Os nossos iniciados foram a Rabo de Peixe derrotar a equipa da casa por 4-0 com dois golos em cada uma das partes. O futebol praticado não foi o melhor devido ao mau tempo mas conquistamos os três pontos.
Na penúltima jornada do campeonato de São Miguel fomos à vila piscatória vencer por 4-0 a equipa local numa partida onde existiram muitas ameaças de agressões aos nossos atletas e onde tivemos sair do campo sobre escolta policial. Situações a lamentar e que já não deveriam existir pois estamos a falar de miúdos de 13, 14 e 15 anos.
Num jogo sem grande história e sem um futebol muito atractivo por parte dos nossos miúdos, cumprimos os objectivos mínimos, ou seja, vencer sem sofrer. Na primeira parte, no espaço de um minuto marcamos por duas vezes, o primeiro golo é uma obra-prima de Rodrigo Rosa que dentro da grande-área fintou três adversários e na cara do guarda-redes ainda teve a classe para colocar a bola por cima deste. Logo de seguida, novamente Rosa, numa excelente movimentação levou de arrasto consigo dois adversários, passou a bola a Miguel Pavão sobre a direita com este a fazer um movimento interior e a fazer um remate que só parou no fundo das redes.
Um prémio mais que justo para Rodrigo Rosa, um jogador com um toque de bola fantástico e que esta época tem tido alguns azares com lesões, mas que tem feito um sacrifício enorme em prol deste grupo, prova da união que existe.
Na segunda parte efectuamos duas alterações e com as entradas de Diogo Andrade e Rodrigo Melo a equipa conseguiu ter mais posse de bola e conseguimos gerir o jogo à nossa maneira e marcamos por mais duas vezes, o terceiro numa jogada fantástica entre Rui Brilhante, Rodrigo Melo e Miguel Rodrigues, com este último a finalizar num voo de cabeça que só parou no fundo das redes. O quarto golo foi na transformação de uma grande penalidade convertida pelo maestro João Santos, com este depois a dedicar o golo ao seu colega (Rodolfo Cardoso) que no dia anterior fez uma entorse e não pôde dar o seu contributo à equipa neste jogo. Mais uma prova de amizade e união que está bem patente nesta equipa.
No campo do Bom Jesus, em Rabo de Peixe, o Santa Clara alinhou com: Rodrigo Faria; Bruno Lobo, João Travassos, Paulo Henrique e Filipe Cabral; João Santos, Rui Brilhante (Diogo Abranches) e Rodrigo Rosa (Diogo Andrade); Miguel Pavão, João Gomes (Rodrigo Melo) e Miguel Rodrigues (Filipe Medeiros).
Treinador: Hélio Oliveira.
terça-feira, dezembro 14, 2010
segunda-feira, dezembro 13, 2010
Jornalista José Silva.
Obrigado, José Silva
07 Dezembro 2010 [Opinião]
Soube a semana passada, que tinhas deixado de trabalhar para a RTP/Açores e Antena 1, ao serviço das quais, como coordenador do desporto, dedicaste a tua vida, sim a tua vida profissional e pessoal, com grande prejuízo para a tua família, que se habitou à tua ausência, física, pois a tua honestidade como homem e como profissional, o teu sentido de família, estiveram sempre presentes, como referência para todos aqueles que contigo tiveram o privilégio de trabalhar, de partilhar a tua amizade, de aprender com a tua experiência, mesmo em situações muito difíceis: Muito mais do que isso, o teu nome ficará indelevelmente marcado à promoção e divulgação do desporto dos Açores, como exemplo de um profissional sério, isento, características que te fizeram uma das referências do jornalismo desportivo na Região, ao longo das últimas quatro décadas.
Sei que não existem pessoas insubstituíveis, que sempre foste apologista de que as pessoas passam e as instituições é que perduram, o teu espírito de humildade, fez com que a palavra Não, não fizesse parte do teu vocabulário profissional, a tudo o que te pediam, mesmo que não estivesse ao teu alcance, tentavas sempre responder de forma positiva, como também apreciavas aqueles que contigo trabalharam, e que nunca te disseram que não. Foi contigo que me iniciei no jornalismo, no jornalismo desportivo, e foi contigo que deixei de colaborar no jornalismo desportivo.
Comecei precisamente aqui no Correio dos Açores, onde já eras o coordenador do desporto, integrei contigo o projecto do Jornal do Desporto, colaborei contigo na RTP/Açores e Antena 1 Açores.
Foi contigo que se introduziu o conceito de especialização no jornalismo desportivo nos Açores, reforças-te os programas diários de informação desportiva na televisão, os debates semanais, projectos iniciados pelo teu antecessor e nosso comum amigo Carlos Tomé. Em quantas pessoas apostaste, deste a cara, lançaste na comunicação social desportiva em toda a Região! Nem tu te deves lembrar de todos. Sei que tive a sorte de ser um deles
Caro José Silva, foi contigo que o conceito do tempo, ou seja da actualidade da informação, catapultou o desporto dos Açores, para o agendamento na comunicação social regional, fazendo com que hoje cada vez mais as primeiras páginas na imprensa escrita tenham temas do desporto, bem como os noticiários regionais dediquem cada vez mais tempo à actualidade desportiva.
Sei que encaraste isto tudo com o espírito de quem gostava do que fazia, nunca de obrigação, que apreciavas o trabalho de equipa, mas houve coisas que só se conseguiram, pela tua maneira de ser, pelo teu empenhamento, pela tua responsabilidade, pela tua dedicação. Esta tua visão humana que ponhas na tua profissão, não foi reconhecida por alguns dos teus superiores hierárquicos, mas também aqui, a razão irá sobrepor – se há missão. A tua decisão não me surpreende, mas vai surpreender aqueles que só dão valor às pessoas quando as perdem.
Não quero fazer qualquer ligação de “causa-efeito” da tua decisão, até porque o teu percurso profissional vale muito mais do que fizeste ao serviço da rádio e da televisão públicas, mas fiquei arrepiado quando li o actual director, Pedro Bicudo, dizer no Açoriano Oriental que veio para os Açores em espírito de missão, uma missão que só pode ser a de mercenário, por aquilo que foi uma das grandes conquistas da nossa autonomia, a RTP/Açores, e o seu actual estado de desrespeito, que a sociedade açoriana, que foi tão por si formada e valorizada, a votou, ou seja ao abandono.
Caro José Silva, tu sabes que eu sei que tu sabes, que há pessoas cuja amizade nunca esquecemos, mesmo que estejam agora mais longe. Obrigado por tudo aquilo que me deste a aprender.
Autor: Luís Guilherme Pacheco
07 Dezembro 2010 [Opinião]
Soube a semana passada, que tinhas deixado de trabalhar para a RTP/Açores e Antena 1, ao serviço das quais, como coordenador do desporto, dedicaste a tua vida, sim a tua vida profissional e pessoal, com grande prejuízo para a tua família, que se habitou à tua ausência, física, pois a tua honestidade como homem e como profissional, o teu sentido de família, estiveram sempre presentes, como referência para todos aqueles que contigo tiveram o privilégio de trabalhar, de partilhar a tua amizade, de aprender com a tua experiência, mesmo em situações muito difíceis: Muito mais do que isso, o teu nome ficará indelevelmente marcado à promoção e divulgação do desporto dos Açores, como exemplo de um profissional sério, isento, características que te fizeram uma das referências do jornalismo desportivo na Região, ao longo das últimas quatro décadas.
Sei que não existem pessoas insubstituíveis, que sempre foste apologista de que as pessoas passam e as instituições é que perduram, o teu espírito de humildade, fez com que a palavra Não, não fizesse parte do teu vocabulário profissional, a tudo o que te pediam, mesmo que não estivesse ao teu alcance, tentavas sempre responder de forma positiva, como também apreciavas aqueles que contigo trabalharam, e que nunca te disseram que não. Foi contigo que me iniciei no jornalismo, no jornalismo desportivo, e foi contigo que deixei de colaborar no jornalismo desportivo.
Comecei precisamente aqui no Correio dos Açores, onde já eras o coordenador do desporto, integrei contigo o projecto do Jornal do Desporto, colaborei contigo na RTP/Açores e Antena 1 Açores.
Foi contigo que se introduziu o conceito de especialização no jornalismo desportivo nos Açores, reforças-te os programas diários de informação desportiva na televisão, os debates semanais, projectos iniciados pelo teu antecessor e nosso comum amigo Carlos Tomé. Em quantas pessoas apostaste, deste a cara, lançaste na comunicação social desportiva em toda a Região! Nem tu te deves lembrar de todos. Sei que tive a sorte de ser um deles
Caro José Silva, foi contigo que o conceito do tempo, ou seja da actualidade da informação, catapultou o desporto dos Açores, para o agendamento na comunicação social regional, fazendo com que hoje cada vez mais as primeiras páginas na imprensa escrita tenham temas do desporto, bem como os noticiários regionais dediquem cada vez mais tempo à actualidade desportiva.
Sei que encaraste isto tudo com o espírito de quem gostava do que fazia, nunca de obrigação, que apreciavas o trabalho de equipa, mas houve coisas que só se conseguiram, pela tua maneira de ser, pelo teu empenhamento, pela tua responsabilidade, pela tua dedicação. Esta tua visão humana que ponhas na tua profissão, não foi reconhecida por alguns dos teus superiores hierárquicos, mas também aqui, a razão irá sobrepor – se há missão. A tua decisão não me surpreende, mas vai surpreender aqueles que só dão valor às pessoas quando as perdem.
Não quero fazer qualquer ligação de “causa-efeito” da tua decisão, até porque o teu percurso profissional vale muito mais do que fizeste ao serviço da rádio e da televisão públicas, mas fiquei arrepiado quando li o actual director, Pedro Bicudo, dizer no Açoriano Oriental que veio para os Açores em espírito de missão, uma missão que só pode ser a de mercenário, por aquilo que foi uma das grandes conquistas da nossa autonomia, a RTP/Açores, e o seu actual estado de desrespeito, que a sociedade açoriana, que foi tão por si formada e valorizada, a votou, ou seja ao abandono.
Caro José Silva, tu sabes que eu sei que tu sabes, que há pessoas cuja amizade nunca esquecemos, mesmo que estejam agora mais longe. Obrigado por tudo aquilo que me deste a aprender.
Autor: Luís Guilherme Pacheco
sexta-feira, dezembro 10, 2010
Orgulho em vocês!
Iniciados do Santa Clara empataram com o Operário na antepenúltima jornada do campeonato mas mantêm o primeiro lugar com três pontos de vantagem sobre os fabris. Jovens de Hélio Oliveira mostraram uma louvável atitude em campo.
Excelente atitude dos nossos miúdos na tarde de quarta-feira, no campo das Figueiras, pois num jogo que se previa muitas dificuldades conseguimos realizar uma excelente exibição (em especial na segunda parte). Na primeira parte e com o vento a favor inauguramos o marcador num golaço de Paulo Henrique quase do meio-campo, um golo de levantar qualquer estádio.
A vantagem apenas durou uns minutos pois a equipa adversária empatou a partida num remate indefensável para o nosso guardião, Rodrigo Farias. Até ao intervalo empurramos o Operário para a sua baliza mas nunca conseguimos ganhar vantagem no marcador.
Na segunda parte e com o vento contra rubricamos uma excelente exibição, com carácter, humildade e muita entrega dos nossos miúdos. Conseguimos impor o nosso futebol e fomos muito fortes nas transições com Miguel Pavão a partir a loiça toda no corredor esquerdo. Fantástico jogador, fantástica equipa!
Até ao final do encontro não conseguimos marcar mas estamos satisfeitos pelo futebol apresentado pela nossa rapaziada. Futebol e formação viu-se numa tarde agreste em termos atmosféricos e cada vez mais mostramos que somos uma equipa muito unida. Humildade e respeito são os trunfos para vencermos o próximo opositor.
No campo das Figueiras, em Santo António, o Santa Clara alinhou com: Rodrigo Faria; Bruno Lobo, João Travassos, Paulo Henrique e Filipe Cabral; João Santos, Rui Brilhante e Rodrigo Rosa (Rodrigo Melo); Miguel Pavão, João Gomes e Miguel Rodrigues.
Treinador: Hélio Oliveira.
quinta-feira, dezembro 09, 2010
Santa Clara e Operário empataram a uma bola, em Iniciados.
Em relação a esta cronica sobre o jogo realizado entre nós e o Operário, feita pelo blogue abaixo indicado, tenho que aceitar, como é óbvio, mas não concordo. Houve uma primeira parte muito equilibrada, mas tivemos as melhores oportunidades de golo, enviando uma bola ao poste e marcamos um golo de canto que por ingenuidade do nosso atleta, deixou que o guarda redes caísse em cima, e por isso o arbitro marcou falta. Na segunda parte...continuamos a ter as melhores oportunidades e não me recordo do nosso guarda redes fazer uma defesa difícil... Haver um vencedor seria nós e não o nosso adversário, como disse o Emanuel Freitas, nas declarações finais. Agora fiquei em duvida se tinhamos estado no mesmo jogo...mas enfim!
Medina
http://dfacores.blogspot.com/2010/12/iniciados-santa-clara-e-operario.html
Medina
http://dfacores.blogspot.com/2010/12/iniciados-santa-clara-e-operario.html
Campeonato AFH - Faial / Pico.
Fayal Sport aumenta vantagem
Fayal segura liderança
No passado fim-de-semana o Fayal Sport venceu o Desportivo da Feteira na Alagoa, com um golo sem resposta. A vitória tangencial permitiu aos verdes segurar a liderança da tabela classificativa.
No outro jogo da jornada, o Flamengos venceu o Cedrense no Vale por 1-0.
Na quarta-feira, os Verdes foram aos Cedros empatar 1-1, no entanto o Flamengos caiu no Pico frente ao Lajense, tendo perdido por 7-1.
No próximo domingo, o Desportivo da Feteira recebe o Cedrense enquanto que o líder Fayal joga no Pico com o Lajense.
Na quarta-feira, dia 8, é a vez do Feteira atravessar o Canal, sendo que o jogo grande se joga no Vale, com o Flamengos a receber o Fayal Sport.
Resultados da 8ª. jornada:
GD Cedrense, 1 - Fayal Sport, 1
Desp. Lajense, 7 - Flamengos, 1
Folgou: GD Feteira.
Resultados da 9ª. jornada:
GD Feteira, 1 - Cedrense, 3
Fayal Sport, 1 - CD Lajense, 0
Folgou: FC Flamengos.
CLASSIFICAÇÃO:
L EQUIPAS ........ J V E D GM-S P
1º Fayal Sport ..... 7 5 2 0 9 - 3 17
2º Flamengos ..... 7 4 1 2 12 -13 13
3º Cedrense ...... 8 3 2 3 10 -10 11
4º CD Lajense .... 7 1 3 3 13 -10 6
5º GD Feteira ...... 7 1 0 6 5 -13 3
10ª. Jornada - 12-08-2010:
CD Lajense - GD Feteira
FC Flamengos - Fayal Sport
Folga: GD Cedrense.
Publicada por João G. Silva em 18:49 0 comentários
Fayal segura liderança
No passado fim-de-semana o Fayal Sport venceu o Desportivo da Feteira na Alagoa, com um golo sem resposta. A vitória tangencial permitiu aos verdes segurar a liderança da tabela classificativa.
No outro jogo da jornada, o Flamengos venceu o Cedrense no Vale por 1-0.
Na quarta-feira, os Verdes foram aos Cedros empatar 1-1, no entanto o Flamengos caiu no Pico frente ao Lajense, tendo perdido por 7-1.
No próximo domingo, o Desportivo da Feteira recebe o Cedrense enquanto que o líder Fayal joga no Pico com o Lajense.
Na quarta-feira, dia 8, é a vez do Feteira atravessar o Canal, sendo que o jogo grande se joga no Vale, com o Flamengos a receber o Fayal Sport.
Resultados da 8ª. jornada:
GD Cedrense, 1 - Fayal Sport, 1
Desp. Lajense, 7 - Flamengos, 1
Folgou: GD Feteira.
Resultados da 9ª. jornada:
GD Feteira, 1 - Cedrense, 3
Fayal Sport, 1 - CD Lajense, 0
Folgou: FC Flamengos.
CLASSIFICAÇÃO:
L EQUIPAS ........ J V E D GM-S P
1º Fayal Sport ..... 7 5 2 0 9 - 3 17
2º Flamengos ..... 7 4 1 2 12 -13 13
3º Cedrense ...... 8 3 2 3 10 -10 11
4º CD Lajense .... 7 1 3 3 13 -10 6
5º GD Feteira ...... 7 1 0 6 5 -13 3
10ª. Jornada - 12-08-2010:
CD Lajense - GD Feteira
FC Flamengos - Fayal Sport
Folga: GD Cedrense.
Publicada por João G. Silva em 18:49 0 comentários
terça-feira, dezembro 07, 2010
Lajense, campeão de juvenis da Ilha do Pico - Futebol Formação
O Grupo Desportivo Lajense sagrou-se campeão de Juvenis na ilha do Pico no último fim-de-semana, num escalão em que o equilíbrio foi imenso entre os vencedores e a Madalena.
Só na penúltima jornada os amarelos descolaram do seu adversário ao vencer nas Lajes por 2-1 tendo deixado a festa para a derradeira jornada onde lhe bastava o empate com a Prainha. No entanto, o Lajense levou de vencida a turma da Prainha. Para a festa ser completa, agora espera à equipa das Lajes o apuramento de campeão da A.F. Horta em que o seu adversário é o Fayal Sport, vencedor da ilha do Faial na categoria. Este apuramento é feito a duas mãos onde sai o representante ao Regional.
Em Juniores, a Madalena recebeu e perdeu por 0-1 com o Fayal Sport na 6ª jornada do campeonato. Neste momento Fayal tem 9 pontos, Salão 7 e Madalena 1 ponto. Próxima jornada Salão recebe Fayal Sport na Restinga.
Nos Iniciados, o Flamengos conseguiu vencer a Madalena por 2-0 no Vale enquanto o Atlético foi à Alagoa golear por 0-9 o Fayal Sport. Após a 4ª jornada Atlético é líder com 12 pontos, os mesmos que Flamengos, seguido pelo Fayal com 3 e Madalena ainda com 0 pontos.
Entrada forte na partida resulta em goleada.
Os iniciados seguraram o primeiro lugar ao golearem um adversário directo por 6-0! O resultado desnivelado mostra a qualidade dos nossos jovens.
Previa-se um jogo mais complicado mas a forte entrada dos nossos miúdos na partida facilitou e que de maneira o resto do encontro. Entramos muito fortes e inauguramos o marcador num remate de fora da área de Rui Brilhante, logo de seguida fizemos o segundo golo numa jogada de insistência de Miguel Rodrigues (prémio por nunca ter desistido do lance) e volvidos dois minutos Rodrigo Rosa aumentou para 3-0 num remate cruzado. A um minuto do intervalo aumentamos para 4-0 através de um cabeceamento de Miguel Pavão.
Uma primeira parte onde nunca tiramos o pé e onde ficou patente a excelente atitude dos miúdos. Na segunda parte a partida abrandou de ritmo, no entanto conseguimos marcar por duas vezes, golos de Miguel Rodrigues e Miguel Pavão que bisaram na partida. De resto foi gerir o jogo até ao apito final do árbitro. Vitória folgada perante um adversário forte. Mais uma vez ficou provado que quando os miúdos encaram os jogos sem pressão conseguem fazer deles uma festa do futebol sempre com humildade, atitude, raça e alegria.
No campo das Figueiras, em Santo António, o Santa Clara alinhou com: Rodrigo Faria; Bruno Lobo (Rodrigo Melo), João Travassos, Paulo Henrique e Filipe Cabral; João Santos (Diogo Abranches), Rui Brilhante e Rodrigo Rosa; Miguel Pavão, João Gomes e Miguel Rodrigues.
Treinador: Hélio Oliveira.
segunda-feira, dezembro 06, 2010
Infantis B perdem com o União Micaelense.
A expressão da derrota averbada no passado sábado não reflecte bem o que se passou em campo, embora não se questione a justiça da vitória do União.
A equipa de infantis B do Santa Clara perdeu, no passado sábado, frente ao União Micaelense. Em jogo a contar para a penúltima jornada da primeira fase do campeonato de São Miguel, o União foi mais forte e venceu por cinco bolas a zero. Apesar disto, e para quem viu o jogo, fica a sensação de que os números não reflectem a diferença que existe entre os dois conjuntos, embora não se possa colocar em causa a vitória dos jovens que equiparam de preto.
O jogo começou extremamente dividido, com o Santa Clara a tentar chamar a si as despesas do encontro, enquanto o União ripostava no contra-ataque, sem que as equipas conseguissem criar situações de perigo. No entanto, e num lançamento de linha lateral, uma displicência do último sector encarnado ditou o primeiro golo da partida. Até ao intervalo, o Santa Clara tentou chegar ao empate, mas a verdade é que pouco rematou à baliza do União, embora Medina ainda tenha estado perto da felicidade. O pontapé do defesa saiu, contudo, a rasar o travessão.
No segundo tempo, a história do jogo passa pelo acumular de erros dos nossos atletas, pese embora os primeiros minutos que seguiram à vinda dos balneários tenham revelado um Santa Clara em busca do tento da igualdade. Contudo, e novamente fruto de uma desconcentração, o União ampliou a vantagem e, a partir daí, tudo ficou mais difícil. Os jogadores mostravam-se incomodados com a desvantagem e, no querer reduzir o placard, acabaram por abrir brechas no último reduto. Fruto disso, o União Micaelense dilatou o marcador para números pouco consentâneos com o valor da nossa equipa.
Fica a certeza de que o cinco a zero não reflecte a diferença que separa as duas equipas, restando agora ao Santa Clara vencer, na próxima jornada, o Santiago para seguir para a série dos primeiros, embora essa confirmação careça do resultado que se registará no jogo entre União Micaelense e Sporting Ideal, na última jornada.
No estádio Jácome Correia, o Santa Clara alinhou com: Luís Almeida; Alexandre Miguel, João Medina, Miguel Machado, Miguel Correia, Bruno Martins e Miguel Correia. Jogaram ainda: Francisco Lucas e João Martins.
Treinador: António Medeiros.
CAMPEONATO da (AFH) - FAIAL/PICO:
Fayal Sport lidera, Lajense goleia
Resultados da 7ª. jornada:
Flamengos, 1 - Cedrense, 0
Fayal Sport, 1 - GD Feteira, 0
Folga: Desp. Lajense.
Resultados da 8ª. jornada:
GD Cedrense, 1 - Fayal Sport, 1
Desp. Lajense, 7 - Flamengos, 1
Folga: GD Feteira.
CLASSIFICAÇÃO:
L EQUIPAS ...... J V E D GM-S P
1º Fayal Sport ....6 4 2 0 8 - 3 14
2º Flamengos ....7 4 1 2 12 -13 13
3º Cedrense ....7 2 2 3 7 - 9 8
4º CD Lajense ...6 1 3 2 13 - 9 6
5º GD Feteira ...6 1 0 5 4 -10 3
9ª. Jornada - 05-12-2010:
GD Feteira - GD Cedrense
Fayal Sport - CD Lajense
Folga: FC Flamengos.
Resultados da 7ª. jornada:
Flamengos, 1 - Cedrense, 0
Fayal Sport, 1 - GD Feteira, 0
Folga: Desp. Lajense.
Resultados da 8ª. jornada:
GD Cedrense, 1 - Fayal Sport, 1
Desp. Lajense, 7 - Flamengos, 1
Folga: GD Feteira.
CLASSIFICAÇÃO:
L EQUIPAS ...... J V E D GM-S P
1º Fayal Sport ....6 4 2 0 8 - 3 14
2º Flamengos ....7 4 1 2 12 -13 13
3º Cedrense ....7 2 2 3 7 - 9 8
4º CD Lajense ...6 1 3 2 13 - 9 6
5º GD Feteira ...6 1 0 5 4 -10 3
9ª. Jornada - 05-12-2010:
GD Feteira - GD Cedrense
Fayal Sport - CD Lajense
Folga: FC Flamengos.
quinta-feira, dezembro 02, 2010
Iniciados do C.D.Santa Clara. Objectivo cumprido
Iniciados somaram mais uma vitória e continuam na frente da classificação. Dois golos em cada metade deram três pontos numa tarde tranquila.
Vitória tranquila dos nossos miúdos por 4-0 com dois golos em cada parte. Num jogo marcado pelo forte vento, na primeira parte João Santos bisou na partida com dois golos de belo efeito, o primeiro com um remate de longa distância e o outro na conversação de um livre directo.
Na segunda parte marcamos logo no primeiro minuto por intermédio de Miguel Pavão. Continuamos a pressionar a equipa adversária e fechamos o marcador por intermédio de Rui Brilhante num remate forte à entrada da área. Boa exibição dos nossos jovens num jogo condicionado pelo forte vento que se fez sentir em Santo António.
No campo das Figueiras, em Santo António, o Santa Clara alinhou com: Rodrigo Faria; Bruno Lobo, João Travassos, Paulo Henrique e Filipe Cabral; João Santos (Rodrigo Melo), Rui Brilhante e Rodrigo Rosa (Filipe Medeiros); Miguel Pavão, João Gomes (Diogo Andrade) e Miguel Rodrigues (João Sobral).
Treinador: Hélio Oliveira.
terça-feira, novembro 30, 2010
Infantis B empatam com o Ideal
Esperadas que eram as dificuldades, o Santa Clara até entrou bem no jogo, mas não conseguiu manter a bitola ao longo dos 60 minutos.
O Santa Clara recebeu e empatou a uma bola com o Sporting Ideal em jogo da quarta jornada do campeonato de São Miguel de infantis. As dificuldades sentidas ao longo da partida já eram de alguma forma esperadas, depois de, na primeira volta, o equilíbrio ter sido a nota dominante no jogo realizado então na Ribeira Grande.
No campo de Santo António, com o vento a soprar por vezes muito forte, o Santa Clara até entrou bem no jogo. Dominadora, a equipa encostou os verdes à sua área, desenvolvendo boas combinações entre os vários sectores. Corolário deste início positivo, a equipa de António Medeiros acabou por chegar ao golo, com Alexandre Miguel a cobrar de forma superior um livre directo, à entrada da área do Ideal.
Pensou-se que o mais difícil estava feito, já que, até então, a formação da Ribeira Grande ainda não tinha incomodado o último reduto encarnado. No entanto, o cenário acabou por se alterar. Sabendo que um eventual desaire os colocaria, desde já, fora da luta pelos lugares que dão acesso ao apuramento para a série dos primeiros, os jogadores do Ideal reagiram e partiram em busca do empate, criando algumas situações aflição para o nosso reduto defensivo. Ao intervalo, contudo, o Santa Clara mantinha-se na frente do marcador.
No segundo tempo, embora com domínio repartido, os verdes voltaram a estar melhores, acabando mesmo por marcar, num desentendimento defensivo nosso. Até final, ambos os conjuntos tiveram oportunidade para desfazer a igualdade, mas o resultado manteve-se até ao apito final.
Com este empate, o Santa Clara continua a depender somente de si para seguir em frente como uma das duas melhores equipas desta série.
No campo das Figueiras, em Santo António, o Santa Clara alinhou com: Luís Almeida; João Medina, Alexandre Miguel, Miguel Machado, Bruno Martins, Miguel Correia e Manuel Travassos. Jogaram ainda: Rafael Abranches, Francisco Lucas e Rodrigo Correia.
Treinador: António Medeiros.
segunda-feira, novembro 29, 2010
HISTÓRIAS DA MINHA VIDA..............
Nesta semana tínhamos um jogo muito importante, em casa, contra o Praiense, treinado na altura pelo Couto, meu amigo pessoal. Este jogo era muito aguardado e muito falado na comunicação social e considerado um derby açoriano.
Era uma semana de muito trabalho, de muita concentração e de muita adrenalina, mas sabia muito bem!!! O nosso treinador da altura era o Senhor Fernando Casaca, muito exigente nos treinos e fora dele, nada escapava e estava sempre em cima dos acontecimentos; realmente trabalhamos bastante e a equipa estava pronta para o jogo, muito importante para nós.
Nos sábados antes dos jogos e de manha, fazíamos um treino para descontrair e relaxamento muscular, mas as vezes as peladinhas eram "durinhas" e levadas muito a serio. Após o treino e do almoço fui para casa descansar para estar em boas condições para o encontro. Estava deitado na cama a ouvir musica e a ler jornais desportivos ( era o meu passatempo) quando de repente batem á porta: “ Medina, queres ir jogar futebol de salão para o Pico da Pedra”, eu respondi-lhe, “ Não posso, porque tenho jogo amanha contra o Praiense e acabei de vir do treino e estou a descansar”, mas tanto me chatearam que fui, mas numa condição que, não ponha os pés dentro do campo!
Fomos para o campo de cimento do Pico da Pedra, freguesia pertencente ao conselho da Ribeira Grande, e como tinha dito, fiquei de fora a ver o espectáculo. Mas como o bicho estava a mexer comigo e após algumas insistências dos meus amigos, la entrei em cena, nunca pensando que alguém podia estar a ver e mais tarde criar-me um problema bicudo para resolver. Verdade seja dita, não joguei muito, mas o tempo que fiz acabou por ter resultados negativos para mim.
Domingo, dia do jogo, levantei-me cedo, tomei o pequeno almoço, e por volta das 10 horas, fui para o restaurante habitual, para almoçarmos todos juntos. Depois, demos uma volta e fomos para a sede para a palestra ( Eram muito cumpridas e por vezes apetecia dormir lol ). Após o discurso do nosso mister, partimos para o Estádio de São Miguel, para nos preparar. Equipamos, fizemos o nosso aquecimento e entramos em campo, para o jogo.
Recordo-me que estava a ser um jogo muito difícil, muito táctico, com muitas marcações o que dificultava imenso o jogo atacante. Eu não estava a ter muito espaço e os cruzamentos não estavam a ser com muita qualidade. Chegamos ao intervalo empatados 0-0. Após um pouco de descanso, retemperamos as forças com um chá de limão ( também havia café puro) e ouvimos as recomendações necessárias para o resto da partida.
No recomeço a nossa supremacia sobre o adversário, foi mais acentuada. O jogo nesta fase começou a ficar mais aberto, e num contra-ataque rápido, a bola foi metida à minha frente e numa corrida rápida de 20 metros, disparei um pertado à entrada da área e a bola entrou no canto inferior direito, um belo golo! Foi a explosão no estádio. O pior estava para vir!
Comecei a ter cambras anormais e pouco a pouco tinha que sair do campo para ser tratado. O nosso massagista Carlos Barbos, dizia para mim: “ Medina, o que se passa, o que fizeste ontem….”, a resposta era sempre a mesma, que não tinha feito nada! Tentava dar um sprint e não conseguia, as pessoas mais ligadas ao clube estavam muito admiradas, porque, como era muito forte fisicamente, era muito estranho.
Acabado o jogo e depois de ganharmos com um golo meu, tudo foi esquecido e saímos do estádio para a nossas vidas!
Na semana seguinte, tudo estava a correr ás mil maravilhas, quando no sábado, andava eu a passear antes do treino com o meu colega Barbosa, guarda redes e do continente, quando aparece no outro lado do passeio o Mister Casaca, que diante de muita gente e muito zangado, ate fiquei envergonho! Disse-me assim: “ Onde foste no sábado passado antes do jogo com o Praiense, estas lixado comigo, vou te f…………todo e vou-te mandar embora, anda imediatamente à sede para rescindires o contrato”. Fogo, olho para o Barbosa ele olha para mim e disse-me: “ O que se passou…Tem calma que tudo vai-se resolver e vamos lá, falar com o velho”.
O ambiente estava muito quente, ele não parava de berrar lol, dizia que não contava mais comigo, o Barbosa e o Pessanha ( capitão) estavam a tentar acalma-lo mas não estava fácil, mas depois de muitos pedidos as coisas normalizaram e eu fui penalizado com uma multa ( corte no ordenado).
Como o nosso massagista, para alem de trabalhar para o clube, fazia tratamentos para as pessoas na sede, alguém do Pico da Pedra, que tinha passado pelo campo e que tinha ido ao jogo, na conversa, disse que eu tinha estado a jogar futebol salão lol. Claro que ele deduziu logo que o meu problema anormal era derivado do cansaço acumulado e jogar num piso muito duro. Ele disse-me: “ Medina, desculpa, tinha que dizer ao Casaca, senão ia ser muito pior”.
As coisas depois normalizaram e eu fiz uma época muito boa e nunca mais tive a tolice de ir jogar antes de um jogo.
Medina
Era uma semana de muito trabalho, de muita concentração e de muita adrenalina, mas sabia muito bem!!! O nosso treinador da altura era o Senhor Fernando Casaca, muito exigente nos treinos e fora dele, nada escapava e estava sempre em cima dos acontecimentos; realmente trabalhamos bastante e a equipa estava pronta para o jogo, muito importante para nós.
Nos sábados antes dos jogos e de manha, fazíamos um treino para descontrair e relaxamento muscular, mas as vezes as peladinhas eram "durinhas" e levadas muito a serio. Após o treino e do almoço fui para casa descansar para estar em boas condições para o encontro. Estava deitado na cama a ouvir musica e a ler jornais desportivos ( era o meu passatempo) quando de repente batem á porta: “ Medina, queres ir jogar futebol de salão para o Pico da Pedra”, eu respondi-lhe, “ Não posso, porque tenho jogo amanha contra o Praiense e acabei de vir do treino e estou a descansar”, mas tanto me chatearam que fui, mas numa condição que, não ponha os pés dentro do campo!
Fomos para o campo de cimento do Pico da Pedra, freguesia pertencente ao conselho da Ribeira Grande, e como tinha dito, fiquei de fora a ver o espectáculo. Mas como o bicho estava a mexer comigo e após algumas insistências dos meus amigos, la entrei em cena, nunca pensando que alguém podia estar a ver e mais tarde criar-me um problema bicudo para resolver. Verdade seja dita, não joguei muito, mas o tempo que fiz acabou por ter resultados negativos para mim.
Domingo, dia do jogo, levantei-me cedo, tomei o pequeno almoço, e por volta das 10 horas, fui para o restaurante habitual, para almoçarmos todos juntos. Depois, demos uma volta e fomos para a sede para a palestra ( Eram muito cumpridas e por vezes apetecia dormir lol ). Após o discurso do nosso mister, partimos para o Estádio de São Miguel, para nos preparar. Equipamos, fizemos o nosso aquecimento e entramos em campo, para o jogo.
Recordo-me que estava a ser um jogo muito difícil, muito táctico, com muitas marcações o que dificultava imenso o jogo atacante. Eu não estava a ter muito espaço e os cruzamentos não estavam a ser com muita qualidade. Chegamos ao intervalo empatados 0-0. Após um pouco de descanso, retemperamos as forças com um chá de limão ( também havia café puro) e ouvimos as recomendações necessárias para o resto da partida.
No recomeço a nossa supremacia sobre o adversário, foi mais acentuada. O jogo nesta fase começou a ficar mais aberto, e num contra-ataque rápido, a bola foi metida à minha frente e numa corrida rápida de 20 metros, disparei um pertado à entrada da área e a bola entrou no canto inferior direito, um belo golo! Foi a explosão no estádio. O pior estava para vir!
Comecei a ter cambras anormais e pouco a pouco tinha que sair do campo para ser tratado. O nosso massagista Carlos Barbos, dizia para mim: “ Medina, o que se passa, o que fizeste ontem….”, a resposta era sempre a mesma, que não tinha feito nada! Tentava dar um sprint e não conseguia, as pessoas mais ligadas ao clube estavam muito admiradas, porque, como era muito forte fisicamente, era muito estranho.
Acabado o jogo e depois de ganharmos com um golo meu, tudo foi esquecido e saímos do estádio para a nossas vidas!
Na semana seguinte, tudo estava a correr ás mil maravilhas, quando no sábado, andava eu a passear antes do treino com o meu colega Barbosa, guarda redes e do continente, quando aparece no outro lado do passeio o Mister Casaca, que diante de muita gente e muito zangado, ate fiquei envergonho! Disse-me assim: “ Onde foste no sábado passado antes do jogo com o Praiense, estas lixado comigo, vou te f…………todo e vou-te mandar embora, anda imediatamente à sede para rescindires o contrato”. Fogo, olho para o Barbosa ele olha para mim e disse-me: “ O que se passou…Tem calma que tudo vai-se resolver e vamos lá, falar com o velho”.
O ambiente estava muito quente, ele não parava de berrar lol, dizia que não contava mais comigo, o Barbosa e o Pessanha ( capitão) estavam a tentar acalma-lo mas não estava fácil, mas depois de muitos pedidos as coisas normalizaram e eu fui penalizado com uma multa ( corte no ordenado).
Como o nosso massagista, para alem de trabalhar para o clube, fazia tratamentos para as pessoas na sede, alguém do Pico da Pedra, que tinha passado pelo campo e que tinha ido ao jogo, na conversa, disse que eu tinha estado a jogar futebol salão lol. Claro que ele deduziu logo que o meu problema anormal era derivado do cansaço acumulado e jogar num piso muito duro. Ele disse-me: “ Medina, desculpa, tinha que dizer ao Casaca, senão ia ser muito pior”.
As coisas depois normalizaram e eu fiz uma época muito boa e nunca mais tive a tolice de ir jogar antes de um jogo.
Medina
quarta-feira, novembro 24, 2010
Mário Batista, candidato único ás eleiçoes do C.D.Santa Clara.
«Não iremos hipotecar a vertente financeira pela ambição desportiva»
Mário Batista, candidato único às eleições de sexta-feira, fala do passado, do presente e do futuro da nossa instituição. Aposta passa por manter o rigor nas contas e tentar a subida à Liga Zon Sagres sem criar desequilíbrios nas finanças.
Sendo conhecidas as dificuldades financeiras com que se debate o Santa Clara, poderá a política de contenção de custos comprometer o desejo de subida à Liga Zon Sagres?
Não necessariamente! Já tive oportunidade de afirmar que a subida é um sonho mas não é uma obsessão. Temos de ser realistas porque o serviço da dívida obriga-nos a ser rigorosos na satisfação dos compromissos financeiros assumidos com os nossos parceiros. A vertente desportiva é importante mas face ao actual contexto é preciso saber criar um grupo de trabalho competitivo sem comprometer o equilíbrio financeiro. Um passo importante a dar é ganhar definitivamente o estatuto de grande da Liga Orangina e dispor de um plantel capaz de discutir os lugares cimeiros do campeonato. Mas em momento algum iremos hipotecar o clube pela ambição desportiva.
Coloca a hipótese da equipa ser reforçada na reabertura do mercado de transferências, em Janeiro próximo?
Esse é um assunto que está fora de questão. Por vontade própria não procederemos a qualquer ajuste porque mantemos a confiança nos que cá estão. Se entrar alguém primeiro terá que sair alguém e nessa situação só em possíveis negócios que sejam rentáveis para o clube.
Neste momento, quantos sócios tem o Santa Clara e que medidas serão tomadas para reforçar o número de associados?
O Santa Clara tem cerca de 1200 sócios, a grande maioria deles pagantes. Seria importante aumentar esse número mas compreendemos que com as dificuldades financeiras actuais não será uma tarefa fácil. A seu tempo iremos divulgar as nossas ideias até porque estamos cientes de que mais sócios pode significar um maior apoio à equipa nos jogos. No entanto, convém realçar que não basta termos mais adeptos no estádio. É preciso que o recinto também seja dotado de melhores condições para os sócios e simpatizantes sintam um elevado grau de conforto quando ali se deslocam e a verdade é que as condições actuais não são as mais acolhedoras. O estádio já deveria estar dotado de outras valências que permitissem às famílias passar uma tarde de domingo diferente.
Essa será uma batalha a longo prazo pois o Governo Regional dos Açores é o gestor do espaço e dos quatro milhões de euros previstos para obras somente 50 mil euros estão contemplados no plano para 2011…
Compreendo a decisão do Governo que vem ao encontro da crise financeira que nos assola. A remodelação do estádio não é, neste momento, uma obra prioritária.
Olhando um pouco para o passado, que diferenças encontra entre o Santa Clara de 2006 e o de 2008 e o que preconiza de 2010 em diante?
Quando a Direcção eleita em Novembro de 2006 tomou posse encontramos um plantel extenso, oneroso e incapaz de discutir as posições cimeiras do campeonato. Fizemos os ajustes necessários e em 2008, com a entrada do treinador Vítor Pereira, deu-se a grande reestruturação. Na altura fomos criticados pelas apostas feitas mas os resultados estão à vista. Foi o ponto de viragem pois com menos custos passamos a obter melhores resultados e no presente e no futuro é uma estratégia para manter. Nestas últimas três épocas vimos apresentando equipas competitivas sem colocar em risco o equilíbrio financeiro.
A subida à Liga Zon Sagres resolveria parte significativa do passivo do clube?
O passivo está nos 7,8 milhões de euros e 5,9 milhões de euros são dívidas bancárias. A subida permitia quadruplicar as receitas, o mesmo é dizer que nos permitiria encurtar de oito para quatro anos a amortização do passivo.
segunda-feira, novembro 22, 2010
Infantis B do Santa Clara, goleiam o Santiago.
A formação de António Medeiros bateu a equipa de Água de Pau por sete bolas a zero. O resultado poderia ter sido mais dilatado se a ansiedade não tivesse atrapalhado na primeira parte.
Não fosse o mau início de jogo e a história da partida entre os infantis B do Santa Clara e o Santiago seria a história dos golos. A contar para a terceira jornada do campeonato de São Miguel, o jogo disputado no estádio Jácome Correia confirmou a superioridade encarnada.
Depois da vitória sobre o União Micaelense, o Santa Clara aparecia extremamente motivado, tendo uma excelente oportunidade para acrescentar mais três pontos ao seu pecúlio. Os primeiros minutos, todavia, e apesar de confirmarem a maior valia do nosso conjunto, não foram bem jogados, com os jogadores a complicarem aquilo que era fácil.
Com o golo a tardar em surgir, a ansiedade começou a tomar conta dos atletas, factor determinante para que as decisões tomadas não fossem as mais acertadas. No entanto, e de tanto tentar, o Santa Clara acabou por chegar ao golo, algo que se assumiria como um libertar da pressão. A partir daí, o melhor futebol encarnado e a superior técnica dos nossos atletas foi mais do que evidente. Ao intervalo, o 2-0 era lisonjeiro para o Santiago.
No segundo tempo, o domínio exercido intensificou-se, com os golos a surgirem naturalmente. No final, o 7-0 traduziu a nossa superioridade, sendo que muitos outros golos ficaram por marcar.
Os nossos tentos foram apontados por Manuel Travassos, Miguel Machado (2), Alexandre Miguel (2), João Medina e Francisco Lucas.
No estádio Jácome Correia, em Ponta Delgada, o Santa Clara alinhou com: Nuno Silva; Rafael Abranches, João Medina, Rodrigo Correia, Francisco Lucas, Miguel Machado e Bruno Martins. Jogaram ainda: Manuel Travassos, Alexandre Miguel, João Martins e Diogo.
Treinador: António Medeiros.
Mário Batista, o futuro presidente do Santa Clara.
O economista Mário Batista, de 54 anos de idade, é um nome incontornável na vida do Santa Clara, que encabeça a única lista concorrente à eleição da próxima sexta-feira para os novos corpos sociais do CDSC.
Nasceu e cresceu para o desporto na freguesia do clube do seu coração, foi jogador de futebol, de hóquei e de basquetebol, bem como dirigente e treinador do clube. Em 2006, passa para os gabinetes, desempenhando as funções de Presidente Adjunto, a quem foi entregue o pelouro da reestruturação e gestão do futebol profissional do Santa Clara, quase a tempo inteiro.
Batista, tem uma brilhante folha de serviços prestados à colectividade da cidade de Ponta Delgada e continua com uma fé inabalável de levar o clube a bom porto.
Rodeado de uma equipa de personalidades que dispensam qualquer apresentação, na defesa do lema: “Continuar no bom caminho”, Mário Batista apesar da conjuntura desfavorável que actualmente se vive, mas com coragem e determinação, que lhe é peculiar, pode já no próximo fim-de-semana sentar-se na cadeira magna dos encarnados de Ponta Delgada.
Desde quando e que funções tem desempenhado no Santa Clara?
Nasci em Santa Clara e desde criança que me identifico com o CDSC. Joguei futebol no CDSC desde os juniores, com uma passagem no escalão sénior, cujo técnico era o mister Henrique Ben David. Fui também, e durante muitos anos, atleta nas modalidades de hóquei em patins e basquetebol, onde fui dirigente e treinador.
Mais recentemente, em 6 de Novembro de 2006, incluído numa equipa que se propunha reorganizar e sanear financeiramente o CDSC, passei a integrar a Direcção do CDSC. Desde a época 2008/09, como Presidente adjunto a quem foi entregue o pelouro do futebol, e assumindo o difícil desafio de reestruturar o futebol profissional do CDSC, a gestão do futebol do Santa Clara tem ocupado quase por inteiro as minhas funções de dirigente.
O que o leva a assumir esta candidatura?
Basicamente o respeito pelo trabalho até aqui desempenhado e desenvolvido por um grupo de pessoas que de forma altruísta têm retirado muito do seu tempo e algum do seu dinheiro para conseguir “o milagre” que se tem operado nos últimos anos, e também, a consciência que só “Continuando no bom caminho” o CDSC sai da difícil situação em que ainda se encontra, embora, felizmente, já se vislumbre a luz ao fundo do túnel.
Não havendo qualquer obstáculo à sua candidatura e sendo eleito presidente do CDSC, há alguma medida prioritária a tomar logo após tomar posse?
Vamos dividir esta questão em duas. O aparecimento de outra lista não é de forma nenhuma um obstáculo. Seria até desejável, sobretudo tendo em conta a enorme onda de apoio que a minha candidatura recolheu, nomeadamente junto de um alargado número de sócios que são referências para o CDSC. Aliás estou convencido que foi este apoio, e não outras razões que à laia de desculpa foram referidas (noutras circunstâncias bem mais graves, nunca foram preocupações com “o equilíbrio vigente no clube” aquilo que impediu apresentar listas), foi este alargado apoio e não outras razões, estou convencido, tal como dizia, o que está na origem de só haver uma lista. Não vale a pena ignorar que o conjunto de responsabilidades existentes, tal como as difíceis condições da conjuntura actual, devem ter também contribuído para tal.
Quanto ao pós tomada de posse, a grande prioridade continua a ser o saneamento das contas do clube, e contribuindo para tal, manter e reforçar uma gestão competente e cientificamente sustentada do futebol profissional do Santa Clara, que é como facilmente se depreende o “core business” do clube.
Resumindo: a prioridade é “Continuar no bom caminho”.
Que objectivos tens para o Santa Clara em termos desportivos e não só?
O Modelo desportivo que defendemos contempla quatro segmentos.
1 - Alta Competição: Modalidades profissionais, com uma estrutura financeira autónoma (SAD), capazes de alavancar o seu desenvolvimento a partir de uma aposta estruturada na formação, e com capacidade para angariação de recursos financeiros, quer ao nível do merchandising, quer a nível de parcerias, atraindo e fidelizando adeptos.
2 – Desporto Amador: Modalidades com grande potencial de desenvolvimento, enraizadas na cultura açoriana e na do clube, de preferência inseridas no currículo escolar obrigatório, e dinamizadas pela espectacularidade, beleza, capacidade para atrair públicos, e desempenhando um papel decisivo na função social do Santa Clara.
3 – Clube Ecléctico: Espaço natural para um Santa Clara no qual milhares de sócios e adeptos se referenciam. Neste âmbito, grupos de sócios podem associar-se em torno da mesma modalidade, desenvolvendo e promovendo a sua prática dentro do clube. Este segmento não tem qualquer tipo de limites estabelecidos, devendo estas modalidades ser completamente autónomas do ponto de vista organizativo e financeiro, com regras claras em relação à utilização da marca, devendo ser disponibilizado pelo Santa Clara o necessário apoio logístico.
4 – Gerar e Potenciar Receitas: Actividades de desenvolvimento desportivo, ligadas a conceitos de Bem-Estar, Saúde Física e de Lazer, com uma vertente social acentuada e integrada, tanto do ponto de vista da família, como da diversificação etária (dos 8 aos 80 anos), e ainda na atracção do público feminino.
Todavia, o modelo desportivo deve estar suportado por diferentes formas de estruturas organizativas, com os diversos segmentos sujeitos a uma gestão integrada de forma a garantir a optimização dos recursos disponíveis e uma correcta utilização da marca Santa Clara.
A estrutura a adoptar para o modelo de financiamento das modalidades assentará fundamentalmente na definição e identificação de perfis de público dentro da respectiva esfera de actuação, em relação aos quais é possível negociar contratos de patrocínio ou parcerias estratégicas que se dirijam a segmentos específicos e que cruzem todas as modalidades desportivas.
Tendo em conta que os clubes não atravessam o melhor momento das suas vidas, devido a vários factores, não temes que o pior está para vir e que pode prejudicar os teus projectos para o clube?
As eventualidades conjunturais, tal como todas aquelas que não controlamos, são sempre um risco. Estou absolutamente consciente disso. Mas sem falsas modéstias sou uma pessoa determinada e de coragem. Além do mais, acredito no projecto “Santa Clara”. Por outro lado, o lastro conseguido nos últimos dois anos, assim como a consolidada recuperação económica encetada, têm sido um precioso auxilio para atravessar esta difícil conjuntura. Sinceramente, não sei como seria se há três anos as dificuldades conjunturais fossem as que se vivem actualmente.
Quais são os candidatos a presidentes dos outros órgãos sociais?
A ideia foi seguir o velho lema do futebol: “em equipa que ganha não se mexe”. Claro que houve a preocupação de integrar algum “sangue novo”, até porque há que preparar o Santa Clara para o futuro e isso passa por uma mudança geracional que temos de estimular e habilitar.
Respondendo directamente à pergunta há que dizer que me honra a companhia dos Drs. Costa Martins e Manuel Branco como presidentes das Assembleia Geral e do Conselho Fiscal, respectivamente, bem como as competentes equipas desses órgãos.
No futebol, o clube vai continuar apostar na formação, com a mira apontada para a equipa de futebol sénior?
O desenvolvimento sustentado de uma actividade de longo prazo não ficaria completo sem uma aposta clara e estratégica na formação, devidamente integrada com os objectivos desportivos das equipas profissionais, permitindo funcionar como uma incubadora de jovens jogadores que podem integrar a equipa principal, com todos os benefícios financeiros que tal aposta representa.
Assim, continua ser prioritário desenvolver no futebol de formação do Santa Clara a capacidade, a organização, o modelo de competência técnica e a “obrigatoriedade” estrutural de fornecer à equipa sénior, numa base regular e sem quebras, jovens jogadores de elevado potencial formados no Clube.
Mais uma vez fugimos à retórica fácil de campanhas eleitorais, para falar claro aos Santaclarenses – reconhecemos que as camadas de futebol jovem do Santa Clara não têm sido, nos últimos anos, o viveiro de talentos que desejávamos.
Mas temos também de compreender que não existiam as condições favoráveis para o seu êxito; a equipa profissional não era estável, o que dificultava a integração de jogadores das camadas mais jovens, e o Clube não dispunha de infra-estruturas fundamentais para a correcta implementação da política de formação preconizada pela actual equipa técnica.
Com a parceria com o Santo António a funcionar, poderemos todos exigir mais e melhor no desenvolvimento da nossa modalidade rainha – já no decorrer da época 2011/2012.
Acredita que algum dia a equipa sénior poderá ser largamente constituída, por jogadores micaelenses/açorianos?
No curto prazo diria que este objectivo é de todo impossível. Agora se trabalharmos com a qualidade e competência exigidas, aliado a uma competição de nível superior, seguramente que a longo prazo teremos jogadores da região a evoluir no escalão sénior.
O não ter um Complexo Desportivo próprio, não achas que é extremamente penalizante para o Santa Clara?
Claro que é. Tal como seria mais fácil completar as instalações desportivas que já possuímos do que criar outras de raiz. Mas este é outro designo a ter em conta, e estou convencido que será atingido ainda antes do anterior. Até porque deste depende o que tratamos anteriormente.
Em síntese, diria que sem dúvida que o facto de não possuirmos uma estrutura própria cria-nos diversos problemas de ordem logística e financeira, bem como desportivamente.
É prioritário para a tua direcção se for eleita, levar o clube à Primeira Liga?
De modo algum, o Santa Clara, sobrevivente de uma crise – económica, financeira e de valores – sem par, tem vindo a recuperar com passos seguros o seu nome e o seu estatuto na sociedade açoriana. Para continuar esta recuperação é essencial o máximo rigor no cumprimento das suas obrigações para com todas as instituições com quem o Santa Clara se relaciona. É esta é a nossa prioridade.
No entanto, não pudemos perder ambição desportiva e naturalmente de que levar a equipa ao mais alto patamar do futebol profissional será sempre um objectivo, até porque o lugar do Santa Clara é na primeira liga. A questão é que este objectivo não deve, nem pode, ser conseguido a qualquer custo.
Outros assuntos que queira abordar, as nossas páginas estão à sua disposição.
Aproveito a ocasião para reforçar que a “credibilização do Clube e a solução dos litígios pendentes tem sido essencial para assegurar o apoio do sistema financeiro.
Os contratos assinados com as instituições financeiras para a reestruturação do serviço da divida obrigaram o clube, responsavelmente dirigido, a refrear ímpetos desportivamente mais fáceis apresentar e a focar toda a sua atenção no cumprimento das obrigações a que se vincularam.
No Santa Clara acabou o tempo da demagogia fácil e da irresponsabilidade. Sem promessas vãs, sem espectáculos mediáticos, garantimos aos Santaclarenses um projecto sério, credível, reconhecido pela banca e pelos investidores.
A credibilidade do Santa Clara evidencia-se hoje também nas parcerias realizadas, onde se podem apresentar como parceiros estratégicos instituições e marcas como: a DRT, Açoriana Seguros, Orangina Portugal, BetClic e a Lacatoni.
Muita coisa já foi feita, mas para o futuro muito mais se fará pois temos em perspectiva parcerias regionais, nacionais e internacionais como nenhum outro clube nos Açores jamais terá. Vamos trabalhar e consolidar estas parcerias, desenvolvendo a marca, os produtos e os clientes Santa Clara.
Autor: João Patrício
fonte/correiodosaçores
segunda-feira, novembro 15, 2010
Clube Desportivo Santa Clara / Infantis B.
Exibição de gala na segunda parte permitiu virar resultado. Ao intervalo, o Santa Clara perdia por 2-0 mas depois do descanso apareceu um fantástico Manuel Travassos!
A segunda jornada do campeonato de São Miguel de infantis trouxe emoções fortes para a equipa B do Santa Clara. No sempre muito aguardado embate com o União Micaelense A, os jovens encarnados acabaram por deixar a sua marca ao efectuarem uma segunda parte notável. Marcado para as 09.30 horas de sábado, o jogo prometia, embora estivéssemos perante um adversário cujos atletas são de última época, neste escalão.
Talvez por isso, factor ao qual se junta a hora do jogo, o Santa Clara entrou com algum receio na partida, apresentando claras dificuldades em pegar no jogo. O União entrou melhor, enquanto os encarnados procuravam sacudir a pressão, tentando soluções para contrariar as rápidas transições do opositor.
Fruto do domínio, a equipa da casa chegou ao golo numa jogada em que foi claro o menor acerto do nosso colectivo. Nervosos pelo tento sofrido, os nossos jogadores continuaram a acumular erros, acabando por sofrer o segundo golo. Ao intervalo, o marcador espelhava o adormecimento do Santa Clara ao longo dos primeiros 30 minutos.
No balneário, jogadores e equipa técnica dissecaram o que estava menos bem, procurando António Medeiros apelar à confiança dos atletas. Respeito não é medo, foi uma das frases ouvidas.
Regressados ao campo, os jogadores encarnados mostraram então todos os seus atributos. Jogando como equipa, com os sectores bem colocados e mais juntos, o Santa Clara pegou no jogo e encostou o adversário às cordas. Sentia-se que o desafio podia virar, a motivação já estava então expressa no rosto dos jogadores. Como corolário do bom futebol praticado, os encarnados chegaram ao golo e deram então início a uma autêntica “remontada” à espanhola.
Endiabrado, e bem ajudado pelos colegas, Manuel Travassos continuava a fazer funcionar o marcador que, no final, marcava quatro a dois a favor do Santa Clara. Excelente a reacção da segunda parte, período em que o melhor Santa Clara apareceu em campo.
No estádio Jácome Correia, o Santa Clara alinhou com: Luís Almeida; Alexandre Miguel, João Medina, Bruno Martins, Miguel Correia, Miguel Machado e Manuel Travassos. Jogaram ainda: Rafael Abranches e Rodrigo Correia.
Treinador: António Medeiros.
NOTA: Vou passar a publicar as cronicas da equipa B, Infantil do Clube Desportivo Santa Clara, porque o João Medina é meu filho!!!!
A segunda jornada do campeonato de São Miguel de infantis trouxe emoções fortes para a equipa B do Santa Clara. No sempre muito aguardado embate com o União Micaelense A, os jovens encarnados acabaram por deixar a sua marca ao efectuarem uma segunda parte notável. Marcado para as 09.30 horas de sábado, o jogo prometia, embora estivéssemos perante um adversário cujos atletas são de última época, neste escalão.
Talvez por isso, factor ao qual se junta a hora do jogo, o Santa Clara entrou com algum receio na partida, apresentando claras dificuldades em pegar no jogo. O União entrou melhor, enquanto os encarnados procuravam sacudir a pressão, tentando soluções para contrariar as rápidas transições do opositor.
Fruto do domínio, a equipa da casa chegou ao golo numa jogada em que foi claro o menor acerto do nosso colectivo. Nervosos pelo tento sofrido, os nossos jogadores continuaram a acumular erros, acabando por sofrer o segundo golo. Ao intervalo, o marcador espelhava o adormecimento do Santa Clara ao longo dos primeiros 30 minutos.
No balneário, jogadores e equipa técnica dissecaram o que estava menos bem, procurando António Medeiros apelar à confiança dos atletas. Respeito não é medo, foi uma das frases ouvidas.
Regressados ao campo, os jogadores encarnados mostraram então todos os seus atributos. Jogando como equipa, com os sectores bem colocados e mais juntos, o Santa Clara pegou no jogo e encostou o adversário às cordas. Sentia-se que o desafio podia virar, a motivação já estava então expressa no rosto dos jogadores. Como corolário do bom futebol praticado, os encarnados chegaram ao golo e deram então início a uma autêntica “remontada” à espanhola.
Endiabrado, e bem ajudado pelos colegas, Manuel Travassos continuava a fazer funcionar o marcador que, no final, marcava quatro a dois a favor do Santa Clara. Excelente a reacção da segunda parte, período em que o melhor Santa Clara apareceu em campo.
No estádio Jácome Correia, o Santa Clara alinhou com: Luís Almeida; Alexandre Miguel, João Medina, Bruno Martins, Miguel Correia, Miguel Machado e Manuel Travassos. Jogaram ainda: Rafael Abranches e Rodrigo Correia.
Treinador: António Medeiros.
NOTA: Vou passar a publicar as cronicas da equipa B, Infantil do Clube Desportivo Santa Clara, porque o João Medina é meu filho!!!!
O (mau) estado do nosso futebol para miúdos
O futebol é o desporto com mais praticantes nos Açores. Em todas as ilhas, aos fins-de-semana, têm lugar dezenas e dezenas de jogos em todos os escalões. Normalmente, as partidas da formação não são alvo de qualquer cobertura jornalística, limitando-se alguns jornais a fazer referências aos resultados, em pequenas caixas noticiosas, em páginas de segunda linha.
Provavelmente, será aí que está um dos grandes problemas. Se a informação não chega à opinião pública, difícil é fazer qualquer avaliação sobre o estado de coisas, sobre as autênticas barbaridades a que se assiste em alguns campos e aos erros de "casting" da programação competitiva, nomeadamente em S. Miguel.
Em termos de calendarização, e a título de exemplo, refira-se a situação ocorrida no passado fim-de-semana, em que os Iniciados e os Juvenis foram "obrigados" a jogar por duas vezes, com menos de 48 de horas de intervalo entre as duas partidas, quando a lei desportiva obriga a um interregno de, pelo menos, 72 horas. A Associação de Futebol de Ponta Delgada agendou um fim-de-semana com pesada carga para aqueles dois escalões. Perante isso, é difícil falar em qualidade.
Todavia, esta é só uma ponta de um icebergue muito complicado quando se fala em futebol de formação na maior ilha açoriana. Todos os sábados, e por vezes a meio da semana, assistem-se a episódios deveras elucidativos do mau estado em que se encontra esta área.
Dirigentes mal formados, treinadores que promovem más práticas e condutas, agressões, balneários destruídos, pequenas vinganças pessoais contra algumas pessoas e clubes, enfim um rol difícil de imaginar por quem está de fora deste fenómeno.
Quem o acompanha sabe. Há quem, contudo, se prefira calar. Por conveniência, ou por falta de um espaço apropriado para fazer ouvir a sua voz, ou escrever o que lhe vai na alma.
Comecemos por algo pequeno, mas que acaba por ser uma situação gravosa quando se tem por missão treinar crianças ou jovens. Falo do tabaco. Não percebo como se permite que treinadores e dirigentes fumem num banco de suplentes, principalmente quando se sabe que, por exemplo, nos escalões profissionais tal atitude é proibida, sendo merecedora de significativas sanções. No entanto, nos escalões de formação, esta prática é permitida e acontece vezes a fio nos nossos campos.
Depois, deve denunciar-se os actos violentos que acontecem em determinados jogos e que, certamente, não merecem a devida sanção pelos responsáveis dos clubes a que os atletas pertencem.
Ainda no passado dia 30 de Outubro, um dos balneários do campo das Figueiras, em Santo António, ficou literalmente destruído, depois de atletas e mais sabe-se lá quem terem partido portas, entre muitas outras coisas, após determinada equipa ter perdido um jogo de forma que não merece contestação. Ao que sei, o clube lesado já fez queixa à Associação de Futebol de Ponta Delgada, até porque houve jogadores que foram agredidos. Restará saber se o organismo agirá em conformidade com os actos praticados.
Sobre as pequenas vinganças, a que acima me refiro, não irei referir nomes, nem jogos, nem os clubes que nelas estiveram envolvidos. Não o faço porque considero que tal revelação só iria prejudicar ainda mais os que foram lesados.
Agora que existem, lá isso existem. Salta à vista quando alguém não gosta do clube A, B, ou C, ou de um determinado dirigente ou treinador. No sábado passado (30 de Outubro), consegui assistir a casos em que isso foi por demais evidente.
O pior é que ao prejudicar quem menos se gosta está-se a prestar um mau serviço ao futebol, principalmente quando falamos em jogos de escalões compostos por miúdos que têm entre oito e 12 anos (Benjamins e Infantis). As crianças não compreendem o que se está a passar, ficam revoltadas, choram perante a sua impotência e acabam por deixar de sentir entusiasmo pelo jogo. Os "cozinhados" são algo que não conseguem aceitar, mesmo que não percebam que estes "arranjinhos" têm um objectivo declarado de prejudicar alguém ou alguma instituição. É este o estado de coisas a que se assiste por cá.
Enfim, o melhor talvez seja assobiar para o ar, respirar fundo e prosseguir. É que, como se diz, as "pessoas passam, mas as instituições e de quem delas gosta ficam".
5 de Novembro de 2010
Pedro Botelho
Jornalista
Provavelmente, será aí que está um dos grandes problemas. Se a informação não chega à opinião pública, difícil é fazer qualquer avaliação sobre o estado de coisas, sobre as autênticas barbaridades a que se assiste em alguns campos e aos erros de "casting" da programação competitiva, nomeadamente em S. Miguel.
Em termos de calendarização, e a título de exemplo, refira-se a situação ocorrida no passado fim-de-semana, em que os Iniciados e os Juvenis foram "obrigados" a jogar por duas vezes, com menos de 48 de horas de intervalo entre as duas partidas, quando a lei desportiva obriga a um interregno de, pelo menos, 72 horas. A Associação de Futebol de Ponta Delgada agendou um fim-de-semana com pesada carga para aqueles dois escalões. Perante isso, é difícil falar em qualidade.
Todavia, esta é só uma ponta de um icebergue muito complicado quando se fala em futebol de formação na maior ilha açoriana. Todos os sábados, e por vezes a meio da semana, assistem-se a episódios deveras elucidativos do mau estado em que se encontra esta área.
Dirigentes mal formados, treinadores que promovem más práticas e condutas, agressões, balneários destruídos, pequenas vinganças pessoais contra algumas pessoas e clubes, enfim um rol difícil de imaginar por quem está de fora deste fenómeno.
Quem o acompanha sabe. Há quem, contudo, se prefira calar. Por conveniência, ou por falta de um espaço apropriado para fazer ouvir a sua voz, ou escrever o que lhe vai na alma.
Comecemos por algo pequeno, mas que acaba por ser uma situação gravosa quando se tem por missão treinar crianças ou jovens. Falo do tabaco. Não percebo como se permite que treinadores e dirigentes fumem num banco de suplentes, principalmente quando se sabe que, por exemplo, nos escalões profissionais tal atitude é proibida, sendo merecedora de significativas sanções. No entanto, nos escalões de formação, esta prática é permitida e acontece vezes a fio nos nossos campos.
Depois, deve denunciar-se os actos violentos que acontecem em determinados jogos e que, certamente, não merecem a devida sanção pelos responsáveis dos clubes a que os atletas pertencem.
Ainda no passado dia 30 de Outubro, um dos balneários do campo das Figueiras, em Santo António, ficou literalmente destruído, depois de atletas e mais sabe-se lá quem terem partido portas, entre muitas outras coisas, após determinada equipa ter perdido um jogo de forma que não merece contestação. Ao que sei, o clube lesado já fez queixa à Associação de Futebol de Ponta Delgada, até porque houve jogadores que foram agredidos. Restará saber se o organismo agirá em conformidade com os actos praticados.
Sobre as pequenas vinganças, a que acima me refiro, não irei referir nomes, nem jogos, nem os clubes que nelas estiveram envolvidos. Não o faço porque considero que tal revelação só iria prejudicar ainda mais os que foram lesados.
Agora que existem, lá isso existem. Salta à vista quando alguém não gosta do clube A, B, ou C, ou de um determinado dirigente ou treinador. No sábado passado (30 de Outubro), consegui assistir a casos em que isso foi por demais evidente.
O pior é que ao prejudicar quem menos se gosta está-se a prestar um mau serviço ao futebol, principalmente quando falamos em jogos de escalões compostos por miúdos que têm entre oito e 12 anos (Benjamins e Infantis). As crianças não compreendem o que se está a passar, ficam revoltadas, choram perante a sua impotência e acabam por deixar de sentir entusiasmo pelo jogo. Os "cozinhados" são algo que não conseguem aceitar, mesmo que não percebam que estes "arranjinhos" têm um objectivo declarado de prejudicar alguém ou alguma instituição. É este o estado de coisas a que se assiste por cá.
Enfim, o melhor talvez seja assobiar para o ar, respirar fundo e prosseguir. É que, como se diz, as "pessoas passam, mas as instituições e de quem delas gosta ficam".
5 de Novembro de 2010
Pedro Botelho
Jornalista
sexta-feira, novembro 12, 2010
Historias da minha vida……………
Numa das muitas viagens que fazíamos ao continente para jogar, geralmente saímos na sexta feira à noite, aconteceu um episódio engraçado. Nos domingos dos jogos, a malta acordava cedo, hora era estipulada pelo “ Mister” e ninguém podia falhar, senão havia confusão. Depois de tomarmos banho ( alguns treinadores não gostavam) íamos tomar o pequeno almoço e depois deslocavamos para a sala de convivo, conversar ou ler os jornais desportivos. O almoço era sempre as 10 e 30 ou 11 horas, dependendo da zona onde íamos jogar e era feito no celebre Centro de Estagio da Cruz Quebrada. Naquele dia estavam na sala três equipas de futebol, Santa Clara, Olivais Moscavide e outra que não me recordo.
Os almoços antes dos jogos eram muito fraquinhos, canja de galinha ( feita com massa) e um bife grelhado( tinha nervos que ate doía a comer) e uma peça de fruta. Muita malta ficava com fome e até inclusive comiasse a canja com pão lol, outros levavam mais fruta e uns papo secos para se fazer umas sandes para depois do jogo; eu era um caso destes. Acontece, que alguns estavam abusar bastante e de repente o nosso treinador Fernando Casaca, levantou-se da mesa e diante daquela gente toda, disse: “ Medina do c………não jogas nada, mas para comeres és o maior”, imaginem como fiquei; nem tinha começado a comer, mas para dar em alguém fui eu a personagem escolhida. Fiquei lixado e até respondi-lhe que, o que estava a mais era para levar comigo para o depois, mas ele não queria entender nada e não parava de me enxovalhar diante dos outros. Enchi-me de orgulho e disse para mim: "Não vou comer nada que se lixe", Neste dia nem levei nada para lanchar depois do jogo. Que fome passei e ainda por cima ia fazer um esforço enorme.
Fomos neste domingo jogar com o Sintrense, fizemos um jogo espectacular e modéstia aparte fiz um jogo fabuloso. Acabado o jogo e depois de “ rapar fome”, fomos para o balneário tomar o nosso banho para irmos embora. Estava eu debaixo do duche, quando chega o Mister Fernando Casaca e o nosso dirigente e ele saísse com esta: “ Oh Medina que grande jogo fizes-te, para a próxima não comes e deu-me umas palmadas nas costas “, olhei para ele e comecei-me a rir, mas acreditem que me apeteceu manda-lo para o c…………………lol, mas por respeito fiquei calado. Lá sai eu cheio de moral mas com uma fome tramada
Medina
quarta-feira, novembro 10, 2010
terça-feira, novembro 02, 2010
Jantar com a direcção do C.F."OS Belenenses", em Ponta Delgada.
Na vinda da equipa de futebol do C.F."Os Belenenses" a São Miguel, no dia 31/10/2010, para jogar com C.D.Santa Clara e aproveitando a presença do presidente João Almeida e do vice Francisco Martins, alguns sócios e simpatizantes, juntaram-se num jantar no Hotel Vila Nova. Foi uma noite memorável, para alem do bom repasto e do convívio, ficamos a saber dos projectos em andamento, do momento actual e as formas a utilizar para colocar o clube nos lugares cimeiros do futebol Português. Quero salientar, o empano e a forma convicta que o nosso presidente tem em relação ao nosso futuro.
Medina
Medina
segunda-feira, outubro 25, 2010
Reportagem da RDP - Açores.
Notícias / Desporto
Lajense e Santa Clara homenageiam Medina
Publicado: 2010-08-25 17:46:44
Actualizado: 2010-08-25 17:46:44
Por: RTP Açores
Foto: Acácio Mateus
Medina é homenageado aos 47 anos por dois clubes que representou enquanto sénior
Lajense e Santa Clara homenageiam Medina
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Ponta-de-lança é distinguido pelos dois clubes por ocasião das festas de Nossa Senhora de Lurdes. Jogo entre os veteranos traz à memória tempos de saudade.
O futebol nos Açores criou ao longo dos tempos jogadores que se evidenciaram nos clubes das suas terras de origem e muitos deles ultrapassaram interna e externamente as barreiras da insularidade. José Medina, natural da ilha do Pico, é um desses exemplos.
Cresceu para o futebol no Madalena, emblema onde fez toda a formação e cumpriu uma época nos seniores ainda com idade júnior. Depois, aos 18 anos, emigrou por um período de seis meses para a América onde manteve a prática desportiva no União Faialense e no LASA. Regressou posteriormente à ilha montanha onde jogou época e meia no Lajense.
As suas qualidades já despertavam a cobiça dos emblemas de referência em São Miguel e com a sua vinda para trabalhar na Electricidade dos Açores o Santa Clara ganhou a corrida à contratação do ponta-de-lança que na carreira marcou mais de duzentos golos.
José Medina representou os encarnados de Ponta Delgada durante sete temporadas e em São Miguel também jogou pelo Operário, União Micaelense, Vasco da Gama e Marítimo. Uma década de actividade no futebol sénior antes de pendurar as botas aos 27 anos.
E são precisamente os clubes que mais tempo representou enquanto sénior que o vão homenagear nesta quinta-feira, dia 26, por ocasião das festas de Nossa Senhora de Lurdes, inseridas na Semana do Baleeiro, na ilha do Pico. Os veteranos do Lajense e do Santa Clara vão realizar um jogo particular com início marcado para as 20.30 horas, no campo das Lajes.
Uma homenagem que orgulha José Medina. «Só se fazem homenagens em prol de alguém que fez algo. Não é que tenha feito algo do outro mundo mas considero que será uma forma de reconhecerem o meu passado desportivo porque passados tantos anos mais ninguém conseguiu fazer o que eu fiz», disse.
A cerimónia carrega um forte simbolismo e traz para a actualidade memórias de tempos idos. «Vivi e ainda vivo muito o futebol. Quando era jovem perdi muita coisa por causa do futebol e hoje, vinte anos depois de ter deixado de jogar, continuo a sentir saudades do treino, do jogo, dos ambientes, das amizades, de tudo…», referiu.
Com um passado rico em termos desportivos, José Medina não esquece a «subida à II divisão B», considerando-a como um «momento marcante». Jaime Graça era o treinador e no plantel pontificavam jogadores como Albano, José João, José Manuel, Lúcio Salsa, Barata, Pessanha e Eduíno.
Uma vez ligado ao futebol, para sempre ligado ao desporto-rei e nem o afastamento de dois o fez cair no esquecimento. O regresso à modalidade aconteceu num momento que recorda com um brilho nos olhos. «Estava a construir a minha casa e tinha ido a uma loja de ferragens comprar materiais. Estava lá o Miguel Ferreira que me propôs treinar os infantis do União Micaelense. Não recusei. Depois disso ainda trabalhei nas selecções jovens da Associação de Futebol de Ponta Delgada antes de regressar ao Santa Clara».
Mas enganam-se aqueles que pensam que Medina é um treinador da formação. «Ambiciono ir mais além, quem sabe um dia treinar uma equipa sénior e reunir muitos dos jogadores que ajudei a formar. Ainda hoje vejo com agrado que atletas como o Clemente, o Pacheco e o Fonseca me cumprimentam com entusiasmo. É sinal de que terei sido importante para eles», observou.
Acácio Mateus
Reportagem do Jornalista Luso Canadiano João G. Silva.
Sábado, 28 de Agosto de 2010
Desporto: Torneio de Veteranos em futebol
1º classificado - Grupo Desportivo da Piedade
TORNEIO DAS LAJES DO PICO EM VETERANOS:
GD Piedade vence torneio quadragular das Lajes do Pico
Inserido nas festividades da ''Semana dos Baleeiros'', realizou-se na passada quinta (26) e sexta-feira (27), o Torneio Quadrangular de futebol das Lajes do Pico em veteranos, que contou com a presença, do Clube Desportivo Lajense, Clube Desportivo da Piedade, Clube Desportivo Santa Clara de São Miguel e do Clube Desportivo Velense de São Jorge.
2º classificado - Clube Desportivo Lajense
O vencedor do torneio foi a equipa picoense do Grupo Desportivo da Piedade que venceu os dois encontros disputados.
No âmbito do Torneio de Veteranos foi homenageado José Manuel Medina, um lajense que iniciou a sua actividade desportiva no Clube Desportivo Lajense e ingressou mais tarde no Clube Desportivo de Santa Clara, sendo actualmente treinador de formação no mesmo clube.
Recebeu das mãos do capitão da equipa do Desportivo Lajense uma placa com um rabo de baleia oferta da CM das Lajes do Pico.
A primeira jornada a equipa do Lajense recebeu o Santa Clara e empatou a duas bolas.
Ao intervalo 1-1 - Os golos foram marcados, 1-0 de autogolo, Paulo Andrade empatou para o Santa Clara, Luis Filipe fez 1-2 para o Sta. Clara e o Lajense empatou nos derradeiros minutos da partida 2-2 por Deodato Azevedo.
3º classificado - Clube Desportivo Santa Clara
No segundo jogo, a equipa do GD Piedade venceu o CD Velense por quatro bolas a duas.
Ao intervalo 2-1 para o Piedade - Os marcadores foram os seguintes: Para o Piedade Duarte Silva apontou 3 golos e Ruben Peixoto marcou 1. Para o Desportivo Velense, Oscar Melo e Gilinho apontaram ambos um golo.
4º classificado - Clube Desportivo Velense.
Na segunda jornada o Piedade ganhou ao Santa Clara por 1-0, com o golo apontado ainda na primeira parte por Ruben Peixoto. No derradeiro encontro o Lajente venceu o Velense por 2-0, com goloos de Rui Barrias e Jason Machado já no segundo tempo.
Resultados da 1ª jornada:
CD Lajense, 2 - Santa Clara, 2
GD Piedade, 4 - CD Velense, 2
Resultados da 2ª Jornada:
GD Piedade, 1 - Santa Clara, 0
CD Lajense, 2 - CD Velense, 0
CLASSIFICAÇÃO FINAL:
1º GD Piedade ....... 11 pontos
2º CD Lajense ........ 8
3º Santa Clara ........ 3
4º CD Velense ........ 2
Vencedor: GD Piedade.
NB- Regras do torneio: 3 pontos por vitória, 1 por empate e zero por derrota + 1 ponto por cada golo marcado.
Por: João G. Silva (Na ilha do Pico-Açores)
Publicada por João G. Silva em 05:30 0 comentários
Reportagem do http://omilhafre-noticias.blogspot.com/
Do Jornalista Açoriano João G.Silva, radicado no Canada.
Desporto: Torneio de Veteranos em futebol
1º classificado - Grupo Desportivo da Piedade
TORNEIO DAS LAJES DO PICO EM VETERANOS:
GD Piedade vence torneio quadragular das Lajes do Pico
Inserido nas festividades da ''Semana dos Baleeiros'', realizou-se na passada quinta (26) e sexta-feira (27), o Torneio Quadrangular de futebol das Lajes do Pico em veteranos, que contou com a presença, do Clube Desportivo Lajense, Clube Desportivo da Piedade, Clube Desportivo Santa Clara de São Miguel e do Clube Desportivo Velense de São Jorge.
2º classificado - Clube Desportivo Lajense
O vencedor do torneio foi a equipa picoense do Grupo Desportivo da Piedade que venceu os dois encontros disputados.
No âmbito do Torneio de Veteranos foi homenageado José Manuel Medina, um lajense que iniciou a sua actividade desportiva no Clube Desportivo Lajense e ingressou mais tarde no Clube Desportivo de Santa Clara, sendo actualmente treinador de formação no mesmo clube.
Recebeu das mãos do capitão da equipa do Desportivo Lajense uma placa com um rabo de baleia oferta da CM das Lajes do Pico.
A primeira jornada a equipa do Lajense recebeu o Santa Clara e empatou a duas bolas.
Ao intervalo 1-1 - Os golos foram marcados, 1-0 de autogolo, Paulo Andrade empatou para o Santa Clara, Luis Filipe fez 1-2 para o Sta. Clara e o Lajense empatou nos derradeiros minutos da partida 2-2 por Deodato Azevedo.
3º classificado - Clube Desportivo Santa Clara
No segundo jogo, a equipa do GD Piedade venceu o CD Velense por quatro bolas a duas.
Ao intervalo 2-1 para o Piedade - Os marcadores foram os seguintes: Para o Piedade Duarte Silva apontou 3 golos e Ruben Peixoto marcou 1. Para o Desportivo Velense, Oscar Melo e Gilinho apontaram ambos um golo.
4º classificado - Clube Desportivo Velense.
Na segunda jornada o Piedade ganhou ao Santa Clara por 1-0, com o golo apontado ainda na primeira parte por Ruben Peixoto. No derradeiro encontro o Lajente venceu o Velense por 2-0, com goloos de Rui Barrias e Jason Machado já no segundo tempo.
Resultados da 1ª jornada:
CD Lajense, 2 - Santa Clara, 2
GD Piedade, 4 - CD Velense, 2
Resultados da 2ª Jornada:
GD Piedade, 1 - Santa Clara, 0
CD Lajense, 2 - CD Velense, 0
CLASSIFICAÇÃO FINAL:
1º GD Piedade ....... 11 pontos
2º CD Lajense ........ 8
3º Santa Clara ........ 3
4º CD Velense ........ 2
Vencedor: GD Piedade.
NB- Regras do torneio: 3 pontos por vitória, 1 por empate e zero por derrota + 1 ponto por cada golo marcado.
Por: João G. Silva (Na ilha do Pico-Açores)
Publicada por João G. Silva em 05:30 0 comentários
Reportagem do http://omilhafre-noticias.blogspot.com/
Do Jornalista Açoriano João G.Silva, radicado no Canada.
terça-feira, outubro 12, 2010
COISAS DA NET.....
Realmente a net veio revolucionar o nosso tempo: para o bem e para mal. Ao consultar o facebook, encontrei uns amigos, colegas de selecção e adversários do tempo que era jogador juvenil do F.C.Madalena. Estou a falar do Guido Duarte e do Carlos Lourenço, ambos jogadores do Fayal Sport Clube. O Guido encontra-se no continente, e é medico de profissão, enquanto o Carlos Lourenço esta nos Estados Unidos da América. Como era natural colocamos a conversa em dia, relembrando tempos passados, quer como adversários, quer como colegas da selecção da Horta. Fiquei bastante feliz em saber que estão todos bem, inclusive, falou-se de outros, como por exemplo, do Jaime Marcos, Betinho, Cipriano, Monteiro e Rogério Contente.
Quero também salientar que no mesmo sitie, encontrei o meu grande amigo Zé Guilherme, jogámos juntos no Clube União Faialense / USA e o meu primo Rui Baptista, arbitro de futebol do nosso tempo, que se encontra também nos Estados Unidos.
Espero que um dia haja um encontro com esta malta toda, porque temos muito que conversar......
Medina
Quero também salientar que no mesmo sitie, encontrei o meu grande amigo Zé Guilherme, jogámos juntos no Clube União Faialense / USA e o meu primo Rui Baptista, arbitro de futebol do nosso tempo, que se encontra também nos Estados Unidos.
Espero que um dia haja um encontro com esta malta toda, porque temos muito que conversar......
Medina
segunda-feira, setembro 27, 2010
ALGUEM APOSTOU QUE IA ESTAR COMO EU....BARRIGAS IGUAIS (HIhihihi).
Mas alguem de bom senso acredita que vou perder esta aposta? Acreditem que vai ser um jantar de arromba...até vai meter vinho do Valverde( Hihihihihih)
A PARTIDA QUE ME FIZERAM....HOMENAGEM.
Parte II
Depois de organizarmos tudo como deve ser, partimos do aeroporto rumo as Lajes. Fomos em três carrinhas e em dois carros particulares e ficamos acomodados na Escola Secundaria, onde estava à nossa espera o incansável Pedro. Arrumadas as malas nas salas, fomos almoçar ao restaurante Lagoa, onde estava o meu amigo Tomas, agora dono daquele espaço. Após um bom repasto e recebermos o programa do torneio, saímos para dar um passeio pela Vila.
Quero-vos dizer que ficaram bem instalados e com uma localização magnifica, com o mar a 200 metros. Alguns neste espaço de tempo, foram dar um mergulho nas águas da Maré. Como fizeram sempre ate voltarem para S.Miguel.
Chegou a hora mais aguardada por mim, onde a emoção tomou conta dos meus pensamentos. Fiz uma retrospectiva de toda a minha vida desportiva, naquele curto espaço de tempo. Estava no lugar certo e com as pessoas que mais desejava estar. Mas faltava algo para que tudo se complementa-se...meu Pai. Era a pessoa que mais queria estar naquele momento, porque foi sempre o meu apoio ao longo da vida, como iria ser...não sei, mas concerteza que ia ser um momento memorável para nos dois.
Estou a falar do primeiro jogo do torneio, entre o Lajense e o Santa Clara. Jogo com um significado enorme para mim, porque foi do lajense que parti para o Santa Clara, no ano de 1983.
Na altura tinha ficado combinado que iria dar só o pontapé de saída, porque tinha feito uma cirurgia à pouco tempo e estava ainda com os pontos no corpo e como era lógico não ia fazer algo que depois me prejudicasse. Mas como o vicio é tanto e o momento era tão especial , nem me lembrei de nada e joguei para ai uns 10 a 15 minutos ( Não joguei nada de jeito) mas pronto fiz o meu dever...
Quero salientar que não estava para jogar, nem para me equipar por nenhuma equipa, por respeito a ambas, mas como pediram para o fazê-lo pelo Santa Clara, não poderia recusar, depois do esforço que fizeram para estarem comigo.
Estando nas devidas condições, iria jogar uma parte por cada equipa, mas o destino não me ajudou a fazer aquilo que mais desejava. Lembro que o meu amigo Osvaldo veio me convidar para jogar pelo Lajense no segundo jogo do torneio, mas como já expliquei, não estava em condicões.
Em relação ao jogo em si, julgo que foi muito bem jogado, com jogadas de bom recorte técnico, feitas por excelentes jogadores de ambas as equipas e o resultado não podia ser melhor do que foi...um empate.
No segundo jogo da noite o Piedade venceu o Desportivo Velense por 4-2, onde estavam jogadores do meu tempo, entre os quais o Duarte, o Rui e o meu grande amigo Domenique do Velense.
Naturalmente que durante a noite estivemos a conviver e a colocar as conversas em dia, como era logico e, ao mesmo tempo aproveitar a festa e os concertos musicais, dados pelas bandas locais que foram espectaculares, mesmo com o tempo um pouco agreste.
Medina
domingo, setembro 19, 2010
sábado, setembro 18, 2010
A PARTIDA QUE ME FIZERAM....HOMENAGEM.
PARTE 1
Regressado a Ponta Delgada, depois de umas ferias bem passadas na minha terra natal, chegou ao momento de escrever algo sobre a homenagem que me fizeram. Ela foi realizada pela Câmara Municipal das Lajes do Pico, durante a semana dos baleeiros, para ficarmos bem esclarecidos sobre quem a realizou!
Antes de começar a debitar palavras, quero agradecer do fundo do meu coração ao presidente e ao vereador da Câmara Municipal, Roberto Silva e Mário Tome, como também ao Prof.Pedro, da empresa municipal e a todas as outras pessoas envolvidas e presentes nesta singela festa, mas muito marcante para mim.Sei que foi o reconhecimento de alguma coisa que fiz em prol do desporto, como também sei que foi mais pela pessoa humilde que sou.
Nas ferias do ano passado, e nos tais treinos dos veteranos do Lajense, o meu amigo Pedro, numa conversa amena sugeriu a possibilidade de o Santa Clara vir ao Pico na semana dos baleeiros, mas que ficaria sempre dependente das eleições que se iriam realizar. Trocamos numero de telemóveis e fiquei aguardar por novidades.
Num belo dia e após alguns contactos entre nós, recebo uma chamada do Pedro a confirmar que a nossa ida estava garantida e que gostaria de saber da nossa disponibilidade. Na altura já tinha dado conhecimento aos meus colegas do Santa Clara que anuíram a esta ideia, mas como tudo, tinha que os informar destes dados novos. Logo de imediato, contactei-os, para saber a possibilidade da nossa ida ao Pico, na data proposta pelo Pedro. Quero-vos dizer que foi logo aceite, mas, como era natural teríamos que fazer uma reunião para acertar os pormenores da viagem. Naturalmente que fui a ponte nestas conversações, mas longe de mim pensava no que me estavam a preparar.
Infelizmente por motivos de saúde, estive ausente da região e mesmo longe estive sempre em contacto com ambas as partes para que a nossa ida fosse uma realidade. Chegou a uma altura que pensei que a minha presença não ia ser possível, porque, como atrás mencionei estava em Lisboa, num outro jogo da vida e, estava a ver que não conseguia estar nas Lajes na semana dos baleeiros.
Entretanto, na segunda feira, dia 23 de Agosto, estando eu ainda em Ponta Delgada, porque regressei de Lisboa no dia 20 de Agosto, fui a um treino dos iniciados do Santa Clara ( Onde também faço parte da equipa técnica), e onde estava presente o jornalista Acácio Mateus, que me chamou para fazer-me uma entrevista para a RDP Açores, e onde me falou da Homenagem que se ia realizar. Fui apanhado de surpresa, mas falei como já soubesse de tudo, mas não sabia. Foi um momento complicado para mim, mas penso que me sai bem?
Cheguei ao Pico na quarta feira de Lurdes, mas devia ter vindo um dia antes...perdi o avião. Após a minha
chegada ás Lajes, entrei em contacto com o Pedro, conforme o combinado. No meio da nossa conversa, sugeri que iria ao aeroporto esperar pelo Santa Clara, porque ficava muito bem da minha parte que o fizesse. Acreditem que ao ver os meus amigos saírem do avião as lágrimas vieram-me aos olhos, por motivos que não vale a pena mencionar aqui.
...../
Medina
Regressado a Ponta Delgada, depois de umas ferias bem passadas na minha terra natal, chegou ao momento de escrever algo sobre a homenagem que me fizeram. Ela foi realizada pela Câmara Municipal das Lajes do Pico, durante a semana dos baleeiros, para ficarmos bem esclarecidos sobre quem a realizou!
Antes de começar a debitar palavras, quero agradecer do fundo do meu coração ao presidente e ao vereador da Câmara Municipal, Roberto Silva e Mário Tome, como também ao Prof.Pedro, da empresa municipal e a todas as outras pessoas envolvidas e presentes nesta singela festa, mas muito marcante para mim.Sei que foi o reconhecimento de alguma coisa que fiz em prol do desporto, como também sei que foi mais pela pessoa humilde que sou.
Nas ferias do ano passado, e nos tais treinos dos veteranos do Lajense, o meu amigo Pedro, numa conversa amena sugeriu a possibilidade de o Santa Clara vir ao Pico na semana dos baleeiros, mas que ficaria sempre dependente das eleições que se iriam realizar. Trocamos numero de telemóveis e fiquei aguardar por novidades.
Num belo dia e após alguns contactos entre nós, recebo uma chamada do Pedro a confirmar que a nossa ida estava garantida e que gostaria de saber da nossa disponibilidade. Na altura já tinha dado conhecimento aos meus colegas do Santa Clara que anuíram a esta ideia, mas como tudo, tinha que os informar destes dados novos. Logo de imediato, contactei-os, para saber a possibilidade da nossa ida ao Pico, na data proposta pelo Pedro. Quero-vos dizer que foi logo aceite, mas, como era natural teríamos que fazer uma reunião para acertar os pormenores da viagem. Naturalmente que fui a ponte nestas conversações, mas longe de mim pensava no que me estavam a preparar.
Infelizmente por motivos de saúde, estive ausente da região e mesmo longe estive sempre em contacto com ambas as partes para que a nossa ida fosse uma realidade. Chegou a uma altura que pensei que a minha presença não ia ser possível, porque, como atrás mencionei estava em Lisboa, num outro jogo da vida e, estava a ver que não conseguia estar nas Lajes na semana dos baleeiros.
Entretanto, na segunda feira, dia 23 de Agosto, estando eu ainda em Ponta Delgada, porque regressei de Lisboa no dia 20 de Agosto, fui a um treino dos iniciados do Santa Clara ( Onde também faço parte da equipa técnica), e onde estava presente o jornalista Acácio Mateus, que me chamou para fazer-me uma entrevista para a RDP Açores, e onde me falou da Homenagem que se ia realizar. Fui apanhado de surpresa, mas falei como já soubesse de tudo, mas não sabia. Foi um momento complicado para mim, mas penso que me sai bem?
Cheguei ao Pico na quarta feira de Lurdes, mas devia ter vindo um dia antes...perdi o avião. Após a minha
chegada ás Lajes, entrei em contacto com o Pedro, conforme o combinado. No meio da nossa conversa, sugeri que iria ao aeroporto esperar pelo Santa Clara, porque ficava muito bem da minha parte que o fizesse. Acreditem que ao ver os meus amigos saírem do avião as lágrimas vieram-me aos olhos, por motivos que não vale a pena mencionar aqui.
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Medina
quinta-feira, setembro 16, 2010
AS INSTITUIÇÕES LAJENSES.
Foi com bastante agrado que constatei que a Filarmónica Liberdade Lajense, é dirigida por uma direcção, composta na sua maioria por gente jovem, com ideias e projectos novos, o que poderá trazer outra mais valia a esta instituição com quase 150 anos da sua existência.
Como pouca gente sabe, fui em tempos tocador desta banda, mas porque o meu vicio era o futebol tive que optar por este, como muita pena minha.
Independentemente de quem esteja à frente e qual seja a sua cor politica, julgo que deveriam ser muito acarinhados e apoiados neste mandato.
O futuro das nossas instituições, quer desportivas quer culturais, estão nos jovens e, se esta tiver sucesso, como espero, concerteza que muitos mais irão aparecer e o futuro esta garantido.
Porque não querendo fugir para outra temática que não a desportiva, peguei neste exemplo para falar novamente do lajense. Por aquilo que presenciei e falei com as pessoas, existe uma grande vontade de colocar o Lajense novamente na serie Açores.
Penso que nunca houve uma conjectura politica como agora para que isso aconteça, mas como tudo, é necessário mais pessoas para que este projecto tenha sucesso.
Um clube de futebol precisa de estar bem estruturado e organizado de forma a conseguir os seus objectivos, numa forma gradual e sustentada, mas para que isso aconteça, precisa como é logico das pessoas.
Por aquilo que sei, o clube vive muito da boa vontade de 3 ou 4 , o que à partida o vai condicionar, porque, o cansaço e a saturação vai ser um grande handicap.
Julgo que este processo deveria ser liderado pela Câmara Municipal, reunindo com as pessoas e fazendo ver que sem elas nada poderá ser feito. Tem a palavra as pessoas das Lajes....
Medina
Como pouca gente sabe, fui em tempos tocador desta banda, mas porque o meu vicio era o futebol tive que optar por este, como muita pena minha.
Independentemente de quem esteja à frente e qual seja a sua cor politica, julgo que deveriam ser muito acarinhados e apoiados neste mandato.
O futuro das nossas instituições, quer desportivas quer culturais, estão nos jovens e, se esta tiver sucesso, como espero, concerteza que muitos mais irão aparecer e o futuro esta garantido.
Porque não querendo fugir para outra temática que não a desportiva, peguei neste exemplo para falar novamente do lajense. Por aquilo que presenciei e falei com as pessoas, existe uma grande vontade de colocar o Lajense novamente na serie Açores.
Penso que nunca houve uma conjectura politica como agora para que isso aconteça, mas como tudo, é necessário mais pessoas para que este projecto tenha sucesso.
Um clube de futebol precisa de estar bem estruturado e organizado de forma a conseguir os seus objectivos, numa forma gradual e sustentada, mas para que isso aconteça, precisa como é logico das pessoas.
Por aquilo que sei, o clube vive muito da boa vontade de 3 ou 4 , o que à partida o vai condicionar, porque, o cansaço e a saturação vai ser um grande handicap.
Julgo que este processo deveria ser liderado pela Câmara Municipal, reunindo com as pessoas e fazendo ver que sem elas nada poderá ser feito. Tem a palavra as pessoas das Lajes....
Medina
quarta-feira, setembro 01, 2010
Lajense e Santa Clara homenageiam Medina
Notícias / Desporto
Lajense e Santa Clara homenageiam Medina
Publicado: 2010-08-25 17:46:44
Actualizado: 2010-08-25 17:46:44
Por: RTP Açores
Foto: Acácio Mateus
Medina é homenageado aos 47 anos por dois clubes que representou enquanto sénior
Lajense e Santa Clara homenageiam Medina
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Ponta-de-lança é distinguido pelos dois clubes por ocasião das festas de Nossa Senhora de Lurdes. Jogo entre os veteranos traz à memória tempos de saudade.
O futebol nos Açores criou ao longo dos tempos jogadores que se evidenciaram nos clubes das suas terras de origem e muitos deles ultrapassaram interna e externamente as barreiras da insularidade. José Medina, natural da ilha do Pico, é um desses exemplos.
Cresceu para o futebol no Madalena, emblema onde fez toda a formação e cumpriu uma época nos seniores ainda com idade júnior. Depois, aos 18 anos, emigrou por um período de seis meses para a América onde manteve a prática desportiva no União Faialense e no LASA. Regressou posteriormente à ilha montanha onde jogou época e meia no Lajense.
As suas qualidades já despertavam a cobiça dos emblemas de referência em São Miguel e com a sua vinda para trabalhar na Electricidade dos Açores o Santa Clara ganhou a corrida à contratação do ponta-de-lança que na carreira marcou mais de duzentos golos.
José Medina representou os encarnados de Ponta Delgada durante sete temporadas e em São Miguel também jogou pelo Operário, União Micaelense, Vasco da Gama e Marítimo. Uma década de actividade no futebol sénior antes de pendurar as botas aos 27 anos.
E são precisamente os clubes que mais tempo representou enquanto sénior que o vão homenagear nesta quinta-feira, dia 26, por ocasião das festas de Nossa Senhora de Lurdes, inseridas na Semana do Baleeiro, na ilha do Pico. Os veteranos do Lajense e do Santa Clara vão realizar um jogo particular com início marcado para as 20.30 horas, no campo das Lajes.
Uma homenagem que orgulha José Medina. «Só se fazem homenagens em prol de alguém que fez algo. Não é que tenha feito algo do outro mundo mas considero que será uma forma de reconhecerem o meu passado desportivo porque passados tantos anos mais ninguém conseguiu fazer o que eu fiz», disse.
A cerimónia carrega um forte simbolismo e traz para a actualidade memórias de tempos idos. «Vivi e ainda vivo muito o futebol. Quando era jovem perdi muita coisa por causa do futebol e hoje, vinte anos depois de ter deixado de jogar, continuo a sentir saudades do treino, do jogo, dos ambientes, das amizades, de tudo…», referiu.
Com um passado rico em termos desportivos, José Medina não esquece a «subida à II divisão B», considerando-a como um «momento marcante». Jaime Graça era o treinador e no plantel pontificavam jogadores como Albano, José João, José Manuel, Lúcio Salsa, Barata, Pessanha e Eduíno.
Uma vez ligado ao futebol, para sempre ligado ao desporto-rei e nem o afastamento de dois o fez cair no esquecimento. O regresso à modalidade aconteceu num momento que recorda com um brilho nos olhos. «Estava a construir a minha casa e tinha ido a uma loja de ferragens comprar materiais. Estava lá o Miguel Ferreira que me propôs treinar os infantis do União Micaelense. Não recusei. Depois disso ainda trabalhei nas selecções jovens da Associação de Futebol de Ponta Delgada antes de regressar ao Santa Clara».
Mas enganam-se aqueles que pensam que Medina é um treinador da formação. «Ambiciono ir mais além, quem sabe um dia treinar uma equipa sénior e reunir muitos dos jogadores que ajudei a formar. Ainda hoje vejo com agrado que atletas como o Clemente, o Pacheco e o Fonseca me cumprimentam com entusiasmo. É sinal de que terei sido importante para eles», observou.
Acácio Mateus
Lajense e Santa Clara homenageiam Medina
Publicado: 2010-08-25 17:46:44
Actualizado: 2010-08-25 17:46:44
Por: RTP Açores
Foto: Acácio Mateus
Medina é homenageado aos 47 anos por dois clubes que representou enquanto sénior
Lajense e Santa Clara homenageiam Medina
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Ponta-de-lança é distinguido pelos dois clubes por ocasião das festas de Nossa Senhora de Lurdes. Jogo entre os veteranos traz à memória tempos de saudade.
O futebol nos Açores criou ao longo dos tempos jogadores que se evidenciaram nos clubes das suas terras de origem e muitos deles ultrapassaram interna e externamente as barreiras da insularidade. José Medina, natural da ilha do Pico, é um desses exemplos.
Cresceu para o futebol no Madalena, emblema onde fez toda a formação e cumpriu uma época nos seniores ainda com idade júnior. Depois, aos 18 anos, emigrou por um período de seis meses para a América onde manteve a prática desportiva no União Faialense e no LASA. Regressou posteriormente à ilha montanha onde jogou época e meia no Lajense.
As suas qualidades já despertavam a cobiça dos emblemas de referência em São Miguel e com a sua vinda para trabalhar na Electricidade dos Açores o Santa Clara ganhou a corrida à contratação do ponta-de-lança que na carreira marcou mais de duzentos golos.
José Medina representou os encarnados de Ponta Delgada durante sete temporadas e em São Miguel também jogou pelo Operário, União Micaelense, Vasco da Gama e Marítimo. Uma década de actividade no futebol sénior antes de pendurar as botas aos 27 anos.
E são precisamente os clubes que mais tempo representou enquanto sénior que o vão homenagear nesta quinta-feira, dia 26, por ocasião das festas de Nossa Senhora de Lurdes, inseridas na Semana do Baleeiro, na ilha do Pico. Os veteranos do Lajense e do Santa Clara vão realizar um jogo particular com início marcado para as 20.30 horas, no campo das Lajes.
Uma homenagem que orgulha José Medina. «Só se fazem homenagens em prol de alguém que fez algo. Não é que tenha feito algo do outro mundo mas considero que será uma forma de reconhecerem o meu passado desportivo porque passados tantos anos mais ninguém conseguiu fazer o que eu fiz», disse.
A cerimónia carrega um forte simbolismo e traz para a actualidade memórias de tempos idos. «Vivi e ainda vivo muito o futebol. Quando era jovem perdi muita coisa por causa do futebol e hoje, vinte anos depois de ter deixado de jogar, continuo a sentir saudades do treino, do jogo, dos ambientes, das amizades, de tudo…», referiu.
Com um passado rico em termos desportivos, José Medina não esquece a «subida à II divisão B», considerando-a como um «momento marcante». Jaime Graça era o treinador e no plantel pontificavam jogadores como Albano, José João, José Manuel, Lúcio Salsa, Barata, Pessanha e Eduíno.
Uma vez ligado ao futebol, para sempre ligado ao desporto-rei e nem o afastamento de dois o fez cair no esquecimento. O regresso à modalidade aconteceu num momento que recorda com um brilho nos olhos. «Estava a construir a minha casa e tinha ido a uma loja de ferragens comprar materiais. Estava lá o Miguel Ferreira que me propôs treinar os infantis do União Micaelense. Não recusei. Depois disso ainda trabalhei nas selecções jovens da Associação de Futebol de Ponta Delgada antes de regressar ao Santa Clara».
Mas enganam-se aqueles que pensam que Medina é um treinador da formação. «Ambiciono ir mais além, quem sabe um dia treinar uma equipa sénior e reunir muitos dos jogadores que ajudei a formar. Ainda hoje vejo com agrado que atletas como o Clemente, o Pacheco e o Fonseca me cumprimentam com entusiasmo. É sinal de que terei sido importante para eles», observou.
Acácio Mateus
sábado, agosto 21, 2010
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