terça-feira, junho 21, 2011

Clubes da Região em alta nas provas nacionais.


Clubes da Região em alta nas provas nacionaisFonte do Bastardo, Ribeirense, Terceira Basket e Os Toledos foram os clubes que trouxeram, esta temporada, títulos nacionais para a Região, num ano que é considerado histórico.

Quatro títulos de campeão nacional e uma Taça de Portugal conquistados. Eis o pecúlio alcançado pelos clubes açorianos na temporada 2010/2011. Se a isto se juntar a presença na "final four" de uma competição europeia, e a subida à primeira divisão de futsal, conseguida por uma colectividade micaelense, pode-se, com toda a certeza, falar numa época histórica para o desporto açoriano.

Associação de Jovens da Fonte do Bastardo, da Terceira, Clube Desportivo Ribeirense, do Pico, Terceira Basket, da Terceira, e Clube Desportivo Os Toledos, também do Pico, foram os clubes em maior destaque. No entanto, a estes deve-se juntar o Clube Operário Desportivo, de S. Miguel, e o Candelária Sport Clube, do Pico. Todas estas agremiações alcançaram resultados desportivos de destaque esta temporada.

A Fonte do Bastardo foi o primeiro clube, esta época, a assegurar um título nacional para o Arquipélago. A formação da Terceira venceu o Campeonato Nacional da Divisão A1, em voleibol, ao derrotar na final o Sport Lisboa e Benfica. Com um orçamento bastante inferior ao seu adversário, a Fonte do Bastardo venceu na Luz e, depois, assegurou o ceptro no seu pavilhão, numa jornada histórica para o voleibol açoriano.

Uma semana depois, o Ribeirense, alcançou igual feito, desta feita no sector feminino.

Depois de nas temporadas anteriores ter ficado à beira do título, as meninas do Pico, conseguiram mesmo arrebatar o ceptro, numa temporada em que também venceram a Taça de Portugal, conseguindo desta forma o pleno, apesar de todas as contingências logísticas e financeiras deste projecto.

No basquetebol, o Terceira Basket conseguiu chegar ao título da Proliga, uma espécie de segunda divisão da modalidade, conseguindo simultaneamente ascender à Liga Profissional, aumentando para dois o contingente açoriano naquele escalão, já que o Lusitânia já ali milita há algumas épocas.

No ténis de mesa, o Clube Desportivo Os Toledos alcançou mais um feito histórico para o desporto açoriano. A equipa picoense alcançou, no passado fim-de-semana, o título nacional da primeira divisão, ao ganhar, por 4-1, à Associação Recreativa Novelense, no segundo jogo do "play-off" final.

Logo após o jogo, Carlos César dirigiu uma mensagem de felicitações aos jogadores, equipa técnica e Direcção do clube, expressando o seu "grande regozijo por mais um feito histórico de uma equipa regional numa época, também ela, com lugar de destaque no historial do desporto açoriano". Sublinhando a excelente carreira de Os Toledos na presente temporada - no início da qual já haviam ganho a Supertaça de Ténis de Mesa - o Presidente do Governo fez votos pela continuação do sucesso do clube, tanto mais que "este título e as excelentes condições de que agora dispõe, com o pavilhão recentemente inaugurado, irão certamente permitir estimular a adesão de mais praticantes, sobretudo jovens, a uma modalidade que, sendo muito popular, só no âmbito da alta competição, como é o caso de Os Toledos, pode atingir níveis de excelência."

César desejou ainda à formação do Pico as maiores felicidades para as competições que se seguem, desde logo o campeonato da próxima época, em que Os Toledos se apresentam para defender o título de campeão nacional que muito mereceram e que nos orgulha, a todos, açorianos, bem como a imagem de uma região que, sendo pequena no contexto nacional, se tem transcendido e colocado ao nível das maiores do país em resultados desportivos."

No futsal, o Operário deu seguimento, esta época, a uma ascensão meteórica no panorama competitivo desta modalidade. Em três anos, os fabris ascenderam da Série Açores até à primeira divisão, num percurso quase imaculado e que culminará com a presença, na próxima época, no campeonato do principal escalão do futsal português, na companhia dos grandes tubarões da modalidade, casos do Sporting e Benfica.

Face a isto, e a outros feitos de diversos atletas açorianos, o desporto açoriano teve mesmo um ano de ouro, isto apesar das equipas regionais terem orçamentos francamente mais baixos face aos seus adversários.


P.S. Retirei este comentário na RDP/Açores: " HAJA PACIÊNCIA! Francamente, toda a gente já sabia que era bluff, mas temos nós contribuentes que aguentar isto?Estas equipas do Pico metem nojo, o dinheiro que gastam no desporto de há 10 anos para cá já dava para terem construído um hospital em vez de virem pró Faial cagar rapazes, é que já não há nascidos no Pico,,,nascem todos no Faial, isto é um bocado exagerado, mas anda perto da realidade, vamos ver agora a posição do presidente da câmara que disse que não andava a brincar com rapazes........

Realmente, parece que a culpa é dos clubes do Pico! Gasta-se dinheiro tão mal gasto...Nesta ordem de ideias o porto de passageiros que estão a fazer no Faial é uma aberração, como também, o possível aumento da pista do aeroporto da Horta, isto sim, é dinheiro muito mal gasto e sem necessidade.
A questão do Hospital do Pico? Nunca será feito, porque o da Horta fechava com falta de doentes!!

Medina







FC Madalena procura apoios para salvaguardar futebol



Clube da ilha do Pico poderá firmar acordo com um patrocinador estrangeiro que colocará jogadores na equipa a custo zero. Negociações deverão estar concluídas até ao início da próxima semana.

Uma semana depois dos sócios terem aprovado por unanimidade a proposta da Direcção do Madalena em retirar a equipa de futebol das competições nacionais devido aos cortes sofridos nos apoios atribuídos pelo Governo Regional e pela Câmara da Madalena, os dirigentes estão no terreno à procura de parcerias privadas que garantem a presença da equipa no campeonato da II divisão.

O presidente, Nogueira de Castro, está a liderar um conjunto de contactos que visam garantir junto de investidores privados as garantias mínimas para que a equipa de futebol se mantenha em competição. Dada a exiguidade de prazos a cumprir, este é um assunto que carece de resolução rápida e a data limite para definições, apuramos, é o início da próxima semana.

A luz ao fundo do túnel que poderá garantir a presença do Madalena no campeonato nacional está relacionada com a possibilidade de ser estabelecido um acordo com uma agência que gere os passes desportivos de diversos atletas, muitos deles ainda à procura de projecção.

O Madalena poderá receber, a custo zero, alguns jogadores oriundos do mercado estrangeiro, reduzindo assim despesas com a constituição do plantel. A confirmar-se este cenário, é forte a possibilidade da Direcção voltar atrás na decisão de retirar a equipa da II divisão.

Suspensas as obras no Campo do Madalena



Depois do FC Madalena do Pico ter desistido da participação no nacional da II Divisão de Futebol, foram suspensas as obras no Campo Municipal.

Orçadas em 760 mil euros, estas obras iriam permitir que o campo cumprisse os regulamentos da Liga Portuguesa de Futebol.

A decisão já foi comunicada ao empreiteiro.

Fonte: Portal Multimédia RTP/A

P.S. Julgo que o meu amigo Mário Nogueira, vai dar a volta a este problema e colocar o FC Madalena no lugar que bem merece. Todos sabemos que a crise vai ser dura e longa e o desporto vai por arrasto sofrer com isso. Agora, vai ser preciso muita ginástica financeira e, acima de tudo, projectos sérios e  credíveis, senão vai ser  muitíssimo difícil gerir um clube desportivo.

Medina

quinta-feira, junho 16, 2011

Desporto dos Açores mais pobre : Faleceu Marinho massagista do Operário



16 Junho 2011 [Desporto]

A inesperada e desagradável notícia chegada ao fim do dia da passada terça-feira, dia 14 de Junho, do falecimento na sua residência na Vila de Água de Pau de Mário Jorge Matos Amaral, o popular Marinho, massagista do Operário, apanhou-nos a todos de surpresa.

O massagista Mário Jorge Amaral, um dos mais conhecidos e respeitados massagistas dos Açores, deixou-nos. Foi vítima de morte súbita. Encontrado já sem vida na sua residência, na terça-feira, dia 14 de Junho, deixou o desporto dos Açores mais pobre.





Nasceu a 16 de Outubro de 1957 e partiu aos 53 anos de idade, deixando para trás uma vida dedicada ao desporto, mais concretamente à recuperação de atletas. Pelas suas mãos passaram largas centenas de jovens e seniores que confiaram a reabilitação aos seus conhecimentos.

Marinho, reunia um vasto leque de amizades, devido à sua contagiante simpatia e desempenhava a profissão de massagista com grande dedicação e amor, há mais de três décadas. Poucos eram os atletas da ilha e não só que ainda não conhecia “o segredo das suas mãos…” no tratamento das várias lesões.

Marinho trabalhou no Santa Clara, no União Micaelense e no Operário, seu clube do coração e esteve ligado às selecções de jovens da Associação de Futebol de Ponta Delgada. Nos últimos anos desempenhava a profissão num clínica privada de Ponta Delgada

Foi com enorme pesar que a direcção do Clube Operário Desportivo tomou conhecimento do falecimento onde foi colaborador cerca de 30 anos. De Marinho, como era conhecido, para além do seu incontestável carácter e da sua amizade, destaca-se a sua dedicação e profissionalismo no desenvolvimento da sua actividade neste clube, sendo igualmente uma referência para os jovens que se formaram e que hoje são homens.



Gilberto Branquinho: “É uma grande perda para o desporto açoriano”



Sobre o seu repentino desaparecimento do Mundo dos vivos, que enlutou o Clube Operário Desportivo, o presidente Gilberto Branquinho, de voz embargada à nossa reportagem disse: “é a uma perda irrecuperável de uma grande homem e de um grande amigo do desporto. Não vai ser fácil substituir um massagista como o Marinho. Pelo seu profissionalismo, forma educada e de trato fino, Marinho, foi educando todos aqueles que o procuravam para um melhor tratamento das suas mazelas, sempre com uma entrega total. Era uma figura ímpar, descomprometida com a vida mas comprometido com os outros”.

Partindo para aquela que constituiu a última viagem de todo o ser humano, relembraremos Mário Amaral como sendo uma pessoa dedicada e de máxima entrega, persistente, responsável, amigo do seu amigo, de excelente competência profissional e de fácil relacionamento”, desabafou o presidente dos “fabris”.



António Raposo: “Era o melhor massagista da Região”



Quem também estava muito abalado com a notícia trágica da partida de Marinho, do “nosso” Mundo, depois de oito anos juntos no Operário, onde viveram muitas alegrias e tristezas, era o seu amigo, Dr. António Raposo, que nos foi dizendo: “é sem dúvida alguma uma grande perda para o desporto açoriano, e por aquilo que eu conheci o Marinho era o melhor massagista da Região”.

À família enlutada e a todos aqueles que com ele tiveram o prazer de privar, o “Correio Desportivo” endereça as mais sentidas condolências.



Autor: João Patrício



quarta-feira, junho 15, 2011

Até um dia, meu amigo Marinho !

Marinho, o primeiro em cima da esquerda para a direita

Ontem à noite, fui surpreendido pelo telefonema do Marco laro!
Perguntou-me se já sabia da noticia? Disse-lhe que não e qual era a noticia?  O marinho massagista tinha falecido!
Fiquei em estado de choque, porque éramos muito amigos e convivemos durante muito tempo, quer ao serviço do Santa Clara e mais recentemente na deslocação que fizemos ao Canada e Estados Unidos, já em Veteranos!
Era muito boa pessoa e amigo do seu amigo! Pessoa extremamente simpática e como muito humor. Então se bebia um copinho era festa a noite toda. Era muito bom profissional, competente na sua área.
Tenho muitas historias passadas com ele, quer em deslocações quer em estágios.
Ainda não foi à muito tempo, que me ligou, todo preocupado, para saber da minha saúde, porque tinha ouvido dizer que tinha tido um problema complicado. Bom amigo!!
Meu grande amigo Marinho! Sei que vais para um bom lugar e também sei que um dia vamos nos fartar de rir com as nossas historias! Acredita, que está  a custar-me escrever estas simples palavras, mas não podia deixar do faze-lo, porque acima de tudo, és um bom amigo e não merecias ir ainda!
Marinho até um dia !!!

Medina

terça-feira, junho 14, 2011

Toledos campeão nacional.

A equipa do pico voltou a derrotar o Novelense e conquistou pela primeira vez o título nacional da 1ª Divisão masculina.


No segundo jogo da final, realizado este sábado no pico, os Toledos derrotaram o Novelense por 4-2.

Uma partida quase sempre dominada pela equipa açoriana que não desperdiçou a oportunidade de conquistar pela primeira vez na sua história o título nacional da 1ª divisão masculina.

O ano passado os Toledos já tinham conquistado a taça de Portugal e a supertaça.



Nota de rodapé: Ano fantástico para o Desporto Açoreano! Agora, espero que se mantenha toda ambição de se poder fazer mais e melhor. Porque chegar ao Topo é fácil o pior é manter!

Medina


quinta-feira, junho 09, 2011

Madalena suspende futebol...

O futebol clube Madalena suspendeu o futebol sénior e não vai participar no campeonato nacional da II Divisão.


O clube do Pico invoca razões financeiras, argumentando que as reduções dos apoios do governo e da câmara da Madalena inviabilizam a continuidade na II Divisão.

A decisão foi tomada numa prolongada assembleia geral realizada na Terça-feira.

O clube foi fundado em 1974.

Notícia: Antena 1 Açores

Nota: Eu lamento imenso que isso tenha acontecido com um clube que me diz muito, porque passei lá 4 anos excelentes da minha formação, inclusive fazendo a ultima época como senior, mas com idade de junior.
Em tempos alertei neste meu espaço, para esta situação e, para outras, que vão acontecer...

Medina



quarta-feira, junho 08, 2011

Regional de Futsal em infantis.

Realizou-se entre os dias 3 e 5 de Junho no pavilhão da Escola Roberto Ivens, o Campeonato Regional de Juniores D em Futsal, organizado pela Associação de Futebol de Ponta Delgada e em que participaram os seis clubes vencedores dos campeonatos de ilha, C. D. Covoada (S.Miguel) e G. D. Gonçalo Velho (Santa Maria), ambos da AF P. Delgada, Matraquilhos F.C. (Terceira) da AF Angra, F. C. Flamengos (Faial), C. D. S.João (Pico) e G. D. “Os Minhocas” (Flores), estes três últimos representantes da AF Horta.


Os clubes representantes das ilhas Açorianas, com actividade competitiva oficial no escalão, disputaram a 1ª fase, divididos em dois grupos e na qual se apuraram os seguintes resultados:

A fase final foi disputada no Domingo, dia 5 de Junho, com os jogos a iniciarem-se bem cedo, a partir das 09:30 horas, com os jogos para apuramentos classificativos.

No jogo da final entre o FC Flamengos e o CD Covoada, esperava-se um jogo muito competitivo pois estava em disputa o 1º lugar do torneio regional. O Flamengos, da ilha do Faial, trouxe a S.Miguel miúdos com algum traquejo do futebol de sete, mas bem orientada pelo Pedro Serpa.



O jogo foi sempre de parada e resposta para ambos os conjuntos e com incerteza do resultado. A alternância no marcador foi sempre pela margem mínima, tendo alguma influência o jogador nº 8 do Flamengo, Gonçalo Ferreira, na organização do jogo e nas disputas individuais, dada a sua pujança física. Na equipa da Covoada temos alguns jogadores bons tecnicamente, destacando-se o seu capitão e nº10, Frederico Santos, bom na técnica individual, mas por vezes individualista.

Por este aspecto, alguns jogadores ao quererem resolver tudo em actos individuais, perderam a bola em frente da sua baliza, sofrendo dois golos em momentos cruciais do encontro.

No final da partida, os clubes estavam empatados a quatro golos e como determina o regulamento da prova, teve-se de ir para o desempate nas grandes penalidades e só à décima quinta, é que deu a vitória FC Flamengos da Ilha do Faial, que assim se sagrou Campeão Regional.

Estiveram presentes os árbitros, Marco Tavares e João Arruda da AFPD, Duarte Mourão da AFAH e Luis Rosa da AFH, que realizaram arbitragens à altura do torneio Regional e para a entrega dos troféus e medalhas aos vencedores e vencidos, esteve presente o Presidente, Vice-Presidente da Direcção e o Presidente do Conselho de Arbitragem

Fotos e reportagem: José Araújo

Nota: Estive presente neste evento como espectador e, quero salientar, o bom nível de futsal praticado por estes jovens jogadores. A equipa da minha Ilha, O CDSão João, orientada pelo meu amigo Luís Aço, tem valor e capacidades para ficar nos lugares cimeiros deste torneio. Acontece, que não estiveram presentes dois atletas de muita valia que, concerteza, iriam tornar esta equipa muito mais forte e com outras soluções.


Medina

Açoriano Minhoca é o segundo reforço



Nélson Estrela, mais conhecido no futebol açoriano por Minhoca (na foto, à direita), assinou por três temporadas com o Santa Clara. O médio-ofensivo, de 23 anos, recrutado ao União Micaelense, da III Divisão, estava a ser cobiçado pelo Operário. Na apresentação, Minhoca não escondeu a felicidade sentida por "concretizar um velho sonho, de pisar os palcos onde joga o Santa Clara", prometendo trabalhar para superar as dificuldades que vai encontrar, alegando como a principal o ritmo competitivo.

Mário Batista, presidente da SAD açoriana, anunciou ainda que o médio Ruizinho, recrutado ao Capelense, clube que desceu aos distritais, vai realizar a pré-temporada com o plantel, podendo vir a ser enquadrado na equipa B.

Nota: Congratulo-me com esta politica de aquisições. Quero realçar que o Ruizinho foi meu jogador no escalão de juniores A, durante duas épocas e digo como muita sinceridade, foi o melhor jogador que passasse pelo meu comando.  Fantástico jogador! Espero que tenha toda a sorte do mundo.

Medina

quinta-feira, junho 02, 2011

O ATLETA AÇOREANO!





A polémica em redor do atleta Açoreano em ser tão bom como o continental ou estrangeiro, não vem de agora. Todos sabemos que o nosso atleta tem potencialidades como os outros, agora tem que ser inserido noutro contexto de competição e de estruturas mais bem organizadas ao nível do treino, porque a maioria dos clubes faz formação, para arrecadar uns trocos e nada mais, ou porque são obrigados a fazer!

Estou a tocar neste assunto, porque nesta época desportiva que está a terminar, o desporto Açoreano esteve ao mais alto nível no panorama nacional e internacional, com diversas modalidades a serem campeões de Portugal e, uma presença honrosa, do Candelária na liga europeia de hóquei patins.

O tema de conversa é sempre que, essas equipas não são compostas na sua maioria por jogadores da terra, mas sim de fora, e que para muita gente esses feitos alcançados não são muito meritórios.

Ora bem, eu sou apologista do jogador da nossa terra, ainda para mais sendo um treinador que praticamente esteve na formação desse mesmo atleta. Salvo raras excepções ele, não é muito ambicioso, porque à  partida esta muito condicionado, pelas razões que já mencionei, mas acima de tudo de obrigação de estudarem e de um dia para outro terem que sair da região , relegando as perspectivas futuras da modalidade que praticam, para segundo plano.

Também é verdade que o nosso mercado ou leque de escolhas para se fazer uma carreira profissional, são muito limitadas e por isso as possibilidades são muito baixas, o que os leva a serem como são.

Voltando atrás, gostaria de lembrar o seguinte: quantos jogadores portugueses fazem parte dos planteis das equipas portuguesas de topo? Dando um exemplo, a equipa principal do Benfica de Voleibol é constuituida praticamente por estrangeiros e alguém tira algum mérito de o serem? Porque haveremos de ser nós a faze-lo, com as equipas da nossa região, quando elas alcançam fantásticos êxitos desportivos?

O grande problema do atleta Açoreano esta na sua mentalização, na forma de encararem o desporto como uma carreira e, não como um passatempo, porque existe muita matéria prima e, de  muita qualidade!



Medina

Técnico de futebol nível II

quarta-feira, junho 01, 2011

Jogos das Ilhas: Açores terminam na quinta posição




A selecção da Região Autónoma dos Açores ficou em quinto lugar (uma das melhores classificações de sempre), com 65 pontos, nos Jogos das Ilhas - Sicília 2011, prova em que participaram 14 equipas de outras tantas ilhas/regiões. O atletismo, com 14 pontos e o terceiro lugar da geral, foi a modalidade que mais se destacou.

A Sicília, com 117 pontos acumulados, foi a grande vencedora do certame. A Sardenha, com 112 pontos, fechou em segundo e a Martinica, com 74 pontos, em terceiro. Quanto à Madeira, com 68 pontos, concluiu no quarto posto. A selecção açoriana regressou ontem a casa. Numa das próximas edições, apresentaremos o balanço da prova.

ATLETISMO: Atletas regionais brilham na Sicília

O atletismo açoriano esteve em plano de grande evidência na XV edição dos Jogos das Ilhas, sendo mesmo a modalidade que mais contribuiu (14 pontos) para o quinto lugar colectivo da representação das ilhas de bruma.

Após o fecho das três jornadas de atletismo previstas, o palmarés da comitiva açoriana foi, então, o seguinte:

Carolina Morais: 1.ª no martelo, ilha Terceira. Carolina Morais: 3.ª no disco, ilha Terceira. Cristiana Silveira: 1.ª no triplo salto, ilha Terceira. Cristiana Silveira/Thais Mendes/Cátia Silva/Bibiana Furtado: 3.ª nos 4x100m. Isabel Silva: 2.ª nos 3000m, ilha Terceira. João Raposo: 1.º no comprimento, ilha de São Miguel. João Raposo: 2.º na altura, ilha de São Miguel. João Raposo: 3.º nos 400m Barreiras, ilha de São Miguel. Pedro Aguiar: 2.º no martelo, ilha Terceira. Rodrigo Lima: 2.º no dardo, ilha de São Miguel. Thais Mendes: 2.ª no comprimento, ilha de São Miguel.

Em termos colectivos, a equipa feminina terminou em quarto lugar, ao passo que a masculina fez ainda melhor com o terceiro posto. Na classificação geral (masculina/feminina), a selecção dos Açores concluiu a sua prestação com um notável terceiro lugar.

Este é, aliás, o primeiro pódio geral para a modalidade de atletismo nas 15 edições dos Jogos das Ilhas já efectuadas.

Recorde-se que a selecção dos Açores ficou na quinta posição, com 65 pontos acumulados, nos Jogos das Ilhas - Sicília 2011, evento em que participaram 14 equipas de outras tantas ilhas/regiões.


Nota:

A selecção dos Açores de Voleibol, onde fez parte minha filha, alçançou um horroso terceiro lugar nestes jogos

Medina


Governo assina contratos-Programa.

O Governo dos Açores, através da direção regional do Desporto, assinou recentemente contratos-programa com várias associações representativas das modalidades de Karaté, Desporto Equestre, Ginástica, Tiro com Armas de Caça e Judo, para atribuição de apoios destinados à prática desportiva destas modalidades.


À modalidade do Karaté, que tem prática desportiva nas ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, São Jorge, Pico e Faial, foi atribuído um apoio de 72,636 euros para apoiar a prática da modalidade, este ano, sendo que 36,168 euros destinam-se ao apoio à atividade regional, 33,285 para apoio à atividade nacional e 3,183 para apoio à arbitragem regional e nacional.

O Karaté tem prática sustentada em 913 praticantes, distribuídos por 19 clubes. Integram-se ainda nesta modalidade 73 treinadores, 104 árbitros/juízes e 23 dirigentes federados.

Já o Desporto Equestre irá receber 41,991.91 euros, destinados à promoção de atividades desportivas e formação de recursos humanos. Na Região, o Desporto Equestre é praticado nas ilhas de São Miguel, Terceira, Graciosa e Faial, por 203 praticantes, distribuídos por quatro clubes. Enquadram ainda a prática desportiva seis treinadores, 16 árbitros/juízes e um dirigente federados.

Para a Ginástica, com prática desportiva nas ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira e São Jorge, foi atribuído um apoio de 51,314 euros, sendo que 18,802.90 destinam-se à atividade local, enquadramento técnico e formação, 2,832 euros para apoio à atividade regional, 26,781 para apoio à atividade nacional e 2,898 para a arbitragem.

A Ginástica tem prática sustentada em 262 praticantes, distribuídos por cinco clubes. Integram ainda esta modalidade, cinco treinadores, 29 árbitros/juízes e nove dirigentes federados.

O Tiro com Armas de Caça recebe, por seu turno, um apoio de 14,705.59 euros, sendo que 5,755.59 se destinam à atividade competitiva local e enquadramento técnico, 5,678 destinam-se à atividade regional e 3,373 à atividade nacional.

Nos Açores, o Tiro com Armas de Caça tem prática desportiva nas ilhas de São Miguel, Terceira, São Jorge, Pico e Faial, sustentada em 66 praticantes de cinco clubes.

Por último, o Judo receberá um apoio de 103,297.78 euros. Esta modalidade tem prática desportiva nas ilhas de São Miguel, Terceira e São Jorge, sustentada em 951 praticantes, distribuídos por 12 clubes. Existem ainda 50 treinadores, 70 árbitros/juízes e 43 dirigentes federados.

Nota:


Estou totalmente de acordo com os contratos-programas e, com as verbas atribuídas, a cada associação para planearem as suas épocas desportivas e, acima de tudo, fomentarem a formação de jovens para a pratica desportiva, promovendo a competição entre ilhas e o convívio entre os mesmos.


Agora, não estou nada de acordo com a forma de atribuição das verbas aos clubes profissionais que competem nos diversos campeonatos nacionais. Julgo, que deveria ser regulamentado para não haver uma descrepancia enorme na sua distribuição.


Existe clubes que foram campeões nacionais que receberam 178.000 euros, Fonte Bastardo e o Ribeirense 60.000 euros. Enquanto um outro clube, recebe mais do que os outros todos, sem sabermos porque motivo acontece? Sera porque tem mais visibilidade? Ou sera por outras questões?


Medina