16 Junho 2011 [Desporto]
A inesperada e desagradável notícia chegada ao fim do dia da passada terça-feira, dia 14 de Junho, do falecimento na sua residência na Vila de Água de Pau de Mário Jorge Matos Amaral, o popular Marinho, massagista do Operário, apanhou-nos a todos de surpresa.
O massagista Mário Jorge Amaral, um dos mais conhecidos e respeitados massagistas dos Açores, deixou-nos. Foi vítima de morte súbita. Encontrado já sem vida na sua residência, na terça-feira, dia 14 de Junho, deixou o desporto dos Açores mais pobre.
Nasceu a 16 de Outubro de 1957 e partiu aos 53 anos de idade, deixando para trás uma vida dedicada ao desporto, mais concretamente à recuperação de atletas. Pelas suas mãos passaram largas centenas de jovens e seniores que confiaram a reabilitação aos seus conhecimentos.
Marinho, reunia um vasto leque de amizades, devido à sua contagiante simpatia e desempenhava a profissão de massagista com grande dedicação e amor, há mais de três décadas. Poucos eram os atletas da ilha e não só que ainda não conhecia “o segredo das suas mãos…” no tratamento das várias lesões.
Marinho trabalhou no Santa Clara, no União Micaelense e no Operário, seu clube do coração e esteve ligado às selecções de jovens da Associação de Futebol de Ponta Delgada. Nos últimos anos desempenhava a profissão num clínica privada de Ponta Delgada
Foi com enorme pesar que a direcção do Clube Operário Desportivo tomou conhecimento do falecimento onde foi colaborador cerca de 30 anos. De Marinho, como era conhecido, para além do seu incontestável carácter e da sua amizade, destaca-se a sua dedicação e profissionalismo no desenvolvimento da sua actividade neste clube, sendo igualmente uma referência para os jovens que se formaram e que hoje são homens.
Gilberto Branquinho: “É uma grande perda para o desporto açoriano”
Sobre o seu repentino desaparecimento do Mundo dos vivos, que enlutou o Clube Operário Desportivo, o presidente Gilberto Branquinho, de voz embargada à nossa reportagem disse: “é a uma perda irrecuperável de uma grande homem e de um grande amigo do desporto. Não vai ser fácil substituir um massagista como o Marinho. Pelo seu profissionalismo, forma educada e de trato fino, Marinho, foi educando todos aqueles que o procuravam para um melhor tratamento das suas mazelas, sempre com uma entrega total. Era uma figura ímpar, descomprometida com a vida mas comprometido com os outros”.
Partindo para aquela que constituiu a última viagem de todo o ser humano, relembraremos Mário Amaral como sendo uma pessoa dedicada e de máxima entrega, persistente, responsável, amigo do seu amigo, de excelente competência profissional e de fácil relacionamento”, desabafou o presidente dos “fabris”.
António Raposo: “Era o melhor massagista da Região”
Quem também estava muito abalado com a notícia trágica da partida de Marinho, do “nosso” Mundo, depois de oito anos juntos no Operário, onde viveram muitas alegrias e tristezas, era o seu amigo, Dr. António Raposo, que nos foi dizendo: “é sem dúvida alguma uma grande perda para o desporto açoriano, e por aquilo que eu conheci o Marinho era o melhor massagista da Região”.
À família enlutada e a todos aqueles que com ele tiveram o prazer de privar, o “Correio Desportivo” endereça as mais sentidas condolências.
Autor: João Patrício
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