segunda-feira, abril 02, 2012

C. D. Santa Clara: Será ciúme ou inveja?

Todos os fins-de-semana, a história repete-se. Nos jogos em que participam equipas do Santa Clara, seja qual escalão for, os adversários revelam comportamentos pouco dignos.
Sabe-se que o fenómeno desportivo, e o futebol em particular, desperta paixões. No entanto, e apesar de se compreender que cada um “defenda a sua dama” – o mesmo é dizer o seu clube – algumas das situações que se vivem nos nossos campos deveriam ser alvo de profunda reflexão, particularmente porque algumas resvalam, claramente, do simples despique pelo melhor resultado para actos que merecem o maior repúdio. No caso particular do Santa Clara, todos os fins-de-semana, nos jogos em que as suas equipas estão envolvidas, seja em que escalão for, salvo raras excepções, assistem-se a situações inqualificáveis, segundo a nota no site dos encarnados de Ponta Delgada.

Perante isto, não deixa de causar alguma estranheza que ninguém faça nada para pôr cobro a tais acções, muitas vezes praticadas por atletas de inegável valor, mas que, sabe-se lá porquê – ou até talvez se saiba – deixam simplesmente de jogar futebol, para se preocuparem em promover quezílias (para não dizer pior) ao longo de quase todo o jogo.

Nestes casos, e perdoem-nos a franqueza, penso que o papel de colocar um ponto final a tais actos cabe aos técnicos e dirigentes. Todavia, infelizmente, não é a isto que se assiste.

Ainda no passado fim-de-semana, num jogo em que marcou presença uma das nossas equipas dos escalões de formação, chegou a ser arrepiante o que se passou ao longo da partida.

Num jogo bem jogado, em que o resultado foi equilibrado, a partir de um determinado momento, os atletas do adversário resolveram começar, literalmente, a distribuir “pancada”, quando, na realidade, o que deveriam ter feito era acreditar que poderia ser possível discutir o score até ao último minuto.

Contudo, não foi isto que aconteceu. Na segunda parte, principalmente, o que se assistiu foi a um verdadeiro conjunto de actos que, no mínimo, deveria ter provocado uma intervenção mais firme de quem estava no banco desta equipa. Estranhamente, todavia, não foi isto que se passou e, por pouco, a coisa não passou da intenção à conclusão, o mesmo é dizer que estivemos a um nada de o jogo acabar em violência, tal foi a dureza empregue por jogadores que, acreditem, até têm algo a dar ao futebol, mas que, contra o Santa Clara, esquecem-se dos seus atributos técnico/tácticos, para darem corpo a acções que não merecem, nem devem, ser desculpadas.

O problema maior é que situações como estas não são “virgens”. Antes pelo contrário, semana após semana, as mesmas decorrem um pouco por todo o lado, principalmente quando de um dos lados do campo estão atletas que envergam a camisola do Santa Clara.

Não se percebe o porquê de tanto ódio e daqui lançamos um alerta. Os jogadores encarnados também são meninos ou jovens com famílias que lhes transmitem valores de conduta, e o facto de envergarem a nossa camisola não faz com que mereçam ser tratados da forma como são, a cobro de ódios, ciúmes e invejas de gente mais velha, que, por uma ou outra razão, não gosta do clube. Conclui a referida nota.

P.S. Realmente é uma verdade!!! Seja em que escalão for existe por parte dos intervenientes uma agressividade e uma falta de respeito pelos jovens atletas. Senti isso na pele e, por vezes, cria-se climas de terror para atormentar e desconcentrar atletas com outra qualidade, para assim,tirar os devidos dividendos. Por vezes, conseguem os seus propósitos.

Medina

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