Perante uma vasta plateia:
Organizado pela Associação de Veteranos de Nordeste, decorreu na noite de cinco de Março (segunda-feira), o Fórum “Clube Desportivo Santa Clara e a Comunidade”, no Centro Cultural Padre Manuel Raposo em Santo António Nordestinho.
Foram cerca de duas horas e meia, que o fenómeno futebol foi o tema central de uma conversa que juntou no Nordeste, uma vasta plateia atenta, entre eles, jogadores, técnicos, dirigentes e amantes do desporto rei, ávida de conhecer as linhas orientadoras do projecto desportivo, económico e social do maior clube dos Açores que os prelectores apresentaram as suas ideias sobre um fenómeno que hoje já ultrapassou, em muito, as barreiras do desporto.
Convidados a intervir foram o capitão do Santa Clara, Pedro Pacheco, o sócio conselheiro, Ricardo Cabral, o técnico-adjunto, Ricardo Chéu, o treinador principal, Bruno Moura e o presidente do Clube Desportivo Santa Clara e da Santa Clara Açores-Futebol SAD, Mário Batista. Os trabalhos foram moderados por Carlos Mendonça.
Na primeira intervenção da noite, Pedro Pacheco falou sobre o que é ser jogador profissional de futebol profissional de um clube como o Santa Clara. O actual capitão encarnado, que fez todo o seu processo formativo no clube, abordou as bases e as directrizes sobre as quais se deve guiar um profissional ficando na retina mensagem de que não se devem desperdiçar as oportunidades que surgem, porque “o futuro começa já hoje. Amanhã pode ser já tarde demais”.
Ricardo Cabral, por sua vez, abordou o tema do “Santa Clara na comunidade”. Com a voz, por vezes, embargada pela emoção e paixão que cultiva por aquele que considera “um clube campeão”, o sócio conselheiro navegou pela história encarnada, recordando títulos conquistados nas várias modalidades, congratulando-se pelo facto do Santa Clara ser uma escola de valores, destacando a componente formativa, mas também a paixão que, pelos quatro cantos do Mundo, milhares de açorianos conservam pela maior instituição desportiva do Arquipélago.
Abordando os aspectos mais técnicos do futebol, a actual equipa técnica do Santa Clara tratou dos temas “O treino físico adequado para as equipas insulares” e a “Metodologia de treino mais apropriada para o sucesso de um clube de alto rendimento”.
Duas intervenções que cativaram a intenção dos presentes, com Bruno Moura e Ricardo Chéu a explicarem o porquê de defenderem determinados métodos, em detrimento de outros, provando com dados específicos a razão de seguirem determinado caminho.
A terminar este fórum, interveio o presidente do Clube Desportivo Santa Clara e da Santa Clara Açores-Futebol SAD.
Mário Batista, em tom coloquial e aberto, falou sobre a importância dos Açores terem um clube nos escalões profissionais do futebol português, da actual situação do clube e dos projectos para o futuro.
Revelando uma abertura que até “espantou” alguns dos presentes, o responsável falou dos benefícios económicos que a Região poderá retirar de um maior apoio ao Santa Clara, num discurso em que o futuro foi sempre encarado de forma positiva.
Afastando o cenário de alguns “velhos do Restelo”, Mário Batista seguiu o caminho da positividade, revelando ter ideias bem claras para os próximos anos do clube, apontando o aspecto da formação como um elo fulcral de todo este projecto, deixando no ar a possibilidade de a este nível poderem surgir, em breve, algumas novidades.
A criação de uma equipa de Iniciados B e o desejo em competir regularmente com uma equipa da formação (Juniores A), nas competições nacionais são ideias bem definidas como objectivos prioritários dos actuais órgãos sócias do Clube Desportivo Santa Clara.
O presidente “reclamou” ainda um maior apoio das entidades oficiais e da comunidade em geral, lançando o desafio para que se envolvam no projecto do clube, fazendo valer a máxima de que o “dinheiro investido no futebol representar uma injecção na economia açoriana”.
Mário Batista lembrou que, actualmente, este fenómeno deve ser encarado como um investimento com retorno e não o contrário.
A terminar esta iniciativa, decorreu um debate, no qual se envolveram alguns dos presentes. Na ocasião, saliente-se a disponibilidade dos prelectores para atenderem às perguntas formuladas por alguns dos intervenientes, revelando uma abertura que só está ao alcance de quem vê o futebol com uma visão alargada e abrangente.
No final, ficou a certeza de que iniciativas como esta contribuem, e muito, para que a comunidade olhe para o futebol de uma forma mais exacta, afastando os discursos negativistas e críticos que, sabe-se, em pouco contribuem para a afirmação dos projectos das instituições desportivas.
P.S. Muito boa iniciativa!!!
Medina
Organizado pela Associação de Veteranos de Nordeste, decorreu na noite de cinco de Março (segunda-feira), o Fórum “Clube Desportivo Santa Clara e a Comunidade”, no Centro Cultural Padre Manuel Raposo em Santo António Nordestinho.
Foram cerca de duas horas e meia, que o fenómeno futebol foi o tema central de uma conversa que juntou no Nordeste, uma vasta plateia atenta, entre eles, jogadores, técnicos, dirigentes e amantes do desporto rei, ávida de conhecer as linhas orientadoras do projecto desportivo, económico e social do maior clube dos Açores que os prelectores apresentaram as suas ideias sobre um fenómeno que hoje já ultrapassou, em muito, as barreiras do desporto.
Convidados a intervir foram o capitão do Santa Clara, Pedro Pacheco, o sócio conselheiro, Ricardo Cabral, o técnico-adjunto, Ricardo Chéu, o treinador principal, Bruno Moura e o presidente do Clube Desportivo Santa Clara e da Santa Clara Açores-Futebol SAD, Mário Batista. Os trabalhos foram moderados por Carlos Mendonça.
Na primeira intervenção da noite, Pedro Pacheco falou sobre o que é ser jogador profissional de futebol profissional de um clube como o Santa Clara. O actual capitão encarnado, que fez todo o seu processo formativo no clube, abordou as bases e as directrizes sobre as quais se deve guiar um profissional ficando na retina mensagem de que não se devem desperdiçar as oportunidades que surgem, porque “o futuro começa já hoje. Amanhã pode ser já tarde demais”.
Ricardo Cabral, por sua vez, abordou o tema do “Santa Clara na comunidade”. Com a voz, por vezes, embargada pela emoção e paixão que cultiva por aquele que considera “um clube campeão”, o sócio conselheiro navegou pela história encarnada, recordando títulos conquistados nas várias modalidades, congratulando-se pelo facto do Santa Clara ser uma escola de valores, destacando a componente formativa, mas também a paixão que, pelos quatro cantos do Mundo, milhares de açorianos conservam pela maior instituição desportiva do Arquipélago.
Abordando os aspectos mais técnicos do futebol, a actual equipa técnica do Santa Clara tratou dos temas “O treino físico adequado para as equipas insulares” e a “Metodologia de treino mais apropriada para o sucesso de um clube de alto rendimento”.
Duas intervenções que cativaram a intenção dos presentes, com Bruno Moura e Ricardo Chéu a explicarem o porquê de defenderem determinados métodos, em detrimento de outros, provando com dados específicos a razão de seguirem determinado caminho.
A terminar este fórum, interveio o presidente do Clube Desportivo Santa Clara e da Santa Clara Açores-Futebol SAD.
Mário Batista, em tom coloquial e aberto, falou sobre a importância dos Açores terem um clube nos escalões profissionais do futebol português, da actual situação do clube e dos projectos para o futuro.
Revelando uma abertura que até “espantou” alguns dos presentes, o responsável falou dos benefícios económicos que a Região poderá retirar de um maior apoio ao Santa Clara, num discurso em que o futuro foi sempre encarado de forma positiva.
Afastando o cenário de alguns “velhos do Restelo”, Mário Batista seguiu o caminho da positividade, revelando ter ideias bem claras para os próximos anos do clube, apontando o aspecto da formação como um elo fulcral de todo este projecto, deixando no ar a possibilidade de a este nível poderem surgir, em breve, algumas novidades.
A criação de uma equipa de Iniciados B e o desejo em competir regularmente com uma equipa da formação (Juniores A), nas competições nacionais são ideias bem definidas como objectivos prioritários dos actuais órgãos sócias do Clube Desportivo Santa Clara.
O presidente “reclamou” ainda um maior apoio das entidades oficiais e da comunidade em geral, lançando o desafio para que se envolvam no projecto do clube, fazendo valer a máxima de que o “dinheiro investido no futebol representar uma injecção na economia açoriana”.
Mário Batista lembrou que, actualmente, este fenómeno deve ser encarado como um investimento com retorno e não o contrário.
A terminar esta iniciativa, decorreu um debate, no qual se envolveram alguns dos presentes. Na ocasião, saliente-se a disponibilidade dos prelectores para atenderem às perguntas formuladas por alguns dos intervenientes, revelando uma abertura que só está ao alcance de quem vê o futebol com uma visão alargada e abrangente.
No final, ficou a certeza de que iniciativas como esta contribuem, e muito, para que a comunidade olhe para o futebol de uma forma mais exacta, afastando os discursos negativistas e críticos que, sabe-se, em pouco contribuem para a afirmação dos projectos das instituições desportivas.
P.S. Muito boa iniciativa!!!
Medina
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