O regresso à Série Açores não está a ser fácil para o Fayal Sport Club. Depois de dois empates, três derrotas e apenas uma vitória, quando já estão disputadas seis jornadas os pupilos de Eugénio Botelho, depois de ter alcançado a excelente primeira vitória no campeonato no antepenúltimo fim de semana diante do Águia dos Arrifes (5-0), voltaram a sair derrotados no passado fim-de-semana no confronto com o Santiago, sofrendo uma pesada derrota também por 5-0.
Com esta derrota (a terceira em seis jogos), o Fayal Sport desceu para a oitava posição, no entanto encontra-se muito próximo das restantes equipas, onde somente os três primeiros já relevam alguma distância pontual em relação à turma verde.
Mas como um mal quase sempre nunca vem só, a Câmara Municipal da Horta, cortou nas verbas atribuídas ao clube centenário dos Açores, ao que segundo consta foram quase em oitenta por cento, o que pode por em causa a continuidade da equipa sénior do clube na Série Açores.
Neste contexto, o presidente do verdes D’Alagoa Celestino Lourenço disse à Antena 1 Açores, que assume que vai haver uma redução nos custos do plantel, senão o Fayal Sport poderá ter mesmo de interromper a sua participação na Série Açores “a Câmara Municipal alegou não ter dinheiro, o que vai criar-nos uma situação muito complicada”.
Instado a comentar se poderá estar em causa a participação do Fayal Sport na Série Açores, o dirigente dos verdes foi dizendo: “não está, vamos tentar explicar a situação aos atletas, continuando a não entrar em loucuras e apostando sempre nos escalões de formação”.
Na próxima jornada, o Fayal recebe o Sp. Ideal, mas este jogo será adiado para o dia 19 de Novembro (em princípio já no remodelado Estádio da Alagoa) e assim o próximo jogo da equipa faialense, será no dia 13 de Novembro diante do Lusitânia no Estádio João Paulo II.
P.S. Muitos mais clubes vão ficar em situações complicadíssimas...acho que vamos voltar ainda ao puro amadorismo?
Julgo, que está na altura dos responsaveis reflectirem sobre o futuro do desporto remunerado e deixarem-se de epopeias irrealistas.
Medina
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