O CD Ribeirense ergueu hoje a sua terceira Taça de Portugal de Seniores Femininos, ao vencer, por 3-0 (25/17, 25/13 e 25/13), o Castelo da Maia GC na final, disputada no Pavilhão Multiusos de Baião. Uma final que contou com uma equipa de arbitragem totalmente formada por elementos do sexo feminino: Raquel Portela (1.º árbitro) e Sandra Deveza (2.º árbitro), Ana Maia, Ana Anjos, Raquel Cruz e Maria Tavares (juízes-de-linha) e Bruna Macieirinha e Gabriela Kiefe (marcadores).
As açorianas entraram de rompante na partida, com serviços e ataques agressivos (3-0). Superado o choque inicial, as maiatas, apoiadas na sua boa defesa baixa, foram somando ponto atrás de ponto, igualando o marcador (4-4) e, depois, impondo às campeãs nacionais (e detentoras da Taça) uma situação de equilíbrio que se prolongou ao longo do set (10-10, 12-12) até ao segundo tempo técnico, que o CD Ribeirense conseguiu atingir com uma vantagem de três pontos, com os dois últimos pontos a serem rubricados, no ataque, por Miyuki Kurowa e Kátia Oliveira.
No reatamento, o Castelo da Maia GC pressionou no ataque (15-16), mas a equipa de Paulo Barreto recompôs-se e, motivada, logrou criar um fosso pontual (22-15) de difícil transposição...
As pupilas de Sérgio Soares ainda tentaram encurtar a distância (17-22), mas Kátia Oliveira (ataque) e Miyuki Kurowa (serviço directo) selaram o resultado em 25/17.
O segundo set começou de forma similar, mas teve um desenvolvimento bem diferente. O CD Ribeirense assenhoreou-se da liderança no marcador (3-0 e 6-2), mas, ao contrário do que tinha acontecido no primeiro parcial, não abriu mão do domínio de jogo, tendo atingido a primeira paragem obrigatória com uma vantagem substancial (8-3).
As açorianas estavam lançadas no caminho para o triunfo (11-5). E, pese embora a réplica dada pela equipa de Sérgio Soares tenha permitido assistir a momentos de bom Voleibol em que o bloco e a defesa baixa das maiatas fizeram frente ao poderio atacante das picoenses (7-12), o CD Ribeirense chegou ao segundo tempo técnico com uma vantagem decisiva (16-7).
Super-motivadas, as açorianas não sentiram problemas em fechar o parcial com um desnivelado 25/13.
O terceiro set foi bem mais equilibrado (3-3, 5-4), nos momentos iniciais, pelo menos.
Embora as maitas tenham conseguido, por intermédio de Daniela Sol, recuperar de 4-7 para 7-7, as açorianas chegaram em vantagem à primeira paragem obrigatória (8-7).
Depois, as picoenses exerceram ainda mais pressão no serviço e no ataque, completando essa acção com a eficácia do seu bloco, e a sua superioridade tornou-se ainda mais evidente (16-9).
As maiatas não baixaram os braços, mas era demasiado tarde e o CD Ribeirense revalidou a conquista da Taça ao fechar o terceiro set com o resultado de 25/13.
Kátia Oliveira (CD Ribeirense) foi a melhor pontuadora do jogo, com 15 pontos, enquanto Daniela Sol foi a maiata que mais pontuou (9 pontos).
No final, Paulo Barreto, Treinador do CD Ribeirense, salientou a "vitória do colectivo. A nossa equipa foi quase toda remodelada em relação à época passada e, como tal, não esperávamos ter frutos tão cedo. Frente a um adversário aguerrido, que nos causou dificuldades no primeiro set, valemo-nos do colectivo e essa foi a nossa força.
Nas finais, podemos ser favoritos, mas o que conta realmente é a força psicológica e nós soubemos encaixar bem um começo menos bom do jogo e dar uma alegria aos açorianos. Temos um grupo muito unido e que mereceu este triunfo".
Por seu turno, Sérgio Soares, Treinador do Castelo da Maia GC, referiu:
"Não tínhamos pressão nenhuma. Fizemos o que estava ao nosso alcance e creio que dignificámos o clube.
A nossa equipa mereceu estar na final e contribuir para esta festa do Voleibol".
P.S. Fiquei bastante feliz pela conquista da taça de Portugal pelo Ribeirense. O esforço e a competência das pessoas são sempre reconhecidas, quando o trabalho é bem feito e, acima de tudo, com muita seriedade. Quero felicitar o meu amigo Sr. João Tomé e toda a sua equipa, por mais este feito. Acredito que vamos conseguir a dobradinha.
Medina
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