terça-feira, dezembro 21, 2010
Nós somos campeões!
Os iniciados do Santa Clara são campeões de São Miguel. À alegria dos festejos faltou apenas o sabor da vitória no último jogo. Foi pena consentir a primeira derrota no dia da consagração final.
Na última jornada do campeonato recebemos o União Micaelense e tínhamos uma margem muita favorável para alcançarmos o título de campeões. A história do jogo é muito simples: os nossos miúdos (sem razão nenhuma) estiverem muito ansiosos durante toda a partida e com isto perdemos por 0-1 (com Rodrigo farias a brilhar nesta partida). Não é por um jogo mau que deixamos ser bons pois temos uma excelente equipa que ainda pode evoluir muito mais e jogar um futebol muito mais atractivo.
Dia 18 de Dezembro de 2010 revalidamos o título de campeões de São Miguel no campeonato mais equilibrado da última década. Um prémio mais que justo para todo o staff da formação do Santa Clara e especialmente para os miúdos que durante estes quatro meses lutaram contra muitas adversidades, lesões, gripes, jogos à quarta-feira e ao sábado, ao sábado e à segunda-feira, mas mesmo assim conseguimos ser a equipa mais forte da ilha de São Miguel.
Neste momento só podemos dizer nós somos campeões, campeões, olé olé! A ordem de trabalho agora é festejar, festejar e festejar. No dia 27 de Dezembro regressamos ao trabalho para melhoráramos de dia para dia a qualidade do nosso futebol.
Um obrigado muito especial para o Medina, Tiago Melo, Bruno Lourenço, Luís Silva, Pedro Bermonte, Vitinha, Pedro Teixeira, para todo o staff da formação do Santa Clara e restantes treinadores, para a Direcção (na pessoa do Pedro Sousa e do nosso presidente sr. Mário Batista), para os pais, jogadores Gabi e Tó Miguel e por fim para o sr. Vítor Melo e para o sr. Domingos, com estes homens a formação do Santa Clara vai alcançar muitas glórias.
Parabéns a vocês todos! Nós somos todos campeões!
Muitos parabéns aos mais importantes: aos miúdos! São 27 jovens jogadores que tornaram-se campeões neste dia memorável! Vocês são os maiores!
No campo das Figueiras, em Santo António, o Santa Clara alinhou com: Rodrigo Faria; Bruno Lobo, Rodrigo Melo, Paulo Henrique e Filipe Cabral; João Santos, Rui Brilhante e Rodrigo Rosa (Diogo Abranches); Miguel Pavão, João Gomes (Xavier Alves) e Miguel Rodrigues.
Treinador: Hélio Oliveira.
Infantis B empatam em jogo rasgadinho.
Em São Roque a equipa de António Medeiros empatou a zero bolas com «Os Oliveirenses», numa partida em que os nossos jogadores souberam sofrer.
Na primeira jornada da segunda fase do campeonato de São Miguel de infantis, a nossa equipa B empatou a zero bolas frente a «Os Oliveirenses» em jogo disputado no campo de jogos de São Roque, casa emprestada da formação da Fajã de Cima.
Como se esperava, até pela prestação mantida na primeira fase, a equipa de «Os Oliveirenses» colocou-nos grandes dificuldades, muito por força de dois dos seus elementos, para quem, invariavelmente, a formação joga. Apesar disto, os nossos jogadores revelaram uma atitude excelente, lutando com todas as suas forças para impedir que os intentos do adversário fossem alcançados.
Com o nosso guarda-redes extremamente seguro, viram-se ainda boas trocas de bola, algumas das quais resultaram em situações de relativo perigo para as redes adversárias. Ao intervalo, o zero a zero era o espelho do equilíbrio, pese embora o maior domínio verde/rubro.
Na segunda parte a situação não se alterou muito, com «Os Oliveirenses» a procurarem incessantemente o seu camisola dez, enquanto que o Santa Clara procurava chegar ao golo que lhe valesse a vitória. O tentou acabou, todavia, por não surgir para qualquer dos lados, mantendo-se, desta forma, a teimosa igualdade a zero bolas.
No final, fica a certeza que qualquer destas equipas tinha lugar na fase dos primeiros do campeonato, objectivo que só não foi alcançado pelos caprichos do sorteio que ditou as séries da primeira fase.
Em período natalício, aproveito para endereçar votos de um excelente Natal a todos os atletas, bem como aos seus pais, incansáveis que têm sido no apoio a esta equipa. Com todos, tem sido um enorme prazer trabalhar. Em 2011, cá estaremos para alcançar muitas mais vitórias para este clube, assim como para continuar a trabalhar na formação desportiva e cívica dos nossos jogadores.
Em São Roque, o Santa Clara alinhou com: Luís Almeida; Alexandre Miguel, Rafael Abranches, Miguel Machado, João Martins, Bruno Martins e Manuel Travassos. Jogaram ainda: Miguel Correia, Rodrigo Correia e João Medina.
Treinador: António Medeiros.
ANGÚSTIAS ATLÉTICO CLUBE, CAMPEÃO DE INÍCIDOS DA AFH.
O Angústias Atlético Clube sagrou-se campeão de Iniciados no passado sábado ao vencer a Madalena por 4-2. Apesar e um bom inicio de jogo e chegar à vantagem de 2-0, os alvi- negros tremeram e permitiram ao adversário que chegasse ao empate.
Já com apenas seis minutos de jogo e de campeonato para jogar, o Atlético teve o título em risco quando o avançado da Madalena se isolou mas não conseguiu concretizar. Após este lance, o Atlético percebeu que tinha de marcar para resolver e conseguiu por duas vezes.
Após o apito final, os jogadores das Angústias festejaram um título que já se esperava pela superioridade teórica que esta equipa apresentava no início da temporada. No entanto, e com um campeonato a quatro voltas, o Atlético não conseguiu demonstrar a sua superioridade e passou por alguns sustos para se sagrar campeão e ter o acesso ao Regional da categoria onde irá encontrar Santa Clara e Angrense.
O primeiro jogo do representante da Horta é a 8 de Janeiro em São Miguel, onde será necessário muita atitude e agressividade da parte do Atlético para se bater com o Santa Clara.
No outro encontro de Iniciados, o Flamengos goleou o Fayal Sport por 12-0. Apesar do resultado expressivo, os azuis necessitavam de pelo menos um empate do Atlético para se sagrarem campeões. Fica assim com a vice liderança, seguido pelo Madalena e em último o Fayal que não somou qualquer ponto.
Em Juniores, o Salão recebeu na Restinga a Madalena e venceu por 4-0. Num jogo para cumprir calendário apenas, visto os azuis já se terem sagrado campeões, o Salão apresentou uma equipa diferente onde os habituais suplentes tiveram o prémio de participar na totalidade do jogo. Termina assim a participação do Salão neste campeonato onde apenas resta uma jornada entre Madalena e Fayal Sport no dia 8 de Janeiro.
Nos Juvenis, o Fayal Sport deu passo decisivo para a conquista do Regional da categoria. Ao vencer por 1-0 na tarde de sábado na Alagoa o Desportivo de São Roque, somou 5 pontos e coloca-se em primeiro lugar na tabela classificativa.
Na próxima jornada, o Fayal folga e joga-se um São Roque - Angrense tendo neste momento o representante de Ponta Delgada 4 e os vermelhos de Angra apenas 1 ponto. A última e decisiva jornada é disputada no dia 8 de Janeiro em Angra com a equipa local a receber o Fayal Sport. Nota curiosa é o percurso e resultados do Fayal, idênticos aos que o Salão fez na época transacta aquando da conquista do título Regional de Juvenis. Seria sem dúvida bom e importante manter este título na associação da Horta, é a prova e a demonstração de como o futebol de formação na ilha azul está num nível elevado, no topo dos Açores.
Comentário
Joao 0
Parabéns ao futebol de formação na ilha do Faial, esperemos que sigam este caminho, evitando erros do passado e não imitando projectos falhados, o futuro está na formação dos nossos jovens e não nos gastos milionários em jogadores de fora. A tentação nunca foi boa conselheira e o tempo normalmente encarrega-se de demonstrar, os erros pagam-se caro.
Trilhando o nosso caminho, sem os milhões, teremos o futebol ajustado e financeiramente sustentável, suportado por um conjunto de voluntários que todos os fim-de-semana tiram das suas famílias para ajudar e dar vida ao nosso desporto.
Num futuro próximo teremos de volta os clássicos do nosso futebol, falta agora ressuscitar o Sporting Club da Horta e promover o futebol cá dentro, o que é nosso é bom, basta ser valorizado primeiro por nós.
Segunda, 20 Dezembro 2010 POST_REPLY
CALENDARIO DO CAMPEONATO REGIONAL INTER CLUBES
Três equipas representantes das três Associações de Futebol Açoreanas /// Todos contra todos /// Duas voltas, a pontos
Campo Figueiras - 08-01-2011 -15 horas - C.D.Santa Clara / A.Atlético C.
Municipal Angra - 15-01-2011- 15 horas - S.C.Angrense / C.D.Santa Clara
Campo Flamengos - 22-01-201 - 15 horas - A.Atlético C. / S.C.Angrense
Campo Flamengos - 29-01-201 -15 horas - A.Atlético C. / C.D.Santa Clara
Campo Figueiras - 05-02-2011-15 horas - C.D.Santa Clara / S.C.Angrense
Municipal Angra -12-02-201 - 15 horas - S.C.Angrense / A.Atlético C.
Campo Figueiras - 08-01-2011 -15 horas - C.D.Santa Clara / A.Atlético C.
Municipal Angra - 15-01-2011- 15 horas - S.C.Angrense / C.D.Santa Clara
Campo Flamengos - 22-01-201 - 15 horas - A.Atlético C. / S.C.Angrense
Campo Flamengos - 29-01-201 -15 horas - A.Atlético C. / C.D.Santa Clara
Campo Figueiras - 05-02-2011-15 horas - C.D.Santa Clara / S.C.Angrense
Municipal Angra -12-02-201 - 15 horas - S.C.Angrense / A.Atlético C.
segunda-feira, dezembro 20, 2010
Santa Clara, campeão de São Miguel em Iniciados.
Os Iniciados do Santa Clara, foram os campeões de São Miguel em futebol. No derradeiro jogo contra o União Micaelense, equipa valorosa, muito bem organizada e constituída por bons jogadores, a nossa equipa foi batida no nosso terreno por uma bola a zero.
Tínhamos uma vantagem considerável para este jogo, porque conseguimos ganhar por 4-1 em casa deles, o que nos veio tirar um pouco de concentração e aquela necessidade de sermos obrigados a vencer. Quero mencionar, que a equipa técnica, tudo fez, para que a equipa tivesse nos seus níveis máximos, esquecendo esta possibilidade, e jogar o jogo pelo jogo, da mesmo forma que fizemos ate aqui.
Foi um jogo equilibrado, com poucas oportunidades de golo e muito jogado na zona intermediaria. O golo do União, acontecesse após um erro de posição da nossa equipa, onde o sector defensivo é apanhado desprevenido.
Neste jogo, por vários factores, não fomos tão fortes nas transições ofensivas e não conseguimos desenvolver o nosso jogo atacante como era habitual. Naturalmente, um dos factores que condicionou foi a ansiedade e estarmos limitados nas opções, porque tivemos alguns jogadores que tem jogado tocados e que nem treinam durante a semana nas devidas condições.
Sabíamos, que este campeonato iria ser disputado ate á ultima jornada, em virtude , do valor apresentado pelos nossos adversários directos. Estávamos também cientes do nosso valor e com trabalho e muito sacrifício, poderiamos chegar ao titulo!
Apartir daqui o nosso pensamento esta concentrado nos regionais, onde o único objectivo é ser campeões do mesmo, para termos acesso aos nacionais. Sabemos, que vamos ter pela frente equipas difíceis, mas com o nosso empano , concerteza que vamos conseguir.
Medina
sexta-feira, dezembro 17, 2010
Violencia no futebol jovem em São Miguel.
Sendo uma pessoa que anda no desporto à muitos anos e sempre de uma forma ordeira, responsável e colaborante em todas as situações, não podia deixar de dar a minha opinião sobre este assunto, porque, cada vez mais, fico perplexo com tudo o que se passa ao redor desta modalidade.
Tenho reparado que esta situação é mais preocupante quando joga certa e determinado clube, contra os outros, mesmo sabendo que esporadicamente acontece no seu geral.
A formação de qualquer atleta, na sua fase inicial, tem que obedecer a certas regras de comportamento, de saber estar ou comportar-se perante o seu grupo e os seus adversários.
O querer ganhar à força, sabendo que por vezes tal não pode acontecer, leva as pessoas a procederem desta forma. Complicando o que e fácil, levando a tomarem atitudes pouco dignas para quem esta no desporto e para mais em processo de formação de atletas e de homens do futuro.
Eu já vi coisas ao longo destes anos que, ao pensar fico todo arrepiado. Mesmo aberrantes, sem lógica nenhuma e, sem motivos para que tal procedimento aconteça. Mas a falta de formação cívica dos seus responsáveis, levam a esta violencia física, mas muitas vezes verbal , porque são eles os seus mentores, para esconder as suas frustações ou os seus desaires desportivos.
Claro, se o exemplo vem de cima os miúdos fazem o mesmo ou pior, porque, se fossem tomadas medidas drásticas, limpando do desporto essas pessoas, concerteza, que tudo mudaria e tínhamos um desporto mais saudável.
Depois toda agente fica admirada que o futebol de formação e mesmo o senior, tenha cada vez menos pessoas para colaborar! Desta maneira ninguém quer sujar o seu nome em coisas inconcebíveis ou estar em situações menos claras.
Mais, existe outras modalidades que se pode usar a violencia sem serem penalizadas e ate são os campeões! Ou será que a covardia ou medo não os levam a isso? Ou por ser modalidade individual não são tão fortes?
Julgo, que desta maneira, vamos afastar ainda mais pessoas desta modalidade espectacular, se a entidade responsável não fazer aquilo que deve fazer.
Quando falo nos seus responsáveis, vai dos seus treinadores, dirigentes e ate dos seus familiares. Tem que haver bom senso e acima de tudo respeito pelos outros, para serem também respeitados, senão não vale a pena estarmos neste processo difícil, complicado mas muito aliciante.
Deixam os miúdos jogarem futebol, sem atropelos e sem confusões. Porque como tudo na vida, um jogo de futebol não passa de um jogo de futebol. Deixam as suas frustações em casa ou noutro lugar qualquer! Não carreguem nas outras pessoas, aquilo que também não queriam que o fizessem! Sejam humanos acima de tudo!
Agradeçam às pessoas que trabalham de forma digna, para tirar muitas vezes os seus filhos de lugares que ninguém quer que eles estejam!
Medina
Técnico de futebol de nível II
quinta-feira, dezembro 16, 2010
CAMPEONATO - FAIAL/PICO (AFHorta):
Fayal Sport aumenta vantagem de líder
Na passada quarta-feira o Fayal Sport foi ao Vale vencer o Flamengos por 2-1. A vitória dos verdes garantiu-lhes a liderança isolada da tabela classificativa, a 7 pontos dos flamenguenses.
No outro jogo da jornada, o Lajense venceu nas Canadinhas por 1-0.
No passado fim-de-semana, o Fayal Sport já tinha vencido o Lajense na Alagoa por 1-0, enquanto que o Feteira tinha perdido em casa com o Cedrense por 1-3.
Na próxima jornada, dia 19 de Dezembro, O Clube Desportivo Lajense recebe o Cedrense, enquanto que o Feteira vai ao Vale defrontar o FC Flamengos.
Resultados da 10ª. jornada:
CD Lajense, 1 - GD Feteira, 0
FC Flamengos, 1 - Fayal Sport, 2
Folga: GD Cedrense.
CLASSIFICAÇÃO:
L EQUIPAS ........ J V E D GM-S P
1º Fayal Sport ...... 8 6 2 0 11 - 4 20
2º Flamengos ....... 8 4 1 3 13 -15 13
3º Cedrense ........ 8 3 2 3 10 -10 11
4º CD Lajense ..... 8 2 3 3 14 -10 9
5º GD Feteira ..... 8 1 0 7 5 -14 3
11ª. Jornada - 12-19-2010:
CD Lajense - GD Cedrense
FC Flamengos - GD Feteira
Folga: Fayal Sport.
Publicada por João G. Silva em 19:06 0 comentários
Na passada quarta-feira o Fayal Sport foi ao Vale vencer o Flamengos por 2-1. A vitória dos verdes garantiu-lhes a liderança isolada da tabela classificativa, a 7 pontos dos flamenguenses.
No outro jogo da jornada, o Lajense venceu nas Canadinhas por 1-0.
No passado fim-de-semana, o Fayal Sport já tinha vencido o Lajense na Alagoa por 1-0, enquanto que o Feteira tinha perdido em casa com o Cedrense por 1-3.
Na próxima jornada, dia 19 de Dezembro, O Clube Desportivo Lajense recebe o Cedrense, enquanto que o Feteira vai ao Vale defrontar o FC Flamengos.
Resultados da 10ª. jornada:
CD Lajense, 1 - GD Feteira, 0
FC Flamengos, 1 - Fayal Sport, 2
Folga: GD Cedrense.
CLASSIFICAÇÃO:
L EQUIPAS ........ J V E D GM-S P
1º Fayal Sport ...... 8 6 2 0 11 - 4 20
2º Flamengos ....... 8 4 1 3 13 -15 13
3º Cedrense ........ 8 3 2 3 10 -10 11
4º CD Lajense ..... 8 2 3 3 14 -10 9
5º GD Feteira ..... 8 1 0 7 5 -14 3
11ª. Jornada - 12-19-2010:
CD Lajense - GD Cedrense
FC Flamengos - GD Feteira
Folga: Fayal Sport.
Publicada por João G. Silva em 19:06 0 comentários
quarta-feira, dezembro 15, 2010
O campeonato do Desportivo Lajense.
As minhas perspectivas para esta época, eram muito optimistas, baseavam-se na boa conjectura desportiva e politica. Sendo o único clube do Pico a disputar este campeonato e tendo uma câmara apoia-lo, tinha a partida reunido todas as condições para ter outra prestação.
No pouco que eu vi, aquando da minha estada nas Lajes, notei no jogo de apresentação contra o Desportivo Velense, alguma qualidade mas também algumas lacunas que podiam ser colmatadas com o decorrer da prova.
O que falhou, não sei? Mas julgo que se perdeu muitos pontos na fase inicial da prova, o que veio condicionar o resto da competição e obviamente os objectivos traçados pelos seus responsáveis.
Soube, que houve mudança técnica na equipa e, na minha opinião ela tem que ter o seguinte pressuposto; mudou-se com o objectivo de refazer e melhorar toda a sua estrutura técnica e táctica, para ainda conseguirem atingir o titulo? Ou partiu-se para uma perspectiva futura, organizando e estruturando todo o seu plantel para então na próxima época atacarem forte o tão almejado titulo?
Se a contratação do António Luz foi a pensar na segunda hipótese, concordo plenamente, senão foi tempo perdido, porque, com ele também não se consegui as performances desejadas.
Medina
Boas Festas e Feliz Ano Novo 2011.
Em meu nome pessoal, desejo a todos os Atletas, treinadores e adeptos em geral, FELIZ NATAL E UM PROSPERO ANO NOVO.
Medina
terça-feira, dezembro 14, 2010
Campeonato AFH - Faial / Pico, em Iniciados.
Realizou-se no passado sábado, 11 de Dezembro, um jogo de Iniciados de grande importância pois estavam em campo as duas equipas que disputem o comando e o título de campeão.
No vale, Atlético e Flamengos jogavam a cartada final embora para os alvi- negros o empate fosse bom resultado pois mantinha-se com dois pontos de vantagem de que dispunha. Caso vencesse, ai o Atlético festejava o título e o acesso ao Regional de Iniciados pois aumentava para cinco os pontos de vantagem quando apenas falta disputar uma jornada. Pelo lado dos azuis, só a vitória interessava para poder ultrapassar este adversário e na última jornada diante do Fayal festejara conquista do ceptro.
Em relação ao jogo, o Atlético entrou melhor mas rapidamente o Flamengos equilibrou e conseguiu segurar as acções ofensivas do seu adversário. No entanto, o Atlético manteve maior pendor ofensivo e conseguiu abrir o marcador a meio do primeiro tempo. Quando se esperava que o caudal ofensivo aumentasse e surgir-se mais golos, os jogadores azuis conseguiram manter o discernimento e souberam reter a informação vinda do banco dado pelos seus responsáveis e ainda na primeira parte conseguem o tento do empate.
Após o intervalo, o Flamengos entrou melhor ainda, empolgado pelo golo do empate, e com maior objectividade consegue o golo da revira volta no marcador. O 2-1 para os azuis permitia sonhar com a conquista do campeonato e assim fizeram os seus jogadores que até ao final da partida deram luta e entregaram-se ao jogo.
Por seu turno, o Atlético com um futebol muito lento e rendilhado foi se acercando das redes dos Flamengos, mas raros eram os remates intencionais. Já no último minuto dos descontos, o Atlético beneficia de um livre junto da área dos azuis e consegue o golo do empate e desta forma mantém-se na frente. Apesar da grande contestação dos responsáveis azuis, o resultado final foi o 2-2 e com isto basta ao Atlético o empate na última jornada quando este receber a Madalena.
Comentário
ESPS 0
É verdade. O "dream-team" que ia ganhar isto com toda a facilidade esteve a um minuto (ou a segundos...) de perder o título de campeão da AF Horta para o Flamengos (depois só precisavam de vencer o FSC). Sobre o lance que dá origem ao golo do empate estava longe da jogada e só quem estava mais perto poderá opinar, mas houve muita contestação a essa falta.
O Atlético antes de ganhar este campeonato já pensava em ganhar o Regional. Se jogarem no Regional como estão a jogar, vão é ser goleados em São Miguel e na Terceira, por isso algo terá que melhorar na equipa. Eles tem plantel para apresentar futebol com muito melhor qualidade!
Infantis B vencem em jogo “esquisito”
A vitória por três bolas a zero, frente ao Santiago, foi insuficiente para assegurar o segundo lugar da série e o consequente apuramento para o grupo dos primeiros na segunda fase.
Nesta habitual crónica semanal sobre os jogos realizados pela nossa equipa de infantis B prefiro destacar alguns aspectos menos próprios do que propriamente aquele que deveria ser o normal desenrolar de um jogo entre equipas de miúdos com idades compreendidas entre os 10 e os 12 anos.
Começando pelo final, refira-se que o Santa Clara venceu, em Água de Pau, o Santiago por três bolas a zero. O resultado foi, contudo, insuficiente para assegurar o apuramento para a série dos primeiros, na segunda fase do campeonato de São Miguel. Fica a certeza de que tínhamos as condições para assegurar tal apuramento, mas uma conjugação de factores não o permitiu.
O triunfo até teria sido suficiente, não fosse o União Micaelense ter perdido, em casa, frente ao Sporting Ideal, por três bolas a uma. Face a isto, a passagem só seria possível caso tivéssemos goleado o Santiago por 12 bolas de diferença. Não o conseguimos, mas tentamos, tendo os nossos jogadores demonstrado uma vontade que só quem viu pode descrever. Mas há dias em que a bola não quer entrar. Paciência, esta equipa é jovem e tem um futuro muito risonho à sua frente.
Vamos agora ao que me motiva maior indignação. No passado sábado, saí de Água de Pau triste. Não por não termos conseguido o referido apuramento, mas pelo que vi, ficando com a certeza de que, salvo raras excepções, o futebol de formação está “doente” em São Miguel.
Só assim se explica tudo o que se passou. Não sei bem porquê, ou talvez saiba, mas o Santiago utilizou todos, e mais algum, estratagemas para impedir que o Santa Clara alcançasse o que procurava. Compreendo o querer dos adversários em impedir a goleada. Claro! Agora, as formas utilizadas é que não foram as mais correctas. O constante incitamento à violência por parte dos seus responsáveis, a teimosia em não colocar a bola em jogo quando esta saía do rectângulo, as autênticas agressões verbais de que fomos alvo, as manobras de anti-jogo utilizadas, não me podem passar em claro.
Refira-se que até a iluminação artificial só foi activada a cerca de cinco minutos do final da partida, quando há muito mais tempo o deveria ter sido feito.
Sinceramente, custa-me a entender o que se passou. Mais, e apesar da derrota, os jogadores do Santiago comemoraram o desaire como se de um triunfo se tratasse e até nos esperaram à porta do campo para, mais uma vez, nos ofenderem, algo que fizeram acompanhados por alguns adeptos. Depois, seguiram para o adro da igreja da freguesia para, à passagem de cada carro com elementos da nossa comitiva, nos enxovalharem e comemorarem o feito. Enfim, isto não é formação, mas é o futebol jovem que temos na maior ilha açoriana. O problema é que este não é um acto isolado, como facilmente se pode verificar, todos os fins-de-semana, nos jogos em que o Santa Clara participa.
No campo Mestre José Leste, em Água de Pau, o Santa Clara alinhou com: Luís Almeida; Francisco Lucas, João Medina, Miguel Machado, Alexandre Miguel, Miguel Correia e Manuel Travassos. Jogaram ainda: Nuno Silva, Rafael Abranches, Rodrigo Correia, João Martins e Bruno Martins.
Treinador: António Medeiros.
Serviços mínimos cumpridos.
Os nossos iniciados foram a Rabo de Peixe derrotar a equipa da casa por 4-0 com dois golos em cada uma das partes. O futebol praticado não foi o melhor devido ao mau tempo mas conquistamos os três pontos.
Na penúltima jornada do campeonato de São Miguel fomos à vila piscatória vencer por 4-0 a equipa local numa partida onde existiram muitas ameaças de agressões aos nossos atletas e onde tivemos sair do campo sobre escolta policial. Situações a lamentar e que já não deveriam existir pois estamos a falar de miúdos de 13, 14 e 15 anos.
Num jogo sem grande história e sem um futebol muito atractivo por parte dos nossos miúdos, cumprimos os objectivos mínimos, ou seja, vencer sem sofrer. Na primeira parte, no espaço de um minuto marcamos por duas vezes, o primeiro golo é uma obra-prima de Rodrigo Rosa que dentro da grande-área fintou três adversários e na cara do guarda-redes ainda teve a classe para colocar a bola por cima deste. Logo de seguida, novamente Rosa, numa excelente movimentação levou de arrasto consigo dois adversários, passou a bola a Miguel Pavão sobre a direita com este a fazer um movimento interior e a fazer um remate que só parou no fundo das redes.
Um prémio mais que justo para Rodrigo Rosa, um jogador com um toque de bola fantástico e que esta época tem tido alguns azares com lesões, mas que tem feito um sacrifício enorme em prol deste grupo, prova da união que existe.
Na segunda parte efectuamos duas alterações e com as entradas de Diogo Andrade e Rodrigo Melo a equipa conseguiu ter mais posse de bola e conseguimos gerir o jogo à nossa maneira e marcamos por mais duas vezes, o terceiro numa jogada fantástica entre Rui Brilhante, Rodrigo Melo e Miguel Rodrigues, com este último a finalizar num voo de cabeça que só parou no fundo das redes. O quarto golo foi na transformação de uma grande penalidade convertida pelo maestro João Santos, com este depois a dedicar o golo ao seu colega (Rodolfo Cardoso) que no dia anterior fez uma entorse e não pôde dar o seu contributo à equipa neste jogo. Mais uma prova de amizade e união que está bem patente nesta equipa.
No campo do Bom Jesus, em Rabo de Peixe, o Santa Clara alinhou com: Rodrigo Faria; Bruno Lobo, João Travassos, Paulo Henrique e Filipe Cabral; João Santos, Rui Brilhante (Diogo Abranches) e Rodrigo Rosa (Diogo Andrade); Miguel Pavão, João Gomes (Rodrigo Melo) e Miguel Rodrigues (Filipe Medeiros).
Treinador: Hélio Oliveira.
Na penúltima jornada do campeonato de São Miguel fomos à vila piscatória vencer por 4-0 a equipa local numa partida onde existiram muitas ameaças de agressões aos nossos atletas e onde tivemos sair do campo sobre escolta policial. Situações a lamentar e que já não deveriam existir pois estamos a falar de miúdos de 13, 14 e 15 anos.
Num jogo sem grande história e sem um futebol muito atractivo por parte dos nossos miúdos, cumprimos os objectivos mínimos, ou seja, vencer sem sofrer. Na primeira parte, no espaço de um minuto marcamos por duas vezes, o primeiro golo é uma obra-prima de Rodrigo Rosa que dentro da grande-área fintou três adversários e na cara do guarda-redes ainda teve a classe para colocar a bola por cima deste. Logo de seguida, novamente Rosa, numa excelente movimentação levou de arrasto consigo dois adversários, passou a bola a Miguel Pavão sobre a direita com este a fazer um movimento interior e a fazer um remate que só parou no fundo das redes.
Um prémio mais que justo para Rodrigo Rosa, um jogador com um toque de bola fantástico e que esta época tem tido alguns azares com lesões, mas que tem feito um sacrifício enorme em prol deste grupo, prova da união que existe.
Na segunda parte efectuamos duas alterações e com as entradas de Diogo Andrade e Rodrigo Melo a equipa conseguiu ter mais posse de bola e conseguimos gerir o jogo à nossa maneira e marcamos por mais duas vezes, o terceiro numa jogada fantástica entre Rui Brilhante, Rodrigo Melo e Miguel Rodrigues, com este último a finalizar num voo de cabeça que só parou no fundo das redes. O quarto golo foi na transformação de uma grande penalidade convertida pelo maestro João Santos, com este depois a dedicar o golo ao seu colega (Rodolfo Cardoso) que no dia anterior fez uma entorse e não pôde dar o seu contributo à equipa neste jogo. Mais uma prova de amizade e união que está bem patente nesta equipa.
No campo do Bom Jesus, em Rabo de Peixe, o Santa Clara alinhou com: Rodrigo Faria; Bruno Lobo, João Travassos, Paulo Henrique e Filipe Cabral; João Santos, Rui Brilhante (Diogo Abranches) e Rodrigo Rosa (Diogo Andrade); Miguel Pavão, João Gomes (Rodrigo Melo) e Miguel Rodrigues (Filipe Medeiros).
Treinador: Hélio Oliveira.
segunda-feira, dezembro 13, 2010
Jornalista José Silva.
Obrigado, José Silva
07 Dezembro 2010 [Opinião]
Soube a semana passada, que tinhas deixado de trabalhar para a RTP/Açores e Antena 1, ao serviço das quais, como coordenador do desporto, dedicaste a tua vida, sim a tua vida profissional e pessoal, com grande prejuízo para a tua família, que se habitou à tua ausência, física, pois a tua honestidade como homem e como profissional, o teu sentido de família, estiveram sempre presentes, como referência para todos aqueles que contigo tiveram o privilégio de trabalhar, de partilhar a tua amizade, de aprender com a tua experiência, mesmo em situações muito difíceis: Muito mais do que isso, o teu nome ficará indelevelmente marcado à promoção e divulgação do desporto dos Açores, como exemplo de um profissional sério, isento, características que te fizeram uma das referências do jornalismo desportivo na Região, ao longo das últimas quatro décadas.
Sei que não existem pessoas insubstituíveis, que sempre foste apologista de que as pessoas passam e as instituições é que perduram, o teu espírito de humildade, fez com que a palavra Não, não fizesse parte do teu vocabulário profissional, a tudo o que te pediam, mesmo que não estivesse ao teu alcance, tentavas sempre responder de forma positiva, como também apreciavas aqueles que contigo trabalharam, e que nunca te disseram que não. Foi contigo que me iniciei no jornalismo, no jornalismo desportivo, e foi contigo que deixei de colaborar no jornalismo desportivo.
Comecei precisamente aqui no Correio dos Açores, onde já eras o coordenador do desporto, integrei contigo o projecto do Jornal do Desporto, colaborei contigo na RTP/Açores e Antena 1 Açores.
Foi contigo que se introduziu o conceito de especialização no jornalismo desportivo nos Açores, reforças-te os programas diários de informação desportiva na televisão, os debates semanais, projectos iniciados pelo teu antecessor e nosso comum amigo Carlos Tomé. Em quantas pessoas apostaste, deste a cara, lançaste na comunicação social desportiva em toda a Região! Nem tu te deves lembrar de todos. Sei que tive a sorte de ser um deles
Caro José Silva, foi contigo que o conceito do tempo, ou seja da actualidade da informação, catapultou o desporto dos Açores, para o agendamento na comunicação social regional, fazendo com que hoje cada vez mais as primeiras páginas na imprensa escrita tenham temas do desporto, bem como os noticiários regionais dediquem cada vez mais tempo à actualidade desportiva.
Sei que encaraste isto tudo com o espírito de quem gostava do que fazia, nunca de obrigação, que apreciavas o trabalho de equipa, mas houve coisas que só se conseguiram, pela tua maneira de ser, pelo teu empenhamento, pela tua responsabilidade, pela tua dedicação. Esta tua visão humana que ponhas na tua profissão, não foi reconhecida por alguns dos teus superiores hierárquicos, mas também aqui, a razão irá sobrepor – se há missão. A tua decisão não me surpreende, mas vai surpreender aqueles que só dão valor às pessoas quando as perdem.
Não quero fazer qualquer ligação de “causa-efeito” da tua decisão, até porque o teu percurso profissional vale muito mais do que fizeste ao serviço da rádio e da televisão públicas, mas fiquei arrepiado quando li o actual director, Pedro Bicudo, dizer no Açoriano Oriental que veio para os Açores em espírito de missão, uma missão que só pode ser a de mercenário, por aquilo que foi uma das grandes conquistas da nossa autonomia, a RTP/Açores, e o seu actual estado de desrespeito, que a sociedade açoriana, que foi tão por si formada e valorizada, a votou, ou seja ao abandono.
Caro José Silva, tu sabes que eu sei que tu sabes, que há pessoas cuja amizade nunca esquecemos, mesmo que estejam agora mais longe. Obrigado por tudo aquilo que me deste a aprender.
Autor: Luís Guilherme Pacheco
07 Dezembro 2010 [Opinião]
Soube a semana passada, que tinhas deixado de trabalhar para a RTP/Açores e Antena 1, ao serviço das quais, como coordenador do desporto, dedicaste a tua vida, sim a tua vida profissional e pessoal, com grande prejuízo para a tua família, que se habitou à tua ausência, física, pois a tua honestidade como homem e como profissional, o teu sentido de família, estiveram sempre presentes, como referência para todos aqueles que contigo tiveram o privilégio de trabalhar, de partilhar a tua amizade, de aprender com a tua experiência, mesmo em situações muito difíceis: Muito mais do que isso, o teu nome ficará indelevelmente marcado à promoção e divulgação do desporto dos Açores, como exemplo de um profissional sério, isento, características que te fizeram uma das referências do jornalismo desportivo na Região, ao longo das últimas quatro décadas.
Sei que não existem pessoas insubstituíveis, que sempre foste apologista de que as pessoas passam e as instituições é que perduram, o teu espírito de humildade, fez com que a palavra Não, não fizesse parte do teu vocabulário profissional, a tudo o que te pediam, mesmo que não estivesse ao teu alcance, tentavas sempre responder de forma positiva, como também apreciavas aqueles que contigo trabalharam, e que nunca te disseram que não. Foi contigo que me iniciei no jornalismo, no jornalismo desportivo, e foi contigo que deixei de colaborar no jornalismo desportivo.
Comecei precisamente aqui no Correio dos Açores, onde já eras o coordenador do desporto, integrei contigo o projecto do Jornal do Desporto, colaborei contigo na RTP/Açores e Antena 1 Açores.
Foi contigo que se introduziu o conceito de especialização no jornalismo desportivo nos Açores, reforças-te os programas diários de informação desportiva na televisão, os debates semanais, projectos iniciados pelo teu antecessor e nosso comum amigo Carlos Tomé. Em quantas pessoas apostaste, deste a cara, lançaste na comunicação social desportiva em toda a Região! Nem tu te deves lembrar de todos. Sei que tive a sorte de ser um deles
Caro José Silva, foi contigo que o conceito do tempo, ou seja da actualidade da informação, catapultou o desporto dos Açores, para o agendamento na comunicação social regional, fazendo com que hoje cada vez mais as primeiras páginas na imprensa escrita tenham temas do desporto, bem como os noticiários regionais dediquem cada vez mais tempo à actualidade desportiva.
Sei que encaraste isto tudo com o espírito de quem gostava do que fazia, nunca de obrigação, que apreciavas o trabalho de equipa, mas houve coisas que só se conseguiram, pela tua maneira de ser, pelo teu empenhamento, pela tua responsabilidade, pela tua dedicação. Esta tua visão humana que ponhas na tua profissão, não foi reconhecida por alguns dos teus superiores hierárquicos, mas também aqui, a razão irá sobrepor – se há missão. A tua decisão não me surpreende, mas vai surpreender aqueles que só dão valor às pessoas quando as perdem.
Não quero fazer qualquer ligação de “causa-efeito” da tua decisão, até porque o teu percurso profissional vale muito mais do que fizeste ao serviço da rádio e da televisão públicas, mas fiquei arrepiado quando li o actual director, Pedro Bicudo, dizer no Açoriano Oriental que veio para os Açores em espírito de missão, uma missão que só pode ser a de mercenário, por aquilo que foi uma das grandes conquistas da nossa autonomia, a RTP/Açores, e o seu actual estado de desrespeito, que a sociedade açoriana, que foi tão por si formada e valorizada, a votou, ou seja ao abandono.
Caro José Silva, tu sabes que eu sei que tu sabes, que há pessoas cuja amizade nunca esquecemos, mesmo que estejam agora mais longe. Obrigado por tudo aquilo que me deste a aprender.
Autor: Luís Guilherme Pacheco
sexta-feira, dezembro 10, 2010
Orgulho em vocês!
Iniciados do Santa Clara empataram com o Operário na antepenúltima jornada do campeonato mas mantêm o primeiro lugar com três pontos de vantagem sobre os fabris. Jovens de Hélio Oliveira mostraram uma louvável atitude em campo.
Excelente atitude dos nossos miúdos na tarde de quarta-feira, no campo das Figueiras, pois num jogo que se previa muitas dificuldades conseguimos realizar uma excelente exibição (em especial na segunda parte). Na primeira parte e com o vento a favor inauguramos o marcador num golaço de Paulo Henrique quase do meio-campo, um golo de levantar qualquer estádio.
A vantagem apenas durou uns minutos pois a equipa adversária empatou a partida num remate indefensável para o nosso guardião, Rodrigo Farias. Até ao intervalo empurramos o Operário para a sua baliza mas nunca conseguimos ganhar vantagem no marcador.
Na segunda parte e com o vento contra rubricamos uma excelente exibição, com carácter, humildade e muita entrega dos nossos miúdos. Conseguimos impor o nosso futebol e fomos muito fortes nas transições com Miguel Pavão a partir a loiça toda no corredor esquerdo. Fantástico jogador, fantástica equipa!
Até ao final do encontro não conseguimos marcar mas estamos satisfeitos pelo futebol apresentado pela nossa rapaziada. Futebol e formação viu-se numa tarde agreste em termos atmosféricos e cada vez mais mostramos que somos uma equipa muito unida. Humildade e respeito são os trunfos para vencermos o próximo opositor.
No campo das Figueiras, em Santo António, o Santa Clara alinhou com: Rodrigo Faria; Bruno Lobo, João Travassos, Paulo Henrique e Filipe Cabral; João Santos, Rui Brilhante e Rodrigo Rosa (Rodrigo Melo); Miguel Pavão, João Gomes e Miguel Rodrigues.
Treinador: Hélio Oliveira.
quinta-feira, dezembro 09, 2010
Santa Clara e Operário empataram a uma bola, em Iniciados.
Em relação a esta cronica sobre o jogo realizado entre nós e o Operário, feita pelo blogue abaixo indicado, tenho que aceitar, como é óbvio, mas não concordo. Houve uma primeira parte muito equilibrada, mas tivemos as melhores oportunidades de golo, enviando uma bola ao poste e marcamos um golo de canto que por ingenuidade do nosso atleta, deixou que o guarda redes caísse em cima, e por isso o arbitro marcou falta. Na segunda parte...continuamos a ter as melhores oportunidades e não me recordo do nosso guarda redes fazer uma defesa difícil... Haver um vencedor seria nós e não o nosso adversário, como disse o Emanuel Freitas, nas declarações finais. Agora fiquei em duvida se tinhamos estado no mesmo jogo...mas enfim!
Medina
http://dfacores.blogspot.com/2010/12/iniciados-santa-clara-e-operario.html
Medina
http://dfacores.blogspot.com/2010/12/iniciados-santa-clara-e-operario.html
Campeonato AFH - Faial / Pico.
Fayal Sport aumenta vantagem
Fayal segura liderança
No passado fim-de-semana o Fayal Sport venceu o Desportivo da Feteira na Alagoa, com um golo sem resposta. A vitória tangencial permitiu aos verdes segurar a liderança da tabela classificativa.
No outro jogo da jornada, o Flamengos venceu o Cedrense no Vale por 1-0.
Na quarta-feira, os Verdes foram aos Cedros empatar 1-1, no entanto o Flamengos caiu no Pico frente ao Lajense, tendo perdido por 7-1.
No próximo domingo, o Desportivo da Feteira recebe o Cedrense enquanto que o líder Fayal joga no Pico com o Lajense.
Na quarta-feira, dia 8, é a vez do Feteira atravessar o Canal, sendo que o jogo grande se joga no Vale, com o Flamengos a receber o Fayal Sport.
Resultados da 8ª. jornada:
GD Cedrense, 1 - Fayal Sport, 1
Desp. Lajense, 7 - Flamengos, 1
Folgou: GD Feteira.
Resultados da 9ª. jornada:
GD Feteira, 1 - Cedrense, 3
Fayal Sport, 1 - CD Lajense, 0
Folgou: FC Flamengos.
CLASSIFICAÇÃO:
L EQUIPAS ........ J V E D GM-S P
1º Fayal Sport ..... 7 5 2 0 9 - 3 17
2º Flamengos ..... 7 4 1 2 12 -13 13
3º Cedrense ...... 8 3 2 3 10 -10 11
4º CD Lajense .... 7 1 3 3 13 -10 6
5º GD Feteira ...... 7 1 0 6 5 -13 3
10ª. Jornada - 12-08-2010:
CD Lajense - GD Feteira
FC Flamengos - Fayal Sport
Folga: GD Cedrense.
Publicada por João G. Silva em 18:49 0 comentários
Fayal segura liderança
No passado fim-de-semana o Fayal Sport venceu o Desportivo da Feteira na Alagoa, com um golo sem resposta. A vitória tangencial permitiu aos verdes segurar a liderança da tabela classificativa.
No outro jogo da jornada, o Flamengos venceu o Cedrense no Vale por 1-0.
Na quarta-feira, os Verdes foram aos Cedros empatar 1-1, no entanto o Flamengos caiu no Pico frente ao Lajense, tendo perdido por 7-1.
No próximo domingo, o Desportivo da Feteira recebe o Cedrense enquanto que o líder Fayal joga no Pico com o Lajense.
Na quarta-feira, dia 8, é a vez do Feteira atravessar o Canal, sendo que o jogo grande se joga no Vale, com o Flamengos a receber o Fayal Sport.
Resultados da 8ª. jornada:
GD Cedrense, 1 - Fayal Sport, 1
Desp. Lajense, 7 - Flamengos, 1
Folgou: GD Feteira.
Resultados da 9ª. jornada:
GD Feteira, 1 - Cedrense, 3
Fayal Sport, 1 - CD Lajense, 0
Folgou: FC Flamengos.
CLASSIFICAÇÃO:
L EQUIPAS ........ J V E D GM-S P
1º Fayal Sport ..... 7 5 2 0 9 - 3 17
2º Flamengos ..... 7 4 1 2 12 -13 13
3º Cedrense ...... 8 3 2 3 10 -10 11
4º CD Lajense .... 7 1 3 3 13 -10 6
5º GD Feteira ...... 7 1 0 6 5 -13 3
10ª. Jornada - 12-08-2010:
CD Lajense - GD Feteira
FC Flamengos - Fayal Sport
Folga: GD Cedrense.
Publicada por João G. Silva em 18:49 0 comentários
terça-feira, dezembro 07, 2010
Lajense, campeão de juvenis da Ilha do Pico - Futebol Formação
O Grupo Desportivo Lajense sagrou-se campeão de Juvenis na ilha do Pico no último fim-de-semana, num escalão em que o equilíbrio foi imenso entre os vencedores e a Madalena.
Só na penúltima jornada os amarelos descolaram do seu adversário ao vencer nas Lajes por 2-1 tendo deixado a festa para a derradeira jornada onde lhe bastava o empate com a Prainha. No entanto, o Lajense levou de vencida a turma da Prainha. Para a festa ser completa, agora espera à equipa das Lajes o apuramento de campeão da A.F. Horta em que o seu adversário é o Fayal Sport, vencedor da ilha do Faial na categoria. Este apuramento é feito a duas mãos onde sai o representante ao Regional.
Em Juniores, a Madalena recebeu e perdeu por 0-1 com o Fayal Sport na 6ª jornada do campeonato. Neste momento Fayal tem 9 pontos, Salão 7 e Madalena 1 ponto. Próxima jornada Salão recebe Fayal Sport na Restinga.
Nos Iniciados, o Flamengos conseguiu vencer a Madalena por 2-0 no Vale enquanto o Atlético foi à Alagoa golear por 0-9 o Fayal Sport. Após a 4ª jornada Atlético é líder com 12 pontos, os mesmos que Flamengos, seguido pelo Fayal com 3 e Madalena ainda com 0 pontos.
Entrada forte na partida resulta em goleada.
Os iniciados seguraram o primeiro lugar ao golearem um adversário directo por 6-0! O resultado desnivelado mostra a qualidade dos nossos jovens.
Previa-se um jogo mais complicado mas a forte entrada dos nossos miúdos na partida facilitou e que de maneira o resto do encontro. Entramos muito fortes e inauguramos o marcador num remate de fora da área de Rui Brilhante, logo de seguida fizemos o segundo golo numa jogada de insistência de Miguel Rodrigues (prémio por nunca ter desistido do lance) e volvidos dois minutos Rodrigo Rosa aumentou para 3-0 num remate cruzado. A um minuto do intervalo aumentamos para 4-0 através de um cabeceamento de Miguel Pavão.
Uma primeira parte onde nunca tiramos o pé e onde ficou patente a excelente atitude dos miúdos. Na segunda parte a partida abrandou de ritmo, no entanto conseguimos marcar por duas vezes, golos de Miguel Rodrigues e Miguel Pavão que bisaram na partida. De resto foi gerir o jogo até ao apito final do árbitro. Vitória folgada perante um adversário forte. Mais uma vez ficou provado que quando os miúdos encaram os jogos sem pressão conseguem fazer deles uma festa do futebol sempre com humildade, atitude, raça e alegria.
No campo das Figueiras, em Santo António, o Santa Clara alinhou com: Rodrigo Faria; Bruno Lobo (Rodrigo Melo), João Travassos, Paulo Henrique e Filipe Cabral; João Santos (Diogo Abranches), Rui Brilhante e Rodrigo Rosa; Miguel Pavão, João Gomes e Miguel Rodrigues.
Treinador: Hélio Oliveira.
segunda-feira, dezembro 06, 2010
Infantis B perdem com o União Micaelense.
A expressão da derrota averbada no passado sábado não reflecte bem o que se passou em campo, embora não se questione a justiça da vitória do União.
A equipa de infantis B do Santa Clara perdeu, no passado sábado, frente ao União Micaelense. Em jogo a contar para a penúltima jornada da primeira fase do campeonato de São Miguel, o União foi mais forte e venceu por cinco bolas a zero. Apesar disto, e para quem viu o jogo, fica a sensação de que os números não reflectem a diferença que existe entre os dois conjuntos, embora não se possa colocar em causa a vitória dos jovens que equiparam de preto.
O jogo começou extremamente dividido, com o Santa Clara a tentar chamar a si as despesas do encontro, enquanto o União ripostava no contra-ataque, sem que as equipas conseguissem criar situações de perigo. No entanto, e num lançamento de linha lateral, uma displicência do último sector encarnado ditou o primeiro golo da partida. Até ao intervalo, o Santa Clara tentou chegar ao empate, mas a verdade é que pouco rematou à baliza do União, embora Medina ainda tenha estado perto da felicidade. O pontapé do defesa saiu, contudo, a rasar o travessão.
No segundo tempo, a história do jogo passa pelo acumular de erros dos nossos atletas, pese embora os primeiros minutos que seguiram à vinda dos balneários tenham revelado um Santa Clara em busca do tento da igualdade. Contudo, e novamente fruto de uma desconcentração, o União ampliou a vantagem e, a partir daí, tudo ficou mais difícil. Os jogadores mostravam-se incomodados com a desvantagem e, no querer reduzir o placard, acabaram por abrir brechas no último reduto. Fruto disso, o União Micaelense dilatou o marcador para números pouco consentâneos com o valor da nossa equipa.
Fica a certeza de que o cinco a zero não reflecte a diferença que separa as duas equipas, restando agora ao Santa Clara vencer, na próxima jornada, o Santiago para seguir para a série dos primeiros, embora essa confirmação careça do resultado que se registará no jogo entre União Micaelense e Sporting Ideal, na última jornada.
No estádio Jácome Correia, o Santa Clara alinhou com: Luís Almeida; Alexandre Miguel, João Medina, Miguel Machado, Miguel Correia, Bruno Martins e Miguel Correia. Jogaram ainda: Francisco Lucas e João Martins.
Treinador: António Medeiros.
CAMPEONATO da (AFH) - FAIAL/PICO:
Fayal Sport lidera, Lajense goleia
Resultados da 7ª. jornada:
Flamengos, 1 - Cedrense, 0
Fayal Sport, 1 - GD Feteira, 0
Folga: Desp. Lajense.
Resultados da 8ª. jornada:
GD Cedrense, 1 - Fayal Sport, 1
Desp. Lajense, 7 - Flamengos, 1
Folga: GD Feteira.
CLASSIFICAÇÃO:
L EQUIPAS ...... J V E D GM-S P
1º Fayal Sport ....6 4 2 0 8 - 3 14
2º Flamengos ....7 4 1 2 12 -13 13
3º Cedrense ....7 2 2 3 7 - 9 8
4º CD Lajense ...6 1 3 2 13 - 9 6
5º GD Feteira ...6 1 0 5 4 -10 3
9ª. Jornada - 05-12-2010:
GD Feteira - GD Cedrense
Fayal Sport - CD Lajense
Folga: FC Flamengos.
Resultados da 7ª. jornada:
Flamengos, 1 - Cedrense, 0
Fayal Sport, 1 - GD Feteira, 0
Folga: Desp. Lajense.
Resultados da 8ª. jornada:
GD Cedrense, 1 - Fayal Sport, 1
Desp. Lajense, 7 - Flamengos, 1
Folga: GD Feteira.
CLASSIFICAÇÃO:
L EQUIPAS ...... J V E D GM-S P
1º Fayal Sport ....6 4 2 0 8 - 3 14
2º Flamengos ....7 4 1 2 12 -13 13
3º Cedrense ....7 2 2 3 7 - 9 8
4º CD Lajense ...6 1 3 2 13 - 9 6
5º GD Feteira ...6 1 0 5 4 -10 3
9ª. Jornada - 05-12-2010:
GD Feteira - GD Cedrense
Fayal Sport - CD Lajense
Folga: FC Flamengos.
quinta-feira, dezembro 02, 2010
Iniciados do C.D.Santa Clara. Objectivo cumprido
Iniciados somaram mais uma vitória e continuam na frente da classificação. Dois golos em cada metade deram três pontos numa tarde tranquila.
Vitória tranquila dos nossos miúdos por 4-0 com dois golos em cada parte. Num jogo marcado pelo forte vento, na primeira parte João Santos bisou na partida com dois golos de belo efeito, o primeiro com um remate de longa distância e o outro na conversação de um livre directo.
Na segunda parte marcamos logo no primeiro minuto por intermédio de Miguel Pavão. Continuamos a pressionar a equipa adversária e fechamos o marcador por intermédio de Rui Brilhante num remate forte à entrada da área. Boa exibição dos nossos jovens num jogo condicionado pelo forte vento que se fez sentir em Santo António.
No campo das Figueiras, em Santo António, o Santa Clara alinhou com: Rodrigo Faria; Bruno Lobo, João Travassos, Paulo Henrique e Filipe Cabral; João Santos (Rodrigo Melo), Rui Brilhante e Rodrigo Rosa (Filipe Medeiros); Miguel Pavão, João Gomes (Diogo Andrade) e Miguel Rodrigues (João Sobral).
Treinador: Hélio Oliveira.
terça-feira, novembro 30, 2010
Infantis B empatam com o Ideal
Esperadas que eram as dificuldades, o Santa Clara até entrou bem no jogo, mas não conseguiu manter a bitola ao longo dos 60 minutos.
O Santa Clara recebeu e empatou a uma bola com o Sporting Ideal em jogo da quarta jornada do campeonato de São Miguel de infantis. As dificuldades sentidas ao longo da partida já eram de alguma forma esperadas, depois de, na primeira volta, o equilíbrio ter sido a nota dominante no jogo realizado então na Ribeira Grande.
No campo de Santo António, com o vento a soprar por vezes muito forte, o Santa Clara até entrou bem no jogo. Dominadora, a equipa encostou os verdes à sua área, desenvolvendo boas combinações entre os vários sectores. Corolário deste início positivo, a equipa de António Medeiros acabou por chegar ao golo, com Alexandre Miguel a cobrar de forma superior um livre directo, à entrada da área do Ideal.
Pensou-se que o mais difícil estava feito, já que, até então, a formação da Ribeira Grande ainda não tinha incomodado o último reduto encarnado. No entanto, o cenário acabou por se alterar. Sabendo que um eventual desaire os colocaria, desde já, fora da luta pelos lugares que dão acesso ao apuramento para a série dos primeiros, os jogadores do Ideal reagiram e partiram em busca do empate, criando algumas situações aflição para o nosso reduto defensivo. Ao intervalo, contudo, o Santa Clara mantinha-se na frente do marcador.
No segundo tempo, embora com domínio repartido, os verdes voltaram a estar melhores, acabando mesmo por marcar, num desentendimento defensivo nosso. Até final, ambos os conjuntos tiveram oportunidade para desfazer a igualdade, mas o resultado manteve-se até ao apito final.
Com este empate, o Santa Clara continua a depender somente de si para seguir em frente como uma das duas melhores equipas desta série.
No campo das Figueiras, em Santo António, o Santa Clara alinhou com: Luís Almeida; João Medina, Alexandre Miguel, Miguel Machado, Bruno Martins, Miguel Correia e Manuel Travassos. Jogaram ainda: Rafael Abranches, Francisco Lucas e Rodrigo Correia.
Treinador: António Medeiros.
segunda-feira, novembro 29, 2010
HISTÓRIAS DA MINHA VIDA..............
Nesta semana tínhamos um jogo muito importante, em casa, contra o Praiense, treinado na altura pelo Couto, meu amigo pessoal. Este jogo era muito aguardado e muito falado na comunicação social e considerado um derby açoriano.
Era uma semana de muito trabalho, de muita concentração e de muita adrenalina, mas sabia muito bem!!! O nosso treinador da altura era o Senhor Fernando Casaca, muito exigente nos treinos e fora dele, nada escapava e estava sempre em cima dos acontecimentos; realmente trabalhamos bastante e a equipa estava pronta para o jogo, muito importante para nós.
Nos sábados antes dos jogos e de manha, fazíamos um treino para descontrair e relaxamento muscular, mas as vezes as peladinhas eram "durinhas" e levadas muito a serio. Após o treino e do almoço fui para casa descansar para estar em boas condições para o encontro. Estava deitado na cama a ouvir musica e a ler jornais desportivos ( era o meu passatempo) quando de repente batem á porta: “ Medina, queres ir jogar futebol de salão para o Pico da Pedra”, eu respondi-lhe, “ Não posso, porque tenho jogo amanha contra o Praiense e acabei de vir do treino e estou a descansar”, mas tanto me chatearam que fui, mas numa condição que, não ponha os pés dentro do campo!
Fomos para o campo de cimento do Pico da Pedra, freguesia pertencente ao conselho da Ribeira Grande, e como tinha dito, fiquei de fora a ver o espectáculo. Mas como o bicho estava a mexer comigo e após algumas insistências dos meus amigos, la entrei em cena, nunca pensando que alguém podia estar a ver e mais tarde criar-me um problema bicudo para resolver. Verdade seja dita, não joguei muito, mas o tempo que fiz acabou por ter resultados negativos para mim.
Domingo, dia do jogo, levantei-me cedo, tomei o pequeno almoço, e por volta das 10 horas, fui para o restaurante habitual, para almoçarmos todos juntos. Depois, demos uma volta e fomos para a sede para a palestra ( Eram muito cumpridas e por vezes apetecia dormir lol ). Após o discurso do nosso mister, partimos para o Estádio de São Miguel, para nos preparar. Equipamos, fizemos o nosso aquecimento e entramos em campo, para o jogo.
Recordo-me que estava a ser um jogo muito difícil, muito táctico, com muitas marcações o que dificultava imenso o jogo atacante. Eu não estava a ter muito espaço e os cruzamentos não estavam a ser com muita qualidade. Chegamos ao intervalo empatados 0-0. Após um pouco de descanso, retemperamos as forças com um chá de limão ( também havia café puro) e ouvimos as recomendações necessárias para o resto da partida.
No recomeço a nossa supremacia sobre o adversário, foi mais acentuada. O jogo nesta fase começou a ficar mais aberto, e num contra-ataque rápido, a bola foi metida à minha frente e numa corrida rápida de 20 metros, disparei um pertado à entrada da área e a bola entrou no canto inferior direito, um belo golo! Foi a explosão no estádio. O pior estava para vir!
Comecei a ter cambras anormais e pouco a pouco tinha que sair do campo para ser tratado. O nosso massagista Carlos Barbos, dizia para mim: “ Medina, o que se passa, o que fizeste ontem….”, a resposta era sempre a mesma, que não tinha feito nada! Tentava dar um sprint e não conseguia, as pessoas mais ligadas ao clube estavam muito admiradas, porque, como era muito forte fisicamente, era muito estranho.
Acabado o jogo e depois de ganharmos com um golo meu, tudo foi esquecido e saímos do estádio para a nossas vidas!
Na semana seguinte, tudo estava a correr ás mil maravilhas, quando no sábado, andava eu a passear antes do treino com o meu colega Barbosa, guarda redes e do continente, quando aparece no outro lado do passeio o Mister Casaca, que diante de muita gente e muito zangado, ate fiquei envergonho! Disse-me assim: “ Onde foste no sábado passado antes do jogo com o Praiense, estas lixado comigo, vou te f…………todo e vou-te mandar embora, anda imediatamente à sede para rescindires o contrato”. Fogo, olho para o Barbosa ele olha para mim e disse-me: “ O que se passou…Tem calma que tudo vai-se resolver e vamos lá, falar com o velho”.
O ambiente estava muito quente, ele não parava de berrar lol, dizia que não contava mais comigo, o Barbosa e o Pessanha ( capitão) estavam a tentar acalma-lo mas não estava fácil, mas depois de muitos pedidos as coisas normalizaram e eu fui penalizado com uma multa ( corte no ordenado).
Como o nosso massagista, para alem de trabalhar para o clube, fazia tratamentos para as pessoas na sede, alguém do Pico da Pedra, que tinha passado pelo campo e que tinha ido ao jogo, na conversa, disse que eu tinha estado a jogar futebol salão lol. Claro que ele deduziu logo que o meu problema anormal era derivado do cansaço acumulado e jogar num piso muito duro. Ele disse-me: “ Medina, desculpa, tinha que dizer ao Casaca, senão ia ser muito pior”.
As coisas depois normalizaram e eu fiz uma época muito boa e nunca mais tive a tolice de ir jogar antes de um jogo.
Medina
Era uma semana de muito trabalho, de muita concentração e de muita adrenalina, mas sabia muito bem!!! O nosso treinador da altura era o Senhor Fernando Casaca, muito exigente nos treinos e fora dele, nada escapava e estava sempre em cima dos acontecimentos; realmente trabalhamos bastante e a equipa estava pronta para o jogo, muito importante para nós.
Nos sábados antes dos jogos e de manha, fazíamos um treino para descontrair e relaxamento muscular, mas as vezes as peladinhas eram "durinhas" e levadas muito a serio. Após o treino e do almoço fui para casa descansar para estar em boas condições para o encontro. Estava deitado na cama a ouvir musica e a ler jornais desportivos ( era o meu passatempo) quando de repente batem á porta: “ Medina, queres ir jogar futebol de salão para o Pico da Pedra”, eu respondi-lhe, “ Não posso, porque tenho jogo amanha contra o Praiense e acabei de vir do treino e estou a descansar”, mas tanto me chatearam que fui, mas numa condição que, não ponha os pés dentro do campo!
Fomos para o campo de cimento do Pico da Pedra, freguesia pertencente ao conselho da Ribeira Grande, e como tinha dito, fiquei de fora a ver o espectáculo. Mas como o bicho estava a mexer comigo e após algumas insistências dos meus amigos, la entrei em cena, nunca pensando que alguém podia estar a ver e mais tarde criar-me um problema bicudo para resolver. Verdade seja dita, não joguei muito, mas o tempo que fiz acabou por ter resultados negativos para mim.
Domingo, dia do jogo, levantei-me cedo, tomei o pequeno almoço, e por volta das 10 horas, fui para o restaurante habitual, para almoçarmos todos juntos. Depois, demos uma volta e fomos para a sede para a palestra ( Eram muito cumpridas e por vezes apetecia dormir lol ). Após o discurso do nosso mister, partimos para o Estádio de São Miguel, para nos preparar. Equipamos, fizemos o nosso aquecimento e entramos em campo, para o jogo.
Recordo-me que estava a ser um jogo muito difícil, muito táctico, com muitas marcações o que dificultava imenso o jogo atacante. Eu não estava a ter muito espaço e os cruzamentos não estavam a ser com muita qualidade. Chegamos ao intervalo empatados 0-0. Após um pouco de descanso, retemperamos as forças com um chá de limão ( também havia café puro) e ouvimos as recomendações necessárias para o resto da partida.
No recomeço a nossa supremacia sobre o adversário, foi mais acentuada. O jogo nesta fase começou a ficar mais aberto, e num contra-ataque rápido, a bola foi metida à minha frente e numa corrida rápida de 20 metros, disparei um pertado à entrada da área e a bola entrou no canto inferior direito, um belo golo! Foi a explosão no estádio. O pior estava para vir!
Comecei a ter cambras anormais e pouco a pouco tinha que sair do campo para ser tratado. O nosso massagista Carlos Barbos, dizia para mim: “ Medina, o que se passa, o que fizeste ontem….”, a resposta era sempre a mesma, que não tinha feito nada! Tentava dar um sprint e não conseguia, as pessoas mais ligadas ao clube estavam muito admiradas, porque, como era muito forte fisicamente, era muito estranho.
Acabado o jogo e depois de ganharmos com um golo meu, tudo foi esquecido e saímos do estádio para a nossas vidas!
Na semana seguinte, tudo estava a correr ás mil maravilhas, quando no sábado, andava eu a passear antes do treino com o meu colega Barbosa, guarda redes e do continente, quando aparece no outro lado do passeio o Mister Casaca, que diante de muita gente e muito zangado, ate fiquei envergonho! Disse-me assim: “ Onde foste no sábado passado antes do jogo com o Praiense, estas lixado comigo, vou te f…………todo e vou-te mandar embora, anda imediatamente à sede para rescindires o contrato”. Fogo, olho para o Barbosa ele olha para mim e disse-me: “ O que se passou…Tem calma que tudo vai-se resolver e vamos lá, falar com o velho”.
O ambiente estava muito quente, ele não parava de berrar lol, dizia que não contava mais comigo, o Barbosa e o Pessanha ( capitão) estavam a tentar acalma-lo mas não estava fácil, mas depois de muitos pedidos as coisas normalizaram e eu fui penalizado com uma multa ( corte no ordenado).
Como o nosso massagista, para alem de trabalhar para o clube, fazia tratamentos para as pessoas na sede, alguém do Pico da Pedra, que tinha passado pelo campo e que tinha ido ao jogo, na conversa, disse que eu tinha estado a jogar futebol salão lol. Claro que ele deduziu logo que o meu problema anormal era derivado do cansaço acumulado e jogar num piso muito duro. Ele disse-me: “ Medina, desculpa, tinha que dizer ao Casaca, senão ia ser muito pior”.
As coisas depois normalizaram e eu fiz uma época muito boa e nunca mais tive a tolice de ir jogar antes de um jogo.
Medina
quarta-feira, novembro 24, 2010
Mário Batista, candidato único ás eleiçoes do C.D.Santa Clara.
«Não iremos hipotecar a vertente financeira pela ambição desportiva»
Mário Batista, candidato único às eleições de sexta-feira, fala do passado, do presente e do futuro da nossa instituição. Aposta passa por manter o rigor nas contas e tentar a subida à Liga Zon Sagres sem criar desequilíbrios nas finanças.
Sendo conhecidas as dificuldades financeiras com que se debate o Santa Clara, poderá a política de contenção de custos comprometer o desejo de subida à Liga Zon Sagres?
Não necessariamente! Já tive oportunidade de afirmar que a subida é um sonho mas não é uma obsessão. Temos de ser realistas porque o serviço da dívida obriga-nos a ser rigorosos na satisfação dos compromissos financeiros assumidos com os nossos parceiros. A vertente desportiva é importante mas face ao actual contexto é preciso saber criar um grupo de trabalho competitivo sem comprometer o equilíbrio financeiro. Um passo importante a dar é ganhar definitivamente o estatuto de grande da Liga Orangina e dispor de um plantel capaz de discutir os lugares cimeiros do campeonato. Mas em momento algum iremos hipotecar o clube pela ambição desportiva.
Coloca a hipótese da equipa ser reforçada na reabertura do mercado de transferências, em Janeiro próximo?
Esse é um assunto que está fora de questão. Por vontade própria não procederemos a qualquer ajuste porque mantemos a confiança nos que cá estão. Se entrar alguém primeiro terá que sair alguém e nessa situação só em possíveis negócios que sejam rentáveis para o clube.
Neste momento, quantos sócios tem o Santa Clara e que medidas serão tomadas para reforçar o número de associados?
O Santa Clara tem cerca de 1200 sócios, a grande maioria deles pagantes. Seria importante aumentar esse número mas compreendemos que com as dificuldades financeiras actuais não será uma tarefa fácil. A seu tempo iremos divulgar as nossas ideias até porque estamos cientes de que mais sócios pode significar um maior apoio à equipa nos jogos. No entanto, convém realçar que não basta termos mais adeptos no estádio. É preciso que o recinto também seja dotado de melhores condições para os sócios e simpatizantes sintam um elevado grau de conforto quando ali se deslocam e a verdade é que as condições actuais não são as mais acolhedoras. O estádio já deveria estar dotado de outras valências que permitissem às famílias passar uma tarde de domingo diferente.
Essa será uma batalha a longo prazo pois o Governo Regional dos Açores é o gestor do espaço e dos quatro milhões de euros previstos para obras somente 50 mil euros estão contemplados no plano para 2011…
Compreendo a decisão do Governo que vem ao encontro da crise financeira que nos assola. A remodelação do estádio não é, neste momento, uma obra prioritária.
Olhando um pouco para o passado, que diferenças encontra entre o Santa Clara de 2006 e o de 2008 e o que preconiza de 2010 em diante?
Quando a Direcção eleita em Novembro de 2006 tomou posse encontramos um plantel extenso, oneroso e incapaz de discutir as posições cimeiras do campeonato. Fizemos os ajustes necessários e em 2008, com a entrada do treinador Vítor Pereira, deu-se a grande reestruturação. Na altura fomos criticados pelas apostas feitas mas os resultados estão à vista. Foi o ponto de viragem pois com menos custos passamos a obter melhores resultados e no presente e no futuro é uma estratégia para manter. Nestas últimas três épocas vimos apresentando equipas competitivas sem colocar em risco o equilíbrio financeiro.
A subida à Liga Zon Sagres resolveria parte significativa do passivo do clube?
O passivo está nos 7,8 milhões de euros e 5,9 milhões de euros são dívidas bancárias. A subida permitia quadruplicar as receitas, o mesmo é dizer que nos permitiria encurtar de oito para quatro anos a amortização do passivo.
segunda-feira, novembro 22, 2010
Infantis B do Santa Clara, goleiam o Santiago.
A formação de António Medeiros bateu a equipa de Água de Pau por sete bolas a zero. O resultado poderia ter sido mais dilatado se a ansiedade não tivesse atrapalhado na primeira parte.
Não fosse o mau início de jogo e a história da partida entre os infantis B do Santa Clara e o Santiago seria a história dos golos. A contar para a terceira jornada do campeonato de São Miguel, o jogo disputado no estádio Jácome Correia confirmou a superioridade encarnada.
Depois da vitória sobre o União Micaelense, o Santa Clara aparecia extremamente motivado, tendo uma excelente oportunidade para acrescentar mais três pontos ao seu pecúlio. Os primeiros minutos, todavia, e apesar de confirmarem a maior valia do nosso conjunto, não foram bem jogados, com os jogadores a complicarem aquilo que era fácil.
Com o golo a tardar em surgir, a ansiedade começou a tomar conta dos atletas, factor determinante para que as decisões tomadas não fossem as mais acertadas. No entanto, e de tanto tentar, o Santa Clara acabou por chegar ao golo, algo que se assumiria como um libertar da pressão. A partir daí, o melhor futebol encarnado e a superior técnica dos nossos atletas foi mais do que evidente. Ao intervalo, o 2-0 era lisonjeiro para o Santiago.
No segundo tempo, o domínio exercido intensificou-se, com os golos a surgirem naturalmente. No final, o 7-0 traduziu a nossa superioridade, sendo que muitos outros golos ficaram por marcar.
Os nossos tentos foram apontados por Manuel Travassos, Miguel Machado (2), Alexandre Miguel (2), João Medina e Francisco Lucas.
No estádio Jácome Correia, em Ponta Delgada, o Santa Clara alinhou com: Nuno Silva; Rafael Abranches, João Medina, Rodrigo Correia, Francisco Lucas, Miguel Machado e Bruno Martins. Jogaram ainda: Manuel Travassos, Alexandre Miguel, João Martins e Diogo.
Treinador: António Medeiros.
Mário Batista, o futuro presidente do Santa Clara.
O economista Mário Batista, de 54 anos de idade, é um nome incontornável na vida do Santa Clara, que encabeça a única lista concorrente à eleição da próxima sexta-feira para os novos corpos sociais do CDSC.
Nasceu e cresceu para o desporto na freguesia do clube do seu coração, foi jogador de futebol, de hóquei e de basquetebol, bem como dirigente e treinador do clube. Em 2006, passa para os gabinetes, desempenhando as funções de Presidente Adjunto, a quem foi entregue o pelouro da reestruturação e gestão do futebol profissional do Santa Clara, quase a tempo inteiro.
Batista, tem uma brilhante folha de serviços prestados à colectividade da cidade de Ponta Delgada e continua com uma fé inabalável de levar o clube a bom porto.
Rodeado de uma equipa de personalidades que dispensam qualquer apresentação, na defesa do lema: “Continuar no bom caminho”, Mário Batista apesar da conjuntura desfavorável que actualmente se vive, mas com coragem e determinação, que lhe é peculiar, pode já no próximo fim-de-semana sentar-se na cadeira magna dos encarnados de Ponta Delgada.
Desde quando e que funções tem desempenhado no Santa Clara?
Nasci em Santa Clara e desde criança que me identifico com o CDSC. Joguei futebol no CDSC desde os juniores, com uma passagem no escalão sénior, cujo técnico era o mister Henrique Ben David. Fui também, e durante muitos anos, atleta nas modalidades de hóquei em patins e basquetebol, onde fui dirigente e treinador.
Mais recentemente, em 6 de Novembro de 2006, incluído numa equipa que se propunha reorganizar e sanear financeiramente o CDSC, passei a integrar a Direcção do CDSC. Desde a época 2008/09, como Presidente adjunto a quem foi entregue o pelouro do futebol, e assumindo o difícil desafio de reestruturar o futebol profissional do CDSC, a gestão do futebol do Santa Clara tem ocupado quase por inteiro as minhas funções de dirigente.
O que o leva a assumir esta candidatura?
Basicamente o respeito pelo trabalho até aqui desempenhado e desenvolvido por um grupo de pessoas que de forma altruísta têm retirado muito do seu tempo e algum do seu dinheiro para conseguir “o milagre” que se tem operado nos últimos anos, e também, a consciência que só “Continuando no bom caminho” o CDSC sai da difícil situação em que ainda se encontra, embora, felizmente, já se vislumbre a luz ao fundo do túnel.
Não havendo qualquer obstáculo à sua candidatura e sendo eleito presidente do CDSC, há alguma medida prioritária a tomar logo após tomar posse?
Vamos dividir esta questão em duas. O aparecimento de outra lista não é de forma nenhuma um obstáculo. Seria até desejável, sobretudo tendo em conta a enorme onda de apoio que a minha candidatura recolheu, nomeadamente junto de um alargado número de sócios que são referências para o CDSC. Aliás estou convencido que foi este apoio, e não outras razões que à laia de desculpa foram referidas (noutras circunstâncias bem mais graves, nunca foram preocupações com “o equilíbrio vigente no clube” aquilo que impediu apresentar listas), foi este alargado apoio e não outras razões, estou convencido, tal como dizia, o que está na origem de só haver uma lista. Não vale a pena ignorar que o conjunto de responsabilidades existentes, tal como as difíceis condições da conjuntura actual, devem ter também contribuído para tal.
Quanto ao pós tomada de posse, a grande prioridade continua a ser o saneamento das contas do clube, e contribuindo para tal, manter e reforçar uma gestão competente e cientificamente sustentada do futebol profissional do Santa Clara, que é como facilmente se depreende o “core business” do clube.
Resumindo: a prioridade é “Continuar no bom caminho”.
Que objectivos tens para o Santa Clara em termos desportivos e não só?
O Modelo desportivo que defendemos contempla quatro segmentos.
1 - Alta Competição: Modalidades profissionais, com uma estrutura financeira autónoma (SAD), capazes de alavancar o seu desenvolvimento a partir de uma aposta estruturada na formação, e com capacidade para angariação de recursos financeiros, quer ao nível do merchandising, quer a nível de parcerias, atraindo e fidelizando adeptos.
2 – Desporto Amador: Modalidades com grande potencial de desenvolvimento, enraizadas na cultura açoriana e na do clube, de preferência inseridas no currículo escolar obrigatório, e dinamizadas pela espectacularidade, beleza, capacidade para atrair públicos, e desempenhando um papel decisivo na função social do Santa Clara.
3 – Clube Ecléctico: Espaço natural para um Santa Clara no qual milhares de sócios e adeptos se referenciam. Neste âmbito, grupos de sócios podem associar-se em torno da mesma modalidade, desenvolvendo e promovendo a sua prática dentro do clube. Este segmento não tem qualquer tipo de limites estabelecidos, devendo estas modalidades ser completamente autónomas do ponto de vista organizativo e financeiro, com regras claras em relação à utilização da marca, devendo ser disponibilizado pelo Santa Clara o necessário apoio logístico.
4 – Gerar e Potenciar Receitas: Actividades de desenvolvimento desportivo, ligadas a conceitos de Bem-Estar, Saúde Física e de Lazer, com uma vertente social acentuada e integrada, tanto do ponto de vista da família, como da diversificação etária (dos 8 aos 80 anos), e ainda na atracção do público feminino.
Todavia, o modelo desportivo deve estar suportado por diferentes formas de estruturas organizativas, com os diversos segmentos sujeitos a uma gestão integrada de forma a garantir a optimização dos recursos disponíveis e uma correcta utilização da marca Santa Clara.
A estrutura a adoptar para o modelo de financiamento das modalidades assentará fundamentalmente na definição e identificação de perfis de público dentro da respectiva esfera de actuação, em relação aos quais é possível negociar contratos de patrocínio ou parcerias estratégicas que se dirijam a segmentos específicos e que cruzem todas as modalidades desportivas.
Tendo em conta que os clubes não atravessam o melhor momento das suas vidas, devido a vários factores, não temes que o pior está para vir e que pode prejudicar os teus projectos para o clube?
As eventualidades conjunturais, tal como todas aquelas que não controlamos, são sempre um risco. Estou absolutamente consciente disso. Mas sem falsas modéstias sou uma pessoa determinada e de coragem. Além do mais, acredito no projecto “Santa Clara”. Por outro lado, o lastro conseguido nos últimos dois anos, assim como a consolidada recuperação económica encetada, têm sido um precioso auxilio para atravessar esta difícil conjuntura. Sinceramente, não sei como seria se há três anos as dificuldades conjunturais fossem as que se vivem actualmente.
Quais são os candidatos a presidentes dos outros órgãos sociais?
A ideia foi seguir o velho lema do futebol: “em equipa que ganha não se mexe”. Claro que houve a preocupação de integrar algum “sangue novo”, até porque há que preparar o Santa Clara para o futuro e isso passa por uma mudança geracional que temos de estimular e habilitar.
Respondendo directamente à pergunta há que dizer que me honra a companhia dos Drs. Costa Martins e Manuel Branco como presidentes das Assembleia Geral e do Conselho Fiscal, respectivamente, bem como as competentes equipas desses órgãos.
No futebol, o clube vai continuar apostar na formação, com a mira apontada para a equipa de futebol sénior?
O desenvolvimento sustentado de uma actividade de longo prazo não ficaria completo sem uma aposta clara e estratégica na formação, devidamente integrada com os objectivos desportivos das equipas profissionais, permitindo funcionar como uma incubadora de jovens jogadores que podem integrar a equipa principal, com todos os benefícios financeiros que tal aposta representa.
Assim, continua ser prioritário desenvolver no futebol de formação do Santa Clara a capacidade, a organização, o modelo de competência técnica e a “obrigatoriedade” estrutural de fornecer à equipa sénior, numa base regular e sem quebras, jovens jogadores de elevado potencial formados no Clube.
Mais uma vez fugimos à retórica fácil de campanhas eleitorais, para falar claro aos Santaclarenses – reconhecemos que as camadas de futebol jovem do Santa Clara não têm sido, nos últimos anos, o viveiro de talentos que desejávamos.
Mas temos também de compreender que não existiam as condições favoráveis para o seu êxito; a equipa profissional não era estável, o que dificultava a integração de jogadores das camadas mais jovens, e o Clube não dispunha de infra-estruturas fundamentais para a correcta implementação da política de formação preconizada pela actual equipa técnica.
Com a parceria com o Santo António a funcionar, poderemos todos exigir mais e melhor no desenvolvimento da nossa modalidade rainha – já no decorrer da época 2011/2012.
Acredita que algum dia a equipa sénior poderá ser largamente constituída, por jogadores micaelenses/açorianos?
No curto prazo diria que este objectivo é de todo impossível. Agora se trabalharmos com a qualidade e competência exigidas, aliado a uma competição de nível superior, seguramente que a longo prazo teremos jogadores da região a evoluir no escalão sénior.
O não ter um Complexo Desportivo próprio, não achas que é extremamente penalizante para o Santa Clara?
Claro que é. Tal como seria mais fácil completar as instalações desportivas que já possuímos do que criar outras de raiz. Mas este é outro designo a ter em conta, e estou convencido que será atingido ainda antes do anterior. Até porque deste depende o que tratamos anteriormente.
Em síntese, diria que sem dúvida que o facto de não possuirmos uma estrutura própria cria-nos diversos problemas de ordem logística e financeira, bem como desportivamente.
É prioritário para a tua direcção se for eleita, levar o clube à Primeira Liga?
De modo algum, o Santa Clara, sobrevivente de uma crise – económica, financeira e de valores – sem par, tem vindo a recuperar com passos seguros o seu nome e o seu estatuto na sociedade açoriana. Para continuar esta recuperação é essencial o máximo rigor no cumprimento das suas obrigações para com todas as instituições com quem o Santa Clara se relaciona. É esta é a nossa prioridade.
No entanto, não pudemos perder ambição desportiva e naturalmente de que levar a equipa ao mais alto patamar do futebol profissional será sempre um objectivo, até porque o lugar do Santa Clara é na primeira liga. A questão é que este objectivo não deve, nem pode, ser conseguido a qualquer custo.
Outros assuntos que queira abordar, as nossas páginas estão à sua disposição.
Aproveito a ocasião para reforçar que a “credibilização do Clube e a solução dos litígios pendentes tem sido essencial para assegurar o apoio do sistema financeiro.
Os contratos assinados com as instituições financeiras para a reestruturação do serviço da divida obrigaram o clube, responsavelmente dirigido, a refrear ímpetos desportivamente mais fáceis apresentar e a focar toda a sua atenção no cumprimento das obrigações a que se vincularam.
No Santa Clara acabou o tempo da demagogia fácil e da irresponsabilidade. Sem promessas vãs, sem espectáculos mediáticos, garantimos aos Santaclarenses um projecto sério, credível, reconhecido pela banca e pelos investidores.
A credibilidade do Santa Clara evidencia-se hoje também nas parcerias realizadas, onde se podem apresentar como parceiros estratégicos instituições e marcas como: a DRT, Açoriana Seguros, Orangina Portugal, BetClic e a Lacatoni.
Muita coisa já foi feita, mas para o futuro muito mais se fará pois temos em perspectiva parcerias regionais, nacionais e internacionais como nenhum outro clube nos Açores jamais terá. Vamos trabalhar e consolidar estas parcerias, desenvolvendo a marca, os produtos e os clientes Santa Clara.
Autor: João Patrício
fonte/correiodosaçores
segunda-feira, novembro 15, 2010
Clube Desportivo Santa Clara / Infantis B.
Exibição de gala na segunda parte permitiu virar resultado. Ao intervalo, o Santa Clara perdia por 2-0 mas depois do descanso apareceu um fantástico Manuel Travassos!
A segunda jornada do campeonato de São Miguel de infantis trouxe emoções fortes para a equipa B do Santa Clara. No sempre muito aguardado embate com o União Micaelense A, os jovens encarnados acabaram por deixar a sua marca ao efectuarem uma segunda parte notável. Marcado para as 09.30 horas de sábado, o jogo prometia, embora estivéssemos perante um adversário cujos atletas são de última época, neste escalão.
Talvez por isso, factor ao qual se junta a hora do jogo, o Santa Clara entrou com algum receio na partida, apresentando claras dificuldades em pegar no jogo. O União entrou melhor, enquanto os encarnados procuravam sacudir a pressão, tentando soluções para contrariar as rápidas transições do opositor.
Fruto do domínio, a equipa da casa chegou ao golo numa jogada em que foi claro o menor acerto do nosso colectivo. Nervosos pelo tento sofrido, os nossos jogadores continuaram a acumular erros, acabando por sofrer o segundo golo. Ao intervalo, o marcador espelhava o adormecimento do Santa Clara ao longo dos primeiros 30 minutos.
No balneário, jogadores e equipa técnica dissecaram o que estava menos bem, procurando António Medeiros apelar à confiança dos atletas. Respeito não é medo, foi uma das frases ouvidas.
Regressados ao campo, os jogadores encarnados mostraram então todos os seus atributos. Jogando como equipa, com os sectores bem colocados e mais juntos, o Santa Clara pegou no jogo e encostou o adversário às cordas. Sentia-se que o desafio podia virar, a motivação já estava então expressa no rosto dos jogadores. Como corolário do bom futebol praticado, os encarnados chegaram ao golo e deram então início a uma autêntica “remontada” à espanhola.
Endiabrado, e bem ajudado pelos colegas, Manuel Travassos continuava a fazer funcionar o marcador que, no final, marcava quatro a dois a favor do Santa Clara. Excelente a reacção da segunda parte, período em que o melhor Santa Clara apareceu em campo.
No estádio Jácome Correia, o Santa Clara alinhou com: Luís Almeida; Alexandre Miguel, João Medina, Bruno Martins, Miguel Correia, Miguel Machado e Manuel Travassos. Jogaram ainda: Rafael Abranches e Rodrigo Correia.
Treinador: António Medeiros.
NOTA: Vou passar a publicar as cronicas da equipa B, Infantil do Clube Desportivo Santa Clara, porque o João Medina é meu filho!!!!
A segunda jornada do campeonato de São Miguel de infantis trouxe emoções fortes para a equipa B do Santa Clara. No sempre muito aguardado embate com o União Micaelense A, os jovens encarnados acabaram por deixar a sua marca ao efectuarem uma segunda parte notável. Marcado para as 09.30 horas de sábado, o jogo prometia, embora estivéssemos perante um adversário cujos atletas são de última época, neste escalão.
Talvez por isso, factor ao qual se junta a hora do jogo, o Santa Clara entrou com algum receio na partida, apresentando claras dificuldades em pegar no jogo. O União entrou melhor, enquanto os encarnados procuravam sacudir a pressão, tentando soluções para contrariar as rápidas transições do opositor.
Fruto do domínio, a equipa da casa chegou ao golo numa jogada em que foi claro o menor acerto do nosso colectivo. Nervosos pelo tento sofrido, os nossos jogadores continuaram a acumular erros, acabando por sofrer o segundo golo. Ao intervalo, o marcador espelhava o adormecimento do Santa Clara ao longo dos primeiros 30 minutos.
No balneário, jogadores e equipa técnica dissecaram o que estava menos bem, procurando António Medeiros apelar à confiança dos atletas. Respeito não é medo, foi uma das frases ouvidas.
Regressados ao campo, os jogadores encarnados mostraram então todos os seus atributos. Jogando como equipa, com os sectores bem colocados e mais juntos, o Santa Clara pegou no jogo e encostou o adversário às cordas. Sentia-se que o desafio podia virar, a motivação já estava então expressa no rosto dos jogadores. Como corolário do bom futebol praticado, os encarnados chegaram ao golo e deram então início a uma autêntica “remontada” à espanhola.
Endiabrado, e bem ajudado pelos colegas, Manuel Travassos continuava a fazer funcionar o marcador que, no final, marcava quatro a dois a favor do Santa Clara. Excelente a reacção da segunda parte, período em que o melhor Santa Clara apareceu em campo.
No estádio Jácome Correia, o Santa Clara alinhou com: Luís Almeida; Alexandre Miguel, João Medina, Bruno Martins, Miguel Correia, Miguel Machado e Manuel Travassos. Jogaram ainda: Rafael Abranches e Rodrigo Correia.
Treinador: António Medeiros.
NOTA: Vou passar a publicar as cronicas da equipa B, Infantil do Clube Desportivo Santa Clara, porque o João Medina é meu filho!!!!
O (mau) estado do nosso futebol para miúdos
O futebol é o desporto com mais praticantes nos Açores. Em todas as ilhas, aos fins-de-semana, têm lugar dezenas e dezenas de jogos em todos os escalões. Normalmente, as partidas da formação não são alvo de qualquer cobertura jornalística, limitando-se alguns jornais a fazer referências aos resultados, em pequenas caixas noticiosas, em páginas de segunda linha.
Provavelmente, será aí que está um dos grandes problemas. Se a informação não chega à opinião pública, difícil é fazer qualquer avaliação sobre o estado de coisas, sobre as autênticas barbaridades a que se assiste em alguns campos e aos erros de "casting" da programação competitiva, nomeadamente em S. Miguel.
Em termos de calendarização, e a título de exemplo, refira-se a situação ocorrida no passado fim-de-semana, em que os Iniciados e os Juvenis foram "obrigados" a jogar por duas vezes, com menos de 48 de horas de intervalo entre as duas partidas, quando a lei desportiva obriga a um interregno de, pelo menos, 72 horas. A Associação de Futebol de Ponta Delgada agendou um fim-de-semana com pesada carga para aqueles dois escalões. Perante isso, é difícil falar em qualidade.
Todavia, esta é só uma ponta de um icebergue muito complicado quando se fala em futebol de formação na maior ilha açoriana. Todos os sábados, e por vezes a meio da semana, assistem-se a episódios deveras elucidativos do mau estado em que se encontra esta área.
Dirigentes mal formados, treinadores que promovem más práticas e condutas, agressões, balneários destruídos, pequenas vinganças pessoais contra algumas pessoas e clubes, enfim um rol difícil de imaginar por quem está de fora deste fenómeno.
Quem o acompanha sabe. Há quem, contudo, se prefira calar. Por conveniência, ou por falta de um espaço apropriado para fazer ouvir a sua voz, ou escrever o que lhe vai na alma.
Comecemos por algo pequeno, mas que acaba por ser uma situação gravosa quando se tem por missão treinar crianças ou jovens. Falo do tabaco. Não percebo como se permite que treinadores e dirigentes fumem num banco de suplentes, principalmente quando se sabe que, por exemplo, nos escalões profissionais tal atitude é proibida, sendo merecedora de significativas sanções. No entanto, nos escalões de formação, esta prática é permitida e acontece vezes a fio nos nossos campos.
Depois, deve denunciar-se os actos violentos que acontecem em determinados jogos e que, certamente, não merecem a devida sanção pelos responsáveis dos clubes a que os atletas pertencem.
Ainda no passado dia 30 de Outubro, um dos balneários do campo das Figueiras, em Santo António, ficou literalmente destruído, depois de atletas e mais sabe-se lá quem terem partido portas, entre muitas outras coisas, após determinada equipa ter perdido um jogo de forma que não merece contestação. Ao que sei, o clube lesado já fez queixa à Associação de Futebol de Ponta Delgada, até porque houve jogadores que foram agredidos. Restará saber se o organismo agirá em conformidade com os actos praticados.
Sobre as pequenas vinganças, a que acima me refiro, não irei referir nomes, nem jogos, nem os clubes que nelas estiveram envolvidos. Não o faço porque considero que tal revelação só iria prejudicar ainda mais os que foram lesados.
Agora que existem, lá isso existem. Salta à vista quando alguém não gosta do clube A, B, ou C, ou de um determinado dirigente ou treinador. No sábado passado (30 de Outubro), consegui assistir a casos em que isso foi por demais evidente.
O pior é que ao prejudicar quem menos se gosta está-se a prestar um mau serviço ao futebol, principalmente quando falamos em jogos de escalões compostos por miúdos que têm entre oito e 12 anos (Benjamins e Infantis). As crianças não compreendem o que se está a passar, ficam revoltadas, choram perante a sua impotência e acabam por deixar de sentir entusiasmo pelo jogo. Os "cozinhados" são algo que não conseguem aceitar, mesmo que não percebam que estes "arranjinhos" têm um objectivo declarado de prejudicar alguém ou alguma instituição. É este o estado de coisas a que se assiste por cá.
Enfim, o melhor talvez seja assobiar para o ar, respirar fundo e prosseguir. É que, como se diz, as "pessoas passam, mas as instituições e de quem delas gosta ficam".
5 de Novembro de 2010
Pedro Botelho
Jornalista
Provavelmente, será aí que está um dos grandes problemas. Se a informação não chega à opinião pública, difícil é fazer qualquer avaliação sobre o estado de coisas, sobre as autênticas barbaridades a que se assiste em alguns campos e aos erros de "casting" da programação competitiva, nomeadamente em S. Miguel.
Em termos de calendarização, e a título de exemplo, refira-se a situação ocorrida no passado fim-de-semana, em que os Iniciados e os Juvenis foram "obrigados" a jogar por duas vezes, com menos de 48 de horas de intervalo entre as duas partidas, quando a lei desportiva obriga a um interregno de, pelo menos, 72 horas. A Associação de Futebol de Ponta Delgada agendou um fim-de-semana com pesada carga para aqueles dois escalões. Perante isso, é difícil falar em qualidade.
Todavia, esta é só uma ponta de um icebergue muito complicado quando se fala em futebol de formação na maior ilha açoriana. Todos os sábados, e por vezes a meio da semana, assistem-se a episódios deveras elucidativos do mau estado em que se encontra esta área.
Dirigentes mal formados, treinadores que promovem más práticas e condutas, agressões, balneários destruídos, pequenas vinganças pessoais contra algumas pessoas e clubes, enfim um rol difícil de imaginar por quem está de fora deste fenómeno.
Quem o acompanha sabe. Há quem, contudo, se prefira calar. Por conveniência, ou por falta de um espaço apropriado para fazer ouvir a sua voz, ou escrever o que lhe vai na alma.
Comecemos por algo pequeno, mas que acaba por ser uma situação gravosa quando se tem por missão treinar crianças ou jovens. Falo do tabaco. Não percebo como se permite que treinadores e dirigentes fumem num banco de suplentes, principalmente quando se sabe que, por exemplo, nos escalões profissionais tal atitude é proibida, sendo merecedora de significativas sanções. No entanto, nos escalões de formação, esta prática é permitida e acontece vezes a fio nos nossos campos.
Depois, deve denunciar-se os actos violentos que acontecem em determinados jogos e que, certamente, não merecem a devida sanção pelos responsáveis dos clubes a que os atletas pertencem.
Ainda no passado dia 30 de Outubro, um dos balneários do campo das Figueiras, em Santo António, ficou literalmente destruído, depois de atletas e mais sabe-se lá quem terem partido portas, entre muitas outras coisas, após determinada equipa ter perdido um jogo de forma que não merece contestação. Ao que sei, o clube lesado já fez queixa à Associação de Futebol de Ponta Delgada, até porque houve jogadores que foram agredidos. Restará saber se o organismo agirá em conformidade com os actos praticados.
Sobre as pequenas vinganças, a que acima me refiro, não irei referir nomes, nem jogos, nem os clubes que nelas estiveram envolvidos. Não o faço porque considero que tal revelação só iria prejudicar ainda mais os que foram lesados.
Agora que existem, lá isso existem. Salta à vista quando alguém não gosta do clube A, B, ou C, ou de um determinado dirigente ou treinador. No sábado passado (30 de Outubro), consegui assistir a casos em que isso foi por demais evidente.
O pior é que ao prejudicar quem menos se gosta está-se a prestar um mau serviço ao futebol, principalmente quando falamos em jogos de escalões compostos por miúdos que têm entre oito e 12 anos (Benjamins e Infantis). As crianças não compreendem o que se está a passar, ficam revoltadas, choram perante a sua impotência e acabam por deixar de sentir entusiasmo pelo jogo. Os "cozinhados" são algo que não conseguem aceitar, mesmo que não percebam que estes "arranjinhos" têm um objectivo declarado de prejudicar alguém ou alguma instituição. É este o estado de coisas a que se assiste por cá.
Enfim, o melhor talvez seja assobiar para o ar, respirar fundo e prosseguir. É que, como se diz, as "pessoas passam, mas as instituições e de quem delas gosta ficam".
5 de Novembro de 2010
Pedro Botelho
Jornalista
sexta-feira, novembro 12, 2010
Historias da minha vida……………
Numa das muitas viagens que fazíamos ao continente para jogar, geralmente saímos na sexta feira à noite, aconteceu um episódio engraçado. Nos domingos dos jogos, a malta acordava cedo, hora era estipulada pelo “ Mister” e ninguém podia falhar, senão havia confusão. Depois de tomarmos banho ( alguns treinadores não gostavam) íamos tomar o pequeno almoço e depois deslocavamos para a sala de convivo, conversar ou ler os jornais desportivos. O almoço era sempre as 10 e 30 ou 11 horas, dependendo da zona onde íamos jogar e era feito no celebre Centro de Estagio da Cruz Quebrada. Naquele dia estavam na sala três equipas de futebol, Santa Clara, Olivais Moscavide e outra que não me recordo.
Os almoços antes dos jogos eram muito fraquinhos, canja de galinha ( feita com massa) e um bife grelhado( tinha nervos que ate doía a comer) e uma peça de fruta. Muita malta ficava com fome e até inclusive comiasse a canja com pão lol, outros levavam mais fruta e uns papo secos para se fazer umas sandes para depois do jogo; eu era um caso destes. Acontece, que alguns estavam abusar bastante e de repente o nosso treinador Fernando Casaca, levantou-se da mesa e diante daquela gente toda, disse: “ Medina do c………não jogas nada, mas para comeres és o maior”, imaginem como fiquei; nem tinha começado a comer, mas para dar em alguém fui eu a personagem escolhida. Fiquei lixado e até respondi-lhe que, o que estava a mais era para levar comigo para o depois, mas ele não queria entender nada e não parava de me enxovalhar diante dos outros. Enchi-me de orgulho e disse para mim: "Não vou comer nada que se lixe", Neste dia nem levei nada para lanchar depois do jogo. Que fome passei e ainda por cima ia fazer um esforço enorme.
Fomos neste domingo jogar com o Sintrense, fizemos um jogo espectacular e modéstia aparte fiz um jogo fabuloso. Acabado o jogo e depois de “ rapar fome”, fomos para o balneário tomar o nosso banho para irmos embora. Estava eu debaixo do duche, quando chega o Mister Fernando Casaca e o nosso dirigente e ele saísse com esta: “ Oh Medina que grande jogo fizes-te, para a próxima não comes e deu-me umas palmadas nas costas “, olhei para ele e comecei-me a rir, mas acreditem que me apeteceu manda-lo para o c…………………lol, mas por respeito fiquei calado. Lá sai eu cheio de moral mas com uma fome tramada
Medina
quarta-feira, novembro 10, 2010
terça-feira, novembro 02, 2010
Jantar com a direcção do C.F."OS Belenenses", em Ponta Delgada.
Na vinda da equipa de futebol do C.F."Os Belenenses" a São Miguel, no dia 31/10/2010, para jogar com C.D.Santa Clara e aproveitando a presença do presidente João Almeida e do vice Francisco Martins, alguns sócios e simpatizantes, juntaram-se num jantar no Hotel Vila Nova. Foi uma noite memorável, para alem do bom repasto e do convívio, ficamos a saber dos projectos em andamento, do momento actual e as formas a utilizar para colocar o clube nos lugares cimeiros do futebol Português. Quero salientar, o empano e a forma convicta que o nosso presidente tem em relação ao nosso futuro.
Medina
Medina
segunda-feira, outubro 25, 2010
Reportagem da RDP - Açores.
Notícias / Desporto
Lajense e Santa Clara homenageiam Medina
Publicado: 2010-08-25 17:46:44
Actualizado: 2010-08-25 17:46:44
Por: RTP Açores
Foto: Acácio Mateus
Medina é homenageado aos 47 anos por dois clubes que representou enquanto sénior
Lajense e Santa Clara homenageiam Medina
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Ponta-de-lança é distinguido pelos dois clubes por ocasião das festas de Nossa Senhora de Lurdes. Jogo entre os veteranos traz à memória tempos de saudade.
O futebol nos Açores criou ao longo dos tempos jogadores que se evidenciaram nos clubes das suas terras de origem e muitos deles ultrapassaram interna e externamente as barreiras da insularidade. José Medina, natural da ilha do Pico, é um desses exemplos.
Cresceu para o futebol no Madalena, emblema onde fez toda a formação e cumpriu uma época nos seniores ainda com idade júnior. Depois, aos 18 anos, emigrou por um período de seis meses para a América onde manteve a prática desportiva no União Faialense e no LASA. Regressou posteriormente à ilha montanha onde jogou época e meia no Lajense.
As suas qualidades já despertavam a cobiça dos emblemas de referência em São Miguel e com a sua vinda para trabalhar na Electricidade dos Açores o Santa Clara ganhou a corrida à contratação do ponta-de-lança que na carreira marcou mais de duzentos golos.
José Medina representou os encarnados de Ponta Delgada durante sete temporadas e em São Miguel também jogou pelo Operário, União Micaelense, Vasco da Gama e Marítimo. Uma década de actividade no futebol sénior antes de pendurar as botas aos 27 anos.
E são precisamente os clubes que mais tempo representou enquanto sénior que o vão homenagear nesta quinta-feira, dia 26, por ocasião das festas de Nossa Senhora de Lurdes, inseridas na Semana do Baleeiro, na ilha do Pico. Os veteranos do Lajense e do Santa Clara vão realizar um jogo particular com início marcado para as 20.30 horas, no campo das Lajes.
Uma homenagem que orgulha José Medina. «Só se fazem homenagens em prol de alguém que fez algo. Não é que tenha feito algo do outro mundo mas considero que será uma forma de reconhecerem o meu passado desportivo porque passados tantos anos mais ninguém conseguiu fazer o que eu fiz», disse.
A cerimónia carrega um forte simbolismo e traz para a actualidade memórias de tempos idos. «Vivi e ainda vivo muito o futebol. Quando era jovem perdi muita coisa por causa do futebol e hoje, vinte anos depois de ter deixado de jogar, continuo a sentir saudades do treino, do jogo, dos ambientes, das amizades, de tudo…», referiu.
Com um passado rico em termos desportivos, José Medina não esquece a «subida à II divisão B», considerando-a como um «momento marcante». Jaime Graça era o treinador e no plantel pontificavam jogadores como Albano, José João, José Manuel, Lúcio Salsa, Barata, Pessanha e Eduíno.
Uma vez ligado ao futebol, para sempre ligado ao desporto-rei e nem o afastamento de dois o fez cair no esquecimento. O regresso à modalidade aconteceu num momento que recorda com um brilho nos olhos. «Estava a construir a minha casa e tinha ido a uma loja de ferragens comprar materiais. Estava lá o Miguel Ferreira que me propôs treinar os infantis do União Micaelense. Não recusei. Depois disso ainda trabalhei nas selecções jovens da Associação de Futebol de Ponta Delgada antes de regressar ao Santa Clara».
Mas enganam-se aqueles que pensam que Medina é um treinador da formação. «Ambiciono ir mais além, quem sabe um dia treinar uma equipa sénior e reunir muitos dos jogadores que ajudei a formar. Ainda hoje vejo com agrado que atletas como o Clemente, o Pacheco e o Fonseca me cumprimentam com entusiasmo. É sinal de que terei sido importante para eles», observou.
Acácio Mateus
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