Problemas cardíacos levaram Renato, do Flamengo, à mesa de cirurgia, Fabrice Muamba, do Bolton, ao chão durante um jogo do Campeonato Inglês, e, muito provavelmente, o jogador de vólei Vigor Bovolenta (na foto) à morte. Tudo isso em menos de um mês. Segundo Nabil Ghorayeb, médico especialista em cardiologia do desporto, as estatísticas oficiais mostram que uma média 30 atletas profissionais menores de 35 anos morrem anualmente devido a problemas cardíacos.
«As estatísticas mostram que a principal causa de morte em atletas com menos de 35 anos é por doenças genéticas ou infecciosas no coração», afirma o cardiologista.
Ghorayeb, que possui registo de cerca de 10 mil atletas brasileiros, constatou que 8,2% dos menores de 35 anos possuem algum tipo de problema no coração.
«Cerca de um terço deste grupo teve que parar as actividades físicas», conta o médico do HCor (Hospital do Coração) de São Paulo.
Nesta faixa etária, estão incluídos Renato, 33, e o congolês Muamba, que está prestes a completar 23 anos.
Especula-se que o jogador do Bolton tenha sido vítima de uma cardiomiopatia hipertrófica, uma doença genética que faz com que as paredes do coração engrossem.
Essa patologia, que vitimou o jogador do São Caetano Serginho em 2005, é uma das principais responsáveis pela morte súbita de atletas.
Normalmente, não é detectada em exames simples, pois é confundida com o «coração de atleta», um aumento do órgão considerado normal.
Ainda há outra causa menos comum para a morte de atletas jovens, mas não desprezível. Ghorayeb alerta para uma pesquisa divulgada pelo COI (Comité Olímpico Internacional). O estudo revelou que cerca de 10% das mortes súbitas em atletas menores de 35 anos ocorreu em função de um enfarte no miocárdio.
«Isso surpreende. Esperava-se uma incidência menor», comenta o médico.
Após os 35 anos, os atletas ficam muito mais vulneráveis a enfartes. De acordo com o cardiologista, cerca de 90% das mortes súbitas em desportistas dessa faixa de idade é devido a enfartes.
Bovolenta morreu em campo no sábado aos 37 anos durante um jogo da segunda divisão do Italiano.
O corpo do atleta, que integrou a selecção italiana e recebeu a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta 1996, será submetido a uma autópsia hoje.
Ghorayeb aponta duas causas prováveis para a morte do jogador de vólei: enfarte ou displasia arritmogénica do ventrículo direito.
Segundo o médico, esta última patologia é a principal causa de morte em atletas nascidos em Vêneto, no norte de Itália. Bovolenta nasceu em Porto Viro, que se situa justamente nessa região.
P.S. Devia haver mais controlo e outro tipo de exames para os atletas Açorianos.
Sei, que as coisas melhoraram a este nível, mas podia-se fazer mais e melhor!!
Medina
«As estatísticas mostram que a principal causa de morte em atletas com menos de 35 anos é por doenças genéticas ou infecciosas no coração», afirma o cardiologista.
Ghorayeb, que possui registo de cerca de 10 mil atletas brasileiros, constatou que 8,2% dos menores de 35 anos possuem algum tipo de problema no coração.
«Cerca de um terço deste grupo teve que parar as actividades físicas», conta o médico do HCor (Hospital do Coração) de São Paulo.
Nesta faixa etária, estão incluídos Renato, 33, e o congolês Muamba, que está prestes a completar 23 anos.
Especula-se que o jogador do Bolton tenha sido vítima de uma cardiomiopatia hipertrófica, uma doença genética que faz com que as paredes do coração engrossem.
Essa patologia, que vitimou o jogador do São Caetano Serginho em 2005, é uma das principais responsáveis pela morte súbita de atletas.
Normalmente, não é detectada em exames simples, pois é confundida com o «coração de atleta», um aumento do órgão considerado normal.
Ainda há outra causa menos comum para a morte de atletas jovens, mas não desprezível. Ghorayeb alerta para uma pesquisa divulgada pelo COI (Comité Olímpico Internacional). O estudo revelou que cerca de 10% das mortes súbitas em atletas menores de 35 anos ocorreu em função de um enfarte no miocárdio.
«Isso surpreende. Esperava-se uma incidência menor», comenta o médico.
Após os 35 anos, os atletas ficam muito mais vulneráveis a enfartes. De acordo com o cardiologista, cerca de 90% das mortes súbitas em desportistas dessa faixa de idade é devido a enfartes.
Bovolenta morreu em campo no sábado aos 37 anos durante um jogo da segunda divisão do Italiano.
O corpo do atleta, que integrou a selecção italiana e recebeu a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta 1996, será submetido a uma autópsia hoje.
Ghorayeb aponta duas causas prováveis para a morte do jogador de vólei: enfarte ou displasia arritmogénica do ventrículo direito.
Segundo o médico, esta última patologia é a principal causa de morte em atletas nascidos em Vêneto, no norte de Itália. Bovolenta nasceu em Porto Viro, que se situa justamente nessa região.
P.S. Devia haver mais controlo e outro tipo de exames para os atletas Açorianos.
Sei, que as coisas melhoraram a este nível, mas podia-se fazer mais e melhor!!
Medina
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