terça-feira, dezembro 14, 2010
Infantis B vencem em jogo “esquisito”
A vitória por três bolas a zero, frente ao Santiago, foi insuficiente para assegurar o segundo lugar da série e o consequente apuramento para o grupo dos primeiros na segunda fase.
Nesta habitual crónica semanal sobre os jogos realizados pela nossa equipa de infantis B prefiro destacar alguns aspectos menos próprios do que propriamente aquele que deveria ser o normal desenrolar de um jogo entre equipas de miúdos com idades compreendidas entre os 10 e os 12 anos.
Começando pelo final, refira-se que o Santa Clara venceu, em Água de Pau, o Santiago por três bolas a zero. O resultado foi, contudo, insuficiente para assegurar o apuramento para a série dos primeiros, na segunda fase do campeonato de São Miguel. Fica a certeza de que tínhamos as condições para assegurar tal apuramento, mas uma conjugação de factores não o permitiu.
O triunfo até teria sido suficiente, não fosse o União Micaelense ter perdido, em casa, frente ao Sporting Ideal, por três bolas a uma. Face a isto, a passagem só seria possível caso tivéssemos goleado o Santiago por 12 bolas de diferença. Não o conseguimos, mas tentamos, tendo os nossos jogadores demonstrado uma vontade que só quem viu pode descrever. Mas há dias em que a bola não quer entrar. Paciência, esta equipa é jovem e tem um futuro muito risonho à sua frente.
Vamos agora ao que me motiva maior indignação. No passado sábado, saí de Água de Pau triste. Não por não termos conseguido o referido apuramento, mas pelo que vi, ficando com a certeza de que, salvo raras excepções, o futebol de formação está “doente” em São Miguel.
Só assim se explica tudo o que se passou. Não sei bem porquê, ou talvez saiba, mas o Santiago utilizou todos, e mais algum, estratagemas para impedir que o Santa Clara alcançasse o que procurava. Compreendo o querer dos adversários em impedir a goleada. Claro! Agora, as formas utilizadas é que não foram as mais correctas. O constante incitamento à violência por parte dos seus responsáveis, a teimosia em não colocar a bola em jogo quando esta saía do rectângulo, as autênticas agressões verbais de que fomos alvo, as manobras de anti-jogo utilizadas, não me podem passar em claro.
Refira-se que até a iluminação artificial só foi activada a cerca de cinco minutos do final da partida, quando há muito mais tempo o deveria ter sido feito.
Sinceramente, custa-me a entender o que se passou. Mais, e apesar da derrota, os jogadores do Santiago comemoraram o desaire como se de um triunfo se tratasse e até nos esperaram à porta do campo para, mais uma vez, nos ofenderem, algo que fizeram acompanhados por alguns adeptos. Depois, seguiram para o adro da igreja da freguesia para, à passagem de cada carro com elementos da nossa comitiva, nos enxovalharem e comemorarem o feito. Enfim, isto não é formação, mas é o futebol jovem que temos na maior ilha açoriana. O problema é que este não é um acto isolado, como facilmente se pode verificar, todos os fins-de-semana, nos jogos em que o Santa Clara participa.
No campo Mestre José Leste, em Água de Pau, o Santa Clara alinhou com: Luís Almeida; Francisco Lucas, João Medina, Miguel Machado, Alexandre Miguel, Miguel Correia e Manuel Travassos. Jogaram ainda: Nuno Silva, Rafael Abranches, Rodrigo Correia, João Martins e Bruno Martins.
Treinador: António Medeiros.
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2 comentários:
Pois é, já tinha lido no site do Santa Clara e mais uma vez transparece as clubites que não levam a nada, mais contra do que a favor (o que é que o Santiago ganhou neste jogo para ter estas atitudes?)do futebol e da formação.
Vão todos continuar a ficar muito felizes quando o Santa Clara falha, mas na primeira oportunidade que os seus filhos têm de passar para o maior clube dos Açores porque evidenciam qualidades aproveitam logo...
Continuamos com a cultura mesquinha do futebol em que o meu campeonato não é ser o melhor mas estragar a festa ao outro...
Pensávamos que isto era só para séniores, alguns ressabiados (atletas e clubes) por não conseguirem atingir outros patamares, mas se já se espalhou à Formação, então há que temer o futuro!
..."o maior clube dos Açores"...?
Só se fôr em dividas!
Aí sim este Santa é campeão e concerteza o maior!
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