Candelária mostrou-se bem antes um ciclo terrível de jogos
Depois da brilhante vitória em casa diante da Física no primeiro jogo de 2012, o Candelária apresentou-se em Gulpilhares confiante mas também concentrado e decidido a defender o 3º lugar conquistado uma semana antes.
Os comandados de Carlos Dantas eram solidários e disciplinados a defender, contando sempre o contributo inestimável de João Miguel na baliza. A atacar, a equipa picarota era paciente mas também pragmática e fiel ao trabalho táctico desenvolvido ao longo da semana.
Contudo, aos 7 min. de jogo, uma desatenção defensiva permitiu a Marco Dias inaugurar o marcador. Os picarotos não acusaram a contrariedade e 2 min. depois Jorge silva igualou.
Uma boa iniciativa individual de Carrais voltou a dar vantagem aos da casa mas duas excelentes combinações no ataque entre Tiago Rafael e Jorge Silva colocaram os picarotos pela primeira vez em vantagem a 5 min. do intervalo.
Na segunda parte, Martin Montivero fez dois golos em 10 min. e praticamente definiu o vencedor do jogo.
Contudo a cerca de 9 min. do final Carrais bisou e levantou um pouco o ânimo da sua equipa. O momento chave do jogo acabaria por acontecer a cerca de 5 min. do fim com o Candelária a atingir a 10ª falta e o Gulpilhares a beneficiar de um livre directo.
A classe e a experiência de João Miguel sobrepuseram-se aos virtuosismo de Daniel Oliveira (Poca) que não conseguiu converter o livre directo. A partir daí, o Candelária soube gerir o jogo e o tempo de posse de bola e, dessa forma, garantir a vantagem e os consequentes 3 pontos.
Jogo arbitrado por Jorge Ventura é sinónimo de desconfiança para a equipa picarota. Apesar de não ter dado tanto nas vistas pela negativa como é hábito, e de ter adoptado um estilo mais sóbrio e menos prepotente, é importante questionar o critério desta dupla, e das duplas de arbitragem em geral, quanto ao facto de assinalarem faltas simples e colectivas. Não deixa de ser questionável, e até suspeito, que duas equipas que na primeira parte tinham 3 faltas colectivas cada, o que evidencia um critério uniforme, na segunda parte tenham sido assinaladas 10 faltas colectivas ao Candelária e apenas uma ao Gulpilhares.
Com estas e outras arbitrariedades, não só não se defende os árbitros como o hóquei em patins dá tiros nos próprios pés, afastando o público da modalidade…
Ficha do jogo – Campeonato Nacional da 1ª Divisão – 11ª Jornada – 14.01.12
Pavilhão Municipal de Gulpilhares
Árbitros: Jorge Ventura / Miguel Guilherme / João Nave (Lisboa)
A.C.R. GULPILHARES
Ricardo Pereira; Marco Dias, Daniel Bastos, Cândido Oliveira e Daniel Oliveira (cinco inicial).
Jogaram ainda: Nelson Gomes, Gustavo Vidal e Ruben Pereira.
Não utilizados: Fábio Vieira e Sebastião Sousa
Treinador: Francisco Silva
Disciplina: Nada a assinalar
Golos: Marco Dias (7’) e Cândido Oliveira (13,10’ e 41,05’)
CANDELÁRIA SC
João Miguel; Tiago Resende, Martin Montivero, Jorge Silva e Tiago Rafael (cinco inicial).
Jogaram ainda: Pedro Afonso e Mauro Fernandez
Não utilizados: João Costa, Edgar Pereira e Edgar Dias
Treinador: Carlos Dantas
Disciplina: nada a assinalar
Golos: Jorge Silva (9’, 14,55’ e 20’) e Martin Montivero (28,40’ e 34,05’)
Marcha do marcador: 1-0, 1-1, 2-1, 2-2, 2-3 (intervalo) 2–4, 2–5, 3-5
Resultado final: ACR Gulpilhares 3-5 Candelária SC
1 comentário:
Está a trazer um grande progresso e riqueza à ilha do Pico estes "feitos" do Candelária! Pelo menos do bolso dos contribuintes tão sacando e bem!
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