico - Açores





Corrida dos Reis a 30 de Janeiro de 2011


A 21ª Corrida dos Reis, está marcada para o dia 30 de Janeiro de 2011, mais tarde do que é habitual, em virtude da realização das eleições presidenciais, que obrigaram a que a organização e a Federação Portuguesa de Atletismo marcassem essa data como sendo a oficial, integrada que está no calendário da CNEC – Comissão Nacional de Estrada e Corta-Mato.

Sendo considerada como uma das provas que melhor recebe os atletas, a Corrida dos Reis prepara-se para iniciar um novo ciclo da sua existência e que a tornaram num dos mais importantes e apetecíveis eventos desportivos da Região Autónoma dos Açores.

As inscrições estão abertas até ao último dia de Dezembro e estão limitadas aos lugares dos voos que a organização providencia todos os anos para a ligação com o Continente, sendo certo que a Ilha do Pico, uma das maravilhas naturais de Portugal, tudo fará para deixar uma marca inesquecível a uma prova que é mais que uma corrida. É uma festa.

VENASSA FERNANDES E ROSA MOTA FORAM CONVIDADAS



As conhecidas e internacionais atletas olimpicas portuguesa, Vanessa Fernandes e Rosa Mota, foram convidadas para participar na 21ª Corrida dos Reis do Pico.

quarta-feira, janeiro 26, 2011

Campeonato AFH - Faial / Pico.





Fayal Sport Clube, muito próximo de ser o campeão.

Os verdes da Alagoa venceram neste domingo o Flamengos por uma bola a zero golo de André Neves e com este resultado o Fayal está a três pontos de abrir o espumante que pode acontecer no próximo fim de semana, isto é se o G. D. Feteira vencer ao Flamengos.


Resultados desta jornada a ultima da terceira volta

jornada Equipa Res Equipa res

15ª Fayal Sport clube 1 F.C. Flamengos 0

15ª G. Desp. Feteira 2 C. Desp. Lajense 1

Classificação

posiçao Equipas J V E D GM GF Pontos

1º Fayal Sport Clube 12 9 2 1 16 8 29

2º F.C. Flamengos 12 6 1 5 16 18 19

3º C. Desp. Lajense 12 4 3 5 24 14 15

4º Gru. Desp. Cedrense 12 4 2 6 13 16 14

5º Gru. Desp. Feteira 12 3 0 9 8 21 9



Próxima jornada


16ª Gru. Desp. Cedrense -   C. Desp. Lajense
16ª G. Desp. Feteira F.C. Flamengos




terça-feira, janeiro 25, 2011

Infantis B com triunfo tranquilo nos Arrifes





Depois de uma primeira parte algo adormecida, no segundo tempo o Santa Clara partiu para uma vitória esclarecedora por quatro bolas a zero.

Depois de ter folgado na passada semana, a nossa equipa de infantis B regressou à competição no passado fim-de-semana. Nos Arrifes, em jogo da quarta jornada da segunda fase do campeonato de São Miguel, o Santa Clara alcançou um triunfo tranquilo por quatro bolas a zero.

A jogar contra o vento, no primeiro tempo, a formação de António Medeiros sentiu algumas dificuldades em colocar em prática o seu futebol mais rendilhado. O Águia, por sua vez, saia invariavelmente a jogar com pontapés longos do seu guarda-redes, não deixando que os encarnados exercerem pressão sobre o seu último reduto.

Aqui e ali, contudo, os nossos jogadores iam criando alguns lances de perigo, embora seja justo dizê-lo que tal nunca aconteceu com a frequência esperada e desejada. Quando se pensava que o nulo se manteria até ao intervalo, uma excelente jogada do Santa Clara resultou no primeiro golo de Bruno Martins, naquele que foi o resultado de uma troca de bola perfeita entre os vários sectores.

No segundo tempo, com o vento a favor, o Santa Clara foi mais acutilante na procura de um “score” mais consentâneo com a diferença que, na realidade, existe entre ambas as equipas. Não foi assim de estranhar que o resultado se materializasse, com Bruno Martins, outra vez, Miguel Machado e Alexandre Miguel a levarem o marcador para números mais expressivos. Pelo meio, ainda se perderam mais algumas oportunidades, pese embora os jovens dos Arrifes, pela sua dedicação e correcção, não merecessem tamanha penalização.

O quatro a zero espelha de forma clara a nossa superioridade, sendo de registar a entrega, mormente na segunda parte, de todos os nosso atletas.

No campo de jogos do Outeiro, nos Arrifes, o Santa Clara alinhou com: Luís Almeida; Alexandre Miguel, Francisco Lucas, Miguel Machado, Manuel Travassos, Miguel Correia e Bruno Martins. Jogaram ainda: Nuno Silva, João Medina, Rodrigo Correia, Rafael Abranches e João Martins.

Treinador: António Medeiros.

sexta-feira, janeiro 21, 2011

O 31 de Janeiro e o Clube desportivo Santa Clara em exposição.




Depois de muitos anos a andar de sede em sede o Clube Desportivo Santa Clara inaugurou a 31 Janeiro de 1935 a sede que hoje ainda ocupa.


A exposição em organização que estará patente por altura do aniversário, pretende documentar estes e outros acontecimentos e, simultaneamente, fazer pedagogia sobre uma data que desde 1949 tem sido confundida com a da fundação do clube.

O Clube Desportivo Santa Clara foi fundado a 31 de Janeiro de 1921 ou a 29 de Junho de 1927? A dúvida não é de agora mas de algum tempo para cá o clube de Ponta Delgada, ilha de São Miguel, se tem proposto folhear páginas de história e muitas estórias no sentido de clarificar verdadeira data da sua fundação.

O 31 de Janeiro de 1921 já é referido nos estatutos aprovados em 2007 como «data de constituição popular», fazendo o documento referência ao 29 de Junho de 1927 como data de «formalização legal». Por estes factos percebe-se que o Santa Clara prepara-se para comemorar o 90.º aniversário quando, possivelmente, deveria estar a festejar o 84.º, seis anos de diferença que fazem toda a diferença!

Então porque é que o Santa Clara comemora um aniversário desfasado seis anos e seis meses da realidade? A exposição poderá ser um contributo para ajudar a solucionar a questão.

A resposta pode estar no facto de o 31 de Janeiro, mas o de 1935, ser a data de inauguração da sede actual e, e um ano depois, o clube ter festejado o primeiro aniversário sobre essa efeméride, festejos que com mais ou menos regularidade se prolongaram até 1949 quando se dá um género de fusão fundação/aniversário da nova sede com a particularidade de fazer recuar a génese do clube para o ano de 1921, este sim o ano em que a União Sportiva conheceu a luz do dia.

A imprensa da altura faz menção ao primeiro aniversário da nova sede, a 31 de Janeiro de 1936, mas não faz qualquer referência ao eventual 15.º aniversário da fundação do clube que, a ter sido fundado em 1921, completaria quinze anos na altura em que a nova sede apagava a primeira vela.

Um pormenor que nem os próprios responsáveis pelo clube deixariam passar até porque a União Sportiva, maior rival do Santa Clara, celebrava cada aniversário – 1 de Janeiro de 1921 – com toda a pompa e circunstância. Para além disso, não se encontram registos anteriores sobre qualquer festejo de aniversário sobre a fundação do Santa Clara.

São estes factos que o tempo misturou por vontades desconhecidas dos santaclarenses da altura que a exposição vai procurar esclarecer. Um trabalho pedagógico que divide os corações dos sócios e simpatizantes pois implica recuar seis anos mesmo que os seis que antecederam o nascimento clube não mencionem a colectividade tal como a conhecemos.



Acácio Mateus

quarta-feira, janeiro 19, 2011

Santa Clara comemora 90º aniversário no próximo dia 29.




Cerimónias oficiais dos 90 anos de vida da nossa colectividade vão decorrer no dia 29. Pavilhão do Mar recebe jantar comemorativo que deverá juntar largas dezenas de associados e simpatizantes.

O Santa Clara comemora no próximo dia 29 mais um aniversário do clube que é, hoje, o mais alto representante dos Açores no futebol profissional.

As cerimónias oficiais vão decorrer durante todo o dia de sábado mas o ponto alto é o jantar comemorativo que deverá juntar largas dezenas de associados e simpatizantes no pavilhão das Portas do Mar.

Todo o sócio ou simpatizante pode marcar presença no jantar que vai homenagear os dez sócios mais antigos do Santa Clara. O ingresso tem um valor simbólico de vinte euros. As portas abrem-se às 20.00 horas para acolher a família santaclarense em mais um aniversário do nosso clube.

Antes, às 18.30 horas, vai ter lugar a habitual missa na igreja de Santa Clara, por alma de todos os santaclarenses falecidos, decorrendo também em três locais distintos – sede do clube, aeroporto João Paulo II e nas próprias Portas do Mar – uma exposição respeitante ao 31 de Janeiro e ao Santa Clara.

segunda-feira, janeiro 17, 2011

Campeonato AFH - Faial / Pico.

O líder do campeonato o Fayal Sport perdeu na tarde de domingo por quatro zero frente ao Clube Desportivo Lajense encontro realizado na vila baleeira.


O outro jogo realizado na ilha azul nos Cedros a equipa da casa despachou o Grupo desportivo da Feteira por três zero.

Resultados

14ª G. Desp. Cedrense 3 G. Desp. Feteira 0

14ª C. Desp. Lajense 4 Fayal Sport clube 0

Classificação

Posiçao Equipas J V E D GM GF Pontos

1º Fayal Sport Clube 11 8 2 1 15 8 26

2º F.C. Flamengos 11 6 1 4 16 17 19

3º C. Desp. Lajense 11 4 3 4 23 12 15

4º Gru. Desp. Cedrense 12 4 2 6 13 16 14

5º Gru. Desp. Feteira 11 2 0 9 6 20 6

Proxima jornada


15ª Fayal Sport clube - F.C. Flamengos

15ª G. Desp. Feteira C. Desp. Lajense

Teledesporto de 16 Janeiro 2011.

INICIADOS: Jojo trava Santa Clara




Sábado, 15 Janeiro 2011 23:26 Escrito por Nuno Vitoria

Jojo o guardião da equipa de Iniciados do Angrense foi o grande herói da partida deste Sábado. Em partida a contar para o Campeonato Regional de Iniciados, SC Angrense e CD Santa Clara tinham encontro marcado. Esta partida era relativa à segunda jornada do Regional. Antevia-se uma partida equilibrada. O Santa Clara entrou melhor na partida, e o Angrense aos poucos e poucos foi sempre tentando equilibrar, mas a primeira parte terminou empatada. No segundo tempo assistimos a mais do mesmo, o Santa Clara a tentar encontrar o caminho do golo e o Angrense ia equilibrando no meio campo e tentava explorar o contra ataque, mas por ironia a partida terminou como começou, 0 – 0.

Logo a abrir a partida o Santa Clara conquista um pontapé de canto e vê um dos seus centrais elevar-se mais alto que toda a gente e cabecear um tudo nada ao lado. Estava feito o aviso ao Angrense.

Mas aos 11 minutos o Angrense respondeu, quando Moisés descaido na esquerda do seu ataque ganha o esférico, dribla o seu adversário directo e cruza tento para a área, mas nem Érico nem Luís Ornelas conseguem emendar a tempo.

Practicamente na resposta o Santa Clara quase chega ao golo, Rui Brilhante recebe o esférico e beneficia da passividade de toda a defensiva do Angrense, e em posição de remate, este não hesita e remata e vê o esférico embater com estrondo no poste da baliza de Jojo. No minuto seguinte Rui Brilhante aparece novamente na carreira de tiro e atira novamente, mas desta feita vê Jojo voar para grande parada.

Ao minuto 24 Miguel Rodrigues numa grande jogada individual, com um driblo curto e bonito, consegue uma nesga e remata, mas o esférico embate novamente no poste da baliza de Jojo.

O ultimo lance digno de registo na primeira parte pertence ao Angrense, Érico recebe um grande passe e fica sem defesas pela frente e corre em direcção à baliza, mas quando já pressionado pelos adversários acaba por rematar muito por alto.

Assim se chegou ao intervalo com a partida empatada a 0. Hélio Oliveira não estava satisfeito com a produção ofensiva da sua equipa e durante o intervalo operou um substituição no seu sector mais ofensivo. Por seu turno Joaquim Jesus optou por mexer no seu sector avançado com poucos minutos da segunda parte.

Ao minuto 45 Miguel Rodrigues num bonito lance individual consegue entrar na área adversária e já quase no coração da mesma acaba por rematar fraco e ao lado, mas muito perto do poste.

Na segunda parte estava-se a assistir a uma partida mais forte fisicamente e com o esférico a ser muito e bem disputado a meio campo.

Ao minuto 61 boa jogada entre Pedro Rocha e Ferreira, com este ultimo a rematar forte mas muito por alto.

A 5 minutos do final da partida, grande jogada do ataque do Santa Clara, que culmina com Miguel Pavão a deixar Rui Brilhante isolado, este remata forte e colocado e vê Jojo voar para uma defesa practicamente impossivel, o guardião do Angrense foi de imediato saudado por toda a sua equipa. Na sequência do pontapé de canto, Jojo brilhou outra vez, Jojo conseguiu travar desta feita com o pé nova bomba de Rui Brilhante à entrada da pequena área.

Quando já passavam 2 minutos da hora João Gomes beneficia de uma série de ressaltos e na cara de Jojo remata para nova grande parada do jovem mas grande guardião Terceirense.

O melhor em campo foi sem a menor sombra de duvida Jojo. Destaque no Angrense tambem para Moisés que sempre que teve oportunidade tentava desiquilibrar.

Destaque no Santa Clara para Rui Brilhante e para Paulo Cabral.

A equipa de arbitragem que viajou desde a Horta realizou uma arbitragem fraquinha. Caso para dizer “profissionalismo a mais antes de começar a partida, e no desenrolar da mesma nem vê-lo”.

Entrega dos Troféus.

A entrega foi efectuada no intervalo do jogo, entre o Santa Clara e o Freamunde. Os troféus referem-se à Supertaça e ao Campeonato de São Miguel em Iniciados.


 
 



IGUALDADE É, CONTUDO, RESULTADO JUSTO



Angrense compromete

aspirações em iniciados



O nulo verificado entre Angrense e Santa Clara, em prédio válido para segunda jornada do Campeonato Regional de Juniores "C" (iniciados), assenta que nem uma luva, em função do evoluir do jogo de ambas as equipas, já que foram bem poucas as oportunidades de golo criadas, sobretudo durante o primeira-parte.

Nota pessoal:
        
            Esta noticia saiu num diário de Angra, mas como não sou assinante, não consegui fazer o copy paste na sua totalidade.

           Em relação ao pouco que se pode ler. Não posso concordar. Quem manda duas bolas ao poste e tem mais uma outra situação na 1ª parte, não pode ter tido ou havido poucas oportunidades de golo? acho eu!

          Não falando na 2ª parte, que foram mais uma ao poste e duas situações de jogadores nossos isolados e o guarda redes contrario a fazer duas magnificas defesas!

          Enquanto ao nosso adversário, não decifrei nenhuma oportunidade de golo iminente...

          Cada um faz a sua leitura sobre o que vê ou puxa a brasa à sua sardinha como quiser, mas por aquilo que se passou neste jogo, o Angrense, safou-se de ser goleado em sua própria casa.


Medina

quarta-feira, janeiro 12, 2011

O desporto a sofrer com a crise…..


Os clubes e o desporto em geral, que são sustentados com dinheiros públicos ou subsídios governamentais, como querem chamar, porque vai dar ao mesmo, vão ser bastante penalizados .

Em tempo de crise económica e financeira e, por arrasto, os mesmo vão ser penalizados com cortes que, em algumas situações vai complicar muito a sua viabilidade económica e desportiva.

Na minha opinião e com alguma experiência nesta matéria, julgo que o momento é propicio a projectos validos bem sustentados e que sejam uma mais valia, sem prejudicar o futuro económico nem o desportivo.

Quero com isto dizer, que um clube que tenha andado a gastar aquilo que não tinha e ao descer de divisão, vai concerteza ter imensas dificuldades para sobreviver, porque, o passivo vai-lhe estrangular e asfixiar, de tal forma que não vai  conseguir equilibrar as suas contas.

Porque, com a perda dos ditos apoios públicos, fica sem o suporte financeiro para regularizar seja o que for e a única forma de resolver este problema é fechar as portas!!

Faço uma alerta para os clubes do Pico, que por motivos que todos nos sabemos, os seus planteis são constituídos basicamente por jogadores de fora da ilha, o que trás mais um acréscimo nas suas despesas.

Em muitos casos vai ser necessário arrepiar caminho, repensar as suas apostas e viver com aquilo que tem, porque senão as coisas podem complicar-se e muito. Já existe nos Açores, clubes com ordenados em atraso e com muitas dificuldades para resolve-los e ainda agora a época vai a meio.......

È impensável que clubes a jogar numa serie Açores, tenham descurado a sua formação? Fazendo no mínimo para poderem ser inscritos ou para receber algum apoio!

Ainda na vinda do belenenses a são Miguel e num jantar com o seu presidente, ouvimos da boca dele muita coisa que me fez arrepiar, efectuadas pelas direcções anteriores e que agora vão ter que pagar.

Quero com isto dizer, ninguém esta em condições ou na disposição  de resolver asneiras de anteriores direcções que se endividaram para ter sucesso a todo custo, descuidando outras vertentes dos clubes que pela ganancia de alguns dirigentes hipotecaram o seu futuro!!

E quanto maior for ambição das pessoas maior vai ser as asneiras, e vão cair num buraco sem fundo que jamais sairão.

È necessário terem mais cuidado e repensarem o seu futuro, porque podem estar a prejudicar as gerações vindouras.

Temos que apostar na formação, com melhores treinadores, com mais qualidade de treino, porque condições temos, agora falta incentivar os nossos jovens para terem outra atitude e outra ambição e repensar as provas desportivas, tornando as mais competitivas… porque não fazer um campeonato Faial, Pico e São Jorge, alguém já pensou nesta hipótese?

P.S. Este artigo é da minha autoria.

Tornei  a editar este artigo, porque acabei de ver / ouvir nas noticias na RTP Açores, que o Prainha é muito capaz de não entrar na serie açores, em virtude de ter falta de apoios financeiros. Em tempos alertei para esta situação, sugerindo que fizesssem uma aposta forte na formação do jogador Picoense...porque iria ser muito importante no futuro! Aconteçe que o futuro é quase o presente e a procura tem sido muito grande...
Será que temos materia prima, em qualidade e quantidade para "Abastecer" todos os clubes do Pico?
Mesmo tarde, ainda vamos a tempo de repensar o futebol no Pico, senão o futuro vai ser muito negro!

Medina

segunda-feira, janeiro 10, 2011

INICIADOS: Santa Clara entra com pé direito no Regional

Na partida inaugural do Campeonato Regional de Iniciados o Santa Clara recebeu e venceu por 4 - 0 o Angustias.

O Santa Clara entrou na partida a todo o gás e cedo inagugurou o marcador através de Miguel Rodrigues, para pouco depois dilatar a vantagem através de Paulo Henrique. Antes do intervalo tempo ainda para Bruno Lobo fazer o 3 - 0. O Santa Clara dominou na primeira parte em todos os aspectos.

Para a segunda metade o Santa Clara abrandou o ritmo e o Angustias aproveitou para colocar em práctica o seu bonito futebol. Sempre que o Santa Clara se acercava da baliza do Angustias o guardião Faialense ia chegando para as encomendas. Ainda antes do final da partida Rui Brilhante fixou o resultado final em 4 - 0.

Santa Clara: Técnicos dos escalões jovens em formação

O Santa Clara continua com o intuito de elevar os conhecimentos dos treinadores que trabalham nos escalões de formação

Os encarnados de Ponta Delgada, mantém a preocupação de elevar os conhecimentos dos seus treinadores. Neste sentido, o clube vai dar continuidade às acções de formação que tiveram início no final de 2010 e que visam reforçar os conhecimentos dos seus responsáveis técnicos.

A segunda acção de formação organizada pelo departamento de futebol juvenil encarnado vai decorrer no próximo dia 14 de Janeiro, pelas 20h30, no auditório da Associação de Futebol de Ponta Delgada.

A segunda de três acções terá como prelector o treinador da equipa sénior, Bruno Moura, que será auxiliado pelo adjunto, Filipe Almeida. O tema do encontro é “Um Olhar Específico – Organização Defensiva”.

Câmaras reveém em baixa os apoios aos clubes desportivos.



A crise é a grande culpada das reduções que vão desde os cinco até aos trinta por cento. Reflexos só se farão sentir no planeamento da época 2011/12.



A crise financeira que se instalou um pouco por todo o mundo está a motivar cortes nos apoios que as câmaras municipais dos Açores atribuem aos clubes desportivos que representam os respectivos concelhos em provas de âmbito nacional em diferentes modalidades.

A palavra de ordem é para reduzir e se algumas câmaras até se anteciparam com reduções antes do final de 2010, outras estudam como fazê-lo neste mês de Janeiro, período durante o qual os planos de apoio ao desporto são discutidos.

É o caso da câmara municipal de Lagoa, ilha de São Miguel, que se prepara para assinar os contratos com os clubes do concelho, nomeadamente com o Operário e o Santiago, os mais representativos. Ainda não existem certezas quanto ao valor a reduzir mas tudo aponta para que não seja inferior aos cinco por cento.

Por exemplo, o Operário recebia tranches mensais de 16.800 euros mas com o corte percentual perde quase mil euros por mês, o que num ano são menos doze mil euros. Esta quebra nos apoios já motivou por parte da Direcção do clube, presidida por Gilberto Branquinho, a uma retracção nos investimentos – o plantel sénior é curto e a tendência é para reduzir o número de efectivos – mas só na planificação da temporada 2011/12 é que se terá uma real percepção dos efeitos da crise.

Na ilha Terceira, as câmaras de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória vão cortar pela mesma medida e tudo aponta para que a diminuição chegue aos dez por cento. Praiense, Lusitânia, Angrense e Fonte do Bastardo são os emblemas mais afectados.

Mas é na ilha do Pico onde a crise mais se sente no que às transferências para os clubes diz respeito. O município da Madalena começou por suspender o prémio por mérito desportivo e depois ainda cortou trinta por cento nos contratos celebrados com as agremiações desportivas.

Contas feitas, Madalena, Boavista de São Mateus e Candelária, por exemplo, passam a receber menos 57 mil euros. Entre Janeiro e Maio de 2011 muita ginástica financeira terão os dirigentes que fazer para garantir o cumprimento dos compromissos assumidos no início da época.

Para já, a câmara de Ponta Delgada é das poucas que ainda não abriu o livro aos cortes orçamentais e a presidente, Berta Cabral, apesar de sensível à conjuntura actual, quer dar primazia à manutenção dos apoios definidos até porque como tem mais clubes no concelho a repartição dos montantes dá menos a cada um.

Para se ter uma ideia, enquanto um clube da ilha do Pico que disputa a série Açores da III divisão recebe em média 150 mil euros anuais, um de Ponta Delgada que disputa a mesma prova pode nem chegar aos 10 mil euros de apoio camarário.



Acácio Mateus

Angrense quer melhorar prestação no regional de iniciados

Todos os atletas do Angrense foram utilizados por Joaquim de Jesus no campeonato de ilha


Angrense quer melhorar prestação no regional de iniciados



Encarnados de Angra do Heroísmo acusaram nervosismo na época transacta. Este ano o treinador, Joaquim de Jesus, acredita que a experiência acumulada será importante para conseguir melhores resultados.


A equipa de iniciados do Angrense sagrou-se campeã da ilha Terceira e garantiu o direito de representar a Associação de Futebol de Angra do Heroísmo no torneio regional que começa já neste sábado, dia 8, juntamente com o Santa Clara e o Angústias.

Os jovens da ilha Terceira conquistaram o primeiro lugar no respectivo campeonato sem dificuldades de maior pois na antepenúltima jornada festejaram o ceptro com o triunfo sobre o Praiense por 3-1. Nas dez jornadas da competição o Angrense somou oito vitórias, um empate e uma derrota, marcou 52 golos e sofreu apenas cinco.

Números que evidenciam a superioridade dos encarnados da rua de São João na competição interna e que, de certo modo, acabou por não constituir surpresa para o treinador, Joaquim de Jesus, o primeiro lugar alcançado no campeonato.

«Confesso que não foi muito difícil sagrarmo-nos campeões porque o campeonato não foi longo, só teve dez jornadas, e a determinada altura já tínhamos doze pontos de vantagem sobre o segundo classificado. Esperava mais do Lusitânia e do Barreiro, até porque daria mais competitividade à prova, mas isso não retira mérito à nossa conquista», salientou.

Joaquim de Jesus levou o Angrense ao bi-campeonato e quebrou a hegemonia do Lusitânia, algo que o próprio não esqueceu, realçando o significado desta conquista. «Ser campeão é sempre importante e ainda mais o é quando é o segundo consecutivo depois de o Lusitânia ter ganho sete campeonatos seguidos».

No campeonato regional dos Açores, o técnico do Angrense reconhece favoritismo ao Santa Clara mas acredita que a sua equipa poderá ter uma palavra a dizer nas contas do título açoriano. «Estou à espera do primeiro jogo para tirar mais algumas ilações mas pelo que conheço das equipas será importante ganhar em São Miguel, ao Santa Clara, para termos boas hipóteses de sermos campeões».

E há um aspecto que Joaquim de Jesus releva e que poderá ser importante no desfecho final do torneio. «Temos doze atletas que já experimentaram o regional na época transacta pelo que já não estarão nervosos como estiveram na temporada anterior. Para além disso, efectuamos um género de estágio durante as férias de Natal para que a equipa não perdesse ritmo e acredito que estaremos fortes em termos físicos», adiantou.

Outro pormenor a ter em conta é que o Angrense chega ao regional com todos os atletas motivados por terem sido opção ao longo do campeonato. «Esgotei sempre as cinco substituições e os que jogaram menos foram todos utilizados no último desafio do campeonato. Perdemos por 1-0 frente ao último, o Lajense, mas ganhamos mais motivação e confiança porque todos sabem que podem ser úteis», concluiu.



Acácio Mateus

sexta-feira, janeiro 07, 2011

INICIADOS início do campeonato Regional dos Açores.

SANTA CLARA vs ANGÚSTIAS ( Sábado, 8 de Janeiro).

1ª Jornada. Campeonato Regional dos Açores - Campo das Figueiras, Sto. António - 16 Horas.

AF HORTA: FLAMENGOS RECEBE O GD LAJENSE E FAYAL SPORT RECEBE CEDRENSE.

13ª Jornada - Seniores


FAYAL S.C. - G.D.CEDRENSE,
Realiza-se no próximo domingo pelas 15 horas, no Estádio da Alagoa.

F.C.FLAMENGOS- G.D.LAJENSE,

Realiza-se no próximo domingo pelas 14.30 horas, no campo dos Flamengos.

terça-feira, janeiro 04, 2011

Iniciados do Santa Clara, na Câmara Municipal de Ponta Delgada.

A equipa de iniciados do Santa Clara foi homenageada pela Câmara de Ponta Delgada. Presidente, Berta Cabral, enalteceu elogiou os jovens e deixou-lhes novos desafios.




A equipa de iniciados do Santa Clara sagrou-se campeã de São Miguel no passado sábado, dia 18, e na terça-feira seguinte foi recebida pela presidente da Câmara de Ponta Delgada, Berta Cabral, para uma singela homenagem que distingue e sublinha o feito alcançado pela formação de Hélio Oliveira.

Todo o jovem plantel encarnado foi recebido no Salão Nobre dos Paços do Concelho, acompanhados pelo presidente do clube, Mário Batista, recebendo elogiosas palavras de Berta Cabral que lhes deixou um novo desafio: «Como atletas, o vosso contributo é essencial, mas mais tarde, como membros da comunidade, esperem que a sociedade exija mais de vós», vincou.

A oferta de uma placa pelo reconhecimento das metas já alcançadas, em particular o título de campeão de São Miguel, foi o momento alto da homenagem, referindo a presidente que «ser campeão é atingir as metas a que nos propusemos e que lutar passo a passo é atingir este objectivo».

Depois do título micaelense, o Santa Clara inicia em Janeiro a participação no campeonato dos Açores que apura o campeão para a segunda fase do nacional. A nossa jovem equipa vai tentar alcançar essa meta.

CAMPEONATO - FAIAL/PICO (A.F.HORTA):



GD Feteira foi a surpresa de Natal ao vencer no Flamengos

A anteceder a paragem Natalícia que o futebol sofre por uma semana, realizou-se uma jornada onde o líder Fayal folgava, o vice Flamengos recebia o Desportivo da Feteira em último e nas Lajes do Pico, os amarelos discutiam com o Cedrense o terceiro lugar da classificação e do pódio.

Depois de efectuar a travessia do canal, o Cedrense com muitas baixas no seu plantel, por lesão e algumas desistências, defrontou um Lajense que tem vindo a crescer como equipa e na classificação, depois da chegada do novo técnico António Luz. Como já se esperava, a turma da casa impôs o seu futebol e foi sempre superior. O resultado final de 4-0 reflecte a diferença entre os conjuntos e permite que o Lajense ultrapasse o seu adversário na classificação.

No outro encontro, o Flamengos recebeu no Vale o Desportivo da Feteira. Jogo em que era obrigatório a vitória para os azuis de forma a encurtar distâncias para o líder. No entanto, os azuis foram sempre uma equipa desgarrada e sem um futebol apoiado e trabalhado. Por seu turno a Feteira lutou, muito embora por vezes com pouca qualidade, mas nunca virou a cara à luta. Já no decorrer da segunda parte, o Desportivo da Feteira consegue concretizar e coloca-se em vantagem no marcador. A partir deste momento, e ainda com cerca de trinta minutos para se jogar, o Flamengos procurou dar a volta ao texto, mas nem sempre da forma mais esclarecida e nem o empate conseguiu de forma a atenuar a surpresa que o último classificado veio fazer a casa de um candidato ao título. Foi sem dúvida a melhor prenda de Natal para o Desportivo da Feteira que já no dia 2 de Janeiro de 2011 irá receber, nas Canadinhas, o líder Fayal, enquanto, nesse dia o Flamengos desloca-se ao norte para defrontar a equipa dos Cedros na Lajinha. Dois jogos a realizar em campos de terra batida, esperemos bom tempo e bom futebol.

Resultados da 11ª. jornada:

CD Lajense, 4 - Cedrense, 0

Flamengos, 0 - GD Feteira, 1

Folgou: Fayal Sport.

CLASSIFICAÇÃO:

L EQUIPAS .........J V E D GM-S P

1º Fayal Sport ........ 8 6 2 0 11 - 4 20

2º Flamengos ....... 9 4 1 4 13 -16 13

3º CD Lajense...... 9 3 3 3 18 -10 12

4º GD Cedrense ... 9 3 2 4 10 -14 11

5º GD Feteira ...... 9 2 0 7 6 -14 6

12ª. Jornada - 01-02-2011:

GD Cedrense - FC Flamengos

GD Feteira - Fayal Sport

Folga: CD Lajense.

Publicada por João G. Silva em 12:07 0 comentários

CAMPEONATO DE SÃO MIGUEL DE INICIADOS:

Santa Clara é de novo o campeão

A equipa do Santa Clara sagrou-se novamente a grande vencedora do Campeonato de São Miguel no escalão de Iniciados época de 2010/2011, após 14 jornadas realizadas na 2.ª fase.

O derradeiro jogo da prova era considerado decisivo e logo com o adversário que caso tivesse marcado mais de três golos e não sofrer nenhum, poderia ultrapassar o seu opositor. Tal desiderato não aconteceu efectivamente e o União Micaelense venceu, mas apenas por 1-0, resultado demasiado escasso para as suas aspirações.

Santa Clara e União Micaelense terminaram a competição com idêntico número de pontos (33), mas como já foi dito, os putos encarnados são os verdadeiros campeões, face ao desequilíbrio de resultados registado entre ambos.

Recorde-se que no jogo da 1.ª volta, o Santa Clara goleou o União Micaelense por 4-1.

O Operário terminou o campeonato, num brilhante 3º lugar.

Resultados da 14.ª ronda (última):

Marítimo , 0 – Águia CD, 1

Desportivo de São Roque, 3 – Sporting Ideal, 0

Santa Clara, 0 – União Micaelense, 1

Operário, 5 – Desportivo de Rabo de Peixe, 1

A classificação ficou assim ordenada:

1.º Santa Clara e União Micaelense, 33 pontos; 3.º Operário, 31; 4.º Desportivo de São Roque, 27; 5.º Sporting Ideal, 16; 6.º Águia, 14; 7.º Desportivo de Rabo de Peixe, 10; 8.º Marítimo, 0 pontos.

Autor: José Luis Tavares

Crónica tirada do site do Clube União Micaelense.

INICIADOS DERROTAM SANTA CLARA


Terça-Feira, 21 de Dezembro de 2010 às 01:19

Os Iniciados deslocaram-se a Santo António com a missão de tentar conquistar o título.

“Bastava” ganhar por quatro golos de diferença ao então líder…

A equipa entrou com determinação mas o Santa Clara nos primeiros minutos até tentou resolver o jogo pese embora não ter causado grande perigo.

O União foi desenhando o seu jogo e ameaçando a baliza de Farias até que aos 20m Telmo isolado num passe de Henrique bateu com um chapéu de se lhe tirar o chapéu o desamparado guardião encarnado.

Claramente a nossa equipa redobrou a sua confiança e o Santa Clara estremeceu.

A equipa encarnada não mais havia de se recompor nem ter atitude vencedora. Receosa, usando os conhecidos estratagemas para perca de tempo, nervosa, nunca conseguiu assumir as despesas do jogo.

E nem com a voz de comando do óptimo capitão do Santa Clara, Paulo Henrique os jogadores adversários sossegavam.

Ao contrário o União com vontade procurava o segundo golo que acabou por não surgir se bem que oportunidades não tivessem faltado, designadamente um remate à barra de Fred e um tiro de Aragão defendido por Farias em cima da linha de golo com uma defesa do outro mundo.

Passando a jogar com dois avançados com a entrada de JP e mais tarde com a entrada de João Sousa o União praticamente massacrou o Santa Clara nos últimos minutos e sentia-se que a ansiedade e o temor apossavam-se dos jovens da equipa contrária.

Foi aí que surgiram as nossas melhores ocasiões e o Santa Clara pode nalguns contra ataques consentidos por um meio campo Unionista desguarnecido estender um pouco mais o jogo, só resultando em dois remates com algum perigo, um ao lado e outro muito bem defendido por Rui Andrade.

Quando o árbitro auxiliar levantou a placa com 2 minutos de compensação sentiu-se o alívio na equipa adversária e nas gargantas do bem ensaiado coro feminino que cantava em apoio pelos da casa.

Iam perder o jogo mas assegurar o título.

E foi assim que o União fechou a sua participação no Campeonato desta época ganhando aos campeões e somando o mesmo número de pontos que os vencedores, perdendo no segundo critério de desempate (goal average nos jogos realizados entre ambas as equipas), sendo a equipa que somou um maior número de vitórias (11 em 14) na segunda fase.

O União alinhou com Rui Andrade que assumiu bem a defesa da nossa baliza; Fábio que secou Miguel Pavão, Aragão o capitão que conseguiu sair a jogar e no fim do jogo foi ponta de lança, Miguel Garcia (Xé) que jogou como sempre (bem) e Gonçalo Leite que lesionado no pé fez o jogo todo em grande sacrifício e acerto; Joãozinho foi grande, Fred magnifico e Marco Isidro completou o trio maravilha do meio-campo, Henrique o possante isolou o Super Telmo para o golo e muito lutou todo o jogo, Nuno Câmara foi o extremo direito elegante e virtuoso que sempre é. Entraram para ajudar João Sousa por último como solução ofensiva final e JP que com um futebol desconcertante foi baralhando os adversários.

Diogo, Xico, Manuel Vieira, Mário Prenda e Toni ajudaram a equipa no banco incentivando-a e apoiando-a.

O “onze” base apresentado em campo, formado maioritariamente (6 ) por jogadores de primeira época permite ao União estar descansado no que toca à qualidade do seu plantel de Iniciados para a próxima época.

Parabéns a todo o plantel que desde os princípios de Agosto luta e trabalha em nome do União, com sofrimento, alegria, muita amizade e boa disposição integrando jovens de muitos pontos da Ilha

Parabéns aos jovens do Santa Clara pela vitória no campeonato e que naturalmente também formam uma excelente equipa que apenas perdeu um jogo (contra o União) e sagraram-se campeões. Desejamos que esse título que alcançaram seja um marco nas suas vidas e que o celebrem com a alegria que a prática do desporto proporciona, enriquecendo-os no percurso do seu crescimento como atletas e como Homens do amanhã.

Uma palavra também de especial apreço aos jovens do Operário que até ao penúltimo jogo estiveram na disputa do título e aos jovens do São Roque que formaram como sempre uma equipa difícil de jogar tal o empenho e garra que põem sempre na disputa de cada lance.

Também o Ideal e o Águia fizeram um bom campeonato com equipas formadas por atletas valorosos e aguerridos. Um cumprimento às equipas do Rabo de Peixe e do Marítimo que pese embora não terem alcançado resultados desportivos positivos contribuíram como todas as outras para a formação e entretenimento dos seus jovens atletas.

Obrigado aos "homens do apito" pelas suas presenças e prestações ajudam a levar por diante a empreitada da competição.

A excelente e conceituada equipa de arbitragem presente nas Figueiras permitiu assitir-se a um jogo bem conduzido sem casos nem picardias

Na próxima época cá estaremos todos de novo a lutar no Campeonato e a levar por diante a nossa missão, porque para já nesta época vamos às Taças…


O desaire por 0-1 frente ao União Micaelense não foi suficiente para retirar os encarnados do primeiro lugar. O treinador, Hélio Oliveira, considera a conquista um prémio justo pelo trabalho desenvolvido ao longo de quatro meses.


A equipa de iniciados do Santa Clara sagrou-se campeã de São Miguel na última jornada da segunda fase do campeonato. Os jovens encarnados perderam por 0-1 na recepção ao União Micaelense mas a derrota pela diferença mínima não foi suficiente para os unionistas chegarem ao título pois a turma santaclarense ficou com vantagem no confronto directo.

Os pupilos de Hélio Oliveira até poderiam perder por um resultado mais dilatado porque tinham ganho na primeira volta por 4-1, mas não deixou de causar alguma estranheza o facto de os jogadores terem apresentado demasiado nervosismo no futebol praticado, não conseguindo reforçar os festejos com a invencibilidade no campeonato.

A derrota foi a primeira consentida pelo Santa Clara e foi desvalorizada pelo treinador que em momento de festa preferiu valorizar o trabalho global. «No início da partida estávamos tranquilos mas depois do golo os miúdos sentiram, inexplicavelmente, muita ansiedade. Mas apesar de um jogo menos conseguido eles foram autênticos campeões porque trabalharam bastante durante os quatro meses do campeonato e com união, humildade e respeito pelos adversários conseguiram ser campeões», disse.

Hélio Oliveira não poupa nos elogios e considera mesmo que o ceptro «é um prémio mais que justo» para a sua equipa, desempenho que fica vincado nas dezasseis vitórias alcançadas em vinte partidas, consentindo apenas três empates e uma derrota. No total das duas fases do campeonato os iniciados do Santa Clara marcaram 133 golos e sofreram apenas seis.

O primeiro lugar com 33 pontos, em igualdade com o União Micaelense mas com vantagem no confronto directo, foi o «concretizar de um objectivo» pois permitiu à equipa manter na sua posse o título conquistado na temporada transacta. Mas Hélio Oliveira destacou a qualidade dos opositores.

«Nós éramos a equipa teoricamente mais forte e demonstramo-lo ao longo da prova. Fomos o conjunto com melhor ataque, melhor defesa e colocamos qualidade acima da média em muitos jogos. Ser campeão este ano teve um sabor especial porque foi dos campeonatos mais equilibrados que me recordo. Assim dá mais prazer! Parabéns às equipas que proporcionaram um campeonato discutido até ao último segundo», disse.

Em Janeiro, os iniciados do Santa Clara começam a disputar o torneio regional que vai apurar o campeão dos Açores. O objectivo é chegar ao título mas com cautelas. «Vai ser uma prova ao nível do campeonato, muito equilibrada e onde vamos tentar ganhar jogo a jogo. Não conhecemos nada sobre as equipas adversárias pelo que não posso fazer uma avaliação muito concreta. No entanto, creio que temos margem para evoluir em termos de futebol praticado e esperamos apresentar-nos muito mais forte do que no campeonato. Há que esperar uma Santa Clara muito moralizado, confiante e forte para o resto da época».



Acácio Mateus